quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MERCADO

Declarações do governo chinês de que o país vai controlar o ritmo de expansão do crédito para evitar aquecimento excessivo da atividade na véspera de divulgação de indicadores econômicos importantes no país despertaram uma onda de aversão ao risco, com os investidores temendo novas medidas de aperto monetário. As bolsas nos EUA e na Europa contabilizam perdas expressivas, contaminando o Ibovespa, que também opera em queda.
Na agenda do dia, tivemos indicadores divulgados nos EUA que fizeram pouco para ajudar a aliviar a tensão. As novas construções diminuíram 4,0% em dezembro ante novembro e o índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA subiu 0,2% em dezembro em relação a novembro, após aumentar 1,8% em novembro ante outubro. Os balanços de grandes bancos, embora tenham sido positivos, não conseguiram dar suporte às bolsas norte-americanas. O prejuízo do Bank of America diminuiu, enquanto Wells Fargo e Morgan Stanley saíram de prejuízo para lucro.
Internamente, as ações de empresas ligadas às matérias-primas são as mais penalizadas. À espera da previsão de reajuste forte dos preços do minério de ferro, as mineradoras operam em forte baixa hoje, devolvendo parte da alta acumulada recentemente. No setor de energia, nem a notícia de que a Eletrobrás, enfim, poderá resolver o pagamento de dividendos atrasados há mais de 30 anos estimulou os papéis.

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