EUA: OTIMISMO

As novas perspectivas de uma recuperação mais rápida da economia norteamericana,
reforçadas pela retração menor do PIB do segundo trimestre, devem se
manter como o principal estímulo para os mercados globais e maior demanda por
investimentos de risco, que tem sustentado as altas da BOVESPA e a queda do DÓLAR.
Mas, após os fortes ganhos acumulados em julho, WALL STREET pode começar agosto
com uma realização mais forte, por efeito do calendário ou a pretexto de um indicador,
apesar do otimismo.

Neste fim de semana, em uma entrevista ao programa Meet the Press, da rede de
tevê norte-americana NBC, o assessor econômico da CASA BRANCA, Larry SUMMERS,
afirmou ser muito provável que os EUA voltem a crescer ainda neste ano... Também Alan
GREENSPAN, ex todo poderoso do FED, mostrou confiança na TV ABC. Segundo ele, a
“pior crise dos últimos 50 anos ainda não terminou, mas estamos muito perto disso, e o
colapso já não é uma possibilidade”... GREENSPAN alertou, porém, que a estabilização
e a confiança podem ser abalados se os preços de moradias tiverem novo declínio..
Ouvido pela mesma rede de TV, o secretário do Tesouro, Tim GEITHNER, afirmou que
ações adicionais, incluindo uma nova ajuda aos desempregados, ainda poderão ser
necessárias.