A possibilidade de o governo anunciar novas medidas cambiais não impediu o DÓLAR de voltar ao patamar de R$ 1,70. A tendência de queda da moeda norte-americana frente ao REAL é tão evidente que, segundo alguns traders no Broadcast, não fosse essa perspectiva, já teria furado a marca... Após o FED, o compromisso do G-20 de manter os juros baixos para estimular a recuperação da economia global desencadeou novo movimento do investidor em busca de maior rendimento no risco – projetando um cenário de alta liquidez internacional e forte fluxo para o BRASIL, uma das opções preferidas.
Por isso, enquanto o dólar derretia, a BOVESPA assumia firme trajetória de alta, nesta segunda-feira, quando o índice recuperou os 66 mil pontos, sustentado pelas duas principais BLUE CHIPS, PETROBRAS e VALE, em sintonia com a força das commodities e das bolsas em NY. O DOW Jones, acima dos 10 mil pontos, fechou na pontuação máxima do ano. “Você não quer ficar fora de um mercado em que há perspectiva de lucro substancialmente maior, juros baixos e ampla liquidez, porque as ações provavelmente vão subir neste contexto” – disse J. Stephen LAUCK (da Ashfield Capital Partners) na DJ.
A convicção desse cenário foi ainda reforçada pela reunião dos bancos centrais ontem, na Basiléia (Suíça) – na qual os participantes também concluíram que, apesar dos “claros sinais de estabilização da economia mundial”, alcançados pelas medidas de emergência que “evitaram a depressão”, os riscos não foram totalmente superados. Isso significa que os governos não precipitarão a retirada dos programas de estímulo
monetário.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
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