segunda-feira, 15 de março de 2010

MERCADO

Os investidores começaram a semana fugindo do risco, baseados sobretudo num tripé de notícias negativas: o relatório da Moody´s afirmando que os ratings AAA dos EUA, Reino Unido, Alemanha e França estão seguros, mas com riscos crescentes; as declarações do primeiro-ministro chinês de que a economia global ainda pode ter um duplo mergulho na recessão e de que a moeda chinesa não está subvalorizada; e a negativa do ministro das Finanças da Áustria de que a UE teria um plano para ajudar a Grécia. O quadro nos mercados é típico de aversão ao risco, e a Bovespa segue o movimento de perdas das demais bolsas globais.
As bolsas dos EUA também foram pressionadas também por indicadores econômicos. O índice Empire State de atividade industrial em Nova York caiu para 22,86 em março, enquanto economistas esperavam retração para 24. Já a produção industrial do país cresceu 0,1% em fevereiro, em linha com a previsão de analistas, mas abaixo do crescimento de 0,9% visto em janeiro.
Internamente, os recibos de ações da Laep Investments, controladora da Parmalat, disparavam. A empresa anunciou na noite domingo acordo com a Monticiano Participações, da GP Investimentos, que envolve a transferência das marcas da Laep, entre elas a Parmalat, para a Monticiano, em troca de uma participação de 40% das ações da companhia. Além disso, no começo desta tarde, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a capitalização da Petrobras deverá ocorrer ainda no final do primeiro semestre deste ano. Segundo ele, o texto deve ser aprovado no Senado em um prazo de até 60 dias, o que permitiria à estatal concluir o processo até junho.

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