terça-feira, 24 de novembro de 2009

RESUMO DO DIA

A terça-feira teve a agenda cheia de indicadores, tanto internos quanto externos. O mercado operou com volatilidade pela manha, com investidores na expectativa da revisão do PIB dos EUA no terceiro trimestre, que foi anunciado às 11h30. A economia americana teve a expansão revista
de 3,5% para 2,8%, enquanto as previsões eram de 2,7%. Apesar de superar as estimativas, o mercado não gostou do encolhimento da expansão, e mesmo com outros indicadores melhores que o esperado, a exemplo do aumento da confiança do consumidor pelo Conference Board, o sentimento foi de cautela. A queda das bolsas americanas diminuiu no final do dia, após o anuncio da Ata do FED, que revisou positivamente as perspectivas do PIB para 2010. Às 18hs Dow Jones caia 0,06%, Nasdaq perdia 0,26% e S&P 500 operava com ligeira alta de 0,03%. Impulsionado pelos indicadores internos, o Ibovespa não seguiu os mercados internacionais e
operou no campo positivo na maior parte do dia. O Banco Central anunciou que o ingresso de investimento estrangeiro para a compra de ações em outubro foi recorde, de US$ 14,449 bilhões, o maior da série histórica iniciada em janeiro de 1947. No mês, os IED somaram US$ 1,563
bilhão. Isso mostra que mesmo com a cobrança do IOF de 2%, os investidores estrangeiros estão dando preferência à compra de ações na Bovespa.
Entre os destaques positivos do dia estavam as ações dos bancos de pequeno e médio portes. Os investidores puxaram os papéis de bancos considerados passíveis de compra pela Caixa Econômica Federal, após a divulgação ontem à noite que a instituição federal deve concluir em breve sua primeira aquisição. Destaque também para a Fibria, empresa resultante da combinação
entre Aracruz e VCP, que figurava entre as altas depois do dado positivo anunciado sobre os estoques mundiais de celulose.

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