sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

EUA: INDICADORES

Fato: O ISM dos gerentes de compras sobe a 62,6 em fevereiro
Expectativa: A previsão era queda para 60,5
Comentário: O indicador veio melhor que o esperado.

Índice de Sentimento do Consumidor/Universidade de Michigan

Fato: O índice caiu a 73,6 em fevereiro
Expectativa: Analistas estimavam queda para 73,7
Comentário: O indicador veio em linha com o esperado.

Vendas de Imóveis Residenciais Usados

Fato: As vendas de imóveis usados cairam 7,2% em janeito
Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,9%
Comentário: O indicador veio pior que o esperado. Uma série de dados a respeito do setor imobiliário mostram uma piora significativa no cenário

EUA: INDICADORES

Fato: O PIB americano do quarto trimestre foi revisado de 5,7% para 5,9%

Expectativa: Economistas estimavam alta para 5,9%

Comentário: O dado veio de acordo com o esperado e mostra um crescimento positivo da economia americana.

COMMODITIES

CAFE = As bolsas abriram otimistas, retomando os suportes perdidos ontem.
Com o Dólar cedendo bem e o Petróleo se recuperando, o cenário para o Café
começa positivo. Os indicadores de preços vieram bem negativos, acompanhando as quedas nas bolsas de ontem, porém isso não deve influenciar nas cotações. O Esalq Arábica veio com 1,83% de queda em 273,96 e o Preço Composto da OIC caindo 1,51% em 121,34. NY já sobe 0,85% e Londres 0,40%. Na nossa BM&F o contrato Set/2010 já abriu rompendo a resistência de 155,00. A alta está em 0,19%.

BOI = O indicador segue estável, com variação mínima desde o início da
semana apesar da alta no preço mínimo negociado. Com escalas de
abate curtas, os frigoríficos não encontram espaço pra recuar as ofertas
de compra. Mesmo com maior dificuldade para escoar o traseiro bovino,
que apresenta maior participação na carcaça, os preços da carne no
atacado estão firmes. Dessa forma, há espaço para novas altas na
cotação do boi gordo. Graficamente o boi out/10 deve sustentar acima
de 84,00 e testar a resistência em 84,30.

SOJA = Leve alta para o mercado de soja esta noite em Chicago, acompanhando
a movimentação externa em correção após as fortes quedas registradas
no pregão anterior. No curto prazo, o atraso na colheita brasileira,
associado a oferta ajustada nos EUA tendem a trazer sustentação ao
mercado, minimizando, de certa forma, o impacto da expectativa de uma
ampla oferta no mercado global nos próximos meses. Isto tende a
manter o mercado de lado, com a BM&F trabalhando entre a resistência
de 21,20 e o suporte de 20,75. Aspecto importante neste momento passa
a ser a definição do plantio norte-americano por parte do produtor!

MILHO = Mercado estável no físico, com indicador oscilando sem direcionamento. No momento, o menor interesse de venda por parte do produtor, associado aos maiores custos logísticos reduziram, momentaneamente o volume de ofertas, especialmente nas regiões consumidoras como SP. Mesmo assim, os consumidores, na percepção
de que o mercado manterá um quadro de oferta elevado nos próximos meses,
adquirem apenas da mão para a boca, relutando em elevar os referenciais de preços. Março deve confirmar venda pelas médias hoje. Em função da liquidez, recomendamos o stop gain no março e o aguardo ao cruzamento das médias para a venda no maio.

DOLAR

O Dólar futuro pelo gráfico de 60' perdeu o suporte do canal de alta de curto prazo e pode testar suportes em 1817, 1807 ou 1798, mas se romper os 1833 pode buscar 1843 ou fechar um GAP em 1858. No gráfico diário formou uma congestão entre 1814 e 1841, em que um rompimento destes pontos pode dar a direção da nova tendência. Acima tem um GAP em 1858 e abaixo tem bom suporte em 1798.
Sessão de volatilidade para o dólar. Pela manhã a moeda norte-americana apresentou forte valorização perante as principais moedas globais reflexo de declarações de agências de rating sobre a possibilidade de rebaixamento dos títulos soberanos gregos. Ao mesmo tempo, dados negativos relacionados ao mercado de trabalho norte-americano contribuíram para o cenário aversivo
durante o dia. No final da sessão, os ânimos renovaram-se, reduzindo os ganhos da moeda norte-americana, especialmente perante o R$.
Nesta manhã o U$ registra desvalorização perante as principais moedas globais, cenário que deve confirmar-se também nos futuros BM&F.

INDICE

O Ibovespa, após testar o suporte em nível de 64.500, voltou acima dos 66.000 e pode testar os 67.320 ou 68.700. Se voltar abaixo de 66.000, pode testar os suportes próximos de 64.500 ou 63.500. O sinal do MACD perdeu força mais uma vez, mas a alta de hoje apresentou um volume acima dos dias em queda o sinaliza que a alta está mais forte neste momento.

O índice futuro em seu gráfico diário fechou acima dos 65.000 interrompendo uma tendência baixista de curto prazo. Se superar os 67.250 pode buscar resistência em 68.880.Se vier abaixo dos 65.000
pode buscar suportes em 64.000 ou 62.000. Pelo gráfico de 60' o índice rompeu a LTB em 66.600 e pode ir em direção a resistências em 67.250,
67.850 ou 68.400, mas se perder os 66.000 pode voltar a testar suportes em 65.500 ou 64.500.

MERCADO

O mês de fevereiro caminha para um fim mais positivo nos negócios com os agentes amparandose em notícias favoráveis. A Europa hoje deu motivos para otimismo, após o Reino Unido anunciar uma revisão em alta do PIB do quarto trimestre de 2009, com considerável força nos dados de serviços e da produção industrial. No decorrer do dia, porém, a tarefa de manter o bom humor fica com os EUA, que anuncia uma série de indicadores econômicos relevantes, como a revisão do PIB dos EUA no 4º trimestre, que é o destaque do dia.
A maioria dos mercados da Ásia terminou a semana no campo positivo. Nesta sexta-feira, apenas a China não acompanhou a tendência das demais bolsas da região. A Bolsa de Hong Kong reagiu bem aos ganhos anunciados por empresas blue chip no exterior. Isso afastou os temores sobre os
créditos europeus, enquanto na China, as renovadas preocupações com a recuperação da economia global impulsionaram uma ligeira realização de lucros.
Os Futuros de NY e bolsas europeias em alta. Depois da queda de ontem nas Bolsas em Wall Street, o mercado opera com mais ânimo hoje, embora a volatilidade continue presente. Na Europa, ainda em meio a um ambiente nebuloso, com as preocupações em relação à Grécia não desaparecendo da noite para o dia, os investidores voltam às compras de pechinchas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MERCADO

No dia seguinte à decisão do BC de enxugar a liquidez, revertendo flexibilização dos compulsórios adotada na crise, o mercado assimila as informações e prepara as novas expectativas em relação ao rumo da Selic nos próximos meses. Não existe consenso em relação a data de aumento de juros no Brasil, mas a maioria das estimativas prevêem uma postergação na alta dos juros, para o mês de Abril. O que vale agora é ficar atento aos indicadores econômicos, que podem dar mais indícios em relação as políticas monetárias brasileiras. Hoje, por exemplo, o ponto positivo foi o dado de emprego do IBGE, que mostrou um mercado de trabalho mais robusto para um mês de janeiro, mas por outro lado o IGP-M subiu acima da mediana das expectativas, e o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da Fiesp mostrou queda em relação a dezembro.
No âmbito internacional, o clima é de pessimismo, em razão de alertas de agências de classificação de risco sobre um possível rebaixamento dos ratings da Grécia. Além disso, o anúncio de aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA veio pior que o esperado e o segundo depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, hoje ao Senado, também não favoreceram os negócios.
Internamente, os destaques do meio corporativo continuam sendo os balanços anunciados. As ações das siderúrgicas Usiminas e Gerdau avançam, beneficiadas pelos resultados, e contrariando o movimento de queda do Ibov. O destaque negativo é o setor bancário, que opera em queda, porque para os bancos a reversão dos estímulos monetários restringe a liquidez no sistema financeiro - os bancos terão menos recursos para destinar ao crédito.
O destaque de amanhã da agenda de indicadores é o PIB do quarto trimestre dos Estados Unidos. Internamente, dando continuidade ao cronograma de balanços, serão anunciados os resultados de Petrobras e Br Foods.

COMMODITIES

CAFE = Depois de um dia preguiçoso, o café abriu apontando para baixo.
Em Nova York o contrato Maio/2010 já cai 0,79% e em Londres o mesmo
vencimento cai 0,16%. Ambas operam com volume abaixo do normal, o que ainda
revela uma certa cautela dos players. Os preços dos cafés finos e extrafinos cheguam bem firmes no físico e apresentam estabilidade para os de boa qualidade. O volume de negócios começa a melhorar. O Esalq Arábica veio com 2,67% de alta e o Preço Composto da OIC positivo em 0,24%.
Petróleo opera negativo no momento e Índice Dólar positivo. Cenário ruim para o Café na abertura das bolsas.

BOI = O volume de negócios no mercado físico do boi gordo segue abaixo do normal, entretanto, apesar do consumo lento, os preços da carne no atacado estão firmes e hoje foi registrada nova alta no dianteiro. De modo geral, as escalas de abate estão curtas, ao redor de 4 dias, mas esse fator apenas tem dado sustentação ao mercado. A expectativa de melhora fica por conta do aquecimento das vendas de carne no começo de março. A previsão de chuvas para os principais estados produtores também favorece a situação de oferta restrita. Graficamente, o boi fev/10 deve trabalhar próximo do patamar de 77,60 e o boi outubro pode testar o 84,00 novamente.

SOJA = Mercado volátil para a oleaginosa. Mercado espera que a entrada da safra sulamericana no curto prazo volte a pressionar as cotações, porém, o ritmo lento da colheita, e previsões indicando mais chuvas a frente para o centro-oeste preocupam os traders. Além do cenário de curto prazo incerto no sul, nos EUA, o mercado segue registrando firmeza nos prêmios. Ou seja, cenário de curto prazo traz sustentação. Ontem previsões de um início de primavera chuvosa nos EUA (favorecendo a migração de milho para soja) e indicações de um verão normal também trouxeram preocupação ao mercado. No curto prazo, segue a expectativa de um mercado volátil para a soja assimilando o cenário de curto prazo positivo em meio a um quadro macro negativo. BM&F com resistência nos 21,20 e suporte nos 20,75.

MILHO = Indicador em leve queda ontem. Cenário de ofertas mais enxutas em algumas regiões do país, devido a lentidão na colheita, concentração da comercialização na soja e aumento dos fretes segue atuando como fator de suporte ao mercado. Este cenário tende a limitar o potencial de queda no momento do indicador, embora a volatilidade tenda a continuar. Em função disso, o março tende a manter-se sustentado, mas sem força para recuperação expressiva. Ao mesmo tempo, maio e setembro tendem a
encontrar sustentação no anúncio do MAPA, de que a decisão sobre a portaria interministerial para a realização de novos leilões de escoamento estará resolvida até 15/3, gerando a expectativa de que, até o início de abril novos leilões sejam realizados. Tecnicamente, março com resistência nos 18,50, e acima nos 18,65.
Setembro tem resistência imediata nos 19,75!

DOLAR

O Dólar futuro pelo gráfico de 60' está definindo um canal de alta
de curto prazo e pode testar resistências em 1833, 1843 ou fechar
um GAP em 1858. Para baixo o dólar apresenta suportes em 1817,
que se for perdido pode levar a teste de suportes em 1807 ou 1798.
No gráfico diário se continuar acima do 1825, pode ganhar fôlego
para fechar o GAP em 1858, e abaixo tem bom suporte em 1798.
Dia de perdas para o dólar perante as principais moedas globais.
A declração do Bernanke foi bem assimilada pelo mercado.
Indicadores norte-americanos denotam sinais de incerteza com
relação a recuperação da economia.
Internamente, o BC reportou o fluxo cambial até o dia 13/02,
indicando déficit de U$ 269 bi. No acumulado do ano, o superávit é
de U$ 806 bi. O BC realizou leilão de compra de U$ em 1,8195. As
reservas internacionais atingiram U$ 240,2 bi.

INDICE

O Ibovespa, no curto prazo, perdeu o suporte em 66.000 e pode buscar os 64.500 ou 63.400, mas se voltar acima dos 66.000, pode testar os 67.320 ou 68.700. O sinal do MACD segue perdendo força. No longo prazo o suporte da LTA está próxima de 63.400.
O índice futuro em seu gráfico diário está em tendência de baixa de curtíssimo prazo, com suportes em 66.000, 65.000 e 63.000 na LTA. Se o
mercado voltar acima dos 67.680 pode buscar resistências em 68.880 ou 69.990. Pelo gráfico de 60' o índice apresenta uma LTB em 66.600 que se for rompida pode levar a uma reversão da tendência de baixa, em direção a
resistências em 67.250, 67.850 ou 68.400, mas se seguir na atual tendência baixista, pode testar suportes em 66.000 ou 64.500.

MERCADO

Ontem, após o fechamento, o Brasil entrou para o grupo de países que começam a normalizar a liquidez do sistema financeiro, com mudanças via compulsório bancário, em que as medidas implicam em termos de timing para a elevação do juro básico. A decisão do BC é mais um dado a retirar a urgência de elevação da Selic e a reduzir as expectativas sobre o total de alta do ciclo de aperto monetário necessário em 2010.
Adicionalmente, o rumo dos negócios deve ser ditado também pelos receios de uma nova redução no rating de crédito soberano da Grécia. Depois de a Standard & Poor's alertar, ontem, que poderia rebaixar a classificação da dívida grega ao nível junk, hoje foi a vez da Moody's levantar a
possibilidade de nova mudança na nota do problemático país europeu. O sobreaviso deixou os investidores temerosos com riscos de contágio em outras grandes economias, que buscam uma recuperação da pior crise em anos em meio a um esgotamento das contas públicas.
A maioria dos mercados da Ásia voltou a apresentar resultados negativos nesta quinta-feira. As renovadas preocupações com os problemas de crédito da Grécia tiveram maior peso que as boas notícias vindas dos EUA e a alta em Wall Street. Já as Bolsas da China tiveram forte alta, lideradas pelas ações de imobiliárias, por conta da redução dos temores sobre o aperto na
liquidez.
Futuros de NY operam em baixa, enquanto Europa ensaia alta. As Bolsas de Nova York caminham para uma abertura em baixa hoje, após os ganhos da véspera, enquanto na Europa, os alertas renovados de grandes agências de rating sobre a debilidade na Grécia pressionam os preços.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

MERCADO

Hoje, a Bovespa opera descolada dos mercados internacionais. Internamente, o sinal é negativo enquanto nos Estados Unidos as bolsas operam no campo positivo. No cenário internacional, o presidente do Fed, Ben Bernanke, trouxe tranquilidade aos mercados, ao afirmar que a economia dos EUA ainda precisa de taxas de juro excepcionalmente baixas e esclarecer que o aumento na taxa de redesconto não sinaliza uma mudança de política, apontando para o fato que a economia americana ainda não tem condições de abrir mão de todos os estímulos neste momento.
No cenário doméstico, as preocupações giram em torno do ritmo da recuperação econômica americana e a alta dos juros do FED, que podem acabar afetando o fluxo de capitais para os mercados emergentes. Além disso, os investidores ainda ficam atentos a capitalização da Petrobras, a alta da inflação brasileira e com as expectativas em torno das medidas de políticas monetárias que devem ser anunciadas pelo Bacen nos próximos meses.
No meio corporativo, as notícias giram em torno dos resultado. O destaque positivo foi a Tim que opera em alta, depois de anunciar seu balanço. O resultado foi bem visto pelo mercado e teve como ponto principal a geração de caixa medida pelo Ebitda, que atingiu o recorde de R$ 959 milhões, alta de 3% em relação aos três últimos meses de 2008.
Para amanhã, os destaques da agenda econômica são os dados semanais de pedidos de auxílio desemprego e também encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos. Além disso, serão anunciados os resultados de Gerdau, Marcopolo, entre outros.

EUA: DISCURSO BERNANKE

No seu discurso semestral, para o Congresso norte-americano, o presidente do FED, Ben Bernanke, afirmou que a economia dos Estados Unidos ainda precisa de taxas de juros ultra baixas, e que o aumento na taxa de redesconto não sinaliza uma mudança na política monetária.
Para os próximos anos, a expectativa é que o mercado de trabalho continue fraco, e que a inflação se mantenha contida. As expectativas de crescimento para a economia americana em 2010 estão entre 3,0% e 3,5%, e em 2011 na faixa de 3,5% a 4,5%.
O pronunciamento foi neutro. Apesar da confirmação positiva de que as taxas de juros devem permanecer baixas por um tempo, o restante do discurso não trouxe nenhuma novidade

EUA: INDICADORES

Fato: Os estoques de petróleo subiram 3,034 milhões

Expectativa: Analistas estimavam alta de 1,9 milhões

Comentário: Os estoques vieram acima do esperado, e podem impactar negativamente no preço dos contratos de petróleo.

EUA: INDICADORES

Fato: As venda de casas novas caíram 11,2% em janeiro

Expectativa: Analistas estimavam alta de 3,2%

Comentário: O indicador veio bem pior que o esperado e mostra um quadro negativo para o setor imobiliário americano no mês de janeiro.

MERCADO

O dia ontem foi de cautela com os mercados na expectativa do discurso do Bernanke e dos indicadores que saem mais para o final da semana. Hoje, o foco das atenções é o discurso do presidente do Banco Central Americano que será às 12hs e será a respeito da política monetária do país. Além disso, a agenda de indicadores traz dados de vendas de imóveis e relatório de estoques de petróleo. Internamente, a agenda de balanços é movimentada também, com os números de Duratex, Confab e WEG para sair antes da abertura, e Natura, Tractebel e Ultrapar, depois do fechamento.
A maioria dos mercados asiáticos apresentou resultados negativos nesta quarta-feira. As bolsas na região reagiram mal à queda em Wall Street e ao aumento da apreensão com as economias da Europa e dos EUA. A exceção foi a China, beneficiada por fatores domésticos. O mercado da região refletiu positivamente aos planos dos bancos de aumentar seus fundos.
Os futuros de NY e as principais bolsas européias operam de com ligeira oscilação, entre o campo positivo e negativo. A volatilidade dita o tom dos negócios, com investidores na espera do discurso de Bernanke.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

MERCADO

A realização de lucros na Bovespa se intensificou no começo da tarde, seguindo os mercados internacionais. A queda no índice de confiança dos consumidores norte-americanos em fevereiro ao menor nível desde abril do ano passado e o rebaixamento dos ratings dos quatro maiores bancos da Grécia definiu direção de baixa para os mercados no exterior, onde investidores já vinham incomodados com as incertezas acerca da crise grega e seu potencial efeito sobre os demais países europeus.
Do lado doméstico, as notícias macroeconômicas também não ajudaram a amenizar o clima de cautela. As vendas no varejo em dezembro de 2009 desapontaram os investidores ao registrar queda 0,4% na margem, a inflação segue avançando sem dar sinais de trégua, e o IPCA-15 de fevereiro acelerou para 0,94%.
No meio corporativo, o destaque fica por conta das Lojas Renner. As ações da empresa sobem, refletindo o balanço favorável divulgado ontem, após o fechamento.
A agenda para amanhã traz como destaque o discurso do presidente do Banco Central Americano, Ben Bernanke, e também dados de estoques de petróleo e vendas de imóveis residenciais novos nos Estados Unidos

DOLAR

O Dólar futuro diário, após perder o suporte em 1825, pode
realizar para níveis de 1794 ou 1766, mas se voltar acima dos 1825
pode voltar a testar resistências em 1842 ou 1858. No Intraday de
60 minutos, tem suportes em 1807 e 1794 e como resistências
ficaram 1815, 1825 e 1842.
Mais uma sessão volátil para o U$ hoje, acompanhando a
indefinição dos mercados financeiros nesta segunda-feira, em meio
a ausência de indicadores de peso.
As incertezas com relação ao plano de auxílio do bloco europeu a
Grécia voltaram a trazer nervosismo aos mercados hoje, com as
autoridades da região contrariando declarações de que um plano
bilionário estaria sendo organizado para salvar o país. Nos EUA,
declaração do Obama associada a reforma do sistema de saúde
norte-americano, gerou incerteza com relação aos gastos
governamentais e conteve a firmeza do U$ perante as principais
moedas globais durante a sessão, mesmo com a tônica mais
aversiva em função da Europa.
O Banco Central realizou mais um leilão de compra de dólares,
com taxa de corte de R$ 1,810.
Nesta manhã o U$ registra valorização perante as principais
moedas globais, o que deve confirmar-se também frente ao R$.

INDICE

O Ibovespa fechou voltando a ficar abaixo da resistência de curto prazo em 67.320 e pode voltar a testar suportes em 66.550 ou 64.500, mas se romper os 67.320 pode testar resistências em níveis de 68.700 ou 70.000. O sinal do MACD, que estava altista, perdeu força, aumentando a probabilidade de
uma correção técnica para baixo.

O índice futuro em seu gráfico diário perdeu a formação de canal de alta, abaixo dos 68.300 e pode fazer uma correção técnica para níveis de 66.800 ou 65.000, mas se superar os 68.300, pode testar 68.880 ou 69.900.
No gráfico de 60' o índice perdeu seu suporte de canal de alta, o que pode levar a realizar em direção aos suportes em 67.610 ou ao fechamento de um
gap em 66.600, mas se superar o topo em 68.405, pode ganhar fôlego para buscar resistências em 69.500 ou 70.900.

COMMODITIES

CAFE = Os mercados de Café abrem indefinidos na manhã de hoje.
Nova York tem leve queda, Liffe e BM&F se mantém estáveis.
O Petróleo já cai quase 2% e o Índice Dólar sobe. Este começo de dia pode ser de fortes emoções no Café novamente, devido à indefinição do rumo das commodities como um todo. No físico ainda saem poucos negócios e o Esalq Arábica veio com 3,07% de queda, ficando em 272,17 e o preço composto da OIC ficou em 123,26 com 1,98% de queda.

BOI = A lentidão nas vendas de carne, tanto no varejo quanto no atacado, tem dificultado o melhor andamento do mercado. As cotações do boi gordo
seguem firmes, mas esperava-se uma alta mais expressiva diante das
escalas tão reduzidas. Normalmente, com programações de abate
abaixo de 4 dias, os frigoríficos aceitam negociar com o pecuarista e
reajustam os preços. Mas frente à dificuldade no escoamento de carne,
permanecem resistentes. Na BM&F, expectativa de alta e o vencimento
de fev/10 pode buscar a resistência em 77,70.

SOJA = Mercado volátil no noturno em Chicago, seguindo a movimentação dos
mercados externos. Depois de um fluxo especulativo intenso ontem,
também associado a preocupações com a oferta apertada nos EUA, e a
lentidão da colheita no Brasil, o mercado registra certa incerteza nesta
manhã associada a fraqueza dos mercados externos (queda
petróleo/metais) e alta do U$, e isto tende a pressionar o mercado de
soja durante a sessão. Cenário macro-econômico incerto gera um
sentimento de aversão ao risco hoje nos mercados globais. Em Chicago,
mercado testou resistência nos 965,75 no noturno e recuou. Na BM&F
mercado com resistência nos 21,20!

MILHO = Indicador em queda ontem, tende a pressionar os futuros hoje. Com o retorno do carnaval, e a melhora do ritmo de negócios, o mercado voltou a sofrer com o cenário negativo associado a oferta no físico brasileiro. Consumidores compram apenas da mão para a boca na percepção de que a oferta elevada, associada as exportações dependentes de uma atuação governamental para ganhar volume, dificultam qualquer potencial de recuperação ao mercado. Embora volátil no curto prazo, os futuros tendem a continuar pressionados a frente. O contrato março tem resistência nos 18,40-18,50 e acima nos 18,65. Suporte nos 18,05. No setembro mercado mais sustentado com resistência nos 19,20-19,25, e acima nos 19,35. Suporte nos 19,00.

EUA: INDICADORES

Fato: O preço das residencias caiu 3,1% em dezembro

Expectativa: O mercado estimava queda de 3,2% nos preços

Comentário: O indicador veio ligeriamente melhor que o esperado.

EUA: INDICADORES

Fato: O índice de confiança do consumidor caiu a 46 em fevereiro

Expectativa: Analistas estimavam queda para 54,8

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. O mercado já esperava uma queda, mas o dado veio ainda pior, mostrando um aumento considerável na cautela dos consumidores

MERCADO

Depois de um dia de ligeiras quedas ontem nos mercados acionários globais, hoje, os negócios devem ser ditados pela agenda de indicadores americana e balanços corporativos internos. No entanto, o destaque da semana é o pronunciamento do presidente do FED dos EUA, que acontecerá amanhã. Além disso, os investidores ficam na expectativa da segunda prévia do PIB
do 4T09 dos Estados Unidos, que será anunciado na sexta-feira.
Os mercados asiáticos apresentaram resultados mistos nesta terça-feira. Parte das bolsas da região acabou influenciada pela queda em Wall Street, enquanto outros mercados se pautaram por fatores domésticos. As Bolsas da China voltaram a fechar em baixa, influenciadas mais uma vez pelas ações do setor financeiro.
Os Futuros de NY e bolsas europeias caem. As Bolsas de Nova York encerram ontem uma sequência de quatro sessões de ganhos, com o nervosismo sobre a economia dos EUA voltando à tona. Na Europa, o peso vindo de Nova York inibe o ânimo dos investidores com os balanços positivos anunciados na região.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MERCADO

O dia iniciou hoje com o bom humor nos mercados acionários globais, que foram impulsionados pelo clima de otimismo da recuperação econômica global, reforçado pelo aumento do índice de atividade nacional do Federal Reserve Bank de Chicago. No entanto, o rumo dos negócios se inverteu depois que a Casa Branca propôs que um imposto nos planos de saúde mais caros seja adiado para todos os trabalhadores, e sugeriu que novos impostos ajudem a cobrir a receita perdida, pesando sobre as ações das empresas do setor de saúde.
Internamente, a Bovespa também opera no terreno negativo, influenciada pelo enfraquecimento do mercado acionário norte-americano. A temporada de balanços do quarto trimestre traz fôlego esta semana, com balanços após o fechamento da CCR e Lojas Renner.
Quanto as notícias do meio corporativo, a Petrobras opera com volatilidade devido às incertezas que envolvem o marco regulatório do pré-sal e a capitalização da companhia. Além disso, as ações da CSN passaram o dia em baixa, com os investidores aguardando informação oficial sobre o oferta pública pela Cimpor, cujo prazo final vence hoje. Outro destaque é a Telebrás, que continua rendendo altas expressivas, apoiada na expectativa de reativação da empresa, que ganhou ainda mais força na sexta-feira após o presidente Lula ter afirmado na sexta-feira que o governo vai mesmo reativar a Telebrás como parte do Plano Nacional de Banda Larga

COMMODITIES

CAFE = O Café abre com um pouco de mau-humor, mas ainda com poucos negócios aqui e em NY. Uma certa indefinição paira sobre as commodities nessa segunda-feira, com os metais caindo e o Petróleo subindo.O Dólar cai timidamente. Hoje poderemos ter um dia de alta volatilidade devido à indefinição dos mercados.
Na BM&F, o contrato a ser monitorado a partir de hoje será o Setembro (U),
devido a perda de liquidez no Março(H) e ao aviso de entrega.

BOI = O indicador veio com alta razoável na última sexta-feira e está cotado em 77,16 à vista (+0,61%), no mesmo patamar do fechamento do contrato de fev/10 (77,17).
A partir de hoje começa a valer a média de 5 dias do indicador Esalq para o
fechamento do contrato corrente. Após uma semana curta de negócios, os
frigoríficos apresentam escalas para 3 a 4 dias em média, mas as compras
poderiam estar mais aquecidas caso as vendas de carne estivessem melhores. A expectativa é de melhora no escoamento de carnes na virada do mês.
Graficamente o mercado deve abrir acima de 77,20 e testar uma resistência
intermediária em 77,50.

SOJA = Mercado em forte alta no noturno em Chicago. A soja neste momento concentra as atenções ao cenário fundamental mais positivo de curto prazo, associado as incertezas com relação a safra sul-americana, e o quadro apertado nos EUA (estoques baixos e demanda firme). As previsões indicam o retorno das chuvas para áreas do centro-oeste brasileiro nesta semana, e no final da semana chuvas intensas atingiram a Argentina causando transtornos em algumas regiões produtoras. Em Chicago mercado trabalhando acima de suporte em 950 tendo resistência imediata nos 957,75. Na BM&F resistência forte nos 21,20.

MILHO = Mercado registrou um cenário positivo na semana passada, reflexo da oferta mais restrita associada ao período de carnaval, além do clima e aumento dos custos logísticos que sustentaram as cotações. Este quadro minimizou o impacto, pelo menos momentaneamente, do cenário macro negativo no mercado do cereal. Nesta semana, o mercado estará atento a continuidade deste processo com o retorno dos negócios em maior volume, e a concentração da colheita na soja. As previsões indicando a manutenção da umidade em áreas produtoras nesta semana também favorece a firmeza do mercado no curto prazo. Março rompendo resistência nos 18,40 e confirmando deve buscar os 18,65.

DOLAR

O Dólar futuro diário perdeu o suporte em 1825, o que pode ainda
pode levar a uma realização para níveis de 1794 ou 1766, mas se
voltar acima dos 1825 pode voltar a testar resistências em 1842 ou
1858. No Intraday de 60 minutos, tem suportes em 1803 e 1794 e
1777, e como resistências ficaram 1810, 1825 e 1842.
Semana negativa para o U$ perante o real. A moeda norteamericana
caiu 2,9% nos três dias de funcionamento dos mercados no Brasil. Na sexta-feira, a volatilidade marcou o início das negociações refletindo o anúncio do FED em elevar em 25 pontos base a taxa de redesconto.
Contribuiu positivamente, o anúncio do CPI nos EUA que ficou
abaixo do esperado pelo mercado. O índice cheio subiu 0,2% (ante 0,3% esperado) e o núcleo caiu 0,1% (expectativa +0,1%).
Nesta manhã, o U$ segue desvalorizando-se perante as principais
moedas globais, e futuros BM&F devem acompanhar tendência. O DX cai 0,08%.

INDICE

O Ibovespa fechou a semana rompendo a resistência de curto prazo em 67.320, que se for respeitada como suporte, pode levar a teste de resistências em níveis de 68.700 ou 70.000, mas se perder força pode voltar a testar suportes em 66.550 ou 65.770 em um PULL-BACK na antiga LTB. Sinal do MACD
fechou altista.

O índice futuro em seu gráfico diário está superando o antigo topo em um GAP em 68.200, o que pode levar a resistências em 69.500 ou 70.700, mas se
perder o 68.200 pode recuar a suportes em 67.400 ou 66.800.
Pelo Gráfico intraday 60' a formação é de canal de alta, com resistências em 68.730 e 70.000 e como suportes ficaram 68.200, 67.160 e 66.700 aonde
ficou um GAP.

MERCADO

A última semana de fevereiro marca o retorno dos mercados na China, após as festividades do ano-novo lunar e a retomada a todo vapor dos negócios no Brasil, depois do carnaval. Depois de o Federal Reserve elevar a taxa de redesconto e o mercado acender a luz amarela sobre o início da
alta dos Fed Funds, os investidores apaziguam a reação. A expectativa é de que o presidente do Fed, Ben Bernanke, em pronunciamentos previstos no Congresso dos EUA na quarta e quintafeira, reitere que o juro básico norte-americano permanecerá baixo, de fato, por um período prolongado.
A maioria dos mercados asiáticos apresentou forte elevação nesta segunda-feira, recuperando-se das perdas do pregão de sexta-feira. Parte das bolsas da região acabou influenciada por Wall Street e pelos caçadores de pechinchas. A exceção foi a China, que apresentou ligeira queda, por
conta das preocupações sobre a liquidez de crédito doméstico.
Os Futuros de NY sobem e as principais bolsas na Europa oscilam em uma margem estreita, esforçando-se para estender os ganhos recentes.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

MERCADO

Apesar da surpresa aparentemente negativa para o curto prazo, o aumento na taxa de redesconto pelo FED, o mercado respondeu de forma moderada e não tivemos uma sessão tão nervosa como se imaginava. As vendas de ações predominaram durante a manhã e durante a tarde ficamos oscilando entre campo positivo e negativo.
Durante o pregão o único dado divulgado foi a inflação ao consumidor americano, o núcleo do índice mostrou queda na comparação mensal, de 0,1% em janeiro ante dezembro. A previsão de analistas era de alta de 0,1%. O CPI cheio também veio abaixo do esperado, subindo 0,2%, ante a previsão de aumento de 0,3%. O resultado positivo amenizou a decisão do FED.
Segundo comunicado do FED, o aumento no redesconto foi uma mudança técnica e a entidade mantém o compromisso em permanecer com as taxas em um nível muito baixo por um longo período.

EUA: INDICADORES

Indicador: CPI (inflação ao consumidor americano)

Fato: A inflação ao consumidor americano subiu 0,2% em janeiro. O núcleo do indicador caiu 0,1%.

Expectativa: Analistas estimavam aumento de 0,3% no indicador cheio e alta de 0,1% no núcleo.

Comentário: O resultado veio melhor do que o esperado

COMMODITIES

CAFE = Após o fechamento do mercado o FED anunciou um aumento na taxa de
redesconto. A notícia traz pressão as commodities, petróleo cai no momento mais de 1%, e café também sofre caindo quase 1% em NY. Na BM&F o vencimento
março ainda não abriu, mas já abriu o vencimento setembro, com queda de
0,60%. A liquidez já está migrando para este vencimento e todas aberturas de
posição já devem ser nele. A partir de segunda-feira que vem já começaremos a olhar somente para ele. O anuncio do FED traz um pouco de mau humor no curto prazo, mas pode ser visto como positivo para o médio prazo. Então vamos observar o mercado, pois podem surgir oportunidades de compra se as zonas de suporte forem respeitadas.

BOI = Apesar da queda de 0,16% no indicador de ontem, o mercado
permanece com tendência altista para a próxima semana. Em São
Paulo, voltaram a ocorrer negócios no patamar de R$78,00/@ a prazo
livre do Funrural. Devido à redução das escalas de abate por conta do
feriado do Carnaval e dificuldade nas compras dos frigoríficos nesta
semana, os estoques de carne seguem enxutos e já foram observados
reajustes. Graficamente pode testar o patamar de 77,00 e até se
aproximar do suporte em 76,70, mas tende a fechar acima

SOJA = Mercado em queda significativa para a soja em Chicago. O anúncio do FED, no final da tarde de ontem, de elevação da taxa de redesconto nos EUA gerou forte liquidação nos mercados financeiros e commodities, fortalecendo o U$. Em termos fundamentais, poucas novidades. A safra sul-americana registra boas condições de desenvolvimento no sul do Brasil e Argentina, no entanto o excesso de chuvas penaliza a região centro-oeste brasileira. Nos EUA, os prêmios seguem firmes em função da baixa disponibilidade de soja, e o tempo dificultando a movimentação do produto. Este cenário ambíguo em termos fundamentais tende a manter o mercado de soja volátil, acompanhando a movimentação dos mercados externos. BM&F com resistência nos 21,20 e suporte imediato nos 20,75. Hoje dados de vendas semanais e CPI nos EUA.

MILHO = Indicador não acompanhou alta dos futuros ontem na BM&F, e mercado deve manter uma tônica mais cautelosa hoje. O cenário macro segue negativo em função da ampla oferta no mercado interno, e dificuldade de exportações, no entanto, a redução do ritmo de colheita, menor interesse de venda de produtores e o aumento dos custos logísticos (a alta nos feretes tem sido generalizada), traz certa sustentação ao mercado em algumas regiões, e tende a reduzir o interesse de vendas especulativas no curto prazo. Vencimento março na BM&F com resistência nos 18,40 e suporte nos 18,05. Setembro com resistência nos 19,00 e suporte nos 18,50

DOLAR

O Dólar futuro diário perdeu o suporte em 1825, o que pode levar a uma realização para níveis de 1794 ou 1766, mas se voltar acima dos 1825 pode voltar a testar resistências em 1842 ou 1858. No Intraday de 60 minutos, tem suportes em 1810 e 1794, e como resistências ficaram 1825 e 1842.
Sessão volátil para o U$. Após a firmeza do início da manhã,
especialmente frente ao Euro, o U$ recuou no decorrer da sessão
em meio a tônica de otimismo generalizada nos mercados
acionários e commodities.
No Brasil, o BC realizou leilão de compra, com taxa de corte de R$
1,8319. A instituição informou também que já adquirira U$ 257 mi
no mercado à vista neste ano.
Após o fechamento dos mercados, o FED anunciou elevação da
taxa de redesconto de 0,5% a.a. para 0,75% a.a., e embora
declarações conjuntas de que a taxa básica possa permanecer
baixa por um período longo, o mercado interpretou negativamente o
anúncio e já no início da noite registrava-se perdas generalizadas
nas commodities e índices financeiros, em meio a uma valorização
expressiva do U$.
Nesta manhã o U$, mantém a alta perante as principais moedas
globais, o que deve configurar uma abertura em forte alta para o U$
futuro na BM&F.

INDICE

O Ibovespa segue em seu canal de alta de longo prazo e define um canal de alta de curto prazo com suporte em 66.700. Superou a resistência em 67.350 que pode levar ao nível de resistências em 68.700 ou 70.000, mas caso o mercado não perca o suporte, pode testar níveis de 66.140 ou 64.500.
O MACD segue com sinal altista.

O índice futuro em seu gráfico diário está superando o antigo topo em um GAP de 68.200, o que pode levar a resistências em 69.500 ou 70.700, mas se
perder o 68.200 pode recuar a suportes em 67.400 ou 66.800.
Pelo gráfico intraday 60' a formação é de canal de alta, com resistências em 69.120 e 70.200,e suportes próximos a 68.200, 67.160 e 66.700 onde
ficou um GAP.

MERCADO

O mercado inicia as negociações hoje com uma surpresa: os EUA anunciaram ontem à noite aumento na taxa de redesconto. O impacto da decisão foi sentido nos mercados asiáticos que encerraram com desvalorização. Na Europa, e os índices futuros em NY, no entanto, operam em
queda moderada. A resposta menos drástica do que o esperado com o anúncio é a percepção de que a autoridade americana realmente busca a normalização das condições do sistema, passada a pior fase da crise, e não necessariamente um aperto neste momento. Ontem tivemos um indicador importante que de certa forma sinalizou o possível movimento, a inflação ao produtor surpreendeu com alta de 1,4% em janeiro, acima da previsão de 0,9%. Hoje, sai o índice de preços ao consumidor (CPI), às 11h30.
Além do CPI as 11h30 não teremos grandes novidades na agenda econômica. O foco deve ficar na decisão do Fed anunciada ontem. O tom do dia é volatilidade!
Fique de Olho: A taxa de redesconto, cobrada nos empréstimos de emergência concedidos aos bancos, esteve historicamente um ponto porcentual acima da taxa dos Fed Funds, principal alvo da política monetária. Durante a turbulência, essa diferença foi esmagada, já que os recursos do
Fed se tornaram cruciais para a liquidez de segmentos do mercado. Ontem, o redesconto subiu de 0,5% para 0,75%, enquanto os Fed Funds seguem entre zero e 0,25%.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

EUA: INDICADORES

Indicador: PPI (Inflação ao Produtor Americano)

Fato: A inflação ao produtor americano subiu 1,4% em janeiro. O núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, subiu 0,3%.

Expectativa: Analistas esperaram aumento de 0,9% no indicador cheio e alta de 0,1% no núcleo do indicador.

Comentário: A inflação ao produtor americano veio em alta superior a prevista. O resultado em conjunto com a ata do Fed na sessão passada, dando sinais de retirada de estímulos econômicos, pode deixar o mercado acionário mais cauteloso no curto prazo.

Indicador: Pedidos de auxílio-desemprego

Fato: Os pedidos de auxílio-desemprego subiram 31 mil.

Expectativa: Analistas esperavam aumento de 5 mil pedidos.

Comentário: O resultado veio pior do que o esperado. Por ser um dado semanal apresenta bastante volatilidade.

DOLAR

O Dólar futuro diário aproximou-se de um forte suporte em 1825, o
que, caso respeitado, pode levar a uma recuperação para fechar o
GAP em 1858 ou o topo em 1877,50. Não confirmando, pode buscar
suportes em 1802 ou 1792. No Intraday de 60 minutos, tem suportes
em 1825 e 1805, e como resistências ficaram 1842 e 1858.

Sessão de fortes perdas para a moeda norte-americana perante o R$,
em movimento de ajuste a sessão de sexta-feira. A alta da bolsa brasiliera,
favoreceu o movimento. Mesmo assim, a desvalorização perante o real,
esteve na contramão da movimentação da divisa norte-americana perante
as demais moedas globais. Novas preocupações com relação a economia
grega, desvalorizaram as moedas européias, favorecendo a alta do U$.
Além disso, dados positivos relacionados ao setor imobiliário/industrial
norte-americano, e a ata do FED, denotando uma percepção mais positiva
em relação a recuperação da economia norte-americana, contribuíram para
a valorização da moeda no âmbito externo.
O Banco Central do Brasil realizou leilão de compra de dólares no
mercado à vista, com taxa de corte em R$ 1,8329.
No relatório Focus do BC, economistas mantiveram a previsão para o
câmbio em R$ 1,80 para o final deste ano.
Nesta manhã o U$ registra leve valorização perante as principais moedas
globais, fato este que deve confirmar-se também frente ao real. No entanto,
a tônica hoje é de cautela, com interpretações mistas da minuta do FED.

INDICE

O Ibovespa segue em seu canal de alta de longo prazo, respeitando o suporte, agora em 62.650 e está testando resistência em 67.350, que se for superada, pode levar ao nível de resistências em 68.700 ou
70.000, mas caso o mercado não supere a resistência, o índice poderá testar suportes em 66.140 ou 64.965. O MACD fechou com sinal altista.

O índice futuro em seu gráfico diário saiu de um canal de baixa de curto prazo, deixando um GAP em 66.800 como novo suporte, e testaou resistência em nível de 68.375, que se for superada pode levar a teste de resistências em 69.370 ou 71.290. Pelo Gráfico intraday 60' a formação é de canal de
alta, e se romper o 68.380 pode buscar níveis de 69.120 ou 70.200, senão pode recuar para suportes próximos a 67.160 ou 66.700 aonde ficou um GAP.

66.840 68.930

COMMODITIES

CAFE = Abertura positiva em NY com destaque para o vencimento maio que começa a assumir as rédeas. Ontem inclusive o destaque foi novamente a rolagem do vencimento março para o maio. O pregão está com leve alta, indo contra a queda de petróleo e força do dólar.
Na BM&F o vencimento março ainda não abriu. Tende a abrir no meio do caminho
entre o suporte em 163,70 e a resistência em 165,00.

BOI = O mercado do boi gordo apresenta alta de 0,4% desde o início de fevereiro, enquanto o bezerro acumula queda de 3,1%. Com isso a relação de troca melhorou de 2,01 (bezerros por boi gordo) para 2,09, facilitando a reposição do rebanho. A boa condição dos pastos, entretanto, permite ao pecuarista vender de maneira compassada e a oferta no mercado segue restrita. A semana curta depois do Carnaval também restringe o número de vendedores. A perspectiva é de mercado mais aquecido na próxima semana, na expectativa do aquecimento do varejo na virada do mês. A dúvida fica por conta do impacto da quaresma e do consumo já fraco. Graficamente os futuros podem buscar a resistência em 77,20.

SOJA = Mercado de soja estável esta noite em Chicago. Mercado indefinido após a minuta do FED, aguardando dados de inflação e estoques de petróleo hoje. No fechamento ontem, a CBOT conseguiu manter-se acima de suporte no patamar de 9,50/bushel, e isto tem sustentado o mercado durante a noite mesmo com a queda do petróleo/metais e alta do U$. A expectativa para o curto prazo, é de um mercado bastante indefinido, acompanhando as oscilações externas, especialmente o U$. Na BM&F, mercado tem resistência forte nos 21,20 (1a resistência fibonacci e topo do canal) e suporte nos 20,75 e 20,50. Em termos fundamentais poucas novidades, com safra sul-americana em bom desenvolvimento, mas oferta restrita nos EUA.

MILHO = Mercado do milho sem alterações no cenário fundamental macro, ou seja, a expectativa de recuperação dos preços no médio prazo, segue comprometida em função da ampla oferta. No entanto, no curto prazo, o mercado pode encontrar certa sustentação em função do menor fluxo de escoamento para os estados consumidores do sudeste devido ao aumento dos custos logísticos, além de que, o produtor deve concentrar-se na comercializaçãod e soja, contribuindo para a menor oferta momentânea no mercado. Reiterando, porém, este movimento tende a ser pontual. Março com resistência nos 18,05, rompendo, deve buscar os R$ 18,40.
Suporte imediato nos 17,70.

MERCADO

Na volta do feriado os investidores encontraram um mercado mais animado, mas com volume de negócios reduzido. Na sessão passada o movimento foi de ajuste enquanto investidores digeriam dados conhecidos nos primeiros dias da semana.
Hoje teremos o primeiro pregão completo da semana e será em meio a indicadores importantes vindos da economia americana. Destaque para pedidos de auxílio-desemprego e PPI, que serão divulgados às 11h30 e indicadores de atividade do Fed de Filadélfia e os indicadores antecedentes que serão apresentados às 13h.
Na Ásia, as bolsas na China seguem sem negócios. Na Europa os mercados operam em campo positivo enquanto os índices futuros em NY oscilam entre leves altas e baixas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue dentro de uma congestão entre o suporte em 1838 e aresistência em 1907, que se forem superadas devem indicar a nova tendência para o dólar. Se for para cima pode buscar 1961 ou 1994, e se for para baixo pode buscar suportes em 1825 ou 1792. No Intraday de 60 minutos, deixou suportes em 1842 e 1825, e como resistências ficaram 1870 e 1907.

A sexta-feira foi de nova alta para o dólar, refletindo o cenário de
aversão ao risco em meio as preocupações em relação a economia
européia, e sinalizações recorrentes de adoção de políticas
restritivas pela China.
No entanto, no retorno do feriado do Dia do Presidente nos EUA,
os mercados registraram força total com ganhos generalizados nos
mercados de commodities e financeiros. Índices posítivos nos EUA
(setor industrial e imobiliário) e resultados corporativos favoráveis
impulsionaram os ativos de risco na terça-feira.
Nesta manhã a animação perdeu força, e o mercado registra uma
tônica mais cautelosa após os ganhos de ontem. O índice U$ registra valorização de 0,26%. Mesmo assim, as bolsas norteamericanas/européias registram ganhos, com dados econômicos positivos (setor imobiliário EUA).
- Hoje o U$ abriu em forte queda, perante o R$, em ajuste a
movimentação registrada na sessão de ontem.

INDICE

O Ibovespa segue em seu canal de alta de longo prazo, respeitando o suporte em 64.320. e está rompendo uma LTB de curto prazo, o que pode dar fôlego para que o Ibovespa busque sua próxima resistência em 67.350 no topo anterior ou o 68.700. Caso o mercado não tenha força para dar
continuidade a essa alta recente, o índice poderá testar suportes em 64.500 ou 62.400. O MACD fechou com sinal altista.

O Índice Futuro diário, fechou sem conseguir romper a resistência da LTB (linha de tendência de baixa) de curto prazo, o que favoreceria ao teste dos níveis de 67600 ou até 71.900, mas se recuar, poderia voltar
aos suportes próximos a 64.300 ou 61.290. No intraday, o suporte ficou em 64.900, e se perder pode buscar 63.880, mas se for para cima, o índice
pode buscar o GAP em 67.100 ou 69.00. Se perder os 65.500 poderia voltar aos suportes em 64.300 ou 62.980.

65.310 67.310

MERCADO

Voltando do carnaval os investidores encontram o mercado acionário animado. Nos últimos três pregões, onde a bolsa doméstica esteve fechada para negociações, os principais mercados globais apresentaram valorização. O mercado foi impulsionado pelo noticiário mais ameno em torno dos problemas da economia grega, resultados corporativos favoráveis e indicadores econômicos bem analisados. O New York's Empire Manufacturing mostrou melhora no mês de fevereiro, ao registrar 24,9 pontos ante 15,9 pontos de janeiro. A temporada de resultados corporativos chamou atenção, especialmente com os balanços de Kraft Foods e Barclays com resultados acima do esperado. Na Ásia o índice Nikkei fechou com valorização nesta quarta-feira (17), impulsionado por exportadoras. As bolsas de Hong Kong e de Xangai também encerraram em alta. Hoje os contratos futuros em NY e as bolsas européias operam em campo positivo. Na agenda econômica, olhos atentos ao Housing Starts e Building Permits. Há também o indicador de
produção industrial e capacidade industrial.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

MERCADO

O mercado iniciou os negócios em clima de cautela depois do anuncio da china elevando compulsório bancário e dados de PIB em diversas regiões da Europa decepcionando. O crescimento da zona do euro desacelerou-se no quarto trimestre de 2009, período em que a França foi a única das quatro maiores economias da região a apresentar expansão do PIB - de 0,6% em comparação com o terceiro trimestre. A economia da Alemanha, que havia puxado o crescimento da região no terceiro trimestre, pesou sobre o desempenho da zona do euro no quarto trimestre, ao apresentar uma inesperada estabilidade.
Os indicadores divulgados na parte da manhã e no inicio da tarde não conseguiram animar. As vendas no varejo nos EUA vieram em alta superior a prevista mas a confiança do consumidor americano caiu de forma inesperada e os estoques de petróleo vieram em alta superior a prevista,pressionando a commoditie.
No entanto, ao longo do dia as perdas foram sendo minimizadas. Como destaque do dia tivemos a queda nas ações da CSN. A companhia informou que alterou as condições para a oferta pública de aquisição do capital total da Cimpor. A empresa elevou sua proposta inicial de 5,75 euros por ação para 6,18 euros por ação da cimenteira portuguesa. Como destaque positivo tivemos as ações da MMX, a mineradora anunciou hoje que aumentará seu capital em até R$ 1,218 bilhão, mediante a subscrição privada de ações.

EUA: INDICADORES

Flash: Sentimento do Consumidor

Fato: O índice de sentimento do consumidor de fevereiro caiu a 73,7
Expectativa: Economistas estimavam 75,0
Comentário: O dado veio pior que o esperado

EUA: INDICADORES

Flash: Vendas no Varejo

Fato: As vendas no varejo subiram 0,5% em janeiro
Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,3%
Comentário: O indicador veio melhor que o esperado e é positivo uma vez que o consumo é muito importante para a retomada da economia americana

DOLAR

O Dólar futuro diário, entrou em uma convergência entre as retrações centrais de Fibonnaci, desicando suporte em 1838 e resistência em 1907, que se forem superadas devem indicar a nova tendência para o dólar. Se for para cima pode buscar 1961 ou 1994, e se for para baixo pode buscar suportes em 1825 ou 1792. No Intraday de 60 minutos, deixou suportes em 1842 e 1825, e como resistências ficaram 1870 e 1907.

Mais uma sessão de forte volatilidade para os mercados financeiros ,
commodities e divisas nesta quinta-feira. No início da manhã a expectativa
em torno da reunião de cúpula dos países da União Européia beneficiou os
mercados, depreciando o U$ perante as moedas européias. Ao mesmo
tempo dados inflacionários na China (CPI abaixo do esperado) sustentaram
ganhos nos mercados de risco (embora muita controvérsia, já que outros
indicadores ainda evidenciam risco inflacionário no gigante asiático). Já no meio da manhã, embora o anúncio de acordo entre países da União
Européia para garantir a solvência da Grécia, a ausência de detalhes do
mesmo não agradou os mercados. No final da tarde, os ânimos renovaramse
e os mercados voltaram a valorizar-se, voltando a pressionar
negativamente o U$ nos últimos negócios.
Nos EUA dados de mercado de trabalho vieram positivos, com pedidos de
auxílio desemprego abaixo do esperado (queda de 43 mil ).
No Brasil, ausência de indicadores. O BC realizou leilão de comrpa de U$
no mercado a vista, com taxa de corte em R$ 1,858.
Nesta manhã o dólar registra forte valorização perante as principais
moedas globais após anúncio do governo chinês de novas políticas
restritivas: pela segudna vez no ano, houve elevação da taxa de reservas
compulsórias aos bancos do país! Expectativa de abertura em forte alta
para os futuros na BM&F.

INDICE

O Ibovespa segue em seu canal de alta de longo prazo, respeitando o suporte em 64.320. Hoje o Ibovespa rompeu uma LTB de curto prazo, dando fôlego para que o Ibovespa busque sua próxima resistência em 67.350 no topo anterior ou o 68.700. Caso o mercado não tenha força para dar continuidade a essa alta recente, o Ibovespa poderá fazer um pull-back na LTB rompida ou buscar o suporte do fundo anterior em 64.500.

O Índice Futuro diário, fechou rompendo a resistência da LTB (linha de tendência de baixa) de curto prazo, o que favorece ao teste dos níveis de
67600 ou até 71.900, mas se recuar, poderia voltar aos suportes próximos a 65.500 ou 64.160. No intraday, após superar e deixar como suporte o
65.500 o índice pode buscar o GAP em 67.100 ou 67.800. Se perder os 65.500 poderia voltar ao suporte em 64.300.

65.080 67.050

COMMODITIES

CAFE = A China contrariou as expectativas e anunciou um aumento de
compulsório dos bancos. Com isso mercados estão de mau humor e
dólar está andando forte. Esse cenário está fazendo o café negociar em
baixa nesse momento em NY. Na BM&F a commodity também abriu
pressionada e negocia agora testando um suporte gráfico em 161,50

BOI = Os dias sem abate por conta do feriado de Carnaval já fazem parte das
escalas da maioria das indústrias, portanto, observa-se uma
programação confortável mesmo para frigoríficos menores. Com isso, a
previsão é de redução nos estoques de carne, o que deve dar
sustentação ao mercado apesar do consumo fraco. Entretanto, a
expectativa é de mercado de lado até o final do mês, sem grandes
novidades. Graficamente o contrato corrente pode romper a resistência
em 76,70, patamar que testou ontem.

SOJA = Mercado em forte queda nesta noite acompanhando a movimentação externa.
Anúncio do governo chinês de elevação nos depósitos compulsórios para os
bancos do país (um tanto inesperado em função dos dados de CPI ontem) gerou
forte aversão ao risco nos mercados financeiros esta manhã, com valorização
substancial do U$ e liquidação generalizada nas commodities e bolsas. No curto prazo, o mercado de soja tende a acompanha r a volatilidade externa como registrado nas últimas sessões, assimilando de um lado o cenário apertado nos EUA (estoques baixos e dificuldades logísticas), de outro a grande safra na América do Sul. BM&F com suporte nos 20,50, o qual pode ser testado hoje, e resist~~ncia nos 20,70-20,75!

MILHO = Indicador em leve alta ontem em meio a poucos negócios com o mercado já em ritmo de carnaval. Embora o cenário de ampla oferta no mercado do cereal, o excesso de chuvas no PR e áreas do Sudeste tem reduzido o ritmo de colheita, e, ao mesmo tempo, certa morosidade logística em algumas regiões do país (em função de que o mercado esta focado no trasnsporte e comercialização da soja) diminuem a oferta do produto momentanemanete, e isto acabou impactando o indicador. Até a passagem do carnaval, podemos ter um mercado menos pressionado no cereal, no entanto sem sustentação para altas significativas acima
do patamar de R$ 18,00 no março e maio.

MERCADO

Mesmo diante de indicadores favoráveis anunciados ontem, referentes a inflação na China, o Banco Central Chinês continua adotando medidas para conter o crescimento do país. Hoje, foi anunciado a elevação do compulsório bancário em 0,5%. Além disso, hoje as atenções dos
investidores devem estar divididas entre Europa e Estados Unidos. Dados da economia norteamericana ganham destaque e ajudam a direcionar os mercados internacionais, enquanto o Brasil já entra no clima do Carnaval.
Os mercados da Ásia fecharam sem tendência definida nesta sexta-feira. Parte das bolsas seguiu o embalo das boas notícias vindas da Europa e de Wall Street. Outros investidores, cautelosos, preferiram ficar de lado. Na quarta sessão seguida de alta, as Bolsas da China foram beneficiadas
pela renovada confiança do mercado na recuperação econômica global, após a União Européia prometer ajuda à Grécia.
Os Futuros de NY operam em baixa, enquanto as bolsas européias reduzem os ganhos. Foi anunciado hoje cedo o PIB da Zona do Euro, que reduziu o ritmo de crescimento no último trimestre, com apenas quatro das principais economias apresentando expansão. Os investidores da região tentam ajustar as bolsas em relação aos ganhos de ontem em Wall Street, mas ao
mesmo tempo, ainda digerem a falta de detalhes em relação ao socorro a Grécia.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

MERCADO

O dia agitado no mercado internacional movimenta as bolsas, que operam com volatilidade. A Bovespa opera em alta, movida pelas notícias na Europa, indicadores nos Estados Unidos e balanços corporativos internamente.
No âmbito internacional, após a reunião com os líderes europeus em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que os países membros da zona do euro tomarão ações coordenadas, caso seja necessário proteger a estabilidade financeira da região. O foco do encontro de cúpula da UE foi a crise na Zona do Euro e os líderes enviaram uma mensagem política à Grécia, deixando a situação do país para ser discutida em março. Além disso, o dado americano de pedido de auxílio desemprego anunciado hoje veio melhor que o esperado.
Aqui, a Petrobras se mostra blindada à queda da commodity no exterior. Pela manhã, a estatal anunciou a descoberta de óleo em águas rasas da Bacia de Campos, com volume estimado em 25 milhões de barris, e opera em alta.

EUA: INDICADORES

Pedidos de Auxílio Desemprego

Fato: O número de pedidos caiu 43 mil na semana encerrada em 6 de fevereiro
Expectativa: Analistas estimavam queda de 12 mil
Comentário: O dado veio melhor que o esperado. Mas vale notar que o indicador é semanal, e pode ser volátil.

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue acima da linha de resistência da LTB
primária, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de
1907, 1947 ou 2000, mas se não superar o 1907, pode voltar a recuar
para níveis de 1825 ou 1794.
No Gráfico de 60 min. respeitou suporte em nível de 1845, e abaixo tem
outros em 1825 e 1794, e se romper o1866 pode buscar 1885 ou 1907
em uma expansão de Fibonacci.

Sessão volátil para o dólar ontem. O mercado financeiro assimila um cenário
incerto em relação ao quadro fiscal de países europeus, e aguarda a reunião de cúpula do bloco hoje. Mesmo assim, declarações da Alemanha de que estaria trabalhando em um plano de auxílio a Grécia animaram os mercados europeus pela manhã. A tarde discurso de Bernanke declarando que a elevação dos juros nos EUA ocorrerá quando e somente se dados macro-econômicos sinalizarem esta necessidade, ao mesmo tempo que anunciou algumas medidas de restrição a empréstimos a instituições financeiras, deixou o mercado sem muito direcionamento!
O BC realizou leilão de compra de dólares no mercado à vista com taxa de
corte de R$ 1,8470. Segundo a instituição, as reservas internacionais brasileiras totalizam U$ 240,189 bi. Segundo o próprio BC, o fluxo de U$ para o Brasil foi expressivo na primeria semana de fevereiro: o país recebeu U$ 1,917 bi. entre os dias 1º e 5, fluxo semanal este que superou todo o ingresso de janeiro.
Mercado começa a assimilar a possibilidade de elevação na taxa de juros
básica no Brasil, antes do esperado inicialmente.
Nos EUA a balança comercial, veio pior que o esperado, indicadno
crescimento no déficit de U$ 36,4 bi em novembro para U$ 40,2 bi. em
dezembro de 2009. Nesta manhã o dólar segue em queda perante as principais moedas globais. Dados de inflação na China ineferiores ao mês anterior e expectativa positiva em relação a reunião de cúpula no bloco europeu beneficiam os mercados.

INDICE

O Ibovespa segue em seu canal de alta e deixou suportes em 64.320 e 62.160 na LTA. O Volume reduziu mais um pouco ficando abaixo da média mensal, e por CANDLES ainda mantém um cenário positivo, que se desfaz na perda do 64.320. Se continuar em alta pode ocorrer teste de resistências em
níveis de 65.900, ou em 67.350.

O Índice Futuro diário, tanto no diário como no intraday, deixaram os 64.300, 63.880 e os 62.950 como suportes, e se superar os 65.585 poderia
buscar resistências em 67.600. ou 68.500. O volume decrescente nas últimas barras de 60 minutos sugerem atenção para uma possível perda
da LTA de curto prazo.

64.080 66.010

COMMODITIES

CAFE = O Café fechou ontem bem positivo com uma arrancada dos preços nos
últimos momentos do dia. Hoje NY e Londres já operam verdes.
O Petróleo subindo quase 1% e o Dólar cedendo frente ao Euro devem
provocar uma abertura pra cima na BM&F. As Commodities operam
positivas de uma forma geral nas bolsas pelo mundo hoje.
O Indicador Esalq veio com 0,3% de alta e o Preço Composto da OIC
também com 0,3%.
O contrato Março/2010 pode buscar a resistência de 162,50 e, ganhando
fora, a LTA em 163,00 pode ser vencida.

BOI = O aumento na oferta de gado nas últimas duas semanas, somado à
proximidade do feriado, permitiu aos frigoríficos alongarem suas
programações de abate em praticamente todas as regiões. A maioria
dos negócios, entretanto, ocorreu dentro da faixa de preços já
observada, mas há maior resistência em pagar os patamares mais altos.
A fraqueza do mercado deve-se, principalmente, ao consumo aquém do
esperado e notícias de que o varejo reduziu as compras no atacado pela
dificuldade no escoamento de carne. Graficamente, pode romper o
suporte em 76,20.

SOJA = Mercado de soja em alta na sessão noturna em Chicago, beneficiando-se da movimentação positiva das demais commodities e fraqueza do U$. Inflação ao consumidor abaixo do esperado na China, traz a expectativa ao mercado de que, no curto prazo isso possa reduzir a necessidade de políticas restritivas no país (embora controversa), e indiretamente beneficia o mercado de commodities, especialmente a soja. Compras comerciais nos EUA em meio a dificuldade de originação do produto no país também trazem suporte aos futuros em Chicago. Na BM&F mercado com suporte nos 20,50 e resistência nos 20,75.

MILHO = Indicador em forte queda ontem tende a manter os futuros pressionados. SP registra baixo interesse de compra neste momento, já em ritmo de Carnaval, e a oferta existente acaba derrubando os preços. Nas demais regiões do país, a movimentação do mercado também é na direção de preços mais baixos. O cenário macro tende a manter o mercado sem sustentação para um recuperação no médio prazo. Negócios de exportação referenciados em R$ 17,50, com poucos negócios registrados. Nos próximos dias, mercado pode registrar uma oferta menor, já que, a comercialização da soja tende a ser o foco do produtor, mas reiterando, a possibilidade de recuperação é limitada. BM&F março com suporte nos 17,55.

MERCADO

Ontem, as bolsas acionárias globais fecharam em alta, e a bolsa paulista não foi diferente. Hoje, o clima deve continuar com o bom humor, depois de o primeiro-ministro da Espanha ter anunciado, sem muitos detalhes, que o socorro a Grécia virá. O quadro positivo também é figurado pela
China, que anunciou uma inesperada desaceleração na inflação ao consumidor em janeiro. Além da reunião do conselho europeu hoje, em Bruxelas, o dia também tem indicadores americanos, que irão divulgar o número de pedidos de auxílio desemprego. Os outros dados que estavam na agenda devem ser adiados, devido ao mau tempo em Washington, que está atrapalhando o
deslocamento da população. Os mercados da Ásia voltaram a apresentar bons resultados nesta quinta-feira. A maioria das bolsas da região foi influenciada pelos dados de inflação da China, que vieram abaixo do
esperado, e pela expectativa de um plano de resgate da União Europeia para a Grécia. Não houve negociações no Japão e em Taiwan por ser feriado. A Bolsa de Hong Kong teve o terceiro pregão consecutivo de alta, assim como as bolsas na China. O cenário em Wall Street e na Europa também é no campo positivo. Os índices operam em alta, mas com investidores na expectativa de maiores detalhes a serem anunciados depois da reunião do Conselho Europeu, sobre o tamanho do pacote de socorro a Grécia.

GRECIA

Conselho da União Europeia chegou em acordo e confirma a ajuda para a Grécia

VALE

A Vale registrou lucro líquido de US$ 1,51 bilhões no quarto trimestre de 2009, alta de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita caiu 12%, para US$ 6,54 bilhões, enquanto o Ebtida somou US$ 2,14 bilhões, queda de 20,4%.
Apesar de ter apresentado uma recuperação nos volumes de venda de minério de ferro no quarto trimestre de 2009 em comparação com o mesmo período do ano anterior, a Vale sofreu com os reajustes negativos do preço do minério.
No resultado fechado do ano, os efeitos da crise sobre os negócios da mineradora ficaram ainda mais evidentes. O lucro da Vale em 2009 caiu 59,5%, para US$ 5,34 bilhões. A receita caiu 37% no ano, para US$ 23,9 bilhões, enquanto o Ebitda teve baixa de 51%, para US$ 9,1 bilhões.
O resultado da mineradora brasileira veio em linha com o esperado pelo mercado, com exceção do EBITDA, que ficou abaixo das estimativas. É importante ressaltar que a atividade da Vale varia muito de acordo com a conjuntura mundial, e os resultados da companhia refletiram o cenário negativo, e ainda de recuperação da economia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MERCADO

A Bovespa seguiu a inversão de sinal das bolsas em Nova York, mas se reergueu no começo da tarde e opera no campo positivo. Diante da falta de novidades sobre um possível pacote de ajuda à Grécia, os investidores reagiram mal ao comentário por escrito do presidente do Fed, Ben Bernanke. Embora não tenha feito nenhuma declaração surpreendente, o mercado sentiu-se incomodado por Bernanke ter dito que em algum momento o Fed vai precisar elevar as taxas de juro no curto prazo.
Internamente, as notícias corporativas são fortes. A principal expectativa do dia é o balanço da Vale, maior companhia privada do País e a segunda maior em valor de mercado. As estimativas são de que a empresa apresentar um lucro líquido de US$ 1,5 bilhão entre outubro e dezembro de 2009.
Outra notícia que movimentou a Bolsa hoje foi o mais recente episódio na disputa pela Cimpor. Logo cedo, a Camargo Corrêa anunciou a compra de 22,17% da cimenteira portuguesa Cimpor por cerca de 1 bilhão de euros, tornando-se a maior acionista individual do grupo português. A aquisição praticamente encerra a batalha travada há meses com a CSN e Votorantim. O mercado vê com bons olhos a retirada da CSN da disputa, por avaliar que a companhia estaria pagando caro pela empresa portuguesa. Além disso, a CSN também estaria entrando em um novo nicho de mercado, no qual não possui muito know-how.

EUA: INDICADORES

Déficit Comercial - EUA


Fato: O déficit comercial dos Estados Unidos ficou em U$ 40,18 bi em dezembro

Expectativa: Economistas estimavam déficit de U$ 36,8 bi

Comentário: O déficit comercial veio em valor superior ao esperado, e mostra que os Estados Unidos continua gastando com importações. Mas por outro lado, isso representa aquecimento do consumo, que pode ser favorável para a retomada da economia americana.

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue acima da linha de resistência da LTB primária, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de 1907, 1947 ou 2000, mas se não superar o 1907, pode voltar a recuar para níveis de 1825 ou 1794. No Gráfico de 60 min. segue realizando e pode buscar
suportes em 1846, 1825 ou 1793, e se romper o1866 pode buscar 1885 ou 1907 em uma expansão de Fibonacci.

Mais uma sessão de perdas para a moeda norte-americana em
meio a uma tônica positiva nos mercados financeiros globais. A
percepção de que o quadro fiscal europeu poderá ser resolvido sem
maiores problemas (sinalização de que a Alemanha sustentaria a
Grécia) voltou a depreciar o dólar perante as principais moedas
globais. Resultados corporativos positivos nos EUA favoreceram a
movimentação positiva nas bolsas. Embora muita incerteza em
relação a este cenário europeu, a mudança de humor diária no
mercado tende a continuar atrelada ao desenrolar da crise no bloco
no curto prazo.
O Banco Central manteve a atuação na ponta compradora ontem, realizando leilão no mercado à vista, com taxa de corte aceita de R$ 1,8455.
Nesta manhã o U$ registra leve queda no mercado forex, o DX (dólar perante a uma cesta de 6 moedas fortes) cai -0,10%. A expectativa é que a abertura dos futuros brasileiros acompanhem esta tendência. As bolsa na Europa e na Ásia registram ganhos, assim como os futuros norte-americanos.

INDICE

O Ibovespa buscou o suporte da LTA primária em nível próximo de 61.000. O Volume foi alto mais uma vez, mas o CANDLE de fechamento sugere atenção para uma retomada positiva e podemos ter um teste de resistência em nível de 64.500, ou mesmo em 67.300., mas se perder a LTA pode buscar suportes em
60.100 ou 55.300.

O Índice Futuro diário, tanto no diário como no intraday, deixaram os 64.500, 63.880 e os 61.300 como suportes, e se continuar a recuperação pode
testar os 65.585 ou 67.600. A queda com volume decrescente nas últimas barras de 60 minutos sugerem uma retomada da alta.

63.560 65.450

COMMODITIES

CAFE = O dia começou zerado em NY e levemente verde em Londres. O
Petróleo opera positivo no momento e o Dólar em relativa estabilidade,
um pouco negativo. O dia deve começar indeciso na BM&F, porém com
o Euro um pouco mais forte, a trajetória do Dólar não deve ser tão
nervosa. O contrato Março/2010 na nossa bolsa pode buscar as próximas
resistências sustentado pelos fundamentos altistas. O Esalq Arábica veio com alta de 0,18% em 279,79 e o preço composto da OIC com 0,86% de alta em 122,80.

BOI = O indicador do boi gordo apresentou queda de 0,37% ontem, apesar dos
preços máximos e mínimos inalterados. Houve aumento no volume de
negócios, mas a indústria não encontra espaço para recuo significativo
nas cotações. Entretanto, o mercado não tem força de subir diante do
consumo fraco e queda no preço da carne no atacado. Os futuros podem
buscar o suporte em 76,20 e testar a LTA.

SOJA = Mercado em leve alta no noturno em Chicago. Soja um tanto indefinida
neste momento, assimilando o cenário positivo nos EUA (estoques
apertados e demanda firme) em meio ao cenário baixista associado a
safra sul-americana (ampla oferta no Brasil e Argentina). No curto prazo
este quadro ambíguo tende a resultar em sessões voláteis
acompanhando a movimentação externa. Nesta manhã, o humor nos
mercados financeiros e demais commodities é positivo e isto favorece os
ganhos na soja. BM&F com suporte nos 20,10 e resistência nos 20,50!

MILHO = Indicador teve forte queda ontem e tende a manter o mercado pressionado na BM&F. O cenário fundamental do mercado brasileiro é negativo e não tem espaço para alterar-se no curto prazo. Os vencimentos mais curtos sofrem com a ampla oferta, enquanto o setembro perde força em função da rápida evolução do plantio da safrinha na época agronomicamente
recomendada, reduzindo o risco climático no futuro. BM&F março e maio,
perdendo o patamar de R$ 18,00-18,05, tem suporte apenas nos R$
17,55. Resistência em 18,40!

MERCADO

A Bovespa ontem teve um dia de valorizações, impulsionada pelos mercados internacionais. Hoje, o sentimento de otimismo continua, com a esperança de socorro financeiro à Grécia, que ganha força nesta quarta-feira e continua dando fôlego à recuperação dos mercados. Uma combinação
de medidas fiscais tomadas pelo governo grego e o apoio da Alemanha para moldar um pacote de ajuda "europeu" ao país fortalece as bolsas acionárias globais. Nos Estados Unidos, o mau tempo em Washington cancelou dois eventos previstos para hoje. O mais relevante era o discurso do
presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara dos Representantes, e quanto a agenda de indicadores, vale ficar atento aos dados de déficit orçamentário e de balança comercial.
As principais bolsas na Ásia fecharam em alta, com os rumores sobre o possível pacote de resgate financeiro para alguns países da Europa. Na China, os dados de exportações de janeiro e declarações otimistas sobre inflação dadas pelo presidente do Banco Central, minimizaram as
preocupações dos investidores, e impulsionaram a alta das bolsas da região.
Os Futuros de NY e as principais bolsas europeais operam em alta, também impulsionadas pelo noticiário na Europa, sobre as expectativas de ajuda para a Grécia. Depois de penalizarem fortemente os ativos dos países europeus com dificuldades fiscais, agora os investidores apostam
em um socorro vindo da Alemanha.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MERCADO

Em mais um dia de agenda tranquila a Bovespa voltou a subir, reagindo à melhora externa generalizada diante da esperança de uma solução para a crise da Grécia. Desde cedo, o mercado está sendo movido por especulações sobre o anúncio de um possível pacote de resgate para a Grécia na reunião do Conselho da União Europeia, nesta quinta-feira, em Bruxelas. Os rumores ganharam força na noite de ontem, depois da notícia de que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, iria deixar um evento na Austrália antes do previsto para poder participar da reunião do Conselho.
Na agenda internacional de hoje não tivemos indicadores muito relevantes. O principal dado anunciado foram os estoques no atacado americano, que recuaram 0,8% em dezembro em relação ao mês anterior, contrariando as previsões de analistas, que esperavam aumento de 0,5%. A queda dos estoques no segmento atacadista foi acompanhada de um novo aumento nas vendas do setor, de +0,8% naquele mês.
Internamente, a Vale é destaque positivo, refletindo as previsões de um forte ajuste nos contratos de minério de ferro de 2010, com previsões de alta de até 50%. O setor financeiro também opera com ganhos, com a alta liderada pelas ações do Banco do Brasil. O banco público anunciou hoje que o Banco Central concedeu autorização para usar bônus perpétuos, emitidos no ano passado, para elevar o índice de Basiléia em aproximadamente 80 pontos base. Adicionalmente, ItauUnibanco e Gafisa, que anunciaram seus resultados hoje, operam em alta.

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue acima da linha de resistência da LTB primária, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de 1907, 1947 ou 2000, mas se não superar o 1907, pode voltar a recuar para níveis de 1864 ou 1823. No Gráfico de 60 min. segue respeitando o topo duplo em
1907, podendo realizar para 1865 ou 1856,mas se romper o topo pode buscar até 1957 em uma expansão de Fibonacci

Em um ritmo menos aversivo nos mercados financeiros em geral, o dólar abriu a semana em queda. Mercado ausente de indicadores de maior importância e temor momentaneamente reduzido com relação aos problemas fiscais na Europa, resultando em queda do U$ perante as principais moedas
globais. Declarações da Pimco, (grande gestora de capitais) em favor dos títulos de países emergentes também favreceu a valorização do real.
A balança comercial da primeira semana de fevereiro registrou
déficit de U$ 172 mi. O Banco Central realizou leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte aceita em R$ 1,8732. Nesta manhã o movimento de queda do U$ perante as principais moedas globais continua, o qual que deve confirmar-se frente ao real. Bolsas européias e futuros norte-americanos registram alta neste início da manhã

INDICE

O Ibovespa seguiu respeitando e se afastou um pouco do suporte da LTA primária em nível próximo de 61.000. O Volume continua alto e o padrão de CANDLE de fechamento mantém uma perspectiva positiva e podemos ter um teste de resistência em nível de 64.500, ou mesmo em 67.300, mas se voltar abaixo
dos 62.700, pode até perder a LTA pode buscar suportes em 60.100 ou 55.300.

O Índice Futuro diário, deixou os 61.300 como o suporte e confirmou resistência em 63.880, que se for superada, pode levar a uma recuperação aos 64.500 ou 67.600, mas se perder o 61.300 poderia testar os
60.000 ou 58.300. No gráfico de 60Min. manteve o suporte em nível de
62.500, que se for respeitado, pode levar a testes de resistências em 64.100 ou 66.590, mas se voltar abaixo dos 62.320 pode voltar a testar suportes em 61.800 ou 61.300.

COMMODITIES

CAFE = Abertura estável do Café nas bolsas Internacionais. Londres e Nova York operam com leve queda. Índice Dólar mais uma vez opera no campo negativo e o Petróleo sobe. Cenário positivo para o Café na abertura, mas a liquidez deve, mais uma vez, ajudar na volatilidade. No físico, o Esalq veio com alta de 0,91% e o preço composto da OIC 0,15%.

BOI = A disponibilidade de gado para abate segue reduzida, mas isso tem sido suficiente apenas para sustentar o mercado, diante do consumo fraco.
Após a ligeira melhora nas vendas de carne na virada do mês, o
consumo não apresentou força mais e a demanda por cortes nobres e
tipo grill (para churrasco) está em queda. A proximidade do Carnaval,
quando os frigoríficos pulam dias de abate e alongam suas
programações de maneira artificial, também ajuda a tirar a sustentação
do mercado. Graficamente deve testar o suporte em 76,70 com chances
de romper.

SOJA = Mercado em alta no noturno acompanhando a movimentação positiva
das demais commodities e queda do U$. Compras técnicas e cobertura
de vendas frente ao relatório do USDA, que deve sinalizar estoques
menores nos EUA, também traz suporte ao mercado. A expectativa para
o curto prazo, sem maiores surpresas no relatório, é firme para soja
mantendo a tônica de correção após quedas no início do ano, com o
mercado buscando assimilar o cenário de aperto nos estoques norteamericanos
embora a expectativa de uma safra recorde na América do
Sul.

MILHO = Indicador estável ontem. Em SP, o tempo mais seco neste início de semana favorece o andamento da colheita, e o aumento das ofertas no físico. No sul o cenário é similar. Os vencimentos mais curtos neste momento tendem a balizar-se pelos referenciais de exportação, na casa de R$ 18,00/sc, e por isso podem encontrar certa resistência a quedas, no entanto, a expectativa de novas baixas no indicador dificultam uma percepção de recuperação do mercado. No MT, plantio da safrinha evolui rapidamente, atingindo quase 1/3 da área projetada. Março com suporte nos 17,55 e resistência nos 18,05 e 18,40.

MERCADO

Ontem a Bovespa ensaiou uma recuperação, fechando com valorização, depois de uma semana de quedas. Hoje, temos mais um dia de agenda econômica fraca que, por enquanto, mantém o espaço aberto para a recuperação dos mercados. Na agenda corporativa, até o final do dia, serão anunciados os resultados de Porto Seguro, e também Industrias Romi. Agora pela manhã esta
sendo divulgado os números do Itaú Unibanco.
Após três sessões de declínios, as principais bolsas da Ásia fecharam no campo positivo nesta terça-feira, refletindo a recuperação nos mercados europeus. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião no setor bancário e a forte demanda por papéis de operadoras de rodovias, em antecipação ao aumento do tráfego previsto para o feriado de ano novo, fizeram as Bolsas da China fechar em alta.
Os Futuros de NY e bolsas européias operam em alta. O alívio sobre as ações das Bolsas norteamericanas veio apenas nesta manhã, mas dá fôlego para que as principais praças financeiras sigam em ascensão. Na Europa, o vigor mostrado pelos índices futuros de Wall Street ameniza a pressão vinda do setor financeiro. Os bancos gregos e italianos lideravam as perdas, após o Goldman Sachs cortar, de neutro para vender, a recomendação de diversos bancos da região.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

MERCADO

Após o tropeço da semana passada, os investidores voltam às compras na Bovespa nesta segunda-feira. A agenda vazia de indicadores econômicos norte-americanos e o ambiente mais calmo na Europa hoje dão uma trégua aos negócios, embora as incertezas recentes permaneçam no radar. O vencimento de opções sobre ações caminha de forma tranquila, sem grandes surpresas, e favorece os ganhos de Petrobras e Vale.
No âmbito internacional, as atenções se voltaram para as noticias da reunião do G-7 . As preocupações com a situação fiscal de países como Grécia, Portugal e Espanha, que vêm castigando há dias os mercados de risco, ainda pairam no ar, mas os mercados operavam no positivo, depois da Europa anunciar que a crise grega é um problema interno e não precisa da intervenção do Fundo Monetário Internacional.
Internamente, os investidores buscam por pechinchas. Um dos destaques é a BM&FBovespa, que registrou marcas históricas de negociação na última sexta-feira, na plataforma do MegaBolsa e de minicontrato, o que pode refletir positivamente nas receitas da BM&FBovespa. O setor financeiro como um todo também opera em alta, já na expectativa dos resultados financeiros de 2009 do Itaú Unibanco, que será divulgado amanhã, antes da abertura do pregão

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue acima da linha de resistência da LTB primária, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de 1907, 1947 ou 2000, mas se não superar o 1907, pode voltar a recuar para níveis de 1864 ou 1823. No Gráfico de 60 min. segue respeitando o topo duplo em
1907, podendo realizar para 1821, mas se romper o topo pode
buscar 1940 ou 1991.

Embora volátil, a semana encerrou com mais uma sessão de
ganhos para o dólar. A aversão ao risco generalizada continua
atuando como fator de sustentação a moeda norte-americana
perante as principais moedas globais. As preocupações associadas
aos títulos públicos europeus, e sinais ambíguos em relação ao
mercado de trabalho nos EUA, mantiveram o movimento de
migração dos investidores para o dólar.
Na sexta, o Banco Central realizou mais um leilão de compra de
dólares, com taxa de corte de R$ 1,8735.
Nesta manhã o dólar registra desvalorização perante as principais
moedas globais após declarações em torno de um possível auxílio
da UE para garantir a solvência dos títulos gregos. A expectativa é
de que mesmo movimento seja registrado frente ao real.

INDICE

O Ibovespa buscou o suporte da LTA primária em nível próximo de 61.000. O Volume foi alto mais uma vez, mas o CANDLE de fechamento sugere atenção para uma retomada positiva e podemos ter um teste de resistência em nível de 64.500, ou mesmo em 67.300., mas se perder a LTA pode buscar suportes em
60.100 ou 55.300.

O Índice Futuro diário, testou os 61.300 como o suporte e pode testar os 63.700 como resistência, que se for superado pode levar a uma recuperação aos 64.500 ou 67.600, mas se perder o 61.300 poderia testar os suportes en 60.000 ou 58.300. No gráfico de 60Min.rompeu o canal de baixa de curto
prazo aos 62.500, o que pode levar a testes de resistências em 64.100 ou 66.590, mas se voltar abaixo dos 62.500 pode voltar a testar suportes em
61.800 ou 61.300.

COMMODITIES

CAFE = Mercados de Café abrem indecisos nas bolsas internacionais. NY opera
em alta no momento e Londres em queda. Pouco volume com a proximidade dos feriados. No físico negócios praticamente paralisados. Índice Dólar opera em queda e Petróleo positivo, boas notícias para o Café na BM&F, porém a falta de volume pode favorecer a volatilidade ao longo do dia. O Contrato Março/2010 pode novamente operar no range de 157,00 a 158,30.

BOI = O mercado do boi gordo fechou a última semana com alta de 1,0%,
enquanto os futuros recuperaram 0,35%. A diferença entre o indicador e
o contrato corrente reduziu e o mercado trabalha na expectativa do
resultado das vendas de carne no final de semana. A oferta de gado
para abate segue restrita, sobretudo frente às expectativas de chuva
para essa semana. Entretanto, sem consumo o mercado pode perder
sustentação. Graficamente, pode testar o suporte em 77,20.

SOJA = Mercado em forte alta no pregão noturno em Chicago beneficiando-se da movimentação positiva das demais commodities e queda do U$. A tônica é menos aversiva no mercado financeiro hoje com a percepção de que a união européia deve trabalhar em conjunto para garantir a solvência dos países do bloco. No caso da soja, o mercado vinha demonstrando sustentação já na semana passada, e o cenário externo positivo favorece os ganhos. A expectativa de queda nos estoques norte-americanos no relatório de amanhã do USDA também trazem suporte. BM&F com suporte nos 20,10 e resistência intermediária nos 20,50 e após nos 20,75.

MILHO = Mercado pesado para o milho. Indicador voltou a cair na sexta-feira com ampla oferta no mercado físico e compradores ausentes. Nesta semana a umidade retorna para algumas áreas do país o que pode reduzir o ritmo de colheita e reduzir a pressão de venda, no entanto este movimento tende a ser muito breve, e a tendência de queda deve permanecer. Março com
suporte no 17,55.

MERCADO

Na semana que antecede o carnaval no Brasil e marca também o início do ano-novo chinês, as atenções dos mercados devem continuar voltadas à Europa. Durante o fim de semana, a União Europeia (UE) rejeitou a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e afirmou que terá uma solução "européia" para resgatar as economias mais endividadas do velho continente.
As preocupações com a fragilidade fiscal de países europeus voltaram a pesar nas bolsas asiáticas, mas não com a mesma intensidade da semana passada. Nesta segunda-feira, a maioria dos mercados da região fechou em queda, porém, menos acentuada. Nas Bolsas da China, prevaleceram os fatores domésticos, como os temores sobre uma redução no crescimento dos
empréstimos e de uma alta na inflação. Após registrar perdas pela quarta semana consecutiva, Wall Street inicia esta semana buscando recomposição de preços. A agenda norte-americana mais fraca desta semana, com ndicadores
de destaque apenas a partir de quinta-feira, também abre espaço para uma recuperação. As bolsas européias operam em alta nesta segunda-feira, puxadas por ações relacionadas a materiais básicos e com impulso do fechamento positivo das bolsas de Nova York na sexta-feira.
No entanto, a preocupação com as dívidas soberanas de países da zona do euro persiste e deverá continuar guiando os mercados, especialmente porque não há nenhum grande indicador previsto para hoje.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

MERCADO

Os dados mais esperados da semana, que foram divulgado hoje, apresentaram sinais mistos, e não trouxeram otimismo para os investidores. O Payroll veio pior que o esperado, apresentando cortes nos postos de trabalho nos Estados Unidos, enquanto o mercado esperava estabilidade. Por outro lado, a taxa de desemprego americana veio melhor que o esperado, ficando em 9,7% enquanto analistas estimavam 10,1%.
Além disso, as bolsas da Europa ainda refletem negativamente as preocupações quanto a solvência de alguns países da região, principalmente porque na próxima semana será conhecido o PIB do quarto trimestre de várias economias da Zona do Euro.
Internamente, as quedas são generalizadas, com destaque para as empresas voltadas para o setor de consumo. Hoje, foi anunciado o IPCA de janeiro, que apresentou um aumento de 0,75% nos preços e que preocupou um pouco os analistas. Diante desse cenário, aumentam as possibilidades de aumento da Selic antes do previsto, e de uso de políticas monetárias contracionistas, para conter os gastos, e consequêntemente, o aumento nos preços

EUA: INDICADORES

Payroll

Fato: Foram cortados 20 mil postos de trabalho em janeiro
Expectativa: Economistas calculavam estabilidade
Comentário: O dado veio pior que o esperado.

Taxa de Desemprego

Fato: A taxa de desemprego ficou em 9,7% em janeiro
Expectativa: Analistas estimavam que ficasse em 10,1%
Comentário: O indicador veio melhor que o esperado.

Os dados são divergentes por que se tratam de pesquisas diferentes

DOLAR

O Dólar futuro diário, segue acima da linha de resistência da LTB primária, o que pode levar a teste de novas resistências em níveis de 1907, 1947 ou 2000, mas se não superar o 1907, pode voltar a recuar para níveis de 1864 ou 1823. No Gráfico de 60 min. formou um topo duplo em 1907, podendo realizar para 1821, mas se romper o topo pode buscar 1946 ou 2000.
Mais uma sessão de ganhos para o dólar hoje. A moeda norte-americana registrou valorização expressiva perante as principais moedas globais em mais uma sessão de aversão ao risco e pânico nos mercados. Dados negativos nos EUA (mercado de trabalho) e apreensão com relação aos títulos de governos europeus preocuparam o mercado financeiro gerando uma
completa aversão ao risco, o que normalmente esta associado a migração para posições em U$.
Internamente a publicação da Ata do Copom denotou maior preocupação do órgão em relação a inflação no país, no entanto sem sinalização de elevação na taxa de juros no curto prazo devido a incerteza com relação a realidade econômica brasileira!
O Banco Central realizou leilão de compra de dólares com taxa de corte em R$ 1,8855.
Nesta manhã o dólar volta a se valorizar perante o euro. O mercado segue cauteloso frente aos problemas com títulos oficiais europeus. Isto deve manter o dólar firme na abertura dos negócios.
Durante o dia, mercado atento aos dados de payroll nos EUA

INDICE

O Ibovespa está perdendo a LTA terciária e o fundo recente em 64.500, e pode buscar o suporte da LTA primária em níveis de até 61.000. O Volume alto da última sessão e o PULL-BACK na média móvel de 40 são sinais baixistas. Para uma reversão deste cenário seria importante superar o nível de 64.500.

O Índice Futuro diário, caiu forte fazendo um PULLBACK na antiga LTB, deixando suportes em 63.700 e 61.300. Se o mercado voltar a melhorar poderia testar as resistências em 64.500 ou 67.600. No gráfico de 60Min.está em forte tendência de baixa de curto prazo, com suporte em 63.700, que se for superado pode levar ao teste da expansão de
Fibonacci em até 62.550, mas se voltar acima dos 64.500 desfaz a tendência baixista e pode buscar 65.500 ou 66.800.

MERCADO

Ontem, a Bovespa encerrou o dia com uma queda bastante significativa, pressionada pela desvalorização das bolsas internacionais, e também pela queda no preço das commodities. Hoje, os mercados esperam o dado do payroll americano, referente a vagas de empregos criadas e cortadas no país, que será anunciado às 11h30.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam em queda. As preocupações em relação a fragilidade fiscal dos países europeus – Portugal, Grécia e Espanha – e o dia negativo visto ontem em Wall Street, derrubaram as bolsas da região. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou no menor nível dos últimos 4 meses, e em Tóquio, a bolsa também fechou em queda, na mínima dos últimos dois meses.
Os Futuros de NY operam em baixa nessa manha, mantendo o tom negativo de ontem. Na Europa, a aversão ao risco também toma conta. As bolsas da região operam no campo negativo pelo terceiro dia seguido, com as preocupações em relação a saúde fiscal dos países da região.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MERCADO

As preocupações com a situação fiscal nos países europeus e também nos Estados Unidos voltaram a pesar hoje sobre os mercados acionários globais. A Bovespa opera com forte queda, depois do anuncio de indicadores negativos nos EUA, e também pelo tom de cautela maior que o esperado na Ata do Copom, que foi divulgada hoje pela manha.
No âmbito internacional, o foco das atenções são as reuniões das autoridades monetárias na Europa. Tanto o Banco Central Europeu, quanto o Banco Central da Inglaterra mantiveram as taxas de juros inalteradas em 1,0% e 0,5%, respectivamente. Além disso, o discurso do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet era aguardado pelos investidores. O comunicado não trouxe novidades, e reafirmou que a economia européia deve manter um ritmo de retomada moderada e desigual entre os países da região. Adicionalmente, o dado semanal, de pedidos de auxilio-desemprego nos Estados Unidos surpreendeu negativamente, trazendo um aumento nos pedidos, enquanto o esperado era queda.
Internamente, os destaques de baixa são as empresas ligadas a commodities, principalmente de petróleo e metais básicos, diante da queda nos preços dos contratos no exterior. Além disso, o setor de consumo reflete o temor com a inflação, sinalizado hoje na ata do Banco Central brasileiro

EUA: INDICADORES

Pedidios de Auxílio-Desemprego

Fato: Os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram 8 mil na semana até 30 de janeiro

Expectativa: Economistas calculam redução de 10 mil pedidos

Comentário: O dado veio pior que o esperado, apresentando um aumento no número de pedidos enquanto o mercado aguardava uma redução. O indicador é negativo para o cenário de emprego americano, mas pode ser volátil, por ser um dado semanal.

INDICE

O Ibovespa em seu gráfico diário segue respeitando a nova LTA, e deve permanecer acima do suporte em nível de 65.000 para evitar uma reversão. O Mercado chegou a superar o topo anterior em 67.320, mas não conseguiu se
manter acima, indefinindo o movimento de curto prazo. Acima tem resistências em níveis de 69.000 e 71.000 e suporte em 66.500 antes da LTA. O OBV que é um antecipador de tendência, reverteu o sinal para baixo.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo : 66650 e 67750

O Índice Futuro diário, confirmou o rompimento do canal de baixa de curto prazo, formando novos topos e fundos ascendentes, e pode testar níveis de 68.600 ou 69.500, mas se perder o 66.590, pode voltar a testar suportes em até 64.500. Pelo lado dos osciladores , a força do comprador está ascendente com IFR e Estocástico demonstrando isso.
No gráfico de 60 min. está em uma congestão entre 66.590 e 67.610, que se romper acima pode testar os níveis 68.845 ou 70.000, e se voltar a ceder, pode testar suportes em 66.150 e 65.050. O OBV fechou altista mais uma vez.
Nos contratos em abertos os estrangeiros após vários dias reduzindo posição de compra, voltaram a comprar.

COMMODITIES

CAFE = O tempo anda nebuloso para o Café que não consegue reagir devido às reagidas do Dólar, impulsionado pelos indicadores da economia americana que têm atendido às expectativas e pelos europeus que vêm decepcionando. Isso fortalece a moeda americana, o que acaba sendo negativo para as cotações do Café na bolsa.
Hoje NY abriu estável e Londres com leve queda. O mercado parece um pouco
assustado depois das sucessivas quedas e o volume vem caindo com a
aproximação dos feriados. A BM&F também deve abrir nervosa. A palavra de
ordem hoje é cautela.

BOI = O mercado do boi gordo segue enxuto, mas com demanda de lado. Fora
de São Paulo as indústrias conseguiram melhorar a programação de
abate, mas os negócios ocorreram sem qualquer redução nos preços.
Dentro do Estado a situação é de oferta mais restrita, com isso os
frigoríficos de mercado interno sustentam preços mais altos. Com o
pagamento dos salários nesta semana e previsão de melhora nas
vendas de carne nos próximos dias, o mercado deve permanecer firme.
Graficamente o contrato corrente fechou em cima de uma LTA e pode
testar a resistência em 76,20.

SOJA = Buscando recuperação no noturno em Chicago depois que o mercado demonstrou força técnica ontem, mantendo-se acima de área de suporte importante no patamar de 9,10 (março). O cenário fundamental do ponto de vista da oferta segue negativo no curto prazo, no entanto o mercado esta esticado e o interesse de venda dos produtores, tanto nos EUA, quanto no Brasil tem sido reduzido nos patamares atuais. Ao mesmo tempo, o mercado espera dados apertados de estoques nos EUA no relatório da próxima semana devido a demanda chinesa. Hoje teremos dados de vendas semanais nos EUA. A recomendação no momento é de compra no patamar de 20,10 BM&F com stop na perda dos 19,90!

MILHO = Mercado tende a manter a fraqueza registrada nas últimas sessões refletindo a movimentação do físico. O contrato março, especificamente tem registrado quedas mais brandas na percepção de que o indicador não deve atingir um patamar inferior aos R$ 18,00 até o vencimento do contrato, ou seja, o mercado antecipou as quedas. No entanto, o contrato maio, e especialmente o setembro tem espaço para novas quedas, considerando o cenário de médio prazo negativo e o plantio da safrinha no período recomendado. Março com suporte no patamar de R$ 17,90/sc,
e setembro nos 19,50. Operações de spread compra março e vende setembro estão interessantes no patamar de -0,80.

MERCADO

Ontem, a Bovespa fechou com ligeira queda, depois de passar o dia oscilando de acordo com os mercados internacionais. Hoje, o clima que toma conta dos investidores é a cautela, na expectativa do payroll, que será anunciado amanha. Além disso, as atenções se voltam para os
encontros de política monetária ao redor do mundo, com os mercados atentos às decisões do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE), referente as políticas monetárias das regiões.
Na Ásia, as bolsas seguiram NY e fecharam em baixa. O teor negativo dos negócios em Wall Street ontem pesou sobre os negócios e adicionou volatilidade aos mercados da região. Na China, a queda foi pressionada pela realização de lucro dos bancos, como desapontamento pelo fato de
que o governo não vai injetar capital em três grandes bancos comerciais.
Os Futuros de NY operam em baixa, diante da relutância em fazer grandes movimentos até o anuncio do indicador mais esperado da semana – o payroll. Na Europa, as bolsas operam em queda, digerindo balanços anunciados e esperando as decisões do BoE e do BCE.
Fiquei de Olho: A partir das 17h (de Brasília), o presidente do Federal Reserve de Kansas City, Thomas Hoenig, vai discursar no Fórum Econômico promovido pela Associação de Bancos de Oklahoma, em Oklahoma City. Hoenig foi voto contrário à manutenção da política no último encontro do Fed, realizado nos dias 26 e 27 de janeiro.