quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MERCADO

Ontem, a bolsa brasileira inverteu o sinal negativo visto durando todo o dia e fechou no campo positivo, com ligeira alta. A divulgação do Livro Bege serviu para reafirmar a percepção de que a recuperação econômica está em curso, porém de forma lenta. A tradução imediata é que o Federal Reserve não deve ter pressa para elevar os juros.
As bolsas asiáticas, em sua maioria, fecharam em alta nessa quita-feira. A exceção foi a bolsa de Hong Kong, que fechou em queda, pressionada pelo temor de que a China adote mais medidas de contenção do crédito num futuro próximo. A Bolsa de Tóquio fechou em alta com a demanda dos investidores estrangeiros por blue chips de tecnologia, em mais um pregão em que os papéis da Japan Airlines bateram recordes no volume de negociação. As ações da companhia aérea avançaram hoje, depois de terem fechado no limite diário de queda nos dois pregões anteriores, ante a expectativa de que a JAL, enfrentando um pedido de concordata, seja excluída da Bolsa.
Na Europa, as atenções se voltam para a primeira reunião do ano do Banco Central Europeu para decidir a taxa básica do país, cujo resultado sai às 10h45. O mercado opera em alta, na expectativa que tudo fique como está: os juros no piso histórico de 1% ao ano. Vale ficar atento também a coletiva do presidente do BC europeu, Jean-Claude Trichet, às 11h30. Os mercados acompanham eventuais avaliações sobre a Grécia, que passa por forte turbulência. A questão é saber se a situação do país irá pesar na política monetária do bloco daqui para frente. Os Futuros de NY operam sem direção definida, na expectativa dos indicadores que serão anunciados hoje, e também pela continuidade na agenda de resultados. Hoje, após o fechamento dos mercados, a Intel anuncia o balanço do 4T09, informação relevante principalmente após a decepção com os resultados da Alcoa.

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