COMMODITIES

CAFE = Café em NY trabalhando com pequena alta de 0,15% nesta manhã. A
valorização do euro frente ao real e do petróleo podem ajudar o grão. Na
BM&F o dólar frente ao real está mantendo a força e tenta romper a
marca de 1,90. Nosso café na BM&F está com pequena alta de 0,37% e
fraco volume. O suporte está em 160,40.

BOI = O mercado do boi gordo inicia o mês com expectativa de alta, resultado da melhora no consumo de carnes e forte alta para o traseiro bovino já no final da última semana. Dessa forma, os frigoríficos precisam aumentar o volume de compras, sobretudo devido aos estoques baixos. A oferta de gado terminado segue reduzida, em função da retenção das vendas, entretanto, diante da previsão de preços melhores no mercado, o pecuarista pode optar por adiar as vendas mesmo quando as chuvas não dificultarem os embarques mais. Graficamente o mercado pode testar o suporte em 76,30 no contrato de fev/10, mas é uma boa oportunidade de compra.

SOJA = Mercado instável no noturno em Chicago. O cenário fundamental para a soja segue pesado com a evolução normal da safra sul-americana e expectativa de firmeza do dólar. Rumores crescentes de cancelamentos de compras chinesas nos EUA também deixam o mercado apreensivo. As previsões melhoraram o volume de chuvas para a Argentina nesta semana, e ao mesmo tempo reduziram as previsões para o centro-oeste brasileiro, aonde a colheita tende a manter bom ritmo. Expectativa é de um mercado pressionado em Chicago, podendo testar o patamar de 8,90. Recuperação de cunho técnico associado a movimentação pontual dox mercados externos tendem a ser breves. BM&F com suporte nos 20,10 .

MILHO = - Mercado de milho sem alterações no cenário fundamental. O mercado sinalizou maior oferta nesta semana em SP reflexo da evolução da colheita da safra nova e também da soja precoce (que força a venda de milho pelo produtor). Ao mesmo tempo o mercado exportador não alterou os referencias, que seguem abaixo de R$ 18,00/sc. No curto prazo, os futuros tendem a manter-se pressionados, no entanto, com ritmo de queda mais brando. Mesmo assim, o potencial de recuperação é limitado, e poderia estar associado a algum problema climático na safrinha, ou restrição de venda pelo produtor (ambos fora de cogitação no momento). Março c/
suporte no 18,05 e resistência 18,40.