Mantendo a sua busca por razões para tentar resgatar o rali de alta e sem encontrar ainda
novos fundamentos que justifiquem impulsionar mais os preços, os mercados acionários voltam a enfrentar pressões vendedoras fortes neste primeiro dia útil do verão no Hemisfério Norte. O dia não traz dados nos EUA hoje, mas o Bird preenche o vazio com previsões. As atenções se voltam para a reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve na quarta-feira, mais precisamente sobre o que as autoridades podem sinalizar em relação ao futuro da política monetária. Na Europa, mineradoras e petrolíferas puxam quedas nas bolsas, após o petróleo ceder abaixo de US$ 70. Às 7h32, o contrato WTI para julho cedia 1,67%, a US$ 68,39 por barril, na Nymex eletrônica. Os futuros de NY singram no vermelho. Com o baixo apetite ao risco ditando o rumo no câmbio, o dólar cede ante o iene e as euromoedas recuam frente a divisa
norte-americana. Aqui, a pesquisa Focus já mostrou queda nas projeções da Selic para julho e para o final de 2009, mas alta do juro básico em 2010. A Selic cairia para 8,75% na próxima reunião (corte de 0,50 pp) e assim permaneceria até o final do ano, vindo a subir em meados de 2010.
Sem dados econômicos hoje nos EUA, os investidores só ganham mais munição para medir a temperatura da economia daquele país amanhã, quando saem as vendas de imóveis residenciais usados em maio e o índice de atividade industrial de Richmond em junho. Na quarta-feira, o Federal Reserve encerra seu encontro de política monetária de dois dias, devendo anunciar sua decisão sobre juro às 15h15 (de Brasília). Antes desse horário, o mercado já conhecerá as encomendas de bens duráveis em maio e as vendas de imóveis residenciais novos em maio. A quinta-feira traz a publicação do PIB final do 1º trimestre e pedidos de auxílio-desemprego. A sexta-feira reserva o relatório de renda pessoal e gastos com consumo do mês passado, do qual consta o índice de preços do PCE, além da confiança do consumidor da Universidade de Michigan.
NY em baixa - Às 8h43 o S&P 500 cedia 0,82% e o Nasdaq 100 futuro, 0,61%. Na semana passada, o S&P 500 caiu 2,6%, com os volumes fracos e os indícios de recuperação lenta da economia minando a demanda por ações. Mesmo assim, o índice ainda ostenta uma valorização de 36% da mínima de março, o que deixa os investidores extremamente cautelosos.
Europeias com vendas mais pesadas - A perda de suportes importantes na semana passada abala a confiança do investidor em bolsas da Europa nesta manhã. Às 8h43, o FTSE-100 perdia 1,33%; o CAC-40, 1,64% e o DAX, 1,54%. Em Londres, a British Airways perdia 7,6% mais cedo, após o presidente da Virgin Atlantic, Richard Branson, sugerir que o governo britânico não ajude a combalida companhia aérea.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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