quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

COMMODITIES

CAFE = E finalmente o Dólar cedeu. Com isso o Café conseguiu reagir de forma intensa ao redor do mundo ontem. Hoje o Índice Dólar continua operando negativo, caindo 0,23% no monento. O Petróleo abriu bem forte, já sobe quase 1%. Prato cheio para a recuperação nos preços do Café. NY sobe 0,48% e Londres 0,15%. A BM&F deve abrir acompanhando o movimento dos mercado externos e dependendo da movimentação do Dólar, sem notícias relevantes no físico. O Contrato Março/2010 trabalha próximo à resistência de 165,00 e suporte em 163,70, com médias recém cruzadas para a compra.

BOI = O mercado do boi gordo segue com tendência incerta no curto prazo. A oferta de gado para abate é confortável, mas fatores climáticos e a resistência dos pecuaristas em vender reduzem a disponibilidade imediata de bois. A demanda apresentou significativa melhora, sobretudo com a volta às aulas. Como fevereiro é um mês curto e o feriado do carnaval implica em menor número de dias de abate, há espaço para pressão. No longo prazo o mercado está mais otimista. Graficamente o pregão fechou próximo ao suporte, patamar interessante para compra

SOJA = Mercado em alta na sessão noturna em Chicago, mais uma vez acompanhando a movimentação dos demais mercados. Nesta noite o destaque ficou por conta da desvalorização do U$ perante ao euro/yen, mantendo a cobertura de vendas. Do ponto de vista fundamental não há alterações no quadro, e as condições de desenvolvimento na Argentina, e de colheita no Brasil atuariam como fatores negativos ao mercado. Por outro lado, a percepção de que a demanda chinesa não deve recuar (diferentemente do esperado para outras commodities), e a queda do U$ frente ao real, reduzindo o interesse de venda do produtor brasileiro, são fatores que trazem sustentação ao mercado. Na BM&F o mercado esta um tanto travado, e no momento, com resistência nos 20,50 e suporte nos 20,10.

MILHO = Mercado de milho segue negativo no físico, com quedas recorrentes no indicador Esalq: oferta ampla e compradores ausentes. Na BM&F o mercado esboça uma reação diariamente na cobertura de posições vendidas, mas não encontra sustentação. A expectativa é de que os vencimentos mais curtos, embora lentamente, mantenham a trajetória de queda. Na BM&F, as médias sinalizaram um cruzamento falso para a compra e hoje deve confirmar uma operação de venda no patamar de 18,20-18,10 no contrato março. Suporte nos 18,05 e resistência nos 18,40.

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