segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PANORAMA

O mercado acionário brasileiro oscilou apenas o suficiente para manter os índices dentro das fronteiras recentes, rondando os 57mil pontos. Notícias positivas seguem contribuindo para um cenário mais benigno, entretanto os números não foram suficientes para impulsionar um movimento de valorização. Nesses últimos cinco pregões, o Ibovespa encerrou praticamente estável, com uma queda de 0,05%, cotado a 57.700 pontos. A agenda trouxe dados positivos vindos da Europa e dos EUA. Na Europa, os mercados reagiram positivamente às encomendas à indústria na Zona do Euro e confiança do empresariado alemão. Nos EUA, o destaque ficou para o PIB revisado do 2T09, que confirmou queda de 1%, enquanto analistas projetavam
revisão para -1,5%. Dados de confiança do consumidor, apesar de em queda, vieram melhor do que o esperado e, as encomendas de bens duráveis tiveram resultado analisado positivamente.
O mercado trouxe notícias positivas, o fluxo externo segue firme (a entrada de recursos externos na Bovespa já alcançou a marca de R$ 14,7 bilhões no ano) e os compradores ainda querem aproveitar. Estimativas sobre o P/L da Bovespa para os próximos 12 meses está na casa dos dois dígitos, entre 13 e 14 vezes, voltando ao patamar investment grade, o melhor momento do mercado brasileiro! Pode ir a 15 ou 20 vezes? Sempre pode. Mas, a discussão sobre os fundamentos por trás da alta recente continua, mesmo sem ouvintes.
Esta semana reserva dados importantes: o índice de vendas de casas existentes e os gastos com construção nos EUA e dado de atividade no setor de industrial em diversas regiões da Europa na terça-feira; o volume de pedidos de bens duráveis e não duráveis a indústria e a Ata do FED na quarta-feira; na quinta-feira temos a Reunião do Banco Central Europeu (BCE) e o índice que mensura a o nível de atividade no setor de serviços nos EUA e na Europa; por fim na sexta-feira temos dados importantes sobre o mercado de trabalho americano.
O Ibovespa fechou a semana passada em 57.700 pontos, trabalhando a semana entre 56.845 e 58.633. O mercado fez um teste no suporte em 56.800 e voltou a se aproximar dos 58.000, se o mercado romper o 58.633 pode testar o 60.000 pontos, mas se perder força pode voltar a testar os suportes em níveis de 56.000 ou 55.000.

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