terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MERCADO

Novos sinais de aperto de crédito na China, onde diversos bancos determinaram a suspensão da oferta de crédito durante o restante deste mês, associados ao rebaixamento da perspectiva de rating do Japão, de estável para negativa pela Standard & Poor´s, estão minando o otimismo dos investidores, sem contar as preocupações em torno da saúde fiscal de alguns países. Nos EUA, a divulgação da alta do índice de confiança do consumidor do Conference Board de janeiro para 55,9, acima das estimativas, injetou uma dose de alívio aos negócios.
A Bovespa é penalizada por nova rodada de vendas de ações liderada por investidores estrangeiros, levando o índice à vista a retroceder ao nível dos 64 mil pontos. Dados divulgados hoje pela Bovespa comprovam essa percepção. Em 11 de janeiro, a Bolsa chegou a acumular um saldo positivo de R$ 913,721 milhões em capital externo, mas no acumulado de janeiro até o dia 21, esse saldo passou a ser negativo, em R$ 582,777 milhões.
A turbulência vista na Bovespa ultimamente é o reflexo diante da série de eventos relevantes nas próximas semanas. Dentre eles o início dos balanços corporativos, votação de Ben Bernanke para um segundo mandato na presidência do Federal Reserve, o embate entre o presidente norte-americano Barack Obama e os bancos, entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário