sexta-feira, 26 de junho de 2009

RESUMO DO DIA

O mercado surpreendeu na véspera, revertendo o sinal da semana e apresentando alta
expressiva. Hoje, a bolsa brasileira segurou nos níveis dos 51.000 pontos, sem catalisadores para
movimentos mais significativos.

A agenda trouxe dados importantes. Internamente, o Banco Central revisou a previsão de
expansão do PIB neste ano para 0,8%, patamar 0,4 ponto porcentual abaixo do projetado no
documento de março, quando a estimativa de evolução econômica era de 1,2%. No âmbito
internacional, foi divulgado renda e gastos dos consumidores. A renda veio acima do previsto,
porém, os gastos não acompanharam mostrando que a taxa de poupança está aumentando, sinal
de um consumidor mais conservador. Outro dado positivo, mas que não serviu como market
mover, foi o de confiança do consumidor. O índice de confiança medido pela Universidade de
Michigan subiu para 70,8 em junho, o maior nível desde setembro. A leitura preliminar apontava
índice de 69,0 e economistas esperavam que ela fosse mantida. Em maio, o índice estava em
68,7.

Estamos no final de um semestre especial. De ganhos expressivos e notícias mais animadoras. A
semana que vem é a última de junho e marcará o início do segundo semestre, será que temos
força para mais uma rodada de ganhos? Para a semana que segue os destaques ficarão por
conta dos dados de gastos com construção e indicadores de atividade industrial na terça-feira e
dados do mercado de trabalho norte-americano na quarta-feira.

O Ibovespa fechou com desvalorização de 0,06 aos 51.485,61 com volume de R$ 3,86 bi.

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