O mercado acordou hoje com apetite para riscos. Dados positivos anunciados nos Estados Unidos, na China e na Europa, além da menor preocupação com os problemas da dívida em Dubai, foram as justificativas para iniciarmos dezembro com o pé direito. A Bovespa atingiu a máxima do ano durante a manhã, ao recuperar os 68 mil pontos. A agenda movimentada de indicadores no cenário internacional ditou o rumo positivo dos negócios. Primeiro, o PMI da China subiu para 55,77 em novembro, de 55,4 em outubro. Foi o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima de 50,0, o que indica expansão na economia. O PMI europeu também subiu e atingiu o maior nível em 20 meses.
A maior expectativa, contudo, era para com o índice de atividade industrial dos EUA em novembro, que apontou queda de 55,7 em outubro para 53,6 em novembro, ficando abaixo das estimativas, mas ainda assim acima do nível crítico de 50. O dado decepcionou, mas foi compensado pelo índice de vendas pendentes de imóveis residenciais, que atingiu o maior nível dos últimos três anos e a e a nona alta mensal consecutiva.
Internamente, fazendo jus à melhora do apetite ao risco, as ações atreladas ao comportamento das commodities são destaques, ajudando a renovar o ânimo dos investidores, diante da possibilidade que o preços de referência do minério de ferro para 2010 aumente 20% em relação aos deste ano.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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