sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

COMMODITIES

CAFE = Após uma quinta-feira pesada em NY, na qual vendas foram puxadas por
fragilidades gráficas e pela força do Dólar, o dia começa calmo hoje, com pouco volume. Na BM&F o contrato Março se recuperou no final do pregão, trabalhando sobre o suporte de 162,50 no after market.
A sessão de hoje deve ser mais tranquila, se o Dólar oferecer uma trégua, com volume menor e volatilidade menos emocionante.
As médias seguem bem vendidas e o contrato pode buscar a resistência de
163,70.

BOI = O mercado do boi gordo apresenta cenário incerto no curto prazo. Indústrias relatam escalas confortáveis, mas pulam dias de abate diante da dificuldade em comprar boi gordo. A melhora na demanda de carne bovina, enquanto os estoques estão reduzidos, força frigoríficos a negociarem a oferta disponível no mercado e preços mais altos são registrados. Entretanto, vale lembrar que a baixa disponibilidade de animais é resultado das chuvas. Esse excedente deve voltar ao mercado, mas a dúvida é se o aumento da demanda será suficiente para absorver essa oferta. Na BM&F, boi deve apresentar fraqueza por conta do indicador de lado e o contrato de fev/10 pode voltar ao patamar de 76,20.

SOJA = Mercado em leve queda no noturno. A soja pode buscar uma correção nas próximas sessões após um janeiro bastante negativo, sendo esta a percepção do mercado em meio ao rally no final da sessão de ontem. No entanto, o cenário fundamental pesado com a safra sul-americana em boas condições de desenvolvimento neste momento, associado a incerteza com relação a movimentação da China a frente, tende a limitar o potencial de alta no momento. A firmeza do dólar é mais um fator restritivo. BM&F trabalhando ao redor de 20,50 buscando na expectativa de uma definição em Chicago.

MILHO = Indicador estabilizou, e o mercado busca assimilar qual será a decisão do produtor: com a colheita da soja, o produtor vai buscar a retenção da soja e vender o milho? Isso confirmando-se o mercado tende a ficar ainda mais ofertado e com pressão sobre os preços. No entanto, considerando especificamente o cenário paulista, com a evolução da colheita da soja, as dificuldades logísticas poderiam sustentar o
mercado pela dificuldade de escoamento, minimizando assim o impacto da entrada da safra. Assim sendo, a percepção é de que, no curto prazo os futuros podem ficar sustentados, porém o potencial para altas é limitado. Março com resistência nos 18,40 e suporte nos 18,05.

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