quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

COMMODITIES

CAFE = Depois de um dia preguiçoso, o café abriu apontando para baixo.
Em Nova York o contrato Maio/2010 já cai 0,79% e em Londres o mesmo
vencimento cai 0,16%. Ambas operam com volume abaixo do normal, o que ainda
revela uma certa cautela dos players. Os preços dos cafés finos e extrafinos cheguam bem firmes no físico e apresentam estabilidade para os de boa qualidade. O volume de negócios começa a melhorar. O Esalq Arábica veio com 2,67% de alta e o Preço Composto da OIC positivo em 0,24%.
Petróleo opera negativo no momento e Índice Dólar positivo. Cenário ruim para o Café na abertura das bolsas.

BOI = O volume de negócios no mercado físico do boi gordo segue abaixo do normal, entretanto, apesar do consumo lento, os preços da carne no atacado estão firmes e hoje foi registrada nova alta no dianteiro. De modo geral, as escalas de abate estão curtas, ao redor de 4 dias, mas esse fator apenas tem dado sustentação ao mercado. A expectativa de melhora fica por conta do aquecimento das vendas de carne no começo de março. A previsão de chuvas para os principais estados produtores também favorece a situação de oferta restrita. Graficamente, o boi fev/10 deve trabalhar próximo do patamar de 77,60 e o boi outubro pode testar o 84,00 novamente.

SOJA = Mercado volátil para a oleaginosa. Mercado espera que a entrada da safra sulamericana no curto prazo volte a pressionar as cotações, porém, o ritmo lento da colheita, e previsões indicando mais chuvas a frente para o centro-oeste preocupam os traders. Além do cenário de curto prazo incerto no sul, nos EUA, o mercado segue registrando firmeza nos prêmios. Ou seja, cenário de curto prazo traz sustentação. Ontem previsões de um início de primavera chuvosa nos EUA (favorecendo a migração de milho para soja) e indicações de um verão normal também trouxeram preocupação ao mercado. No curto prazo, segue a expectativa de um mercado volátil para a soja assimilando o cenário de curto prazo positivo em meio a um quadro macro negativo. BM&F com resistência nos 21,20 e suporte nos 20,75.

MILHO = Indicador em leve queda ontem. Cenário de ofertas mais enxutas em algumas regiões do país, devido a lentidão na colheita, concentração da comercialização na soja e aumento dos fretes segue atuando como fator de suporte ao mercado. Este cenário tende a limitar o potencial de queda no momento do indicador, embora a volatilidade tenda a continuar. Em função disso, o março tende a manter-se sustentado, mas sem força para recuperação expressiva. Ao mesmo tempo, maio e setembro tendem a
encontrar sustentação no anúncio do MAPA, de que a decisão sobre a portaria interministerial para a realização de novos leilões de escoamento estará resolvida até 15/3, gerando a expectativa de que, até o início de abril novos leilões sejam realizados. Tecnicamente, março com resistência nos 18,50, e acima nos 18,65.
Setembro tem resistência imediata nos 19,75!

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