O efeito Olimpíada sobre a Bolsa brasileira pode ser mais duradouro e intenso do que visto na sessão de hoje. Relatório do banco JPMorgan distribuído para clientes na manhã de hoje, enquanto o Rio ainda era dúvida como sede dos Jogos, observou que estudos mostram que o mercado do local escolhido pera um evento esportivo deste porte sobe, em média, 2% nos cinco dias seguintes ao anúncio. Se esse padrão se repetir, então há espaço para ganhos mais fortes na próxima semana. A confirmação da cidade do Rio de Janeiro como sede para os Jogos Olímpicos de 2016 garantiu fôlego à Bovespa nesta sessão, dia em que os mercados de ações internacionais se ressentem do fraco resultado do payroll de setembro. O Ibovespa, que operavam em alta de aproximadamente 0,40%, aos 60.700 pontos por volta das 12h30, ampliou os ganhos assim que o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que as rivais Chicago e Tóquio estavam fora do páreo. Foi nesse momento que o índice voltou à casa dos 61 mil pontos, para bater a máxima de 61.333 pontos, com ganho de 1,45%. Às 16h32, o Ibovespa operava em alta de 1,25% (61.218 pontos).
O evento a ser realizado no Rio daqui a sete anos promete aquecer vários setores da economia e, portanto, é possível atribuir a esse evento
a valorização de muitos papéis, inclusive os do setor siderúrgico e de mineração. Mas, para especialistas, alguns papéis sentiram mais
rápida e intensamente o efeito Olimpíada e se destacaram na alta. Entre eles, Gol, TAM, CCR, Light e Localiza. Juntos, esses papéis
subiram 4,02% até as 16h15, sendo que boa parte dessa valorização aconteceu a partir das 12h30, no momento em que a aposta na vitória
do Rio como sede dos jogos olímpicos já era majoritária.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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