sexta-feira, 27 de novembro de 2009

MERCADOS

Interrompendo três sessões seguidas de ganhos, o Ibovespa, ontem, devolveu parte dos lucros da semana. O mercado americano não abriu, devido às comemorações do Dia de Ação de Graças, e quem ditou o rumo dos negócios foi Dubai.
Hoje, na Ásia, o temor de um calote por parte do Dubai World, principal conglomerado dos Emirados Árabes, contaminou as bolsas da região. Com o medo do “tsunami” financeiro os mercados fecharam a sessão com forte queda. A bolsa de Hong Kong teve a maior queda do ano, e as bolsas da China também sofreram fortes desvalorizações. O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio caiu para uma nova mínima de quatro meses no fechamento desta sexta-feira, com a continuação da alta do iene e o temor com os desdobramentos dos problemas financeiros em Dubai.
Os futuros de NY operam com forte queda nessa manhã, assim como as principais bolsas europeias, que recuam nesta sexta-feira pela segunda sessão consecutiva. Os mercados nos Estados Unidos e na Europa também estão repercutindo os impactos de um possível calote por parte do fundo de investimento Dubai World e acompanhando o ritmo de desvalorização das
commodities. Os papeis do setor bancário operam na ponta negativa em Londres, com destaque para o JPMorgan, que é um dos maiores credores do Dubai World.

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