terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MERCADOS

Ontem, o clima que ditou as oscilações do mercado ainda estava relacionado a crise da dívida de Dubai. Apesar da bolsa brasileira ter operado com ligeira alta durante o dia, o mercado inverteu o sinal e fechou com uma leve queda. Nos Estados Unidos, os investidores ficaram decepcionados
com o resultado das vendas na Black Friday, e operaram no campo negativo durante quase todo dia, mas o sinal inverteu próximo ao horário de fechamento, e as bolsas encerraram no campo positivo, com a notícia de que o DUBAI WORLD negocia com os credores a reestruturação de US$ 26 bilhões de sua dívida. Dow Jones ganhou 0,34% e fechou nos 10.345 pontos, subiu
0,29% encerrando nos 2.145 pontos e S&P 500 avançou 0,77%, nos 1.096 pontos. Hoje, os principais mercados na Ásia seguem em ritmo de alta. A redução das preocupações com a crise da dívida do Dubai World e, os bons números da economia chinesa, que indicaram a expansão da atividade industrial em novembro, alavancam os negócios. A Bolsa de Tóquio
também fechou em alta.
Na Europa o dia é de ganhos, e os futuros de Nova York também apresentam valorização. O impulso nos mercados foi dado pelo Banco Central Japonês, que depois do fechamento do mercado local, anunciou a introdução de novas medidas de empréstimos no país. O governo japonês decidiu criar um novo pacote de estímulo para combater os efeitos da deflação e as recentes flutuações nos mercados cambiais, deixando a taxa básica de juros em 0,1%, nível em que ela tem sido mantida desde dezembro de 2008, mas concordando em injetar mais dinheiro no sistema financeiro. O BOJ emprestará até 10 trilhões de ienes (US$ 114,984 bilhões) em recursos com prazo de três meses. Adicionalmente, os mercados também são beneficiados pelos bons
números da China, que sinalizam a recuperação do país.

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