sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MERCADO

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, que apresentou crescimento de 5,7% no quarto trimestre de 2009, acima do esperado pelo mercado, traduziu-se em uma alta moderada nos mercados acionários globais. A melhora de humor também se sustenta nos indicadores de janeiro divulgados hoje nos EUA - índice do sentimento do consumidor de Michigan e índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago - que vieram melhor que o esperado pelo mercado e trouxeram um sentimento positivo em relação à evolução da economia.
Na Bovespa, o destaque fica por conta das ações do setor elétrico, que reagem positivamente ao noticiário do dia. Foi publicada uma reportagem na qual afirma que o governo vai renovar as concessões das empresas de energia elétrica por meio de uma Medida Provisória que trará propostas nas áreas de geração, distribuição e transmissão de energia e descartará a possibilidade de devolução dos ativos das empresas à União

EUA: INDICADORES

Índice de Sentimento do Consumidor

Fato: O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu a 74,4 em janeiro

Expectativa: Economistas estimavam 73,0

Comentário: O indicador veio melhor que o esperado, e mostra maior otimismo dos consumidores americanos.



Índice de Atividade de Chicago

Fato: O ISM de Chicago subiu a 61,5 em janeiro

Expectativa: Economistas estimavam alta para 57,2

Comentário: O dado veio melhor que o estimado e é positivo para a economia americana.

DOLAR

O Dólar futuro diário, que superou a resistência da LTB primária, está agora rompendo a resistência em 1870, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de 2000 ou 2120, mas se voltar abaixo do 1870, poderia recuar para teste de suportes em 1845 ou 1823.
No Gráfico de 60 min. segue em canal de alta, com suporte em 1860, que se for perdido pode levar a reversão, senão pode buscar resistências em 1895 ou 1910.
Sessão volátil para o dólar. Pela manhã, a boa interpretação das
declarações do Obama e ainda o reflexo do FED, animou os mercados implicando no recuou da moeda norte-americana em movimento de correção das altas recentes. No entanto, durante o dia a cautela preponderou sobre os mercados e a divisa voltou a subir de forma generalizada perante as moedas globais.

INDICE

O Ibovespa está respeitando o suporte em 64.200 e em caso de perda deste nível pode testar 63.500 ou 60.150, mas se respeitar o suporte atual em 64.200, pode superar o nível de 66.000 e testar resistências em 67.600 ou 70.000 em um PULL-BACK na antiga LTA. Os últimos CANDLE´s estão apresentando um padrão altista, que estão sendo confirmados
pelo fechamento em alta da última barra. O volume maior também reforça o padrão de alta.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 65020 e 66570

O Índice Futuro diário fechou testando a resistência do canal de baixa de curto prazo, onde um rompimento do 65.800 pode levar a uma reversão desta tendência em direção as resistências em 66.900 ou 68.600, mas se
continuar no canal, pode recuar para os suportes em 64.550 ou 62.660 no fundo do canal. No gráfico de 60 minutos, está em congestão entre
64.550 e 66.150, que se for superada deve indicar nova tendência, para cima em 66.925 ou 68.845, e para baixo em 63.900 ou 63.000.

EUA: INDICADORES

Fato: O PIB americano cresceu 5,7% no quarto trimestre de 2009

Expectativa: Economistas estimavam um crescimento de 4,8%

Comentário: O dado veio melhor que o esperado. Por um lado ele mostra uma melhora positiva na atividade americana, mas por outro pode trazer preocupações quanto ao aumento nos juros antes do previsto.

COMMODITIES

CAFE = Após uma quinta-feira pesada em NY, na qual vendas foram puxadas por
fragilidades gráficas e pela força do Dólar, o dia começa calmo hoje, com pouco volume. Na BM&F o contrato Março se recuperou no final do pregão, trabalhando sobre o suporte de 162,50 no after market.
A sessão de hoje deve ser mais tranquila, se o Dólar oferecer uma trégua, com volume menor e volatilidade menos emocionante.
As médias seguem bem vendidas e o contrato pode buscar a resistência de
163,70.

BOI = O mercado do boi gordo apresenta cenário incerto no curto prazo. Indústrias relatam escalas confortáveis, mas pulam dias de abate diante da dificuldade em comprar boi gordo. A melhora na demanda de carne bovina, enquanto os estoques estão reduzidos, força frigoríficos a negociarem a oferta disponível no mercado e preços mais altos são registrados. Entretanto, vale lembrar que a baixa disponibilidade de animais é resultado das chuvas. Esse excedente deve voltar ao mercado, mas a dúvida é se o aumento da demanda será suficiente para absorver essa oferta. Na BM&F, boi deve apresentar fraqueza por conta do indicador de lado e o contrato de fev/10 pode voltar ao patamar de 76,20.

SOJA = Mercado em leve queda no noturno. A soja pode buscar uma correção nas próximas sessões após um janeiro bastante negativo, sendo esta a percepção do mercado em meio ao rally no final da sessão de ontem. No entanto, o cenário fundamental pesado com a safra sul-americana em boas condições de desenvolvimento neste momento, associado a incerteza com relação a movimentação da China a frente, tende a limitar o potencial de alta no momento. A firmeza do dólar é mais um fator restritivo. BM&F trabalhando ao redor de 20,50 buscando na expectativa de uma definição em Chicago.

MILHO = Indicador estabilizou, e o mercado busca assimilar qual será a decisão do produtor: com a colheita da soja, o produtor vai buscar a retenção da soja e vender o milho? Isso confirmando-se o mercado tende a ficar ainda mais ofertado e com pressão sobre os preços. No entanto, considerando especificamente o cenário paulista, com a evolução da colheita da soja, as dificuldades logísticas poderiam sustentar o
mercado pela dificuldade de escoamento, minimizando assim o impacto da entrada da safra. Assim sendo, a percepção é de que, no curto prazo os futuros podem ficar sustentados, porém o potencial para altas é limitado. Março com resistência nos 18,40 e suporte nos 18,05.

MERCADO

A bolsa brasileira encerrou o dia ontem em alta, contrariando a queda vista nos EUA. Os investidores americanos preferiram a realização de lucros ontem, após uma série de indicadores ruins. Hoje, a agenda de indicadores americana é destaque, com a divulgação do PIB preliminar
do quarto trimestre no país. Internamente, o foco de atenção do mercado é em relação ao resultado da Redecard.
Na Ásia, a desvalorização das ações do setor de tecnologia e de matérias-primas espalhou pessimismo pela região, que teve a maioria dos mercados acionários fechando em queda nessa sexta-feira. Na China, as quedas também foram pressionadas pelas incertezas em relação ao momento da próxima elevação de juros pelo Banco Central do país.
As principais bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira, mesmo após indicadores de desemprego e inflação ruins. A expectativa está em torno da divulgação do PIB norte-americano referente ao quarto trimestre de 2009 que será anunciado às 11h30. Analistas projetam crescimento de 4,7%, depois de um avanço de 2,2% no terceiro trimestre.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MERCADO

A Bovespa chegou a ensaiar uma recuperação de parte das perdas acumuladas nos últimos dias e retomou o nível dos 66 mil pontos logo após a abertura do pregão, mas a inversão de humor no exterior pesa sobre os negócios locais. O ânimo exibido pelos mercados internacionais durante a manhã foi anulado, apesar da reversão de tendência ter ocorrido durante a tarde a justificativa foi a divulgação de dados econômicos dos EUA piores que o esperado. Vale notar que o mercado segue cauteloso em função de alguns aspectos, entre eles as possíveis medidas de aperto monetário, em especial na China, e a situação fiscal de alguns países.
A agenda norte-americana de indicadores divulgou as encomendas de bens duráveis nos EUA, que subiram menos que o previsto em dezembro, avançando 0,3%, ante previsão de +2,0%. Já o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu menos que o esperado, em 8 mil, ante expectativa de -32 mil. Por fim, o índice de atividade industrial do Fed de Chicago caiu para -0,61 no mês passado, do dado revisado de -0,39 no mês anterior.
Internamente, as notícias corporativas ficam por conta do JBS Friboi. O frigorífico e o Banco do Brasil anunciaram hoje convênio para ampliar a oferta de financiamento aos fornecedores de carne bovina do grupo. O prazo do convênio é de dois anos e pode ser prorrogável pelo mesmo período. Fora do Ibovespa, as units da Santos Brasil recuavam após a divulgação dos resultados aquém das expectativas.

BRADESCO: BALANÇO

O Bradesco registrou no quarto trimestre de 2009 um lucro líquido recorrente 1,8% superior ao registrado em igual período de 2008. Já o lucro contábil obteve um crescimento de 35,9% na comparação com o quarto trimestre de 2008. A diferença entre o lucro contábil e recorrente deveu-se aos efeitos extraordinários registrados no período. O resultado final do banco ficou um pouco abaixo das previsões de R$ 1,93 bilhão de lucro. Sobre as origens do resultado, 66% corresponderam as atividades financeiras e 34% foi gerado pelas atividades de seguros, previdência e capitalização.
Alguns indicadores de rentabilidade mostraram melhoras importantes. O índice de eficiência operacional do banco avançou 0,7% em relação ao trimestre anterior, devido a um aumento de receitas originadas pela margem financeira e pela prestação de serviços superior ao aumento das provisões e despesas. A margem financeira apresentou melhora na comparação anual e trimestral devido ao crescimento do volume médio dos negócios de operações que rendem juros e maiores ganhos com tesouraria. Adicionalmente o ROE (rentabilidade sobre o patrimônio) ficou em 21,4% quando as expectativas do mercado eram de 20%.
Bradesco 4T09 3T09 2009 2008
Margem Financeira - R$ 7.468,0 7.587,0 29.730,0 23.143,0
Resultado Bruto da Intermediação - R$ 16.767,0 4.773,0 16.767,0 16.221,0
Resultado Operacional 2.675,0 1.958,0 8.032,0 10.125,0
Lucro Líquido- R$ 2.181,0 1.811,0 8.012,0 7.625,0

DOLAR

O Dólar futuro diário testou a resistência do canal de alta de curto
prazo atingindo o objetivo de 1870, e apresentou um padrão de
contratos em abertos de realização, favorecendo uma realização para
níveis de 1835 ou 1815. Se superar o nível de 1870 pode buscar nível
de 1930 . No gráfico de 60min, está em um canal de alta bem definido
com suporte 1852 na Lta e 1828, e tem resistências em 1870 e 1903.

O sentimento de aversão ao risco perdurou durante o dia com a moeda norte-americana ganhando força perante as principais moedas globais. Dados negativos relacionados ao mercado imobiliário norte-americano mantiveram a tônica aversiva no início da sessão permitindo que a moeda atingisse o objetivo técnico de curto prazo perante o real.
A tarde, os mercados melhoraram, especialmente após a decisão do Fed. O banco central norte-americano manteve a taxa de juros básica entre 0 e 0,25% a.a, com o discurso similar as reuniões anteriores: há sinais de melhora gradual em alguns setores da economia, mas as taxas de juros devem permanecer em baixos patamares por um longo período.
No Brasil, a Selic foi mantida em 8,75% a.a. No início da tarde, o BC realizou novo leilão de compra de dólares, com taxa de corte de R$ 1,851. O

INDICE

O Ibovespa após a perda do suporte em nível de 66.000, se aproximou do suporte em 64.200, e caso perca também este nível pode testar 63.500 ou 60.150. Caso respeite o suporte atual em 64.200, pode testar o nível de 66.000, e se superar este pode testar resistência em 67.600 ou 69.700 em um PULL-BACK na antiga LTA. A figura formada pelo último CANDLE voltou a ter pela terceira vez um padrão altista, que precisa de uma barra de alta em sequência para a confirmação do padrão. Importante também notar a
queda sucessiva de volumes junto com a queda dos preços, o que indica perda de força da tendência de baixa.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 64230 e 65570

O Índice Futuro diário está definido em um canal de baixa de curto prazo com a resistência em 66.500 que se for superada pode levar a teste de níveis de 68.400, senão pode testar suportes em 64.600 ou 63.300 no
suporte do canal. No gráfico de 60 minutos, está testando resistência do
canal de baixa em 65.000 pontos, se romper pode testar resistências em 66.950, ou acima em níveis de 67.800, mas se o mercado seguir no canal de baixa, pode acelerar a realização se perder o nível de 64.800
e partir em direção a 63.000.

COMMODITIES

CAFE = Depois de mais um dia de fortes realizações na Bolsa de NY e na BM&F, em que muitos stops disparados derrubando as commodities, o mercado de Café parece acordar mais calmo hoje. Com o Dólar perdendo um pouco a força e o Petróleo se recuperando, o dia começa com ares positivos na ICE e na Liffe. Na BM&F, o contrato Março/2010 se segurou sobre o suporte de 162,50 no after market e pode ir buscar os 163,70 no começo do pregão. As declarações do Presidente Obama ontem parecem ter dado um alento aos mercados e hoje poderá ser uma dia mais tranquilo. No físico o volume de negócios continua baixo e o Indicador Esalq do Café Arábica veio em 279,91, queda de 0,91%.

BOI = O mercado do boi gordo sinaliza enfraquecimento. Os preços seguem estáveis, mas notícias de aumento na oferta voltam a pressionar e algumas indústrias recuam nas ofertas de compra. Esse movimento acontece simultaneamente à melhora na demanda de carne bovina e reajuste nos preços no atacado. Com isso os frigoríficos recuperam rentabilidade, mas os pecuaristas ficam em situação delicada. Na BM&F, o contrato de jan/10 deve seguir com leve alta, enquanto o fev/10 tem mais espaço de queda.

SOJA = Mercado em recuperação esta noite acompanhando a movimentação positiva das demais commodities e o U$ mais fraco. Do ponto de vista fundamentalista o mercado segue pesado, com as previsões indicando chuvas em volumes significativos para a próxima semana na Argentina, minimizando o temor de perdas no momento. Mercado com rumores recorrentes de cancelamentos de compras chinesas nos EUA. Hoje teremos a publicação dos dados de vendas semanais e processamento mensal de dezembro nos EUA, o que deve trazer volatilidade ao mercado juntamente com a movimentação externa. BM&F com suporte nos 20,50.

MILHO = Indicador registrou leve alta ontem, denotando um mercado um pouco mais enxuto em SP. Os futuros tendem a reduzir o ritmo de queda nos próximos dias, já que, mesmo em meio a um cenário negativo associado a oferta, distanciaram-se substancialmente do indicador. Nesta semana a colheita teve uma evolução melhor no sul, e para a próxima as previsões indicam a expectativa de um ritmo melhor na colheita da soja no MT, ambos cenários negativos ao mercado no momento. Março com suporte na mínima do movimento recente em 18,00/sc.

MERCADO

Após mais um dia de quedas ontem no mercado brasileiro, hoje o clima parece ser de recuperação. As bolsas americanas inverteram o sinal no final da sessão de ontem e fecharam em alta, motivando uma abertura positiva nos principais mercados. Depois do fechamento dos negócios na bolsa brasileira o Copom anunciou a sua decisão sobre a taxa Selic, que se manteve em 8,75% com votação unânime. Hoje, o destaque interno é o
resultado do Bradesco, que veio em linha com o esperado, e no exterior, o foco das atenções estará em torno dos resultados corporativos americanos e na agenda de indicadores que traz dados de pedidos de auxílio-desemprego, atividade na região de Chicago e encomendas de bens duráveis.
As bolsas na Ásia fecharam em alta, depois de vários dias de perdas. As principais bolsas europeias também trabalham em terreno positivo nesta manhã de quinta-feira, com os investidores aliviados após o Federal Reserve sinalizar ontem que deverá manter sua política monetária acomodatícia indefinidamente. Mineradoras e bancos são destaque, os bancos sobem após o discurso do presidente Barack Obama, que falou sobre a criação de empregos, ajuda a pequenas empresas e, sem dar detalhes, ameaçou vetar qualquer projeto de reforma financeira que ele considere fraco demais.

EUA: INDICADORES

Pedidos de Auxílio-Desemprego

Fato: O número de pedidos de auxílio-desemprego caiu 8 mil na semana até 23 de janeiro

Expectativa: Economistas calculavam -32 mil

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. O número de pedidos caiu menos que o previsto, mostrando que o cenário de trabalho americano ainda enfrenta dificuldades. Lembramos que o dado é semanal e apresenta bastante volatilidade.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

MERCADO

O mercado opera na expectativa pela decisão de política monetária do Copom, no começo da noite, e do Fomc, às 17h15. O clima que domina o mercado é a cautela. Os investidores esperam ver no comunicado das respectivas autoridades monetárias sinais sobre o timing da retomada do ciclo de alta de juros, com previsão de manutenção da taxa Selic em 8,75% ao ano e a dos Fed Funds próxima de zero. A bolsa brasileira opera em queda, seguindo o mercado americano, após dados de vendas de imóveis novos pior do que o esperado nos Estados Unidos, expondo a fragilidade da recuperação da economia.
Internamente, a Petrobras oscilava entre altas e baixas, atenta ao comportamento do petróleo no exterior. Também no setor petrolífero, OGX opera em queda, mesmo depois de anunciar a meta de produzir 1,4 milhão de barris de petróleo por dia em 2019, avaliando que os resultados das perfurações até o momento foram capazes de revelar uma nova província no sul da Bacia de Campos e quebrar paradigmas quanto à qualidade e potencial dos reservatórios nesta área. Outra companhia estatal que voltou a ser manchete e que deve ser ressuscitada pelo governo é a Telebrás. A companhia de telefonia deve ser reativada para atuar no plano de banda larga do Executivo. O noticiário pesa sobre o setor de telecomunicações, com as companhias privadas temendo uma concorrência ainda maior e a consequente necessidade de investimentos mais robustos.

EUA: INDICADORES

Estoques de Petróleo

Fato: Os estoques de petróleo caíram 3,9 MI até o dia 22 de janeiro

Expectativa: Analistas estimavam aumento de 900 Mil

Comentário: O resultado contrariou a expectativa do mercado, que esperava alta nos estoques. Ainda assim, os preços da commoditie permanecem em queda.

EUA: INDICAODRES

Vendas de Imóveis Novos

Fato: Venda de imóveis residenciais novos cai 7,6% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam alta de 2,8%

Comentário. O indicador veio pior que o espero, e mostra um cenário pior para o setor de imóveis americanos. Em comparação com 2008, as vendas recuaram 22,9%.

DOLAR

O Dólar futuro diário segue em um canal de alta de curto prazo, superou a resistência em 1835, e pode testar em seguida níveis de 1870. Se o dólar cair abaixo de 1815, pode testar níveis de 1784 e abaixo de 1805
desfaz a formação de alta de curto prazo e poderia retomar a tendência primária de baixa em direção a 1760. No gráfico de 60min, está em um canal de alta bem definido com resistências em 1851 e 1860, abaixo
tem suportes em 1828 e 1803 na LTA.
Cenário de aversão ao risco manteve firme a moeda norteamericana.
Dados acima do esperado relacionados a confiança do consumidor nos EUA restringiram a alta, mas foram insuficientes para impedir que a divisa, atingisse o maior patamar de fechamento em mais de 4 meses frente ao
real. Mercado na expectativa do pronunciamento do Obama hoje a noite, e ao mesmo tempo inseguro com declarações da S&P sobre os títulos japoneses e a sinalização de políticas restritivas chinesas . BC realizou leilão de compra de dólares com taxa de corte a 1,846, com liquidação na próxima quintafeira. O risco país fechou em 219 pts. com alta de 0,93%.

INDICE

O Ibovespa à vista perdeu o suporte em nível de 66.000, o que pode levar a teste de 64.300 ou 60.150.Caso o mercado volte a superar o nível de 66.000, pode testar as resistências em 67.600 ou 69.500 em um PULL-BACK na antiga LTA. A figura formada pelo último CANDLE voltou a ter um padrão altista, que precisa de mais uma barra de alta para a confirmação.

O Índice Futuro diário está definido em um canal de baixa de curto prazo com a resistência em 67.300 que se for superada pode levar a teste de níveis de 66.900 ou 68.400, senão pode testar suportes em 64.800 ou
63.300. No gráfico de 60 minutos superou a resistência do canal de baixa em 65.600 pontos e pode testar resistência em 66.950, ou acima em níveis de 67.720, mas se o mercado voltar ao canal de baixa, pode
acelerar a realização e buscar o nível de 64.800 ou 63.000.

COMMODITIES

CAFE = O físico continua sem volume de negociações e as bebidas duras saem a preços bem firmes. O Esalq Arábica veio com leve queda de 0,57%. Mas apesar da firmeza no físico, os futuros andam abalados pela alta do Dólar frente a outras moedas que vem provocando vendas especulativas em Nova York, Londres e na BM&F. Hoje o dia abriu levemente positivo na ICE, com 0,36% e na Liffe alta mais forte de 1,11%. Na BM&F os fundamentos dão suporte ao mercado, porém a volatilidade ainda deve ser presente, devido ao movimento do Dólar e do Petróleo.

BOI = O indicador do boi gordo veio praticamente estável (-0,07%) e a média de fechamento do vencimento corrente na BM&F está em 76,11. A menor oferta de animais por conta das chuvas é o principal driver do mercado, uma vez que o gado fica represado nas fazendas, fato que pode ser comprovado pela aumento no peso médio de abate observado nos últimos dias. A proximidade do fechamento do vencimento corrente impacta cada vez mais na sua volatilidade e a perspectiva é de maior volume na rolagem para fevereiro.

SOJA = Mercado mais fraco no noturno em Chicago. Após uma sessão de correção técnica, falta convicção ao mercado de que estamos diante de um fundo. A percepção dos players ainda é negativa devido a expectativa de ampla oferta no mercado a frente, e o temor com relação a adoção de políticas econômicas restritivas na China, ou seja, em qualquer repique a pressão de venda é evidente. Na Argentina tempo seco na semana. Chuvas retornam apenas no próximo domingo, mas em baixo volume, gerando incerteza no mercado. No Brasil lavouras colhidas confirmam alas produtividades. Em Chicago suporte nos 9,40 e resistência nos 9,50. BM&F com suporte intermediário nos 20,50, e abaixo nos 20,10 e resistência nos 21,10.

MILHO = Mercado sem novidades e preços em queda. Compradores seguem a margem do mercado na expectativa de que os preços possam recuar ainda mais nas próximas semanas. Mercado exportador, ainda referenciando patamares abaixo de R$ 18,00/sc mesmo com a alta do U$. Plantio da safrinha evoluindo rapidamente no MT na época recomendada, gerando a expectativa de bons potenciais produtivos. Na BM&F mercado perdeu suporte nos 18,65 consolidando agora nos 18,40 vencimento março. Embora os futuros possam trabalhar de lado nos próximos dias, o cenário negativo tende a manter o mercado pressionado.

MERCADO

Ontem, a Bovespa teve mais um dia de queda, diante da série de eventos nos mercados globais, que trazem incertezas para as bolsas acionárias. Hoje, os mercados iniciam o dia em clima de expectativa em torno das taxas de juros no Brasil e nos EUA, que serão anunciadas ao longo do dia. Além disso, as preocupações em relação ao risco de dívidas soberanas e a retirada de estímulos fiscais continuam no foco dos investidores.
Na Ásia, o temor quanto as medidas de restrição ao crédito na China continuam a pressionar quedas nas bolsas da região. A maioria dos mercados fechou em queda hoje. Em Tóquio, a alta persistente do iene prejudicou as ações das empresas exportadoras e impulsionaram a queda no índice Nikkei.
As principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam em baixa nesta quartafeira, com os bancos liderando as quedas. Há cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que deverá ser anunciada às 17h15 (de Brasília), e o mercado estará atento a quaisquer indicações sobre como as taxas de juros serão administradas este ano à medida que o Fed lida com pressões inflacionárias. O setor bancário como um todo também sente o impacto de uma nota do Morgan Stanley, que afirma que o mercado teria subestimado o impacto das propostas de Basileia sobre distribuições e que isso, juntamente com a incerteza política, poderia
prejudicar os dividendos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MERCADO

Novos sinais de aperto de crédito na China, onde diversos bancos determinaram a suspensão da oferta de crédito durante o restante deste mês, associados ao rebaixamento da perspectiva de rating do Japão, de estável para negativa pela Standard & Poor´s, estão minando o otimismo dos investidores, sem contar as preocupações em torno da saúde fiscal de alguns países. Nos EUA, a divulgação da alta do índice de confiança do consumidor do Conference Board de janeiro para 55,9, acima das estimativas, injetou uma dose de alívio aos negócios.
A Bovespa é penalizada por nova rodada de vendas de ações liderada por investidores estrangeiros, levando o índice à vista a retroceder ao nível dos 64 mil pontos. Dados divulgados hoje pela Bovespa comprovam essa percepção. Em 11 de janeiro, a Bolsa chegou a acumular um saldo positivo de R$ 913,721 milhões em capital externo, mas no acumulado de janeiro até o dia 21, esse saldo passou a ser negativo, em R$ 582,777 milhões.
A turbulência vista na Bovespa ultimamente é o reflexo diante da série de eventos relevantes nas próximas semanas. Dentre eles o início dos balanços corporativos, votação de Ben Bernanke para um segundo mandato na presidência do Federal Reserve, o embate entre o presidente norte-americano Barack Obama e os bancos, entre outros.

EUA: INDICADORES

Índice de Confiança do Consumidor - Conference Board

Fato: O índice subiu a 55,9 em janeiro

Expectativa: Analistas estimavam alta para 54

Comentário: O dado veio mlehor que o esperado, e mostra um quadro mais positivo referente a confiança dos consumidores americanos.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.828 com uma alta de 1,27% e oscilou entre 1.796,5 na mínima com -0,47% e 1.831,5 na máxima com 1,46% com um volume de 164.400 contratos negociados

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1812 e 1843

O Dólar futuro diário segue em um canal de alta de curto prazo, superou a resistência em 1823, e pode testar em seguida níveis de 1870. Se o dólar
cair abaixo de 1815, pode testar níveis de 1796 e abaixo deste desfaz a formação de alta de curto prazo e pode retomar a tendência primária de
baixa em direção a 1760 ou 1718. No gráfico de 60minutos, está em um canal de alta bem definido com resistências em 1836 e 1850, abaixo tem
suportes em 1815 e 1797 na LTA.

INDICE

O Índice fechou em 66.635 com uma alta de 0,24% e oscilou entre 65.750 na mínima com -1,08% e 66.720 na máxima com 0,37% com um volume de 15.730 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 64840 e 67030

O Índice Futuro diário está definido em um canal de baixa de curto prazo e pode testar suportes em 65.500 ou 64.000. A formação perde efeito se romper a resistência em 67.000, o que pode levar a uma recuperação para níveis de 68.100 ou 70.490.No gráfico de 60 minutos, o canal de baixa pode ser superado se confirmar o rompimento da resistência em 66.750, o que pode levar a uma recuperação para níveis de 67.720, ou 68.845, mas se o mercado permanecer no canal de baixa, pode acelerar a realização se perder o suporte em 65.635 e buscar o nível de 64.500.

COMMODITIES

CAFE = Poucas oscilações internacionais durante o feriado na BM&F. No físico, poucos negócios com preços estáveis. Hoje Nova York abriu caindo, 0,36% no momento, acompanhando a forte queda no Petróleo. O Dólar continua forte. O dia começa negativo para o Café. Em Londres, queda mais acentuada, no Março/2010 0,66% de queda. O volume ainda está tímido em NY, mas o dia deve ser de alta volatilidade. Na BM&F o suporte de 169,00 é o próximo objetivo, com resistência em 169,70.

BOI = Poucas novidades no mercado físico do boi gordo. Os frigoríficos exportadores possuem escalas programadas para início de fevereiro, com isso resistem em elevar as cotações e permanecem retraídos nas compras. Por outro lado, as indústrias de mercado interno, que enfrentam maior dificuldade nos negócios por conta da redução da oferta de gado, sustentam os preços em São Paulo, entretanto, diante do consumo enfraquecido (esta é a pior semana do mês) não há espaço para altas. Graficamente o mercado deve buscar o suporte em 76,40.

SOJA = Tendência de queda mantém-se no mercado de soja. Ontem os preços
recuaram mais de 1% em Chicago, com novas perdas durante o noturno. A
liquidação ganhou força em meio a expectativa de uma grande safra na
América do Sul (as previsões indicam o retorno das chuvas a Argentina na
próxima semana, e as produtividades registradas nas áreas colhidas no Brasil estão superando as previsões) associado a cenários econômicos pessimistas e a valorização do dólar. BM&F com suporte em torno de 20,80 no maio. Chicago março perdendo os 9,40 no noturno, com espaço para buscar os 9,10.

MILHO = Mercado de milho sem novidades. Físico ofertado e compradores retraídos mantém a tendência de queda. A entrada da safra nova a frente é mais um fator negativo ao mercado, embora o atraso momentâneo da colheita em algumas regiões. Na BM&F, porém, o mercado já antecipou as quedas e pode manter-se de lado nas próximas sessões, de forma similar ao registrado na semana passada. Firmeza do Dólar também traz suporte ao mercado no momento. Suporte nos 18,65 e resistência nos 19,10.

MERCADO

As preocupações em torno da saúde fiscal dos países deixam os mercados no vermelho nessa terça-feira. Se a Grécia, que vinha emitindo constante sinal de alerta, atenuou o temor fiscal após captar 8 bilhões de euros, hoje o receio vem da Ásia. A Standard & Poor´s rebaixou de neutra
para negativa a perspectiva do rating AA de crédito soberano de longo prazo do Japão em meio aos poucos avanços na área fiscal e temendo a diminuição da flexibilidade econômica para lidar como déficit inchado do país. Para hoje, os mercados ficam atentos aos indicadores americanos, e
internamento, se dá o inicio a reunião do Copom, para definir a Taxa Selic.
Na Ásia, a notícia de que os bancos chineses estão limitando a concessão de empréstimos, juntamente com as preocupações acerca do plano do governo norte americano para restringir a atividade bancária, provocam quedas generalizadas nas bolsas da região.
Os Futuros de NY e as principais bolsas europeias operam em queda nesta manhã de terça-feira, seguindo as perdas nos principais mercados asiáticos e em meio às preocupações com um possível aperto das regras de concessão de crédito bancário na China. O PIB do Reino Unido pior do que o esperado prejudica a bolsa de Londres.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ELETROBRAS

O conselho de administração da Eletrobrás aprovou hoje o pagamento dos dividendos retidos ao final da década de 1970 e início dos anos 1980. O pagamento será feito em quatro parcelas anuais, vencendo no dias 30 de junho de 2010, 30 de junho de 2011, 30 de junho de 2012 e 30 de junho de 2013, podendo ser antecipadas. Receberão os recursos as pessoas físicas e jurídicas que forem acionistas da Eletrobrás no dia 29 de janeiro.
Nos cálculos da companhia, a dívida com os acionistas totaliza R$ 10,328 bilhões. Terão direito a receber o pagamento os acionistas detentores das ações ON, PNA e PNB. Segundo a estatal, o pagamento por dividendo é de R$ 11,364251792 por ON, de R$ 14,449519033 por PNA e de R$ 0,182442969 por PNB.
As ações passam a ser negociada ex dia 01/02/2010.
O pagamento desses dividendos resolve uma questão que estava pendente há anos, deixando o caminho mais livre para a empresa realizar uma reestruturação de sua governança

MERCADO

O mercado iniciou o dia com o pessimismo tomando conta, mas no meio da tarde o mercado virou, e está operando com certa volatilidade, oscilando entre ligeiras altas e baixas. O Ibovespa acompanha movimento semelhante ao visto nas praças europeias e em Nova York, onde investidores ainda reagem ao plano de Barack Obama para a reforma dos bancos, e aos balanços da General Eletric (GE) e McDonald´s, que foram aparentemente positivos.
A agenda de indicadores foi vazia, mas internamente, o meio corporativo estava cheio de notícias. O destaque fica por conta da Eletrobrás, que aprovou hoje o pagamento dos dividendos retidos ao final da década de 1970 e início dos anos 1980. Segundo comunicado divulgado ao mercado, o pagamento será feito em quatro parcelas anuais e a dívida com acionistas totaliza R$ 10,328 bilhões. A OGX, anunciou hoje uma nova descoberta de hidrocarbonetos no poço OGX-5, na Bacia de Campos, e além disso, a Unipar, controladora da Quattor, anunciou a conclusão do acordo para a venda de sua participação na petroquímica, correspondente a 60% do capital total e votante da empresa, à Braskem.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.807 com uma alta de 0,86% e oscilou entre 1.785,5 na mínima com -0,33% e 1.812 na máxima com 1,14% com um volume de 411.670 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1792 e 1821

O Dólar futuro diário segue formando um canal de alta de curto prazo e se superar a resistência em 1815 pode testar também níveis de 1870. Se o
dólar cair abaixo de 1778 desfaz a formação de alta de curto prazo e pode retomar a tendência primária de baixa em direção a 1760 ou 1718.
No gráfico de 60minutos, está em um canal de alta bem definido com resistências em 1819 e 1826, abaixo tem suportes em 1797 e 1789 na LTA. O
último CANDLE inspira cuidados.

INDICE

O Índice fechou em 66.470 com uma baixa de -2,9% e oscilou entre 66.200 na mínima com -3,3% e 68.845 na máxima com 0,56% com um volume de 129.565 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 65380 e 67550

O Índice Futuro diário perdeu um suporte em 66.900 que passou a ser a próxima resistência e fechou o dia deixando os 66.200 como próximo suporte. Caso o mercado perca o suporte pode realizar em direção a
64.150, mas se voltar acima do 66.900/ 67.000, pode fazer um PULL-BACK em direção a 69.100. No gráfico de 60 minutos, a formação é de canal de
baixa com resistências em 67.000 e 67.850, que se forem superadas podem levar a uma reversão da atual tendência. Para baixo tem suportes em 66.200 e 64.700.

COMMODITIES

CAFE = Mercado sem novidades nesta manhã, encontrando suporte em NY na
movimentação positiva do petróleo e queda do U$. Cenário fundamental segue
como fator de suporte ao mercado no lado da oferta. Além dos problemas com a
safra colombiana, ontem, o MAPA sinalizou que a safra brasileira pode ser muito inferior ao oficialmente projetado pela CONAB devido a problemas climáticos. BM&F mantendo-se acima de suporte nos 170,80 e NY firme acima da LTA testada ontem.

BOI = A retração na oferta de gado para abate, simultaneamente à redução nos estoques de carne bovina no atacado, deram novo fôlego ao mercado. Dessa forma, não se observa espaço para novas quedas no curto prazo, enquanto as chuvas dificultarem os embarques e a oferta de animais fique represada nas fazendas. A alta do indicador dá sustentação ao mercado futuro, mas a lentidão típica de sexta-feira pode dar espaço para leve recuo. Graficamente pode testar o suporte em 75,80.

SOJA = Mercado recupera-se no pregão noturno em movimento de correção técnica. As quedas recentes renovaram o interesse de compra de players comerciais, bem como a cobertura de posições vendidas de especuladores já no final da sessão de ontem, o que pode continuar hoje. A expectativa, porém, é de que eventuais correções sejam pontuais e dependentes de uma movimentação positiva nos mercados financeiros. Os dados chineses vieram de acordo com o esperado em termos de PIB, mas a inflação superou as expectativas. BM&F com suporte em 21,20 e resistência em 21,80.

MILHO = Mercado sem alterações no cenário. Físico travado com o produtor buscando reter as vendas, e compradores baixando preços na expectativa de uma oferta ainda maior a frente. CEPEA voltou a recuar ontem. Embora as quedas recorrentes do indicador na semana, os futuros trabalharam de lado com cobertura de players comerciais e menor pressão de venda especulativa. O mercado tende a continuar sem suporte para uma recuperação mais expressiva no momento. BM&F março ainda mantém acima do suporte no 18,60-18,65.

MERCADO

A bolsa brasileira teve mais um dia de fortes realizações. A preocupação diante busca dos investidores por ativos com menor risco, como o dólar, pressionou a realização de lucros internamente. Além disso, os indicadores referentes ao cenário de emprego nos EUA trouxeram dados piores que o esperado, que não ajudaram as bolsas acionárias.
Hoje, as principais bolsas asiáticas foram impactadas pelas notícias vindas do presidente americano. Barack Obama anunciou uma proposta para limitar o ganho dos bancos e impedir o crescimento por meio dos recursos de seus clientes. Além disso, as preocupações em torno de novas medidas de aperto monetário na China impulsionaram quedas nas bolsas da Ásia.
Em NY, os futuros operam com sinais divergentes, mas próximos a estabilidade. Wall Street tenta recuperar as perdas de ontem, e opera na expectativa dos balanços da GE e McDonald´s, ambas integrantes do índice Dow Jones. A agenda de indicadores não tem nenhum destaque previsto.
Na Europa, as principais bolsas operam em queda, com o setor bancário liderando as perdas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

MERCADO

A quinta-feira amanheceu com números fortes vindos da China, que fechou 2009 com um crescimento do PIB de 8,7%, embalado por uma robusta expansão de 10,7% da economia apenas no quarto trimestre do ano passado. Porém, a inflação chinesa surpreendeu para cima em dezembro, com um avanço de 1,9%, em base anual, reforçando a expectativa de mudanças na condução da política de estímulos do gigante asiático para 2010 por causa da elevação das pressões inflacionárias.
Nos EUA, os indicadores do mercado de trabalho não agradaram: a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego aumentou de forma inesperada, atingindo o montante de 482 mil pedidos iniciais, bem acima das expectativas. Para completar, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou um plano para limitar o tamanho e as atividades dos bancos e de outras instituições financeiras do país. A medida pretende conter os riscos excessivos assumidos por essas entidades e evitar que uma crise como a que abalou a economia mundial desde 2008 se repita.
O balanço do Goldman Sachs foi uma das poucas notícias positivas. O banco de investimentos reportou um lucro de US$ 4,95 bilhões (US$ 8,20 por ação) para o quarto trimestre do ano passado.

EUA: INDICADORES

Leading Indicators

Fato: O índice de indicadores antecedentes subiu 1,1% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,7%

Comentário: O resultado veio acima das expectativas. A alta do indicador é positiva, e indica melhora nos dados de pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra, permissões para construção, entre outros.



Atividade Industrial (FED Filadélfia)

Fato: O índice de atividade industrial cai a 15,7 em janeiro
Expectativa: Analistas estimavam 18 pontos

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. O dado é negativo e indica uma piora na produção industrial da região.

EUA: INDICADORES

Pedidos de Auxílio Desemprego

Fato: O numero de pedidos aumentou 36 mil na semana encerrada no dia 15 de Janeiro

Expectativa: Analistas estimavam queda de 4 mil pedidos

Comentário: O dado veio pior que o esperado. O indicador é volátil por ser semanal, mas sinaliza uma piora no cenário de trabalho americano.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.791,5 com uma alta de 0,98% e oscilou entre 1.785 na mínima com 0,62% e 1.797,5 na máxima com 1,32% com um volume de 332.665 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1777 e 1805

O Dólar futuro diário está formando um canal de alta de curto prazo e se superar a resistência em 1815 pode testar também níveis de 1870. Se o
dólar cair abaixo de 1774 desfaz a formação de alta de curto prazo e pode retomar a tendência primária de baixa em direção a 1760 ou 1718.
No gráfico de 60minutos, está em um canal de alta bem definido com resistências em 1798 e 1819, abaixo tem suportes em 1781 na LTA e 1759.

INDICE

O Índice fechou em 68.460 com uma baixa de -2,67% e oscilou entre 67.810 na mínima com -3,6% e 69.850 na máxima com -0,7% com um volume de 120.780 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67450 e 69460

O Índice Futuro diário perdeu um suporte em 69.100 que passou a ser a próxima resistência, e fechou o dia acima do 68.300 que é o próximo suporte. Caso o mercado perca o suporte pode realizar em direção a
66.800 ou 64.150, mas se voltar acima do 69.100 pode retomar a alta e buscar níveis de 70.500 ou 71.800. No gráfico de 60 minutos ocorreu a perda de uma LTA em 69.500, e para evitar novas realizações em
direção a 67.700 ou 66.900, seria importante o mercado voltar acima dos 69.100.

COMMODITIES

CAFE = Petróleo e café em NY praticamente no 0x0. Nosso café na BM&F abriu também sem muita direção, mas ainda acima do suporte em 170,80. O euro ainda segue apanhando do dólar e pode novamente trazer resistência a commodity

BOI = Situação atípica no mercado do boi gordo. Apesar dos fundamentos baixistas – consumo fraco e boa oferta de gado terminado –, as chuvas atrapalham os embarques e deixam inúmeras estradas sem condições para o transporte, fato que tem dificultado o preenchimento das escalas de frigoríficos menores. Dessa forma, a disponibilidade imediata de animais está reduzida e os preços estão firmes. Graficamente deve romper a resistência em 75,30 (jan/10).

SOJA = Mercado recupera-se no pregão noturno em movimento de correção técnica. As quedas recentes renovaram o interesse de compra de players comerciais, bem como a cobertura de posições vendidas de especuladores já no final da sessão de ontem, o que pode continuar hoje. A expectativa, porém, é de que eventuais correções sejam pontuais e dependentes de uma movimentação positiva nos mercados financeiros. Os dados chineses vieram de acordo com o esperado em termos de PIB, mas a inflação superou as expectativas. BM&F com suporte em 21,20 e resistência em 21,80.

MILHO = Físico não registra novidades. O indicador voltou a recuar ontem e demonstra a pressão de venda associada aos estoques da safra velha. Compradores seguem ausentes na expectativa de preços pressionados com a entrada da safra nova. Embora o cenário negativo do momento, o interesse de venda nos futuros tem sido restrito nas últimas sessões na percepção de que o quadro fundamentalista atual esta, temporariamente precificado. BM&F março oscilando em torno de 18,60. Com suporte abaixo nos 18,40 e resistência nos 19,10.

AGENDA

Sob a alta volatilidade desta manhã, os investidores ainda têm para operar os riscos dos BALANÇOS nos EUA. Antes da abertura das bolsas em NY, o GOLDMAN SACHS deve anunciar um lucro de US$ 5,19 por ação no quarto trimestre, segundo previsão dos analistas entrevistados pela Thomson Reuters. Depois do fechamento, vem o GOOGLE (lucro de US$ 6,43), AMEX (US$ 0,56) e a AMD (prejuízo de US$ 0,18). Na noite de ontem, as ações do EBAY protagonizaram uma arrancada no AFTER HOURS (8,37%), depois de o seu lucro de US$ 1,35 bilhão (US$ 1,02 por ação) no quarto trimestre ter quase quadruplicado em relação ao mesmo período de 2008. Paralelamente aos balanços, NY ainda tem para gerenciar hoje a agenda dos dados
econômicos. O AUXÍLIO-DESEMPREGO abre o dia (11h30) e deve registrar queda de 4 mil pedidos semanais. Na sequência, às 13h, sai o índice de indicadores antecedentes da CONFERENCE BOARD (previsão: +0,7% em dezembro) e ainda a atividade industrial do FED da Filadélfia (estimativa de queda para 18 em janeiro). Com atraso de um dia devido ao feriado da última segunda-feira, os estoques de PETRÓLEO do Depto. de Energia dos EUA (DOE) vêm hoje às 13h30. As projeções são de alta para as reservas
de óleo bruto (+1,9 milhão de barris) e gasolina (+1,3 milhão), mas queda dos destilados (-200 mil).

CHINA

Era meia-noite quando o governo de Pequim anunciou que o PIB chinês avançou
10,7% no quarto trimestre (base anual), muito perto das estimativas dos analistas (10,8%). No acumulado de 2009, a economia registrou expansão de 8,7%, a produção industrial avançou 11%, as vendas no varejo subiram 15,5% e a inflação ao consumidor (CPI) caiu (-0,7%), apesar de ter subido em dezembro (1,9%) acima do esperado (1,7%). Resta sabe agora que leitura os investidores farão dos dados, se continuarão vendo neles a ameaça de que a China possa complementar suas medidas de restrição de liquidez com um aperto monetário ou se os números ainda asseguram a retirada suave
dos estímulos econômicos, mantendo elevada a demanda pelas commodities (no melhor dos mundos para o Brasil).

MERCADO

A decisão da China de restringir a oferta de crédito, tomada em seguida a dois aumentos consecutivos de juros nos títulos de um ano do país, se uniram ontem às preocupações com pelo menos três economias europeias - Grécia, Espanha e Portugal - gerando uma fuga dos investidores rumo a ativos de menor risco, como dólar e títulos norte-americanos. Como
consequência, a bolsa no Brasil, que tem na China seu atual maior parceiro comercial, sucumbiu à maior queda em porcentagem desde 12 de novembro.
Hoje, durante a madrugada, a China anunciou o PIB do quarto trimestre, o indicador era o mais aguardado da semana. O PIB chinês avançou 10,7% no quarto trimestre, dentro da projeção dos analistas (+10,8%). No acumulado do ano, a alta foi de 8,7%. Mas vale notar que a inflação superou o previsto, o índice de preços saltou 1,9% no último mês do ano, acima da estimativa de 1,7%. Os números mostram que a atividade está aquecida, mas leva o mercado a aguardar mais medidas de restrição monetária nos próximos dias. Diante dos dados anunciados, os mercados asiáticos fecharam com sinais divergentes nessa quinta-feira.
Os Futuros de NY operam com leve queda e as bolsas europeias negociam com sinais divergentes. Os dados anunciados na China, já eram esperados, mas as preocupações com o futuro da economia do país traz cautela aos investidores.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MERCADO

Declarações do governo chinês de que o país vai controlar o ritmo de expansão do crédito para evitar aquecimento excessivo da atividade na véspera de divulgação de indicadores econômicos importantes no país despertaram uma onda de aversão ao risco, com os investidores temendo novas medidas de aperto monetário. As bolsas nos EUA e na Europa contabilizam perdas expressivas, contaminando o Ibovespa, que também opera em queda.
Na agenda do dia, tivemos indicadores divulgados nos EUA que fizeram pouco para ajudar a aliviar a tensão. As novas construções diminuíram 4,0% em dezembro ante novembro e o índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA subiu 0,2% em dezembro em relação a novembro, após aumentar 1,8% em novembro ante outubro. Os balanços de grandes bancos, embora tenham sido positivos, não conseguiram dar suporte às bolsas norte-americanas. O prejuízo do Bank of America diminuiu, enquanto Wells Fargo e Morgan Stanley saíram de prejuízo para lucro.
Internamente, as ações de empresas ligadas às matérias-primas são as mais penalizadas. À espera da previsão de reajuste forte dos preços do minério de ferro, as mineradoras operam em forte baixa hoje, devolvendo parte da alta acumulada recentemente. No setor de energia, nem a notícia de que a Eletrobrás, enfim, poderá resolver o pagamento de dividendos atrasados há mais de 30 anos estimulou os papéis.

EUA: INDICADORES

Índice de Preços ao Produtor (PPI)

Fato: O PPI subiu 0,2% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam que o índice ficasse estável

Comentário: O indicador veio pior que o esperado, e pode indicar uma ligeira aceleração na inflação dos preços ao produtor.

EUA: INDICADORES

Novas Construções Residenciais Iniciadas

Fato: O número de novas construções cai 4% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam queda de 0,2%, ou 573 mil residências

Comentário: O indicador veio pior que o esperado, e mostra uma desaceleração no setor de construções no mês de dezembro.

COMMODITIES

CAFE = Depois de uma terça-feira volátil, o Café BM&F Março/2010 mostrou firmeza, apesar do fechamento negativo, motivado pelo aperto na oferta.
Esalq Arábica veio com 2,42% de alta, sinalizando preços melhores no físico.
NY abriu caindo, no momento está em 139,70 com -0,85%. Londres acompanha a
baixa, estando em 1362 com -0,80%. Movimentos baixistas incentivados pela
forte realização nos preços do Petróleo e firmeza do Dólar frente a outras
moedas. Notícias positivas no físico podem segurar os preços na BM&F, porém o cenário global é de queda para o início do pregão de hoje.

BOI = Indicador do boi gordo apresentou certa estabilidade ontem, com alta no preço à vista (+0,13%) mas queda no a prazo (-0,21%). Com o indicador no mesmo patamar, não se espera muitas novidades na BM&F. A rolagem de posições vendidas do jan/10 para o fev/10 também deve segurar o mercado. Destaque para a resistência do out/10 em perder o patamar de R$ 80,00/@, uma vez que o cenário para o segundo semestre é mais positivo.

SOJA = Mercado estável no noturno encontrando certo suporte técnico em Chicago e nos modelos indicando tempo seco na Argentina e a continuidade das chuvas no MT (atrasando colheita). De qualquer forma, a preocupação com relação as políticas econômicas chinesas pressiona o mercado de commodities esta manhã e fortalece o U$ o que tende a manter o mercado de soja pressionado. Associado a isso o cenário fundamentalista do mercado é negativo. BM&F com suporte nos 21,50 e resistência nos 22,10 -22,20.

MILHO = Mercado sem novidades. Cenário fundamental segue complicado e tende a manter o mercado pressionado no momento. De qualquer forma, as quedas recentes já precificaram boa parte da expectativa negativa sobre os futuros, o que tende a reduzir o ritmo das perdas no curto prazo, e alternar a movimentação com correções de cunho técnico. De qualquer forma, o mercado não tem suporte para altas no momento devido a ampla oferta presente no mercado e a expectativa de que esta aumente ainda mais nas próximas semanas. BM&F com suporte nos 18,60 no março e resistência nos 19,10.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.774 com uma alta de 0,16% e oscilou entre 1.774 na mínima com 0,16% e 1.786 na máxima com 0,84% com um volume de 230.385 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1759 e 1788

O Dólar futuro diário está perdendo o suporte de uma LTA de uma cunha de curto prazo, e tem importante suporte em 1.765, que se for perdido
pode levar a realização em direção a 1.755 ou 1.740, mas se for respeitado o 1.765 pode ocorrer uma recuperação para teste de resistências em
1786 ou 1815. Já pelo gráfico de 60 min definiu no LTA de curto prazo,com suporte em 1,774, que se for perdida pode levar a uma realização para
níveis de 1764 ou 1752. Acima resistência em 1786.

INDICE

O Índice fechou em 70.345 com uma alta de 0,72% e oscilou entre 69.105 na mínima com -1,05% e 70.480 na máxima com 0,91% com um volume de 64.255 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 69870 e 70810

O Índice Futuro diário segue respeitando o suporte da LTA em 69.600 e pode testar resistências em níveis de 71.000 ou 71.800. Caso o mercado perca força e feche abaixo da LTA, o mercado poderá buscar níveis de 68.300 ou 66.900 no fundo anterior. No gráfico de 60 minutos, aparece uma formação de triângulo com suportes em 69.900 e 69.100,e resistência em 70.500,
que se for superada pode levar a níveis de 71.200 ou 71.800.

MERCADO

A bolsa brasileira fechou com valorização ontem, seguindo as oscilações de Wall Street. Hoje, o ambiente é de precaução nos mercados internacionais antes da divulgação de balanços importantes nos Estados Unidos, e nem o lucro acima do esperado anunciado ontem pela IBM após o fechamento dos negócios, anima o mercado.
A maioria das bolsas asiáticas encerrou no campo negativo nessa quarta-feira. A especulação em torno dos dados da China a serem divulgados e dos resultados do 4T09 a serem anunciados hoje, deram espaço para a volatilidade e cautela nos mercados da Ásia. Novamente, informações sobre
a preocupação do governo chinês com o avanço rápido demais do crédito colocam um sinal amarelo sobre os negócios. Diante desse cenário, os números do PIB da China ganham ainda mais importância.
Os Futuros em NY operam em queda, devolvendo parte dos ganhos de ontem. Na Europa, o cenário também é de realização nos lucros, com as bolsas da região seguindo o mercado americano e asiático.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

EUA: INDICADORES

Índice de Sentimento das Construtoras

Fato: O índice caiu a 15 pontos em janeiro

Expectativa: Analistas estimavam alta para 17 pontos

Comentário: O dado veio pior que o esperado e pode sinalizar uma piora no cenário de construção dos Estados Unidos.

MERCADO

Com a volta do principal mercado de referência, após o feriado ontem nos EUA, a Bovespa opera em alta hoje colada ao comportamento das Bolsas de Nova York.
As bolsas internacionais operam com ganhos, influenciadas pela demanda forte por papéis do setor farmacêutico e de saúde, ante a expectativa de vitória do republicano Scott Brown para representar o senado pelo Estado de Massachusetts, o que pode dificultar a aprovação do projeto de reforma da saúde, bandeira do presidente Barack Obama. Com isso, as ações do setor financeiro ficam em segundo plano em Nova York, após o Citigroup ter reportado prejuízo no quarto trimestre, em linha com as previsões dos analistas. Falta sair ainda o balanço da IBM nos EUA após o fechamento. Ao mesmo tempo, os investidores seguem atentos à possíveis novas medidas do BC chinês, que hoje voltou a elevar a taxa de juros dos títulos de um ano.
As ações da Vale são destaque de alta, reagindo ao relatório divulgado hoje pelo Barclays Capital, que elevou suas projeções para a cotação do ADR da mineradora e para o preço do minério de ferro neste ano, com estimativa de alta de 40%. O Barclays elevou ainda o preço-alvo das ações da MMX, de R$ 16 para R$ 20, reiterando o rating de overweight (acima da média de mercado). Os diagnósticos do banco britânico adicionam ingredientes ao cenário favorável para a empresa do Grupo EBX.

EUA: BALANÇOS

Citigroup tem perda de US$ 7,6 bi no quarto trimestre

O conglomerado financeiro americano Citigroup --um dos mais abalados pela crise financeira que contaminou a economia global-- registrou um prejuízo líquido de US$ 7,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado. O resultado, embora negativo, representa um avanço quando comparado ao quarto trimestre de 2008, quando a empresa teve uma perda de US$ 17,26 bilhões (US$ 3,40 por ação).
A receita foi de US$ 5,41 bilhões, uma queda de 4,3%.
O resultado inclui uma perda de US$ 6,2 bilhões, descontados os impostos, ligada ao pagamento dos recursos recebidos do governo por meio do Tarp (Programa de Socorro a Ativos Depreciados, na sigla em inglês), um programa para resgatar os bancos, cujo item de maior destaque é um pacote de US$ 700 bilhões.
A provisão do banco para cobrir perdas com créditos duvidosos caiu 36% no trimestre. O terceiro maior banco dos EUA teve prejuízo equivalente a 0,33 dólar por ação, contra perda de 17,3 bilhões de dólares, ou 3,40 dólar por ação, no mesmo período do ano anterior.



O Citigroup é o segundo grande banco norte-americano a divulgar o balanço referente ao quarto trimestre, depois do JPMorgan Chase & Co, que teve lucro trimestral de 3,3 bilhões de dólares.

DOLAR

O Dólar fechou a 1771,5 com uma baixa de -0,3% e oscilou entre 1769 na mínima com -0,45% e 1783 na máxima com 0,33% com um volume de 182145 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1756 e 1786

O Dólar Futuro diário está testando o suporte de uma LTA de curto prazo, que se for respeitado pode levar a teste de resistências em 1785 ou 1815. Tem importante suporte em 1765, que se for perdido pode levar a realização em direção a 1755 ou 1740. Já pelo gráfico de 60 minutos foi perdida a LTA de curto prazo, o que pode levar a uma realização a níveis de 1760 ou
1742, mas se o mercado voltar a subir pode testar a resistência em 1782 que se for superada desfaz a formação de baixa.

INDICE

O Índice fechou em 69.840 com uma alta de 0,48% e oscilou entre 69.620 na mínima com 0,17% e 70.205 na máxima com 1,01% com um volume de 23.865 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 69370 e 70300

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, segue em seu canal de alta respeitando o suporte da LTA em 69.600 e para continuar na tendência de alta, o Índice deve respeitar o seu suporte e pode testar resistências no
topo anterior próximo aos 71.000, ou 71.800. Caso o mercado perca força e feche abaixo da LTA, poderá buscar níveis de 66.900 no fundo anterior. No gráfico de 60 minutos, o Índice segue na tendência altista com suportes em 69.400 na LTA e 69.200 no fundo anterior. Caso o mercado continue na alta, o Índice poderá buscar suas resistências em 70.200 ou 71.750.

COMMODITIES

CAFE = Após um dia de bolsas fechadas nos EUA e volume quase inexistente no Brasil, a terça-feira abriu agitada em Nova York com mais de 1000 contratos negociados até o momento. O Março/2010 é cotado a 140,55 com 0,14% de queda. Na Liffe o Março está em 1362 com 0,80% de queda.
Na BM&F, o vencimento Março fechou acima do suporte de 173,50 no after, mas
com poucos negócios. O Petróleo está com queda de 0,4% no momento e o
Dólar sobe frente a outras moedas. Cenário negativo para o Café hoje na
abertura.

BOI = Segundo dia consecutivo de queda no indicador Esalq com variação de -0,21%, em linha com o recuo no mercado futuro. Há apenas 8 dias úteis para vencer o jan/10 – atualmente o contrato mais líquido com 4,4 mil lotes em aberto (41,4% do total) – o mercado espera a redução do volume de chuvas para verificar a real disponibilidade de gado no pasto, em parte represada. Do lado do consumo, demanda fraca no mercado interno e externo neste início de ano. Graficamente deve testar novamente o suporte em 74,80.

SOJA = Mercado voltou do feriado firme, atingindo altas expressivas no início da noite. No entanto, sem suporte do ponto de vista fundamental, o mercado perdeu força e registra pequena alta neste início da manhã. Embora as previsões indiquem tempo seco e quente nos próximos dias na Argentina, ainda é cedo para preocupações, deixando espaço para a movimentação das demais commodities e U$ influenciarem o mercado da oleaginosa. Mercado tende a manter a tendência de queda, com correções técnicas constituindo-se em oportunidade de venda no momento. Na BM&F mercado congestionado nos
21,90. Suporte nos 21,50 e resistência nos 22,20.

MILHO = Mercado segue pressionado pela ampla oferta disponível e compradores retraídos. Na semana, previsões indicando um volume menor de chuvas para o MT tende a favorecer a colheita da soja e elevar a pressão de venda de milho estocado no estado. No sul a colheita tende a manter um ritmo mais lento, mas nem por isso o mercado tem suporte devido a oferta remanescente da safra anterior. Segue tendência de queda para os futuros. Março com suporte nos 18,40 e resistência nos 19,10

MERCADO

Ontem, a bolsa paulista fechou no campo positivo, recuperando parte das perdas da última semana. Hoje, o mercado americano volta a funcionar normalmente, após o final de semana prolongado. Com uma agenda de indicadores não muito relevante para os negócios, as expectativas dos investidores ficam em torno dos resultados do 4T09 a serem anunciados.
As bolsas asiáticas fecharam com sinais divergentes nessa terça-feira, as quedas foram pressionadas pela expectativa com os balanços do setor financeiro nos EUA. O mercado em Hong Kong fechou com ganhos, após cinco pregões de queda, e a bolsa da China também fechou no campo positivo, mas com os ganhos limitados devido as preocupações renovadas em relação as
medidas de aperto monetário. Em Tóquio, o dia fechou no vermelho, diante da desvalorização das ações de exportadores, frente a uma valorização do iene. As ações da JAL operaram na mínima histórica, devido ao pedido de concordata da companhia. Depois do feriado ontem, os Futuros de NY operam em baixa. As principais bolsas européias também operam em queda. As perdas são pressionadas pela expectativa em torno dos resultados que serão anunciados hoje nos Estados Unidos. O Citigroup informará o resultado antes da abertura dos mercados, enquanto a IBM anuncia o balanço após o fechamento

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

MERCADO

Sem a referência do mercado norte-americano, que está fechado hoje em homenagem a Martin Luther King Jr., a Bovespa conseguiu reaver durante a manhã uma parte das perdas da semana passada impulsionada pelo vencimento mensal de opções sobre ações e pelo desempenho positivo
das bolsas européias.
Os papéis de Vale e Petrobras operaram influenciados pela disputa em contratos de opções sobre ações, oscilando entre altas e baixas e trazendo ligeira volatilidade ao índice à vista. OGX é destaque de alta, impulsionada pela expectativa que a empresa anuncie novas descobertas de petróleo nos próximos dias, e também pela alta da commoditie. As ações da Fibria avançam, reagindo aos rumores de que o grupo Votorantim prepara-se para entrar na briga com CSN e Camargo Correa pela cimenteira portuguesa Cimpor.
O setor de telecomunicações aparece como destaque na ponta negativa. Brasil Telecom recua, dando continuidade às perdas observadas na última sexta-feira, depois do medo instalado entre os investidores com a suspensão, por parte da Oi, do processo de troca de ações após a verificação de uma provisão maior que a esperada na BrT por causa de processos na Justiça de antigos assinantes que ainda detinham ações da companhia (herdadas do período estatal).

COMMODITIES

CAFE = Hoje é feriado nos EUA, portanto não teremos pregão na Ice Futures.
Os contratos Março/2010 de robusta em Londres seguem com leve queda de
0,44% em um pregão também de baixo volume. Na BM&F, por falta de referência internacional, provavelmente teremos um dia de baixo volume e oscilação apertada. O contrato Março/2010 fechou a sexta-feira perdendo o suporte de 173,50. As médias seguem cruzadas na venda. Petróleo positivo e Ínidce Dólar negativo, cenário favorável pro Café, não fosse a falta de volume.

BOI = O mercado do boi gordo fechou a semana com 0,28% de alta no
indicador, enquanto os futuros reagiram 1,48% zerando o deságio. As
chuvas influenciaram o mercado na última semana, uma vez que
diversas indústrias encontraram dificuldades nos embarques de gado.
Dessa forma, apesar da oferta de animais ser confortável, o mercado
apresentou volume de negócios reduzido e ligeira alta nas cotações.
Com feriado nos Estados Unidos, o mercado deve ser mais lento hoje.

SOJA = Soja sem referencial hoje com o feriado nos EUA. O mercado tende a manter se volátil nas próximas sessões, assimilando o cenário controverso da demanda de curto prazo nos EUA e a oferta na América do sul nos próximos
meses. O mercado encontra-se tecnicamente sobre-vendido após as quedas
recentes, abrindo a possibilidade para uma recuperação técnica, associada a
boa movimentação dos demais mercados. Similar ao milho, altas são
oportunidades de venda no momento. BM&F maio com suporte intermediário
nos 21,90 e após nos 21,50. Resistência nos 22,20. Na China mercado em
queda a noite.

MILHO = Mercado sem novidades. O indicador registrou leve queda na sexta-feira. Atraso ao início da colheita no sul retarda a pressão da entrada da safra nova no mercado, mesmo assim, este segue bem ofertado com os estoques remanescentes da safra anterior. Nesta semana, o mercado tende a registrar certa estabilidade, com potencial para alguma recuperação pontual, já que, as quedas recentes aproximaram Campinas do ágio normal sobre os referenciais de exportação. No momento, qualquer alta constitui-se oportunidade de venda. Suporte no março a 18,65 e resistência nos 19,10.

MERCADO

A semana encerrada na sexta-feira, foi de realização para a Bovespa. Hoje, o feriado nos Estados Unidos impõe um ritmo lento para o início desta semana, com liquidez restrita nos mercados internacionais. A pausa servirá para preparar os investidores para a bateria de balanços norteamericanos
que agita os próximos dias. Outro dado crucial para as estratégias de negócios é o aguardado PIB da China no quarto trimestre, a ser conhecido de quarta para quinta-feira. A expectativa recai sobre crescimento de dois dígitos, em meio aos temores com a inflação e a presença de uma bolha especulativa no país.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam com sinais divergentes. Em Hong Kong, o mercado fechou em baixa, pressionado pelo fechamento negativo do mercado americano na sexta-feira. Já na China, os investidores se mostraram inclinados ao risco, adotando uma posição compradora, que
impulsionou a alta do índice.
As bolsas europeias operam, no campo positivo, recuperando parte das perdas da semana passada.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

EUA: INDICADORES

Vendas no Varejo

Fato: As vendas no varejo caíram 0,3% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,5%

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. A queda das vendas no varejo é negativa para economia americana, uma vez que o consumo é importante para a retomada do país.


Pedidos de Auxílio Desemprego

Fato: O número de pedidos subiu 11 mil na semana encerrada dia 9 de janeiro

Expectativa: Analistas estimavam queda de 4 mil pedidos

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. Por ser semanal, o dado pode ser bastante volátil

COMMODITIES

CAFE = Nova York abriu um pouco pressionada por vendas, caindo 0,28% no contrato Março/2010 após um dia de altas significativas. Londres também abriu realizando com 0,64% negativo. A leve reação do Dólar frente a outras moedas sinaliza um dia negativo para o café. Mas a pressão de comprar por partes de fundos e especuladores vem formando um suporte forte na commodity. Na BM&F o vencimento Março/2010 pode abrir pressionado, seguindo as outras bolsas, buscando o suporte de 176,70, com chances de rompimento.

BOI = O indicador do boi gordo apresentou alta ontem de 0,35%, além da redução no prazo médio de pagamento (indica escalas menores em São Paulo). Esse movimento deve dar fôlego a novas altas no mercado futuro e o vencimento corrente pode buscar a resistência em R$ 75,20 novamente. Desde o início do ano a cotação do boi gordo acumula queda de 2,1%, mas no comparativo com dez/09 está 1,3% mais alto, o que indica uma safra atípica.

SOJA = Mercado recuando no noturno em Chicago acompanhando a movimentação
das demais commodities agrícolas. Soja tende a operar em consolidação nas
próximas sessões na CBOT, com o mercado demonstrando baixo interesse de
venda após as quedas recentes. Preços mais baixos incentivam compras de
fundos de índice e players comerciais. Tempo mais seco na Argentina traz
suporte. Hoje teremos dados de vendas semanais nos EUA. BM&F com
resistência nos 22,40.

MILHO = Mercado tende a manter tendência de queda. Indicador Esalq registrou segundo dia de perdas expressivas. Físico brasileiro com boa pressão de venda e compradores recuando. Nem mesmo o atraso na colheita no sul devido as chuvas limita as perdas: o volume de estoques safra velha é expressivo. Chance de leilão de escoamento apenas em fevereiro alimentam perdas. Queda em Chicago definitivamente travou o mercado na exportação. Suporte na BM&F apenas em 18,40 no março.

DOLAR

O Dólar fechou a 1762,5 com uma alta de 0,42% e oscilou entre 1744 na mínima com -0,62% e 1767,5 na máxima com 0,71% com um volume de 282490 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1745 e 1779

O dólar no gráfico diário segue na congestão dentro do canal de baixa. Rompeu o topo anterior deixando suportes em 1,759 (topo rompido) e
1,725 (fundos anteriores). Deixou resistências em 1,778 na LTB e 1,815 no topo anterior. No gráfico de 60 minutos, o dólar rompeu os topos anteriores, deixando suporte em 1,759 (topo anterior) e 1,725
(linha de suporte do fundo duplo) e deixou resistência em 1,767 e 1,784.

INDICE

O Índice fechou em 70940 com uma alta de 0,31% e oscilou entre 70040 na mínima com -0,96% e 71210 na máxima com 0,69% com um volume de 70090 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70450 e 71420

O dia foi marcado por alta volatilidade nos negócios e o Índice Futuro, pelo gráfico diário, ameaçou novamente perder o suporte, porém fechou acima do 70.600 fazendo com que o suporte ainda seja válido. O segundo suporte seria no 69.600 próximo a LTA, que se for perdido pode levar o teste do 66.900 no fundo anterior. Para continuar na sua tendência de alta e buscar os níveis de 73.800 e 74.000, o índice deverá romper o topo formado no 71.750. No gráfico de 60 minutos, o Índice respeitou os fundos
anteriores e segue na alta com suporte em 69.900 e resistência em 71.200 e 71.750.

MERCADO

Ontem, a bolsa brasileira inverteu o sinal negativo visto durando todo o dia e fechou no campo positivo, com ligeira alta. A divulgação do Livro Bege serviu para reafirmar a percepção de que a recuperação econômica está em curso, porém de forma lenta. A tradução imediata é que o Federal Reserve não deve ter pressa para elevar os juros.
As bolsas asiáticas, em sua maioria, fecharam em alta nessa quita-feira. A exceção foi a bolsa de Hong Kong, que fechou em queda, pressionada pelo temor de que a China adote mais medidas de contenção do crédito num futuro próximo. A Bolsa de Tóquio fechou em alta com a demanda dos investidores estrangeiros por blue chips de tecnologia, em mais um pregão em que os papéis da Japan Airlines bateram recordes no volume de negociação. As ações da companhia aérea avançaram hoje, depois de terem fechado no limite diário de queda nos dois pregões anteriores, ante a expectativa de que a JAL, enfrentando um pedido de concordata, seja excluída da Bolsa.
Na Europa, as atenções se voltam para a primeira reunião do ano do Banco Central Europeu para decidir a taxa básica do país, cujo resultado sai às 10h45. O mercado opera em alta, na expectativa que tudo fique como está: os juros no piso histórico de 1% ao ano. Vale ficar atento também a coletiva do presidente do BC europeu, Jean-Claude Trichet, às 11h30. Os mercados acompanham eventuais avaliações sobre a Grécia, que passa por forte turbulência. A questão é saber se a situação do país irá pesar na política monetária do bloco daqui para frente. Os Futuros de NY operam sem direção definida, na expectativa dos indicadores que serão anunciados hoje, e também pela continuidade na agenda de resultados. Hoje, após o fechamento dos mercados, a Intel anuncia o balanço do 4T09, informação relevante principalmente após a decepção com os resultados da Alcoa.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

EUA: INDICADORES

Livro Bege

O mercado de trabalho mostrou algumas contratações e permanece fraco. O setor de imóveis também está apresentando dificuldades em quase todos os distritos. Foi divulgado que o consumo do fim do ano de 2009 foi melhor que o de 2008, mas ainda assim foi inferior ao visto em 2007. Também foi informado que a qualidade do crédito nos Estados Unidos está piorando, em relação ao relatório anterior.


Déficit Orçamentário do Governo

Fato: O governo teve um déficit de US$ 91,85 bilhões em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam déficit de US$ 91 bilhões

Comentário: O Indicador veio de acordo com o esperado, e menor em relação a novembro. Ainda assim, o dado mostra que o governo está com os gastos elevados para estimular e manter a economia.

MERCADO

Os mercados operam com cautela e oscilações curtas hoje, na espera da divulgação do Livro Bege pelo FED, às 17 horas. Os investidores aguardam a avaliação do documento referente as condições do mercado de trabalho nos EUA, que pode sinalizar diretrizes do juros americano.
Internamente, a Bovespa opera perto da estabilidade. As mineradoras são beneficiadas positivamente pela projeção anunciada, referente a expectativa de alta para o minério de ferro neste ano, de 15% para 50%. Por outro lado, a Petrobras opera em queda acompanhando a cotação do petróleo, pressionada pelo aumento nos estoques da commoditie em 3.699 milhões de barris, maior do que a alta de 1 milhão de barris projetada pelo mercado.

COMMODITIES

CAFE = Os contratos de Café em NY atingiram já no início do ano os maiores níveis em 3 semanas, por isso acabaram sofrendo uma realização de lucros especulativa na sessão de ontem. A BM&F acompanhou a bolsa americana e o contrato Março/2010 fechou com uma leve queda de 0,43% num dia de pouco volume. Hoje tivemos uma abertura para cima lá fora, NY sobe 0,73% e Londres 0,36%. Ares positivos para a abertura na nossa bolsa, porém a queda do Petróleo pode pressionar os preços para baixo.

BOI = A expectativa de alta no indicador ontem, após notícias de preços mais altos pagos por frigoríficos de mercado interno, não se concretizou. As escalas de abate seguem confortáveis para as indústrias que compram fora de SP, mas a menor oferta dentro do Estado sustenta as cotações. O consumo, entretanto, não traz alento e tira a sustentação dos preços da carne no atacado. O momento atual é de safra, portanto, dentro da tendência natural de baixa devem ser observados movimentos pontuais de alta. Graficamente deve buscar o suporte em 74,80 com chances de romper.

SOJA = Mercado segue em queda no noturno acompanhando a movimentação das
demais commodities. Embora o relatório negativo do USDA, os dados já eram
esperados pelo mercado. A expectativa é de que a soja registre um movimento
de correção nas próximas sessões, porém, uma recuperação mais expressiva
pode ficar limitada se os demais mercados mantiverem-se fracos como ocorre
esta manhã! BM&F registra um suporte intermediário nos 21,90, mas suporte
mais evidente apenas nos 21,50!

MILHO = Mercado mais fraco nesta quarta-feira acompanhando a movimentação do mercado físico brasileiro. Indicador registrou forte queda ontem na ausência de compradores. Queda em Chicago travou ainda mais os negócios no porto. CONAB sinaliza possibilidade de leilão de escoamento só para fevereiro. Área de safrinha tende a superar o registrado na safra passada. Milho março na BM&F, no suporte a 19,20. Perdendo este patamar tem espaço para novas quedas. Milho em Chicago registra fortes perdas de quase 5% no noturno.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.755 com uma alta de 0,6% e oscilou entre 1.742,5 na mínima com -0,11% e 1.756,5 na máxima com 0,68% com um volume de 262.475 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1738 e 1771

O dólar no gráfico diário segue na congestão dentro do canal de baixa com suportes em 1,725 e 1,718. Deixou resistências em 1,759 e 1,778 na
LTB. No gráfico de 60 minutos, o dólar rompeu a resistência do canal de baixa e segue no movimento lateral, assim como no gráfico diário
com suporte em 1,742 no fundo anterior e 1,725 na linha de suporte do fundo duplo e deixou resistência em 1,759.

INDICE

O Índice fechou em 70.720 com uma baixa de -0,47% e oscilou entre 69.875 na mínima com -1,66% e 70.855 na máxima com -0,28% com um volume de 75.515 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70210 e 71220

O Índice futuro pelo gráfico diário havia perdido o suporte, porém fechou acima do 70.600 fazendo com que o suporte ainda seja válido. O segundo suporte seria no 69.400 próximo a LTA, que se for perdido pode levar o teste do 66.900 no fundo anterior. Para continuar na sua tendência de alta e buscar os níveis de 73.800 e 74.000, o índice deverá romper o topo
formado no 71.750. No gráfico de 60 minutos, o Índice perdeu a sua LTA formando um fundo duplo com suporte em 69.900 e resistência em 70.900.

MERCADO

A Bolsa Paulista caiu ontem, mas sem abandonar a marca dos 70 mil pontos alcançada no primeiro pregão de 2010 e mantida deste então. Hoje, o mercado fica atento ao anúncio do Livro Bege, relatório do FED referente a atividade econômica americana, que pode dar sinais sobre a retomada da economia do país e o futuro do juros americano.
Na Ásia, a queda foi generalizada, depois do anúncio da China na terça-feria referente a decisão de desacelerar o ritmo de crescimento, por meio de aperto monetário. Diante das preocupações com o avanço da inflação o temor entre os investidores disparou. Futuros de NY e Bolsas europeias operam de lado. Após as quedas de ontem, impulsionadas pelas notícias vindas da China e pelo resultado pior que o esperado da Alcoa, hoje as bolsas operam na expectativa dos indicadores americanos. Na Europa, indicadores referentes a produção do Reino Unido vieram melhor que o esperado, enquanto o PIB preliminar da Alemanha recuou 5% em 2009, ante a expansão de 1,8% de 2008.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MERCADO

A bolsa brasileira segue os mercados internacionais e opera em baixa nessa terça-feira. Duas notícias internacionais pesam nas bolsas acionárias, uma delas foi o resultado da Alcoa, anunciado ontem após o fechamento dos negócios. A largada da temporada de balanços nos EUA frustrou as expectativas e abateu o mercado colocando em dúvida os números corporativos que ainda estão por vir. A outra notícia que impacta negativamente é em relação à China. O BC chinês decidiu elevar novamente o juro no mercado interbancário e aumentar o compulsório bancário em 0,5%, numa tentativa de diminuir as preocupações com o superaquecimento da economia. A medida aumentou as preocupações do mercado de que aperto monetário poderá começar mais rápido do que o previsto nas economias.
No meio corporativo, a Embraer está do lado das maiores altas. A fabricante de aviões informou hoje que entregou no quarto trimestre do ano passado 91 jatos, encerrando o ano levemente acima da meta prevista. Outro papel do Ibovespa que se destaca é Banco do Brasil, reagindo à notícia de que a instituição emitirá pelo menos US$ 1 bilhão em bônus no exterior.

EUA: INDICADORES

Saldo da Balança Comercial EUA

Fato: Os EUA teve um déficit comercial de US$ 36,4 BI em novembro.

Expectativa: Analistas estimavam déficit de US$ 34,7 BI

Comentário: O déficit veio acima das expectativas do mercado.

DOLAR

O Dólar fechou a 1744,5 com uma alta de 0,57% e oscilou entre 1725 na mínima com -0,54% e 1745,5 na máxima com 0,63% com um volume de 198590 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1728 e 1760

O dólar no gráfico diário segue em um movimento lateral dentro do canal de baixa com suportes em 1,725 e 1,718. Deixou resistências em 1,760 e
1,780 na LTB. No gráfico de 60 minutos, o dólar respeitou o fundo anterior e segue no canal de baixa com suporte em 1,725 e resistência em
1,748 na LTB e 1,759 no topo anterior.

INDICE

O Índice fechou em 71060 com uma baixa de -0,04% e oscilou entre 70740 na mínima com -0,49% e 71725 na máxima com 0,88% com um volume de 47025 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70540 e 71570

O Índice futuro pelo gráfico diário está em um canal de alta com suportes em 70.600 próximo ao topo anterior e 69.200 na LTA, que se for perdido pode levar o teste do 66.900 no fundo anterior. Para continuar na sua
tendência de alta e buscar os níveis de 73.800 e 74.000, o índice deverá romper a primeira resistência nos 71.750. Ontem experimentou chegar nestes
níveis, porém não teve força para romper. No gráfico de 60 minutos, segue numa congestão, redefinindo a LTA com suporte em 70.700 e resistência em 71.750.

MERCADO

Ontem, a bolsa brasileira fechou com ligeira alta. Hoje, as notícias que devem ditar o rumo dos negócios ficam em torno da elevação dos juros no mercado interbancário da China, em mais um sinal de direcionamento da política monetária para conter riscos de inflação. Além disso, o
resultado da gigante Alcoa decepcionou os investidores, apresentando um lucro de US$ 0,01 por ação. A agenda de indicadores é fraca, o único indicador previsto nos Estados Unidos é o saldo da balança comercial de novembro, às 11h30, sem potencial de impacto nos negócios.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam com sinais divergentes. A realização de lucros também foi motivada pelo resultado da Alcoa abaixo do esperado. Na China, as bolsas foram impulsionadas por notícias internas positivas, referente a aprovação do lançamento de contratos futuros do índice de ações. A Bolsa de Tóquio fechou também em alta, ajudada pelos ganhos com ações das companhias de comércio exterior. A valorização desses setores compensou um pouco o temor de que as ações da Japan Airlines (JAL) sejam excluídas da Bolsa.
Os Futuros de Nova York e Bolsas Europeias operam em baixa. O mercado recua frente a decepção com o início da temporada de balanços nos Estados Unido, após o número pior do que o esperado apresentado pela Alcoa. Para os próximos dias, a safra de balanços deve continuar atraindo as atenções. Ainda nesta semana, saem os resultados da Intel e do JPMorgan, por
exemplo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

MERCADO

A bolsa paulista se mantém no patamar positivo, mas com os ganhos reduzidos em relação aos vistos no começo do dia. As altas da manhã foram impulsionadas pelas exportações da China, que vieram melhor que o esperado pelos analistas e registraram crescimento de 17,7% em dezembro, encerrando um ciclo de 13 meses de contração. As importações deram um salto de quase 56%.
Nos Estados Unidos, motivos para ganhos não faltaram, com os dados positivos da China e com a expectativa de que os juros nos EUA permanecerão baixos por um período prolongado, de acordo com o discurso do presidente do Fed St. Louis, James Bullardnão. Mas a animação dos investidores não se concretizou, com o sentimento de cautela tomando conta devido ao início da temporada de divulgação de balanços. A Alcoa abre a lista hoje, depois do fechamento do mercado.
No meio corporativo, notícias impulsionam a alta da OGX, que reage ao anúncio de que a empresa identificou novamente a presença de hidrocarbonetos, em águas rasas da parte Sul da Bacia de Campos

DOLAR

O Dólar fechou a 1734,5 com uma baixa de -1,08% e oscilou entre 1732 na mínima com -1,22% e 1759 na máxima com 0,31% com um volume de 269755 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1717 e 1751

O dólar, no gráfico diário, segue em um movimento lateral com suportes em 1,725 e 1,718. Deixou resistências em 1,760 e 1,775 na LTB. No gráfico de 60 minutos, o dólar havia configurado um pequano canal de alta, porém o mercado nao teve força para dar continuação. Segue na baixa com suportes em 1,732 e 1,725 e acima tem resistências em 1,753 a LTB e 1,759 na topo
anterior.

INDICE

O Índice fechou em 71095 com uma alta de 0,03% e oscilou entre 70810 na mínima com -0,36% e 71350 na máxima com 0,39% com um volume de 40395 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70570 e 71610

O Índice futuro, pelo gráfico diário, está em um canal de alta com suportes em 70.900 no topo anterior e 69.300 no fechamento do "gap", que se for perdido pode levar a teste de suporte em 68.900 na LTA. Para continuar na sua tendência altista e buscar os níveis de 73.800 e
74.000, o índice deverá romper a primeira resistência nos 71.750. No gráfico de 60 minutos, teve um ligeira correção na LTA e segue na tendência de alta com suporte em 70.700 e resistência em 71.400. Para
continuar o movimento e buscar novos níveis é importante romper, assim como no gráfico diário, o 71.750 para buscar o objetivo de 74.000.

COMMODITIES

CAFE = Depois de uma sexta-feira animada, o dia começou bem positivaonos mercados estrangeiros. O contrato Março/2010 em NY opera em alta de 0,76% e na Liffe 0,93%. Na BM&F abertura positiva, acompanhando os mercados lá de fora e o Petróleo que sobe forte, mais de 1%. O contrato com vencimento Março/2010 já acumula alta de mais de 4% no mês de Janeiro. e no momento cotado a 178,00 com 0,68% de alta. Hoje teremos os números de exportações de 2009 e em Dezembro passado.

BOI = A última semana fechou com queda de 2,1% nos preços do boi gordo na BM&F, reflexo do recuo de 2,5% no indicador Esalq. O aumento da oferta foi o principal driver do mercado, uma vez que a maioria das indústrias exportadoras conseguiu alongar suas escalas de abate, ainda que os frigoríficos menores apresentem escalas mais curtas. O consumo, entretanto, também segue fraco, com demanda reduzida para o traseiro bovino. A tendência de queda deve permanecer nos futuros, mas em ritmo mais lento para o contrato corrente (jan/10), que mantém deságio acima de R$ 1,00/@ do spot.

SOJA = Mercado em leva alta esta noite em Chicago, acompanhando a movimentação das demais commodities e a queda do dólar. Cobertura de posições frente ao relatório do USDA amanhã, também trazem suporte, assim como a expectativa de novas compras de fundos. BM&F maio encontra suporte intermediário na LTA a 22,60, e abaixo disso em 22,40. Cenário fundamental segue negativo no momento, mas pode já ter sido precificado pelo mercado.

MILHO = Indicador recuou na sexta-feira e atua negativamente sobre o vencimento janeiro neste início de semana. Embora a pressão de venda associada aos estoques remanescentes e a entrada da safra nova é crescente, a demanda tanto do mercado interno quanto das exportações limitam maiores quedas neste momento. Assim sendo o mercado de milho tende a manter-se de lado nas próximas sessões. A pressão política pela realização de leilões de escoamento no MT e PR é fator de suporte. BM&F março com suporte nos 19,20.

MERCADO

Sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda, mas novamente manteve o patamar dos 70 mil pontos. O corte de 85 mil vagas de emprego nos EUA em dezembro amargou as expectativas de algumas instituições e o sentimento dos mercados é de uma imagem ainda sombria sobre o ritmo de recuperação na economia norte-americana. Hoje, os investidores internacionais iniciam a semana em alta, com os dados da China de importação e exportação trazendo otimismo aos negócios na Ásia e estimulando as operações na Europa. As exportações chinesas tiveram o primeiro avanço, em base anual, em 14 meses, enquanto as importações pularam 56%.
As bolsas asiáticas operaram em alta nesta segunda-feira, enquanto um feriado deixou a Bolsa de Tóquio fechada. Em Hong Kong e na China, as bolsas foram fortemente influenciadas pela decisão do governo chinês de aprovar o lançamento de um mercado de contratos futuros do índice de ações e de permitir a venda a descoberto.
Os Futuros de NY e as principais bolsas europeias operavam em alta nesta manhã, com os ganhos liderados pelas ações de mineradoras, que são estimuladas por sinais de fortalecimento da economia chinesa, após os dados da balança comercial. O noticiário corporativo também
ajudava os mercados da região a ganharem terreno. Heineken subia em Amsterdã, depois de informar que irá comprar a mexicana Femsa por US$ 5,5 bilhões, em um acordo envolvendo apenas ações. A expectativa da fabricante holandesa é de que a operação traga resultados financeiros favoráveis após dois anos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

EUA: INDICADORES

Estoques no Atacado (EUA)

Fato: os estoques no atacado subiram 1,5% em novembro nos EUA.

Expectativa: analistas projetavam queda de 0,3% nos estoques.

Comentário: o indicador veio pior do que o esperado e pode indicar uma desaceleração nas vendas ou na produção.

EUA: INDICADORES

Payroll

Fato: Economia corta 85 mil vagas em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam corta 10 mil vagas

Comentário: O indicador veio pior que o esperado, e mostra que o mercado de trabalho americano ainda está sofrendo conseqüências devido a crise de 2008.


Taxa de Desemprego

Fato: A taxa de desemprego fica em 10% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam que a taxa ficasse em 10,01%

Comentário: O indicador veio ligeiramente melhor que o esperado.

COMMODITIES

CAFE = Mercados externos operando em alta nesse momento, precificando a expectativa positiva com relação à safra brasileira que poderá ser recorde, segundo a Conab. Em NY alta de 0,7% e em Londres 0,43%, apesar da pequena pressão no Petróleo e no Dólar frente ao Euro. Possivelmente teremos uma sessão bem volátil hoje, na BM&F os preços abriram em positivos, com 0,66%, seguindo os mercados externos.

BOI = Como resultado do aumento da oferta de animais prontos para o abate, os frigoríficos exportadores voltaram a pressionar o mercado e alguns recuos foram observados em SP, MS, MG, MT e PR. O indicador do boi gordo refletiu esse movimento e apresentou queda de 1,2%. O consumo também perde espaço e tira a perspectiva de reajuste nas cotações. O cenário para o mercado não é positivo, de certa forma esperado para períodos de oferta maior que a demanda (safra). Graficamente pode buscar o suporte em 73,50 o boi jan/10.

SOJA = Depois do pânico o mercado continua sob pressão esta noite. Embora o
fechamento no suporte, a fraqueza do petróleo e metais mantém as liquidações no mercado da oleaginosa. Players temem um recuo no fluxo de importações chinesas nos EUA, reflexo da política macro-econômica restritiva no país e o bom desenvolvimento da safra sul-americana. Hoje o mercado tende a acompanhar a movimentação das macro-commodities e U$ de olho nos dados de mercado de trabalho nos EUA. BM&F maio com suporte nos 22,80.

MILHO = Mercado estável. SP registra maior oferta neste final de semana, refletindo a melhora da movimentação nas regiões produtoras decorrente do interesse de venda, tanto dos estoques safra velha quanto da safra nova. Futuros BM&F já precificam o cenário negativo para o cereal em 2010 e a firmeza dos referenciais de exportação associado a possibilidade de realização de novos leilões de escoamento proximidade de áreas de suporte gráfico tendem a manter o mercado de lado, acompanhando a volatilidade diária do indicador Esalq. Janeiro com suporte ao redor dos 20,00. Março nos 19,20.

DOLAR

O Dólar fechou a 1753,5 com uma alta de 0,83% e oscilou entre 1742,5 na mínima com 0,2% e 1757,5 na máxima com 1,06% com um volume de 289000 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1736 e 1770

O dólar no gráfico diário segue em um movimento lateral com suportes em 1,725 e 1,718. Deixou resistências em 1,770 e 1,775 na LTB. No gráfico
de 60 minutos o dólar rompeu o canal de baixa e definiu um pequeno canal de alta com suportes em 1,745 e 1,742 e acima tem resistências em
1,757 na máxima de ontem e 1,762 na resistência do canal.

INDICE

O Índice fechou em 71070 com uma baixa de -0,57% e oscilou entre 70715 na mínima com -1,07% e 71375 na máxima com -0,14% com um volume de 42465 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70540 e 71590

O Índice futuro, pelo gráfico diário, está em um canal de alta com suportes em 70.900 no topo anterior e 69.300 no fechamento do "gap", que se for perdido pode levar a teste de suporte em 68.600 na LTA. Para
continuar na sua tendência altista, o índice deverá romper a primeira resistência nos 71.750. No gráfico 60 minutos, segue em um canal de alta com suporte em 70.700 e resistência em 71.400. Para continuar o
movimento altista e buscar novos níveis, é importante romper a máxima no 71.750 para buscar o objetivo de 74.000 pontos.

MERCADO

Ontem, o Ibovespa teve uma realização depois de oito pregões fechando em alta, mas ainda assim, se manteve no patamar dos 70 mil pontos. Hoje, o payroll, dado mais aguardado da semana, será divulgado. As estimativas do mercado apontam para um corte de 10 mil vagas e as bolsas ao redor do mundo operam com oscilações curtas, na expectativa do indicador.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou no campo positivo nessa sexta-feira. A Bolsa de Tóquio foi impulsionada pela alta das montadoras de veículos e exportadoras de produtos eletrônicos, beneficiadas pela desvalorização do iene.
Futuros de NY e bolsas européias operam em ligeira alta. Na expectativa do dado sobre o cenário de emprego. Ontem, o Dow Jones renovou o nível histórico de fechamento. Na Europa, o PIB da Zona do Euro, divulgado agora pela manhã, cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2009 em relação ao segundo trimestre do ano passado. Frente a espera pelo payroll, o indicador não ajudou a impulsionar maiores valorizações nos mercados.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MERCADO

A surpreendente elevação da taxa de juros no mercado interbancário da China movimentou a manhã desta quinta-feira, um dia que aparentemente iria ser tranqüilo, pela falta de indicadores de peso. Mas, a cautela permanece enquanto os investidores aguardam o payroll de amanhã.
O dado semanal de auxílio-desemprego nos EUA melhor do que o estimado fortaleceu as expectativas de retomada mais sólida da atividade. O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego aumentou 1 mil, para 434 mil, ante previsão de aumento de 8 mil.
Internamente, o Ibovespa é impactado pelo cenário externo, mas não perdeu os 70 mil pontos. No meio corporativo, as ações de Petrobras continuam sendo castigadas pelas incertezas em relação à capitalização da companhia e as ações da Cosan reagem negativamente à notícia de que a líder mundial de etanol foi incluída na lista de empresas do Ministério do Trabalho que utilizam mão de obra escrava.

EUA: INDICADORES

Pedidos de Auxílio desemprego

Fato: O número de pedidos subiu 1 mil na semana encerrada em 2 de janeiro

Expectativa: Analistas estimavam aumento de 8 mil nos pedidos

Comentário: O indicador veio bem melhor que o esperado, e mostra melhora no cenário de trabalho americano. Vale lembrar que o dado pode ser volátil, uma vez que ele é semanal, e também, que um melhor nível de emprego pode trazer preocupações para os investidores em relação ao aumento da taxa de juros americana.

DOLAR

O Dólar fechou a 1739 com uma alta de 0,02% e oscilou entre 1734 na mínima com -0,25% e 1747 na máxima com 0,48% com um volume de 226790 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1721 e 1756

O dólar no gráfico diário segue em um movimento lateral com suportes em 1,725 e 1,718. Deixou resistências em 1,748 e 1,778 na LTB. No gráfico
de 60 minutos o dolar segue na tendência de baixa com suportes em 1,735 e 1,725, e acima tem resistências em 1,747 na máxima de hoje e próximo a LTB e 1,755 no fechamento do "gap".

INDICE

O Índice fechou em 71480 com uma alta de 0,6% e oscilou entre 70770 na mínima com -0,39% e 71750 na máxima com 0,98% com um volume de 42200 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 70940 e 72010

O Índice futuro, pelo gráfico diário, está em um canal de alta com suportes em 70.900 no topo anterior e 68.400 no suporte da LTA, que se for perdido pode levar a teste de suporte em 66.900 no último fundo. Para continuar na sua tendência altista, o índice deverá romper a máxima de
ontem no 71.750. No gráfico 60 minutos, segue na tendência altista com suportes em 71.400 e 70.600 no fundo anterior. Para continuar o movimento altista é importante romper a máxima de ontem no 71.750, de preferência no
decorrer dos proximos dias, para buscar o objetivo de 74.000 pontos.

COMMODITIES

CAFE = A volatilidade do pregão de ontem fez com que os preços oscilassem num range entre 173,00 e 175,00 no contrato Março de/2010 na BM&F. A divulgação dos estoques de Petróleo deu ainda mais emoção à sessão.
NY abriu negativa hoje e está com -0,49% no momento e a Liffe opera em queda
de 0,29%.O dia parece começar negativo, puxado pela queda no preço do
Petróleo, que está em -0,77% e a baixa do Dólar frente ao Euro, cotado em -
0,46%.

BOI = A queda no mercado futuro do boi gordo, observada no pregão de ontem, ampliou o deságio em relação ao mercado físico, apesar da queda de 0,78% no indicador desta quarta-feira. Entretanto, o ano apenas começou e já se observa aumento expressivo na oferta de animais para abate, fato que permitiu aos frigoríficos alongarem a programação e recuarem os preços de compra. Simultaneamente ao aumento na oferta, a demanda indica fraqueza e o traseiro bovino já apresentou queda. Graficamente o mercado rompeu o suporte em 74,20 e pode buscar o próximo em 73,50.

SOJA = Mercado da soja em forte queda em Chicago sob influência da movimentação negativa das commodities energéticas e metálicas e alta do dólar. Sinais de políticas mais restritivas na China geram a expectativa de menor demanda por commodities. Safra Sul Americana e menor ritmo de importações chinesas nos EUA contribuem para as perdas. Demanda interna EUA e re-balanceamento de fundos traz certo suporte, mas tende a favorecer mais outras commodities agrícolas do que a soja. BM&F com resistência nos 23,20 e suporte nos 22,90.

MILHO = Milho abrindo em baixa reflexo da queda do Esalq ontem. Mercado começa a registrar uma oferta maior nas áreas consumidoras, e a expectativa de que 2010 será um ano complicado para o cereal fica evidente. Nos próximos dias, ainda teremos volatilidade no indicador, mas o mercado tende a registrar uma maior pressão de venda, especialmente nos vencimentos março e maio. Janeiro com suporte nos 20,00-20,10. Março nos 19,20.

MERCADOS

Ontem, a Bovespa teve mais um dia de ganhos. A esperada ata da reunião do Federal Reserve, que em dezembro manteve as taxas de juros inalteradas, mostrou que as autoridades do banco central esperam uma recuperação econômica lenta e uma inflação contida em 2010. O documento não trouxe sinais de que há chance de um aperto na política monetária dos EUA em breve, como chegou a cogitar parte do mercado após os dados da economia daquele país apresentados ao longo do mês passado.
Hoje, os investidores podem adotar o tradicional compasso de espera para a divulgação do relatório do mercado de trabalho (payroll) dos Estados Unidos, que sai amanhã. Hoje o único destaque da agenda de indicadores dos EUA é o número de novos pedidos de auxíliodesemprego requeridos na semana passada.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em queda nesta quinta-feira. As realizações foram impulsionadas principalmente pela China, após o banco central do país inesperadamente elevar o juro de referência em sua operação semanal no mercado aberto pela primeira vez desde agosto.
Os índices Futuros de NY operam em queda, assim como as bolsas na Europa. O movimento de baixa é influenciado pelas perdas na Ásia, e também por investidores na expectativa do payroll amanhã que devem esperar o indicador antes de decidir se entram comprados ou vendidos.