Ontem, após o fechamento, o Brasil entrou para o grupo de países que começam a normalizar a liquidez do sistema financeiro, com mudanças via compulsório bancário, em que as medidas implicam em termos de timing para a elevação do juro básico. A decisão do BC é mais um dado a retirar a urgência de elevação da Selic e a reduzir as expectativas sobre o total de alta do ciclo de aperto monetário necessário em 2010.
Adicionalmente, o rumo dos negócios deve ser ditado também pelos receios de uma nova redução no rating de crédito soberano da Grécia. Depois de a Standard & Poor's alertar, ontem, que poderia rebaixar a classificação da dívida grega ao nível junk, hoje foi a vez da Moody's levantar a
possibilidade de nova mudança na nota do problemático país europeu. O sobreaviso deixou os investidores temerosos com riscos de contágio em outras grandes economias, que buscam uma recuperação da pior crise em anos em meio a um esgotamento das contas públicas.
A maioria dos mercados da Ásia voltou a apresentar resultados negativos nesta quinta-feira. As renovadas preocupações com os problemas de crédito da Grécia tiveram maior peso que as boas notícias vindas dos EUA e a alta em Wall Street. Já as Bolsas da China tiveram forte alta, lideradas pelas ações de imobiliárias, por conta da redução dos temores sobre o aperto na
liquidez.
Futuros de NY operam em baixa, enquanto Europa ensaia alta. As Bolsas de Nova York caminham para uma abertura em baixa hoje, após os ganhos da véspera, enquanto na Europa, os alertas renovados de grandes agências de rating sobre a debilidade na Grécia pressionam os preços.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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