Mercado de soja pesado em Chicago. Embora a firmeza do noturno, o mercado
encerrou mais uma sessão com perdas (a 3a consecutiva). A firmeza do dólar
pressiona as commodities de uma forma geral e a soja, sem novidades do ponto de vista fundamental (especialmente a ausência da China no mercado),
acompanha a movimentação. Hoje, devido as nevascas, escritórios do USDA
estiveram fechados, não havendo a publicação dos dados de inspeções
semanais, para os quais o mercado esperava números positivos referentes a
semana anterior.
- Commodities em geral registraram volatilidade hoje: a firmeza do início da manhã associada a compras técnicas, não se sustentaram a tarde, em meio
nova onda de liquidações decorrente da valorização do dólar, especialmente
perante o euro. - Na América do Sul, as lavouras encontram-se em boas condições de desenvolvimento. Houve melhora generalizada no quadro argentino, e o potencial das áreas no centro-oeste brasileiro é elevado em geral. Em função da umidade recorrente, algumas regiões registram dificuldade no controle da ferrugem asiática. Céleres estima que 95% da área estimada já está semeada, ante 97% no mesmo período do ano passado, sendo os problemas com atraso concentrados no RS. A comercialização da safra nova atinge 20%, ante 29% na média.
- No decorrer da semana, na expectativa de ausência de novidades
fundamentais, a movimentação da soja estará intrinsicamente atrelada as
oscilações dos mercados externos, especialmente o dólar. Embora o
fechamento próximo a resistência importante, o sentimento especulativo está
evidentemente abalado, o que tende a dificultar a renovação do interesse
comprador mesmo 70 pts. abaixo das máximas do ano, sem que o dólar
configure um quadro reversivo.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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