quinta-feira, 2 de julho de 2009

COMMODITIES

A China volta ao centro das atenções dos investidores após o índice de atividade industrial dos
gerentes de compra (PMI) ter agradado mais uma vez. Pelo quarto mês seguido o indicador ficou
acima dos 50 pontos, patamar que marca a separação entre os ciclos de recessão e de
crescimento econômico. Em junho, o indicador mostrou 53,2. Nos meses anteriores, a melhora
desse índice repercutiu favoravelmente por alguns dias sobre os negócios com ações e
commodities.
O desempenho crescente da China tem cada vez mais relevância para as empresas brasileiras,
considerando a importância que aquele país vem ganhando como destino das exportações
nacionais. No mês de junho, por exemplo, com exceção da Ásia, houve retração nas exportações
brasileiras para todos os principais blocos econômicos na comparação com o mesmo mês de
2008. As vendas para os chineses tiveram expansão de 64,4%, principalmente por conta de soja,
minério de ferro, petróleo e celulose.
No geral, no conceito de média diária, o total das exportações brasileiras caiu 22,2% em junho
contra o mesmo período do ano passado. Na comparação com maio houve expansão de 15%, o
que pode sinalizar que, mesmo que lentamente, a economia mundial dá sinais de recuperação.

No caso do minério de ferro, os investidores esperam verificar se a dificuldade em fechar um
preço de contrato com as siderúrgicas chinesas vai interferir no avanço de participação daquele
país no total das exportações da Vale. No primeiro trimestre de 2009 sobre o mesmo período do
ano passado houve um aumento expressivo, de 33% para 66%. O balanço da mineradora será
divulgado em 29 de julho.
O ambiente favorável patrocinado pelos dados das economias chinesa e norte-americana
contribuiu para a alta dos metais, mineradoras e siderúrgicas.

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