quarta-feira, 21 de outubro de 2009
SOBRE O IOF
A decisão do governo de taxar o ingresso de capitais não teve a participação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e deve ser analisada como resposta política ao público interno e externo que tem manifestado séria preocupação com a excessiva valorização do real. Meirelles se manteve alheio ao processo e não quer se manifestar sobre o episódio, inclusive porque considera que as decisões de política fiscal são prerrogativas do Ministério da Fazenda. A BM&FBovespa ainda espera convencer a equipe econômica do governo federal a reverter a cobrança do Imposto sobre Operações Financeira (IOF) sobre o capital externo aplicado em renda variável, que passou a vigorar ontem. O diretor presidente da companhia, Edemir Pinto, afirmou que irá conversar nesta quinta-feira com o ministro Guido Mantega (Fazenda) sobre o assunto. Caso o apelo não tenha efeito, o executivo apresentará proposta de ajustes no decreto que estabelece a cobrança. A proposta ainda não está finalizada, mas ele deverá sugerir ao governo que a incidência da alíquota de 2% ocorra na saída dos recursos estrangeiros aplicados na bolsa.
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