quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MERCADOS

O mercado brasileiro, que vinha evoluindo positivamente durante a manhã, retraiu-se imediatamente após o anúncio dos indicadores americanos que decepcionaram. A queda de 11,3% das vendas de imóveis residenciais novos nos EUA em novembro trincou o otimismo dos investidores.
Outro dado que contribuiu para redução de ganhos no dia, porém com menor intensidade, foi o índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters e Universidade de Michigan, que subiu de 67,4 em novembro para 72,5 ao final de dezembro, inferior à previsão dos analistas, de alta para 73,5. Nem mesmo a queda superior a prevista nos estoques de petróleo conseguiram reverter o sinal da bolsa.
Internamente, entre as baixas do Ibovespa estavam as ações da Braskem, reagindo à notícia de que as negociações em torno da possível incorporação da Quattor pela companhia estão interrompidas novamente.

EUA: INDICADORES

Indicador: Estoques de Petróleo

Fato: os estoques de petróleo caíram em 4,841 milhões de barris na semana encerrada em 18 de dezembro.

Expectativa: Analistas estimavam queda de 1 milhão de barris.

Comentário: os estoques vieram com queda superior a prevista, o resultado pode impulsionar a alta da commoditie

EUA: INDICADORES

Indicador: Confiança do Consumidor

Fato: A confiança do consumidor americano sobe a 72,5 em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam alta para 73,8

Comentário: O resultado foi pior do que o esperado.





Indicador: Venda de imóveis novos

Fato: As vendas de imóveis novos caíram 11,3% em dezembro

Expectativa: Analistas estimavam queda de 1,2%

Comentário: O resultado foi bem pior do que o esperado e faz questionar a melhora no setor imobiliário norte-americano

EUA: INDICADORES

Fato: A renda pessoal dos americanos cresceu 0,4% em novembro

Expectativa: Economistas esperavam alta de 0,5%.

Comentário: O indicador veio ligeiramente abaixo do esperado, mas é positivo e mostra aumento na renda dos americanos. O dado econômico teve grandes oscilações durante o ano, mas vem se estabilizando nos últimos 3 meses.



Fato: Os gastos com consumo pessoal aumentaram 0,5% em novembro.

Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,6%

Comentário: O indicador veio ligeiramente abaixo do esperado, mas ainda assim é positivo para a economia americana, uma vez que o consumo apresentou aumento e está bastante atrelado a recuperação do país.

COMMODITIES

CAFE = Ultimo dia de pregão antes do Natal e o volume caiu vertiginosamente. Em NY foram negociados até agora menos de 400 contratos, sendo que em dias normais seriam uns 3 mil para esse horário.
O café segue sem novidades na parte de fundamentos. Ontem a commoditie
teve um dia de realização após um movimento de alta do dólar, que empurrou
o café para umaperda de suporte e diversos stops foram acionados. Acabou
respeitando o suporte ontem em 173,50 e hoje se tiver um pouco de mais bom

BOI = Época de festas, com isso pouquíssimos pecuaristas se dispõem a negociar a venda de seus animais. Os frigoríficos exportadores também estão retraídos nas compras, mas as indústrias menores reajustaram os preços de compra para até R$ 77,00 livre, fato que deu espaço para novas altas no indicador. Desde o início do mês o preço do boi gordo acumula alta de 5,2%, mas em comparação a nov/09 está praticamente estável (-0,3%).
Graficamente o vencimento dezembro está batendo na resistência em 76,00.
Semana que vem já colocaremos a análise do vencimento janeiro.

SOJA = Noturno registra leve valorização, em mais uma tentativa de recuperação técnica com suporte na MM de 100 dias! Na ásia, oleaginosas operaram em queda. Petróleo e financeiros registram alta, mas o dólar segue firme. Na semana, o mercado de soja passou por liquidações especulativas, as quais implicaram em perdas expressivas. Hoje o mercado encontra-se novemente em área de suporte, o que pode atuar como fator limitante a novas vendas, mesmo assim, com a firmeza do dólar, o interesse comprador tende a permanecer tímido até o início de 2010.

MILHO = O mercado paulista, que vinha registrando maior interesse de compra nos últimos dias, não manteve o quadro, com a maior parte dos consumidores abastecidos até a virada do ano. Reflexo disso, o indicador Esalq recuou de maneira mais expressiva ontem, o que tende a manter a pressão de venda sobre os futuros BM&F hoje. Ao mesmo tempo, o cenário fundamental macro para 2009 dificulta a expectativa de sustentação dos preços, e os níveis atuais podem ser considerados pontos
interessantes de venda no H e K.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.782,5 com uma baixa de -0,25% e oscilou entre 1.780 na mínima com -0,39% e 1.791,5 na máxima com 0,25% com um volume de 151.305 contratos negociados

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1765 e 1799

O dólar no gráfico diário está respeitando a resistência em 1,811 e se romper pode levar a buscar 1,971. Mas se desfizer a formação de alta,
pode voltar a recuar abaixo de 1,772, e fechar um "GAP" deixado em 1,760. Abaixo do "gap" tem suporte em 1,746. No gráfico de 60 minutos a
formação é de canal de alta com suportes em 1,772, 1,760 e 1,746, e acima ficaram resistências em 1,791, 1811 em um topo duplo e 1,843.

INDICE

O Índice fechou em 68.145 com uma alta de 1,7% e oscilou entre 67.350 na mínima com 0,52% e 68.280 na máxima com 1,91% com um volume de 46.450 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67550 e 68730

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, fechou testando a antiga LTA, virando resistência agora em 68.300, se voltar a ceder pode testar suportes
em 66.900 ou 65.500, acima pode buscar 69.500 ou 71.000. No gráfico de 60 minutos, formou um pequeno canal de alta, e deixou suportes em
67.900 e 66.900, e acima tem resistências em 68.280, 68.700 e 69.340 em um "gap".

MERCADOS

Ontem, a Bovespa se beneficiou pela melhora da economia brasileira traçada pelo Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Banco Central e fechou o dia perto da máxima. A outra surpresa positiva do dia veio do crescimento acima do esperado da arrecadação de impostos e contribuições federais em novembro, que evidencia uma retomada da atividade. No âmbito
internacional, a revisão em baixa do PIB dos EUA no terceiro trimestre não chegou a estragar o desempenho positivo das ações nesta terça-feira. O indicador favorável ficou por conta do mercado imobiliário, que apresentou vendas de imóveis usados acima do esperado. Dow Jones fechou com alta de 0,49%, Nasdaq avançou 0,67% e S&P ganhou 0,36%. Hoje, a maioria dos mercados asiáticos fechou em alta. Os ganhos foram impulsionados pela alta
e bom humor de Wall Street. Os mercados japoneses não operaram nesta sessão devido ao feriado de Tennou-tanjoubi, em comemoração ao aniversário do Imperador.
As principais bolsas europeias registram valorização nesta quarta-feira, impulsionadas pelas empresas do setor financeiro e de commodities, com investidores à espera da divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos. Hoje, o destaque da agenda americana é o indicador referente as vendas de imóveis novos, que podem consolidar as expectativas de
antecipação da elevação na taxa básica de juros em 2010.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

A Bovespa é beneficiada hoje pela melhora da economia brasileira traçada pelo Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Banco Central. O documento prevê crescimento do PIB de 5,8% em 2010, que deve ser puxado pela demanda doméstica (consumo das famílias e investimentos). A outra surpresa positiva do dia veio do crescimento acima do esperado da arrecadação de impostos e contribuições federais em novembro, que somou R$ 72,090 bilhões. Essa foi a maior arrecadação para meses de novembro da história, evidenciando a retomada da atividade.
No âmbito internacional, a revisão em baixa do PIB dos EUA no terceiro trimestre não chegou a estragar o desempenho positivo das ações nesta terça-feira. O indicador positivo ficou por conta do mercado imobiliário, que apresentou vendas de imóveis usados acima do esperado.
Internamente, as ações de Petrobras e Vale, que foram castigadas ontem depois do exercício de opções, partem para a recuperação hoje. A justificativa para o enfraquecimento da demanda por commodities é o PIB dos EUA abaixo do esperado, mas o ambiente também é contaminado pela liquidez mais reduzida, com muitos investidores já se despedindo de 2009 ou sem disposição de arriscar novas posições.

EUA: INDICADORES

Flash: Venda de Imóveis Residenciais (EUA)

Fato: A venda de imóveis residenciais usados cresceram 7,4% em novembro

Expectativa: Previsão era alta de 3,3%

Comentário: O indicador veio bem acima do estimado, o que é positivo, uma vez que mostra a melhora no cenário imobiliário americano.

EUA: INDICADORES

Flash: PIB (EUA)

Fato: O PIB cresce 2,2% no 3º trimestre

Expectativa: Economistas estimavam expansão de 2,7%.

Comentário: O PIB veio pior que o esperado, no entanto, confirma o fim da recessão do país.

SOJA

Mercado de soja pesado em Chicago. Embora a firmeza do noturno, o mercado
encerrou mais uma sessão com perdas (a 3a consecutiva). A firmeza do dólar
pressiona as commodities de uma forma geral e a soja, sem novidades do ponto de vista fundamental (especialmente a ausência da China no mercado),
acompanha a movimentação. Hoje, devido as nevascas, escritórios do USDA
estiveram fechados, não havendo a publicação dos dados de inspeções
semanais, para os quais o mercado esperava números positivos referentes a
semana anterior.
- Commodities em geral registraram volatilidade hoje: a firmeza do início da manhã associada a compras técnicas, não se sustentaram a tarde, em meio
nova onda de liquidações decorrente da valorização do dólar, especialmente
perante o euro. - Na América do Sul, as lavouras encontram-se em boas condições de desenvolvimento. Houve melhora generalizada no quadro argentino, e o potencial das áreas no centro-oeste brasileiro é elevado em geral. Em função da umidade recorrente, algumas regiões registram dificuldade no controle da ferrugem asiática. Céleres estima que 95% da área estimada já está semeada, ante 97% no mesmo período do ano passado, sendo os problemas com atraso concentrados no RS. A comercialização da safra nova atinge 20%, ante 29% na média.
- No decorrer da semana, na expectativa de ausência de novidades
fundamentais, a movimentação da soja estará intrinsicamente atrelada as
oscilações dos mercados externos, especialmente o dólar. Embora o
fechamento próximo a resistência importante, o sentimento especulativo está
evidentemente abalado, o que tende a dificultar a renovação do interesse
comprador mesmo 70 pts. abaixo das máximas do ano, sem que o dólar
configure um quadro reversivo.

CAFE

Com cheiro de ceia natalina, a semana começa monótona na BM&F. Apenas 1150 contratos foram negociados no café vencimento Março/2010 nesta segunda-feira. O fechamento do contrato ficou em 176,80 com 0,45% de alta.
Para o alívio dos produtores, a Cooparaiso anunciou o adiantamento do pagamento das opções de venda exercidas pelo governo, atrasado desde o dia 15/12, até que a Conab libere o pagamento oficial. A Cooperativa deve fazer o pagamento em 23/12. A decisão irá beneficiar 281 cooperados em 33 municípios. Mais um anúncio de queda de safra em 2009 veio da Colômbia, que em novembro teve um declínio de 19% com relação ao mesmo mês em 2008. No acumulado em 12 meses, a queda foi de 31%. A Colômbia é o maior produtor mundial de Arábica suave lavado e o tercerio maior no geral, perdendo apenas para Brasil e Vietnã. No mercado americano o dia também foi lento, com fechamento em 145,15 e 0,07% de queda no vencimento Março/2010. Na Liffe a realização de lucros se manteve. O contrato Janeiro/2010 fechou em forte queda de 1,73%, em 1302.

BOI

O volume de negócios no mercado futuro do boi gordo já apresentou forte queda, como era esperado para o período de festas de final de ano.
A oscilação nos preços foi reduzida, com os vencimentos de dez/09 e jan/10 testando suas resistências, mas sem força pra romper. O marasmo está presente no mercado físico também, com poucos negócios realizados.
Os frigoríficos maiores permanecem retraídos nas compras, com programações feitas até o final do ano, enquanto as indústrias menores ainda negociam e pagam mais na tentativa de alongar as escalas. Com isso, a representatividade das indústrias menores cresce, fato que pode resultar em maiores oscilações nos preços. O número de players nos mercados físico e futuro deve permanecer reduzido até o começo de 2010.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.787 com uma alta de 0,19% e oscilou entre 1.773,5 na mínima com -0,56% e 1.790 na máxima com 0,36% com um volume de 208.755 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1769 e 1804

O dólar no gráfico diário segue com padrão de alta, tem resistência em 1,811 e se romper pode levar a buscar 1,971, mas se desfizer a formação
de alta, pode voltar a recuar abaixo de 1,772, no suporte da LTB e fechar um "GAP" deixado em 1,760. Abaixo do "gap" tem suporte em 1,746. No
gráfico de 60 minutos a formação é de canal de alta com suportes em 1,772, 1,760 e 1,746, acima ficaram resistências em 1811 em um topo duplo e
1,843.

INDICE

O Índice fechou em 67.000 com uma baixa de -0,96% e oscilou entre 66.900 na mínima com -1,11% e 68.565 na máxima com 1,34% com um volume de 43.020 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 66390 e 67600

O índice futuro, pelo gráfico diário, fechou perdendo uma LTA, virando resistência agora em 68.100 e pode testar suportes em 65.500 ou
64.500. No gráfico 60 minutos, após a perda do suporte do canal de alta, passou a respeitar o suporte em nível de 67.000 - 66.800, que se for
perfurado, pode levar a buscar suportes em 66.300 ou 65.200. Resistências em 67.700 e 68.500.

MERCADOS

Ontem, o mercado começou a semana embalado pelo vencimento de opções sobre ações e pelo bom desempenho das bolsas internacionais, mas no final do dia o sinal do Ibovespa virou, encerrando no negativo. A queda nas commodities pressionou a bolsa.
Hoje, o dia foi de alta na maioria das bolsas asiáticas, com exceção da China e Filipinas. Um certo otimismo com relação aos mercados americanos deu o tom dos negócios, influenciando as bolsas locais. A China foi na contramão dos demais mercados da região, com preocupações quanto ao
mercado imobiliário e uma perspectiva de aperto na política monetária ano que vem.
A Moody's Investors Services rebaixou o rating soberano da Grécia de A1 para A2, a exemplo de decisões semelhantes da Standard & Poor's e Fitch, diante da evidência de que a solidez do crédito de longo prazo do governo está sofrendo uma erosão material. Mas a decisão não afeta a
alta nas ações, e as bolsas européias resistem com ganhos modestos, enquanto os futuros de NY também apontam uma abertura em território positivo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

MERCADOS

O embalo do vencimento de opções sobre ações e o bom desempenho das bolsas internacionais, impulsionam a Bovespa, que está conseguindo recuperar parte das perdas da semana passada.
No âmbito internacional, as notícias de fusões e aquisições e melhorias na recomendação de alguns papéis garantem um desempenho positivo para os mercados. A Alcoa teve sua recomendação elevada pelo Morgan Stanley e pelo Barclays Capital. Intel, também foi elevada pelo Barclays. O setor farmacêutico era movimentado pela notícia de que a Sanofi Aventis comprará a norte-americana Chattem por US$ 1,9 bilhão, enquanto o de mineração estava em destaque por causa da compra da unidade de mineração da Terex pela Bucyrus International, por US$ 1,3 bilhão.
Internamente, a TAM é destaque de notícia. A companhia anunciou a compra da Pantanal por R$ 13 milhões. A companhia assumirá a dívida de R$ 73 milhões da Pantanal e manterá a marca. Em fato relevante, a companhia acrescenta que a aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia da Anac.

EUA: INDICADORES

Flash: Índice de Atividade FED Chicago


Fato: O índice subiu a -0,32 em novembro

Comentário: O dado é positivo e apresentou melhora em relação ao mês anterior. Em outubro, o índice ficou em -1,08.

COMMODITIES

CAFE = Já em ritmo de Natal o café abre essa semana com poucos negócios, mas de muito bom humor. A commoditie apresenta em NY uma alta em torno de 1% e no Brasil abriu testando a resistência e deixou um gap para tras.
Os fundamentos seguem firmes para o café e os fundos aumentaram a
posição comprada na semana passada.

BOI = Final de ano, como se observa historicamente, é um período de poucos negócios. Poucos compradores no mercado, mas também poucos vendedores. As
indústrias exportadoras, cujas escalas estão fechadas até o final do ano,
permanecem retraídas e negociando pouco. Apenas os frigoríficos de mercado
interno podem apresentar maior apetite nas compras. O consumo permanece
aquecido para os cortes de traseiro. Graficamente está tentando romper a resistência em 75,20, mas tem uma resistência intermediária em 75,50.

SOJA = Leve alta do noturno em Chicago acompanhando a movimentação das demais commodities. Mercado de soja segue sem novidades. Tempo favorável na
américa do sul neste final de semana, com previsões indicando a manutenção
do quadro nos próximos dias. Embora a expectativa de grande volatilidade
associada a queda do volume de negócios em ritmo de feriado, o mercado de
soja tende a acompanhar a movimentação externa no decorrer da semana, com
bom suporte entre 10,14 e 10,00 base F10 CBOT. Na BM&F mercado
encontra-se em região de suporte pouco abaixo de 22,90

MILHO = Milho tende a manter-se firme no decorrer da semana. O indicador Esalq subiu mais de 2% na semana passada acompanhando o ajustado quadro de oferta e demanda no mercado paulista neste final de ano, situação que tende a continuar até meados de janeiro/10. Nos demais estados, o mercado segue travado, com algumas empresas menores tendo que elevar os preços para originar o necessário até as primeiras semanas de 2010. Mesmo assim, o movimento é momentâneo e caracteriza uma alta sazonal.

MERCADOS

O mercado abre a contagem regressiva para o final de 2009 contabilizando ganhos elevados. No Brasil, a agenda semanal destaca o relatório trimestral de inflação, que encontra um mercado de juros aliviado pelas ponderações da ata do Copom. Nos EUA, dados de moradia, renda pessoal e
bens duráveis dividem a cena com o resultado final do PIB do terceiro trimestre. O vencimento das opções na Bovespa é outro evento com potencial para causar volatilidade, junto com a baixa liquidez esperada para estas duas últimas semanas do ano.
Os principais mercados de ações da Ásia fecharam de modo divergente nesta segunda-feira, com volumes reduzidos por causa das festas de final de ano. Preocupações com medidas adicionais de desaquecimento do mercado imobiliário pesaram sobre Hong Kong, mas o aumento dos preços do petróleo ajudou ações do setor.
Os Futuros em NY e as principais bolsas européias operam em alta nesta segunda-feira, na expectativa pelo desfecho da reunião entre os diretores do Dubai World e banqueiros, além das perspectivas para o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido. Rumores apontam que o fundo de investimento do emirado de Dubai não apresentará uma proposta viável nesta sessão para
honrar suas dívidas, que ultrapassam a casa de US$ 20 bilhões.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CSNA3

As ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) são negociadas em queda.

A empresa lançou uma oferta hostil de 3,86 bilhões de euros (cerca de US$ 5,55 bilhões) pela portuguesa Cimentos de Portugal (Cimpor). Os valores envolvidos na operação, que ainda podem aumentar dependendo do desenrolar das negociações com os acionistas da Cimpor, em um primeiro momento assustam. A CSN encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 5,9 bilhões, praticamente a metade da oferta pela Cimpor. A siderúrgica informou que pretende financiar a compra por meio de recursos financeiros já disponíveis e outros a serem obtidos por meio de financiamentos com bancos de primeira linha.
Apesar do impacto negativo imediato, caso o negócio seja concretizado, é positivo para a CSN.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.786,5 com uma alta de 1,47% e oscilou entre 1.772,5 na mínima com 0,68% e 1.800,5 na máxima com 2,27% com um volume de 411.665 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1768 e 1804

O dólar no gráfico diário rompeu a resistência da LTB em 1,765 e pode testar 1,811 por 1,971. Pode voltar a recuar para teste de suportes em 1,775 ou 1,741. No gráfico de 60 minutos rompeu a resistência da LTB em 1,775 e deixou um "GAP" em 1,760 que são os novos suportes. Seguindo
em alta pode buscar resistências em 1,811 ou 1,844.

INDICE

O Índice fechou em 67.800 com uma baixa de -2,44% e oscilou entre 67.630 na mínima com -2,69% e 69.180 na máxima com -0,46% com um volume de 69.595 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67470 e 68930

O índice futuro, pelo gráfico diário, fechou perto de uma LTA em 67.450, que se confirmar o rompimento pode levar a teste de suportes em
66.800 ou 65.500. No gráfico de 60 minutos, perdeu o suporte em 68.000, o que pode levar a realizações para 66.770 ou 65.500, mas se respeitar a mínima da véspera em 67.630 pode voltar a subir para níveis de 68.350 ou fechar o "gap" em 69.300.

COMMODITIES

CAFE = Ontem foi o dia da tormenta, hoje é o da calmaria. Café em NY trabalha com pequena alta seguindo os ventos mais tranquilos das bolsas da europa, petróleo e dos índices futuros americanos. Na BM&F ainda não abriu, mas tende a abrir acima de 177,00.

BOI = O indicador do boi gordo apresentou ligeira alta ontem (0,54%), mas o prazo médio de pagamento voltou para 37 dias. De forma geral, frigoríficos menores aceitam negociar com o pecuarista uma vez que a demanda de carnes melhorou. A oferta de gado segue confortável, mas inúmeros pecuaristas já interromperam as vendas este ano, fato que pode dar sustentação para o mercado. O mercado futuro está tentando romper a resistência no dez/09.

SOJA = Commodities recuperam-se nesta manhã em função da desvalorização do dólar em movimento de correção após o tombo registrado na cessão anterior.
Mercado de soja manteve-se acima de suporte ao redor de 10,20 F10 na CBOT
o que incentivou compras durante o noturno. No lado fundamental, sem
maiores novidades. Governo chinês voltou a projetar importações superiores a 4 mi/tons em dezembro e janeiro. Tempo na América do Sul favorável neste
final de semana. Dólar continuará direcionando a movimentação da soja!

MILHO = Mercado tende a manter firmeza associada a alta sazonal no mercado consumidor paulista. Resistência nos 20,00 - 20,10 no janeiro/10 sendo rompida. No restante do país mercado travado e sem alterações nos referenciais. Em paranaguá alguma melhora nas indicações ontem devido a alta do U$ e reflexo da dificuldade logística do momento para cumprir embarques. Safra nova em boas condições de desenvolvimento em todo o centro-sul. Spreads entre o jeneiro e vencimentos safra nova segue aumentando.

MERCADOS

Ontem, a bolsa paulista teve mais um dia de realizações. Os efeitos do comunicado do Fed mencionando a melhora na economia dos EUA e antecipando que a maioria dos programas especiais de liquidez vão acabar em 1º de fevereiro continuaram a se disseminar nos mercados nesta manhã. Para os investidores, o documento sinalizou que o Fed pode voltar a elevar os juros
mais cedo do que se imaginava, o que faz as bolsas reagirem negativamente. Dow Jones fechou com queda de 1,27%, Nasdaq caiu 1,22% e S&P perdeu 1,18%.
As principais bolsas asiáticas terminaram a semana no negativo. A China teve forte queda, que pesou nos outros mercados da região. A Bolsa de Tóquio fechou em queda, puxada pelas ações das empresas de comércio exterior e alguns papéis ligados ao setor de matérias-primas, que
seguiram o recuo dos preços das commodities ontem, causado pelas preocupações com o crédito global.
As principais bolsas européias operam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela divulgação da confiança do empresário alemão durante o mês de dezembro e de olho nas recomendações dos bancos. Além disso, a Oracle anunciou lucro acima do previsto, animando os mercados. No
entanto, a volatilidade não fica de lado, uma vez que hoje é dia de vencimento de futuros de índice, opções sobre ações e opções sobre índice.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

Leading Indicators

Fato: O índice de indicadores antecedentes subiu 0,9% em novembro
Expectativa: Analistas estimavam alta de 0,7%

Comentário: O resultado veio acima das expectativas. A alta do indicador é positiva, e indica melhora nos dados de pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra, permissões para construção, entre outros.


Atividade Industrial (FED Filadélfia)

Fato: O índice de atividade industrial subiu a 20,4 em dezembro
Expectativa: Analistas estimavam alta de 16,4

Comentário: O indicador veio melhor que o esperado. O dado é positivo e indica uma melhora na produção industrial da região

EUA: INDICADORES

Fato: O número de pedidos de auxílio-desemprego subiram em 7 mil na semana até 12 de dezembro

Expectativa: Analistas estimavam queda de 9 mil pedidos

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. O dado mostra uma piora no cenário de trabalho americano, mas vale lembrar que o dado é bastante volátil.

COMMODITIES

CAFE = Dólar em forte alta frente euro e real. Petróleo em baixa e bolsas da europa também. O dia tende a começar pesado no café. Na BM&F ainda não abriu, mas a tendência é abrir perto de 178,00. Em NY a commoditie está caindo dois dólares neste momento.

BOI = Diante de nova queda no indicador do boi gordo, o mercado sinaliza retração das indústrias na compra. Com a proximidade dos feriados de fim de ano, temos apenas mais 7 dias úteis e, portanto, as escalas de abate se aproximam de fechar o ano. Entretanto, o consumo tem apresentado fôlego renovado e hoje nova alta foi registrada, fato que pode dar sustentação ao mercado. Momento de cautela no mercado, sobretudo com a perspectiva de queda no volume negociado (menor liquidez é sinônimo de oscilações bruscas). Graficamente respeitou o suporte em 74,10.

SOJA = Mercado de soja em queda durante a noite acompanhando as demais
commodities que sofrem com a valorizaçao do dólar. Embora sem nenhuma
novidade na minuta do FED, o dólar sobe devido a forte desvalorização do
euro associada a problemática no sistema bancário/econômico europeu. Isto é
negativo as commodities como um todo. Mesmo assim, a soja sustenta-se sem
maiores perdas na expectativa do relatório de exportações semanais nos EUA,
o qual deve re-confirmar a voracidade da demanda externa.

MILHO = Firmeza no mercado paulista tende a continuar sustentando o vencimento janeiro/10 na BM&F. Ontem o índice Esalq registrou forte alta reflexo da baixa disponibilidade do produto no estado e a dificuldade logísitca do momento, quadro que não terá alteração até meados de janeiro. Reiteramos, porém que o movimento é intrinsicamente sazonal e concentrado em SP, já que o quadro fundamental brasileiro é restritivo a altas no médio prazo. Graficamente está tentando romper os 20,00 e 20,10

MERCADOS

Os dados positivos anunciados no exterior não foram suficientes para sustentar a alta da bolsa paulista. O Ibovespa se descolou da maioria dos mercados estrangeiros e fechou no campo negativo no fim do dia. Dow Jones fechou com ligeira queda de 0,10%, Nasdaq teve ganho de 0,27% e S&P teve alta de 0,11%.
As principais bolsas asiáticas voltaram a apresentar sinal negativo nesta quarta-feira. As Bolsas da China fecharam em queda pelo terceiro pregão seguido, com investidores temerosos sobre o lançamento de 20 IPOs, que podem prejudicar a liquidez do mercado e que puxaram para baixo
as outras bolsas da região.
Futuros de NY em baixa - Diante da confirmação da previsão de analistas sobre a decisão do Federal Reserve, os índices futuros de Nova York operam em baixa nesta manhã, sem qualquer motivo aparente para os impulsionarem ao terreno positivo. O comunicado do Fed frisando que a
economia norte-americana tem mostrando sinais de melhora despertou preocupações nos agentes sobre quando o banco central norte-americano decidirá que houve estabilização suficiente para justificar mudança no juro básico nos EUA, apesar do comunicado manter o discurso de que os juros permaneceram excepcionalmente baixos por um período prolongado. A
falta de clareza sobre a estratégia de política monetária e os programas de estímulo mantém os investidores cautelosos. As bolsas européias estão enfraquecidas nesta quinta-feira, com os bancos sob pressão, após outro downgrade no rating de crédito soberano da Grécia, anunciado
ontem pela Standard & Poor's.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MERCADOS

As altas das bolsas no exterior sustentam a Bovespa, que opera no positivo, mas sem muito entusiasmo. O mercado está contido pela expectativa do final da reunião do Fomc, a decisão do FED sobre a taxa básica de juros americana sairá as 17h15 e, apesar de ser unânime que o FED manterá a taxa nos atuais 0% a 0,25%, o mercado está cauteloso em relação ao discurso dos membros que pode sinalizar aumento nos juros antes do previsto anteriormente.
Os indicadores divulgados nos Estados Unidos, vieram em linha ou melhor que o esperado, mas não são suficientes para afastar a cautela dos investidores. Hoje, o índice de preços ao consumidor (CPI) veio de acordo com as expectativas, confirmando um cenário de inflação benigno na economia americana. Adicionalmente, os indicadores sobre o setor imobiliário indicaram recuperação da atividade e os estoques de petróleo anunciados caíram acima do esperado, ajudando na valorização no preço dos contratos da commoditie.
Internamente, a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa válida para janeiro a abril de 2010 atrai a atenção do mercado. Segundo a prévia divulgada, a novidade é a entrada das ações da OGX Petróleo e também da LLX Logística. Na outra ponta, Brasil Telecom teve sua saída da carteira teórica confirmada pela segunda prévia, junto também de Celesc e Comgás.

EUA: INDICADORES

Fato: Os estoques de petróleo dos EUA caíram 3,689 milhões de barris na semana encerrada em 11 de dezembro

Expectativa: Analistas esperavam queda de 1,7 milhão de barris

Comentário: Os estoques caíram acima do esperado, pressionando alta no preço dos contratos de petróleo.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.756,5 com uma alta de 0,31% e oscilou entre 1.753,5 na mínima com 0,14% e 1.772,5 na máxima com 1,22% com um volume de 315.010 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1738 e 1774

O dólar no gráfico diário testou resistência de canal de baixa de curto prazo em 1,772,50 que se for superado pode levar a teste de resistências em
1,811 ou 1,866, para baixo tem suportes em 1,735 ou 1,707, no gráfico 60 minutos, está indefinido, deixou resistências em 1,772 e 1,811 e
para baixo tem suportes em nível de 1,746 e 1,727.

INDICE

Hoje é o dia do vencimento do contrato dezembro (Z). O vencimento fevereiro (G) vai ganhar mais liquidez. A rolagem fechou
com 975 pontos. O Índice fechou em 69.270 com uma baixa de -0,12% e oscilou entre 68.870 na mínima com -0,69% e
69.600 na máxima com 0,35% com um volume de 48.915 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 68650 e 69880

O Índice futuro, pelo gráfico diário, formou resistência em 69.940, acima tem resistências em 70.950 e 73.540, abaixo tem suportes em 68.430, 67.660 e 66.220 No gráfico 60 minutos, tem suportes em 68.870, 68.280 e
67.410. Acima tem resistências em 69.600, 70.000 e em 70.670 na resistência do canal de alta. Esta análise foi feita para o vencimento dezembro, para utilizar os dados para o novo vencimento fevereiro (G),
basta adicionar 975 aos suportes e resistências.

EUA: INDICADORES

Indicador: Índice de preços ao consumidor (CPI)

Fato: O CPI sobe 0,4% em novembro. O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, ficou estável.
Expectativa: Economistas calculavam +0,4% para o indicador cheio e +0,1% no núcleo.
Comentário: O indicador veio em linha com o esperado e mostra que a inflação nos preços para os consumidores ainda está contida.

Indicador: Número de novas obras residenciais iniciadas

Fato: Obras residenciais iniciadas de novembro sobe 8,9% (574 mil)
Expectativa: Economistas calculavam +7,7% (573 mil)
Comentário: O indicador veio melhor que o esperado e mostra que o setor de construção segue se recuperando.

Indicador: Balanço da conta corrente

Fato: O déficit em conta corrente do terceiro trimestre sobe a US$ 108 bilhões
Expectativa: Economistas calculavam déficit de US$ 107 bilhões.
Comentário: O dado veio ligeiramente acima do esperado. O déficit é caracterizado pelo aumento nos gastos, o que é positivo para impulsionar a economia americana.

COMMODITIES

CAFE = Com dólar pressionado, petróleo em alta e fundamentos positivos, o café abriu mais uma vez em alta. Na BM&F está em 180,00, rompendo uma resistência em 179,45, mas com um gap enorme para traz.

BOI = O indicador do boi gordo interrompeu o movimento de alta e recuou 0,44% ontem, apesar de ter mantido os preços mínimos e máximos inalterados e o prazo médio permanecer em 35 dias (prazo de 30 + escala de 5). Deve-se lembrar que o momento é de safra, portanto, há boa disponibilidade de gado no pasto. A retração na oferta observada recentemente é resultado da retenção dos animais e fim dos confinamentos.

SOJA = O pregão noturno registra ganhos sob influência da movimentação positiva dos mercados externos. Petróleo sobe pela segunda sessão concecutiva e o dólar opera em queda. Na ásia, os mercados de oleaginosas também registraram ganhos durante a noite. A expecativa para o mercado de soja é de firmeza no curto prazo. Hoje mercado atento ao comentário do FED, e suas implicações sobre o U$ nos próximos meses! CPI e estoques de petróleo nos EUA também são fatores de volatilidade.

MILHO = Milho sem novidades. Mercado paulista estabilizou depois das altas no final da semana anterior, mas continua firme pela baixa disponibilidade do produto e necessidade de compra de pequenas indústrias. No restante do país a realidade é bem distinta, com estoques remanescentes da safra passada e proximidade da safra nova, a qual desenvolve-se normalmente, retraindo os compradores. Expectativa é de que o mercado mantenha-se sustentado na BM&F. O vencimento Janeiro 10 tende a continuar operando entre 19,70 e 20,00!

MERCADOS

Hoje é dia de vencimento de contratos de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa na BM&FBovespa. Ontem, a bolsa paulista fechou com ligeira baixa, seguindo a cautela predominante no exterior diante da reunião de política monetária do Federal Reserve, que se encerra hoje às 17h15. Dow Jones caiu 0,47%, Nasdaq recuou 0,50% e S&P perdeu 0,55%. A maioria das bolsas da Ásia voltou a apresentar sinal negativo nesta quarta-feira, em meio à
expectativa da reunião do Fomc. Fatores locais também influenciaram os negócios. Em Hong Kong, o capital estrangeiro continuou a sair e levou o índice Hang Seng à segunda queda consecutiva, e na China, as bolsas também fecharam em queda pelo segundo pregão seguido. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta, com as ações dos principais bancos estimuladas
por uma reportagem sobre o possível adiamento da implementação das novas regras de adequação do capital para os grandes bancos.
Futuros de NY e bolsas européias sobem. Os mercados se recompõem hoje, recuperando parte
das perdas de ontem. Na Europa, os ganhos são liderados pelo setor financeiro e seguradoras,
sustentados também por dados positivos anunciados na região, que mostram sinais de
recuperação da economia nos setores industriais e de serviços.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MERCADOS

A Bovespa opera em ligeira baixa hoje, seguindo a cautela predominante no exterior diante da reunião de política monetária do Federal Reserve, que se encerra amanhã. Adicionalmente, os indicadores econômicos anunciados nos EUA apresentaram resultados divergentes. De um lado, o índice de atividade industrial Empire State despencou em dezembro e o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 1,8%, caracterizando um aumento na inflação. Por outro lado, a indústria norte-americana apresentou alta na produção acima do esperado em novembro com melhora da taxa de utilização da capacidade instalada. Dados melhores do que o esperado na indústria em conjunto com inflação superior a prevista acabam deixando os investidores preocupados com um aumento do juros antes do previsto na economiza americana, este fator impõem cautela as negociações.
Internamente, o destaque de alta ficou por conta do setor varejista, impulsionado pelos números positivos referentes ao setor, anunciados pelo IBGE. Outras notícias positivas ficaram por conta da TIM, diante das informações anunciadas sobre a integração com a Intelig. A TIM informou por meio de comunicado à imprensa que a integração das redes das companhias será concluída em 100 dias. Os ganhos com sinergias serão de cerca de R$ 250 milhões com a operação.

EUA: INDICADORES

Indicador: Produção Industrial

Fato: A produção industrial subiu 0,8% e a capacidade instalada subiu a 71,3% em novembro.
Expectativa: Economistas calculavam aumento de 0,5% na produção industrial e taxa de utilização em 71,1%
Comentário: O dado é positivo e veio acima do esperado. Esse indicador é de vital importância e reflete a melhora da indústria norte-americana.

Indicador: Preço ao Produtor - EUA

Fato: O PPI sobe a 1,8% em novembro. O núcleo do PPI, que exclui alimentos e energia, subiu 0,5%.
Estimativa: Analistas estimavam alta de 1% no indicador cheio e +0,2% no núcleo do indicador.
Comentário: O aumento do PPI indica maior inflação nos preços aos produtores. Em comparação com novembro de 2008, a alta é de 2,4% nos preços. O dado pode deixar o mercado mais apreensivo pela preocupação com o aumento do juros pelo FED antes do previsto anteriormente.

Indicador: Índice Empire State Industrial

Fato: O índice caiu a 2,55 em dezembro.
Expectativa: Analistas estimavam índice a 23,9 pontos.
Comentário: O indicador veio pior que o esperado e representa uma forte redução na atividade industrial na região de Nova York.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.751 com uma baixa de -0,73% e oscilou entre 1.746,5 na mínima com -0,99% e 1.761,5 na máxima com -0,14% com um volume de 315.475 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1732 e 1769

O dólar no gráfico diário definiu um canal de baixa de curto prazo, com suporte em 1745, que se for perdido pode levar a teste de suportes em 1,735
ou 1,707, mas se romper a resistência em 1,772 pode buscar o 1,811. No gráfico 60 minutos, saiu da LTB, e após um movimento de alta fez um "pullback" na mesma, deixou resistências em 1,755 e 1,782, e para baixo tem suportes em nível de 1,746 e 1,727.

INDICE

O Índice fechou em 69.355 com uma alta de 0,07% e oscilou entre 69.245 na mínima com -0,07% e 69.940 na máxima com 0,92% com um volume de 44.845 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 68730 e 69970

O Índice futuro, pelo gráfico diário se apresenta com LTA, com suportes em níveis de 67.400 e 66.000 e acima tem resistências em 70.700 e
73,440 na resistência do canal de alta No gráfico de 60 minutos, tem suportes em 69.250, 68.500 e em 67.400. Para cima tem resistências em 69.700, 70.000 e em 70.650 na resistência do canal de alta.

COMMODITIES

CAFE = NY com pregão estável e fraco volume de negócios. Londres em pequena alta. Aqui na BM&F ainda não abriu, mas tende a abrir acima de 176,45.
O dólar pressionado mantem o café firme. Sem grandes novidades na parte de fundamentos.

BOI = O mercado físico do boi gordo confirmou o cenário mais firme neste início de segunda quinzena, diante da melhora no consumo e no escoamento de carnes. As escalas de abate encurtaram e frigoríficos menores reajustaram as cotações, forçando indústrias maiores a negociar com o pecuarista. O volume de negócios a prazo aumentou, fato que favorece a indústrias frigorífica, e ontem o indicador apresentou alta de 0,33% e 0,77% para o preço à vista e a prazo, respectivamente.

SOJA = O fator de suporte fundamental ao mercado neste momento é a demanda pela soja norte-americana. Nesta manhã os mercados em geral estão calmos na
expectativa da reunião do FED, da qual se espera uma percepção mais clara
sobre a política do órgão e o consequente impacto sobre o dólar. Isto gera certa apreensão aos mercados e uma expressiva valorização do dólar perante as principais moedas globais. Expectativa de mercado bastante firme, mas muito volátil nas próximas sessões.

MILHO = Na BM&F, a firmeza do físico em SP decorrente da baixa oferta disponível no momento/demanda de pequenas processadoras sustenta as cotações do janeiro/10 o que tende a continuar nas próximas sessões. Por outro lado, a alta é sazonal e concentrada a este estado, já que as demais regiões do país mantém o quadro de ampla oferta, seja de estoques da safra velha, seja expectativa de colheita da safra nova. Resistência nos 20,00.

MERCADOS

A Bolsa paulista andou mais um pouquinho ontem em direção aos 70 mil pontos beneficiada pelo desempenho positivo do mercado internacional. No entanto, a liquidez não foi das melhores e deixou os investidores em estado de atenção.
A maioria das bolsas da Ásia apresentou sinal negativo nesta terça-feira. A possibilidade de Pequim adotar medidas adicionais para reduzir os preços dos imóveis preocupou os investidores da região e fez desabar o setor imobiliário. A Bolsa de Hong Kong foi prejudicada pelo mau resultado dos bancos e a Bolsa de Tóquio fechou com leve queda.
Os Futuros em NY caem e o mercado europeu amplia a baixa. As principais bolsas na Europa operam em queda a espera pela reunião de política monetária do Federal Reserve, que começa hoje e só termina amanhã, deixando os mercados acionários na retaguarda, pressionados
principalmente pelo declínio das ações de bancos. A queda na confiança do consumidor na Alemanha também pesa. Os investidores também estão no aguardo de dados importantes a serem divulgados nos EUA hoje, como o índice de preços ao produtor (às 11h30 de Brasília) e a produção industrial (às 12h15 de Brasília).

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

COMMODITIES

CAFE = Em NY o café trabalha com alta, mas com pouco volume de negócios. O
mercado parece ter achado seu preço de fim do ano e agora trabalha de lado.
Na BM&F ainda não abriu, mas tende a abrir acima do suporte em 173,50.

BOI = Animado com a melhora no consumo de carnes e escalas de abate mais curtas, o mercado do boi gordo fechou a última semana com valorização de 2,54% na semana (indicador à vista). O mercado futuro também recuperou e fechou a semana com alta de 1,03%, mas segue atrás do físico, o que deve dar fôlego a novas altas hoje. O mercado pode testar resistência no 75,20.

SOJA = Mercado sem novidades, buscando direcionamento nos mercados externos. Estes por sua vez operam mistos nesta manhã, com commodities em leve queda e dólar firme. Tempo favorável no final de semana no Brasil e
Argentina, com previsões indicando a manutenção do quadro favorável nos
próximos dias nesses países. Chicago tende a manter-se volátil, mas com certa firmeza devido a demanda pela soja norte-americana até o início de 2010 quando o mercado focar em maior grau o tempo na América do Sul. Fundos
registraram menor interesse de compra no mercado de soja na semana
passada!

MILHO = O janeiro registra suporte do mercado físico paulista neste final de ano. A baixa oferta de produto disponível na região, associada a morosidade logística mantém os preços firmes, situação que tende a manter-se até o iníco de janeiro. O janeiro aos poucos tende a re-estabelecer o spread normal invertido sobre o março e maio que, por sua vez tendem a sofrer com a oferta da safra nova e o milho remanescente da safra anterior. Ou seja, sustentação dos preços, tende a ser sazonal.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.764 com uma baixa de -0,02% e oscilou entre 1.753 na mínima com -0,65% e 1.774 na máxima com 0,53% com um volume de 316.915 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1746 e 1781

O dólar no gráfico diário rompeu seu canal de baixa de curto prazo, confirmando suporte em 1750, que se for perdido pode levar a teste de
suportes em 1,735 ou 1,707, mas se romper a resistência em 1,782 pode buscar o 1,811 ou 1,833. No gráfico 60 minutos, saiu da LTA,
infdefinindo a tendência. Suporte em 1,750 e 1,727 , acima tem resistências em 1,772, 1,782 e o 1,811. Os indicadores ficaram indefinidos no intraday.

INDICE

O Índice fechou em 69.300 com uma alta de 0,55% e oscilou entre 69.050 na mínima com 0,18% e 69.630 na máxima com 1,03% com um volume de 62.575 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 68650 e 69940

O Índice futuro, pelo gráfico diário, se apresenta com LTA, com suportes em níveis de 67.400 e 65.800 e acima tem resistências em 69.650 e
70.500 na resistência do canal de alta. No gráfico de 60 minutos, saiu do canal de baixa de curto prazo e deixou suportes em 69.000 e
68.500 e em 67.400 em fundo triplo. Para cima tem resistências em 69.650 em um topo e em 70.600 na resistência do canal de alta

MERCADOS

Na sexta-feira, os mercados foram impulsionados pelos indicadores econômicos positivos. Os Estados Unidos divulgaram dados favoráveis, que mostraram crescimento de 1,3% nas vendas no varejo, refletindo um aquecimento no consumo americano. Adicionalmente, a Universidade de
Michigan trouxe um indicador que mostrou maior confiança dos consumidores americanos em relação a recuperação do país.
Hoje, as bolsas da Ásia fecharam no campo positivo. O empréstimo de US$ 10 bilhões do governo dos Emirados Árabes Unidos para ajudar o Dubai World a pagar parte de suas dívidas tranqüilizou os investidores, o que se refletiu nos mercados da região. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong,
que teve a alta liderada pelo HSBC. A Bolsa de Xangai, na China, também se beneficiou das expectativas de que as refinadoras de petróleo irão apresentar robustos rendimentos em 2010 com a recuperação econômica global. A Bolsa de Tóquio fechou praticamente estável, com as
realizações de lucros que se seguiram à forte alta da última sexta-feira compensadas pela diminuição das preocupações com a dívida de Dubai.
Os futuros de NY e as principais bolsas na Europa operam com o sentimento de alívio nesse começo da semana em meio as noticias de ajuda ao emirado de Dubai e com os planos orçamentários de países como Grécia e Irlanda atraindo atenção dos investidores. Hoje, o primeiro-ministro grego detalhará medidas fiscais sobre como reduzir o elevado déficit
orçamentário do país. A divulgação dos dados de produção industrial na zona do euro esfriou parte dos ânimos dos investidores na Europa, mas nada que comprometesse o tom positivo

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

Indicador: Índice de Sentimento do Consumidor (preliminar) de dezembro

Fato: O sentimento do consumidor sobe a 73,4 em dezembro

Expectativa: Economistas calculavam 68,8

Comentário: O indicador veio bem melhor do que o esperado. O dado é positivo e mostra uma melhora nas expectativas do consumidor quanto a economia. Esse resultado pode estar sendo influenciado pela melhora observada no mercado de trabalho no último período.


Indicador: Estoques das Empresas

Fato: Os estoques das empresas sobem 0,2% em outubro

Expectativa: Economistas calculavam -0,2%

Comentário: O indicador veio pior que o espero. O aumento nos estoque pode sinalizar diminuição nas vendas.

EUA: INDICADORES

Fato: As vendas no varejo cresceram 1,3% de novembro.

Expectativa: Economistas calculavam aumento de 0,7%.

Comentário: O indicador veio melhor que o esperado, mostrando um quadro positivo para a economia americano, uma vez que o consumo é bastante relevante para a recuperação do país.

COMMODITIES

CAFE = Abriu acima do suporte em 173,50. Dólar mais pesado e petróleo de bom
humor dão sustentação. Mas ainda é cedo pra acreditar em um café firme pra
hoje.

BOI = Indicador do boi gordo apresentou leve alta ontem (+0,3%), sem novidades nos preços mínimos e máximos. As escalas de abate seguem confortáveis para os frigoríficos exportadores e um pouco mais curtas para indústrias menores, mas não houve evolução significativa nos últimos dias. Diante da melhora nas vendas de carne, foi possível observar nova alta nos preços, fato que favorece a indústria e abre espaço para reajuste na cotação do boi também.

SOJA = Ontem, a soja fechou na mínima em 22,90. Acompanhamos um dia de
realização de lucros. Petróleo está em leve alta e a soja tende a trabalhar entre 22,40 e 23,20 o que poderá dar oportunidade de trades curtos. Demanda da China segue aquecida, entretanto a expectativa de super safra na América do Sul indicam um quadro com fundamentos mistos.

MILHO = Hoje, milho subindo e rompendo a resistência em 19,70. Continuamos na expectativa de mercado firme para o milho, porém sem muito espaço para novas altas já que no mercado interno poderemos ter safra cheia. As exportações não estão com volumes significativos.

MERCADOS

Mesmo com indicadores divergentes, os investidores continuam buscando riscos e impulsionando a alta dos mercados. Dados anunciados nos Estados Unidos apontaram diferenças. O ponto negativo foi referente ao aumento de 17 mil no número de pedidos de auxílio-desemprego, mas que foi contrabalanceado pela queda da média móvel de pedidos feitos em quatro semanas. Adicionalmente, a queda do déficit comercial nos Estados Unidos animou os investidores. Dow Jones ganhou 0,67%, Nasdaq subiu 0,33% e S&P avançou 0,58%.
A maioria das bolsas da Ásia fechou no campo positivo nesta sexta-feira. Após os fracos pregões anteriores, os mercados da região se recuperaram com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que sofreu com cinco sessões seguidas de declínio. Já as Bolsas da China tiveram ligeira queda. As medidas do governo para conter a especulação no mercado imobiliário continuaram a prejudicar os papéis do setor, enquanto o mercado apresentou pouca reação aos números que mostraram forte recuperação econômica do país. A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta nesta sexta-feira, uma vez que os
dados econômicos positivos divulgados pela China puxaram para cima as ações dos fabricantes de equipamentos para construção.
Os Futuros de NY e as principais bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela produção industrial chinesa em novembro, que superou as estimativas dos analistas, além dos comentários da Moody´s quanto ao futuro dos ratings de EUA e Reino Unido.
De acordo com a agência de classificação, as notas de crédito das duas economias não estão sob ameaça de um possível rebaixamento por enquanto, mas alertam para o aumento do déficit público, que pode influenciar negativamente em um cenário futuro.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

COMMODITIES

CAFE = Abriu acima do suporte em 173,50. Dólar mais pesado e petróleo de bom
humor dão sustentação. Mas ainda é cedo pra acreditar em um café firme pra
hoje.

BOI = A alta no indicador esperada para a terça-feira veio somente ontem, fato que pode dar nova sustentação as altas observadas no mercado futuro. Esse movimento, entretanto, parece estar perto do fim, conforme alguns frigoríficos saem do mercado com escalas mais longas ou até férias coletivas. A ausência não é apenas dos compradores, uma vez que muitos pecuaristas não negociam nesta época do ano. Portanto, vale destacar novamente que o principal driver do mercado é o consumo

SOJA = Soja segue a movimentação das demais commodities em meio a percepção de que um fundo temporário no dólar diminui o interesse especulativo nestes
mercados como um hedge inflacionário. Os fundos aproveitam a perda de
áreas de suporte para realizar lucros e aguardar um re-posicionamento mais
fundamental. Hoje o direcionamento inicial esterá atrelado ao relatório do
USDA. Graficamente está tentando perder o suporte em 22,20.

MILHO = Mercado firme em SP, com maior interesse de compra nesta semana em meio a um volume de oferta mais enxuto reflexo do menor fluxo do cereal para a região. Mercado acredita num potencial de alta momentâneo na região até o final do ano, o que tende a manter firme a BM&F. Mesmo assim, é importante ressaltar: o cenário fundamental geral ainda é negativo, com a safra nova cada vez mais próxima. Hoje tem o PEPRO no MT e deve ser disputado.

VNET

Em comunicado enviado ao mercado na manhã desta quinta-feira (10), a Cielo, nova denominação da Visanet (VNET3), atualizou suas projeções de resultados para o ano de 2009.
A companhia projeta um capex (capital de investimento) de R$ 215 milhões, além de um aumento entre 21% e 22% no volume financeiro de transações com cartões de crédito e de débito no desempenho a ser reportado este ano.
Em outubro passado, o presidente da empresa, Rômulo de Mello Dias, disse acreditar em um grande potencial de crescimento do mercado brasileiro de cartões, na casa de dois dígitos por pelo menos cinco anos. O otimismo se deve, sobretudo, à substituição do cheque e do dinheiro por cartões como meio de pagamento.

Confira a tabela com as novas projeções:

EUA: INDICADORES

Indicador: Pedidos de Auxílio-Desemprego

Fato: Os pedidos de auxílio-desemprego crescem 17 mil na semana até 5 de dezembro

Expectativa: Economistas calculavam aumento de 8 mil pedidos, para 465 mil

Comentário: O indicador veio pior que o esperado, vale ressaltar que o dado é volátil, por ser calculado semanalmente.



Indicador: Saldo da Balança Comercial

Fato: O saldo da balança comercial registrou déficit comercial de U$ 32,94 bi em outubro

Expectativa: Economistas calculavam déficit de US$ 37 bilhões

MERCADOS

Ontem, a Bovespa tentou se descolar do mau humor externo amparada pelo fôlego de algumas blue chips, mas os investidores seguiram nervosos com a saúde financeira de alguns países. A volatilidade refletiu as novas preocupações quanto a qualidade do crédito de algumas regiões. A
agência de classificação de risco Standard & Poor´s anunciou o rebaixamento da perspectiva para o rating da Espanha de estável para negativa. A Fitch rebaixou o rating de crédito da Grécia de Apara
BBB+. Depois do fechamento dos negócios o COPOM decidiu manter a taxa SELIC em 8,75%, a votação pela estabilidade foi unânime.
Hoje, as bolsas da Ásia tiveram resultados mistos. Houve mercados que sofreram com a realização de lucros, enquanto outros foram beneficiados por fatores locais e pela ligeira recuperação de Wall Street. A Bolsa de Hong Kong apresentou queda pelo quinto pregão seguido, novamente influenciada pelo declínio dos bancos chineses, devido aos persistentes temores de um aumento de capital. A Bolsa de Tóquio também fechou no campo negativo depois que uma valorização do iene contra o dólar. Por sua vez, as Bolsas da China fecharam em ligeira alta, lideradas pelos fabricantes de produtos eletrônicos.
As bolsas européias operam em alta nesta quinta-feira, em sessão marcada pelo corte na perspectiva do rating da Espanha e lucros corporativos acima do esperado. Os Futuros em NY também operam com ganhos. Não existem notícias impulsionando a alta, apenas investidores aproveitando as quedas recentes do mercado.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

Fato: Os estoques de petróleo caíram 3,8 milhões de barris na semana encerrada em 4 de dezembro

Expectativa: O mercado projetava aumento de 600 mil barris

Comentário: O resultado é positivo para o preço da commoditie

EUA: INDICADORES

Fato: Os estoques no atacado cresceram 0,3% em outubro

Expectativa: Analistas esperavam queda de 0,6%

Comentário: O resultado foi pior do que o esperado. Este foi o primeiro aumento nos estoques desde agosto de 2008 o que pode ser reflexo de diminuição nas vendas.

BOI

Os preços da carne bovina no atacado seguem estáveis. Houve ligeira melhora no escoamento de carne, mas não foi suficiente para puxar as cotações. Nesta época do ano, sobretudo na segunda quinzena do mês, há um tradicional deslocamento do consumo das carnes mais tradicionais (bovina, suína e de frango) para as típicas de festas natalinas, como pescado, peru, etc. O aumento no número de comemorações nesta época, com festas nas empresas e em churrascarias, favorece o consumo dos cortes bovinos tipo grill (para churrasco), fato que ajuda a sustentar o preço do traseiro bovino. A demanda da indústria pelo dianteiro, entretanto, perde força conforme o consumo de embutidos cai em dezembro. Dessa forma, a diferença média de preço entre o traseiro e o dianteiro ao longo do ano foi de 58,8%, enquanto que em dezembro essa diferença abriu para 87,3%.

COMMODITIES

CAFE = Ontem foi o dia da ressaca, hoje já é dia de festa novamente.
O café em NY negocia com boa alta, mas está novamente testando a
resistência do gráfico diário. Na BM&F abriu em 176,50 mostrando força, mas é preciso ficar de olho no dólar.

BOI = O excesso de chuvas no Estado tem dificultado o embarque das
indústrias, reduzindo a disponibilidade de gado para abate, que fica represada. Para o pecuarista tal fato é positivo, pois favorece a condição dos pastos. Dessa forma, a programação de abate segue estável para a maioria dos frigoríficos de São Paulo. Caso essa situação perdure, novos reajustes são esperados, entretanto, precisa haver respaldo do consumo, que facilitaria o escoamento de carne do atacado. Graficamente o mercado testa nesse momento o suporte em 73,50, mas com volume maior de venda.

SOJA = Embora a demanda firme nos EUA o que deve resultar em estoques mais
apertados no relatório de amanhã do USDA, o mercado mostra-se inquieto com
o bom desenvolvimento da safra sul-americana. Além disso, a soja registrou
certo descolamento perante as demais commodities nas últimas semanas, o
que restringe o interesse de compra na ausência de novidades fundamentais
positivas. Hoje os mercados externos (petróleo em forte alta e dólar em queda) tendem a limitar a pressão de venda durante o dia. Na BM&F suporte em 23,20.

MILHO = Milho firme na BM&F, reflexo da morosidade no físico e menor volume de oferta no mercado paulista. Indicador teve queda mínima cotado a 19,66 (-0,12%). Compras técnicas e coberturas de vendas associadas ao relatório positivo da CONAB também sustentam o mercado neste momento.
Expectativa de que o mercado registre maior interesse de compra nas próximas sessões, e mercado pode testar os R$ 20,00/sc. Tem pequena resistência na casa de 19,70. Médias aproximando-se da compra!

DOLAR

O Dólar Futuro fechou a 1.769,5 com uma alta de 1,78% e oscilou entre 1.735 na mínima com -0,2% e 1.773,5 na máxima com 2,01% com um volume de 318.245 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1752 e 1786

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,785, que se for superada pode levar ao teste de resistências em 1,811 ou 1,866, e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,750 ou 1,707. No gráfico de 60 min, superou a resistência do canal de baixa em 1,758, que virou o primeiro suporte e testou a
resistência do topo em 1,772, que se for superada pode levar a níveis de 1,800, e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,750 ou o nível de 1,727.

INDICE

O Índice Futuro fechou em 67.800 com uma baixa de -1,42% e oscilou entre 67.450 na mínima com -1,93% e 68.250 na máxima com -0,77% com um volume de 78.150 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67080 e 68510

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 67.400 e 65.300 e acima tem resistências em 68.250, 69.650 e 72.700 na resistência do canal de alta. No gráfico 60 minutos, está definido em canal de baixa de curto prazo com resistências em 68.120, 68.550 na LTB e fechamento de "gap", e acima em 69.100 em um topo, se seguir a tendência de baixa pode testar suportes em 67.400 ou 66.500 no suporte do canal.

PETROBRAS

A Petrobras comunicou a conclusão dos testes de formação no poço de Iara (1-BRSA-618-RJS), no bloco BM-S-11. Os testes comprovaram o potencial exploratório da área na produção de óleo leve. Com isso, foi mantida a estimativa anunciada após a perfuração concluída em setembro do
ano passado, de volume recuperável de 3 a 4 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural. O poço testado fica a cerca de 230 km da costa do Estado do Rio de Janeiro. O consórcio, formado pela Petrobras (65%, que é operadora), BG Group (25%) e Galp (10%), continuará as atividades
de exploração realizando os investimentos necessários para a avaliação da jazida de acordo com o plano de avaliação aprovado pela ANP.

MERCADOS

Ontem, faltaram dados positivos para animar o mercado brasileiro, que operou com queda, devolvendo os ganhos de segunda-feira e seguindo as bolsas estrangeiras. O sentimento de aversão ao risco cresceu devido a várias notícias desfavoráveis. Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 1%, aos 10.285,97 pontos, o S&P, de 1,03%, aos 1.091,93 pontos, e o Nasdaq, de
0,76%, aos 2.172,99 pontos.
Hoje, as quedas de ontem das bolsas de Nova York, bem como o rebaixamento dos ratings da Grécia e de empresas ligadas ao governo de Dubai, azedaram o humor dos investidores. As principais bolsas asiáticas fecharam no campo negativo, pressionadas pelos papéis dos bancos, que foram afetadas pelas preocupações com a recuperação econômica global. No Japão, a Bolsa
de Tóquio também fechou em queda, embora as ações da Suzuki tenham atraído compras por causa da expectativa de uma aliança de capital com a montadora alemã Volkswagen.
Os Futuros de NY operam em leve alta e as bolsas europeias no vermelho. A cautela ainda prevalece entre os investidores internacionais nesta manhã de quarta-feira, mas já sem o tempero de aversão mais acentuada ao risco que caracterizou os negócios ontem. A precaução é mantida pelos temores renovados com as finanças públicas no exterior, pela ainda incômoda situação de Dubai.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DOLAR

O Dólar fechou a 1.738,5 com uma baixa de -0,08% e oscilou entre 1.727,5 na mínima com -0,71% e 1.750,5 na máxima com 0,6% com um volume de 227.390 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1721 e 1755

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,785, mas antes tem resistências em 1,760 e 1,772, e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,724 ou 1,698. No gráfico
de 60 minutos, está em canal de baixa com resistências em 1,758 na resistência do canal e 1,772 em topo, e se continuar respeitando a tendência baixista pode testar os suportes em 1,725 ou buscar o
nível de 1.708.

INDICE

O Índice fechou em 68.780 com uma alta de 1,46% e oscilou entre 67.420 na mínima com -0,54% e 69.085 na máxima com 1,91% com um volume de 72.825 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 68000 e 69550

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 67.400 e 65.200 e acima tem resistências em 69.650 e 72.700 na
resistência do canal de alta. No gráfico de 60 minutos, voltou a trabalhar acima dos 68.460, se mantendo no seu canal de alta, com suportes em níveis de 68.200 e 67.200 e com resistências em 69.100, 69.650 e 71.050.

COMMODITIES

CAFE = Após a forte alta de ontem, o café negocia agora com pequena queda em NY. Na BMF ainda não abriu. Na parte de fundamentos o cenário segue de
alta, mas graficamente testou uma linha superior do canal de alta.
Tem um suporte intermediário no 176,50, dado no gráfico diário. No gráfico de 0 minutos o suporte fica mais em baixo, em 175,40.

BOI = Boi gordo segue com tendência indefinida para o curtíssimo prazo. O físico está mais firme e frigoríficos menores reajustaram as cotações, favorecidos pela melhora no mercado de carnes. As indústrias exportadoras enfrentam dificuldades por conta da chuva e por isso as escalas estão apenas estáveis. A expectativa para a segunda quinzena do mês, entretanto, é de mercado mais fraco com deslocamento do consumo da carne bovina para outras opções típicas de fim de ano. Graficamente, após romper o canal de baixa, o boi está tentando andar, tem uma resistência próxima em 74,10.

SOJA = A estabilidade dos mercados externos permite aos players manterem-se
focados nos fundamentos de curto prazo que são favoráveis a soja, especialmente o fator demanda asiática. O mercado espera dados positivos do USDA na quinta-feira, com queda de 1 mi/tons nos estoques finais norte-americanos. A tendência segue de preços firmes, mas a resistência em Chicago está próxima.

MILHO = Mercado travado no físico. O volume de ofertas é menor, mas o interesse comprador dos grandes players também reduziu. As grandes processadoras estão praticamente abastecidas até virada do ano, no entanto as empresas menores continuarão ativas no mercado, o que tende a atuar como fator de impedimento a novas quedas bruscas para o milho, especialmente com um menor volume de oferta oriundo do MT. A expectativa é de que a BM&F encontre alguma sustentação em função deste quadro nos próximos dias.

MERCADOS

Mesmo depois de o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter afastado a possibilidade de alta dos juros antes do previsto nos EUA, os investidores internacionais ainda hesitam em colocar mais fichas nos ativos de risco. A bolsa paulista não seguiu os mercados, cujo clima era de
cautela, e fechou em alta. Dow Jones fechou quase estável, com alta de 0,01%, Nasdaq perdeu 0,22% e S&P 500 recuou 0,25%.
Hoje, as bolsas da Ásia encerraram a sessão no vermelho. A realização de lucros, após os recentes ganhos, foi o fator dominante nos mercados da região. A Bolsa de Hong Kong apresentou queda pelo terceiro pregão seguido, impactados pelo declínio dos bancos chineses.
Na China, as bolsas também sofreram com as preocupações sobre a habilidade do mercado em absorver a enxurrada de IPOs - são nove lançamentos nesta semana. A Bolsa de Tóquio fechou em queda, depois de seis dias seguidos de alta, na medida em que o iene voltou a se valorizar diante do dólar, impactando negativamente nos papéis das exportadoras.
Na Europa, o ambiente é de precaução. Os investidores foram lembrados hoje dos problemas em Dubai. O jornal britânico The Times diz que os seis maiores credores do Dubai World iniciaram ontem conversas sobre a reestruturação da dívida do conglomerado, que declarou a paralisação
dos pagamentos recentemente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

COMMODITIES

CAFE = Café trabalhando em alta em NY e Londres. Aqui na BMF acabou de abrir o vencimento março/10 em alta também. Os fundamentos seguem altistas.

BOI = O mercado físico do boi gordo apresentou uma semana positiva, com alta nas cotações da carne e do boi gordo. Indústrias menores aproveitaram a melhora nas vendas de carne para alongar as escalas de abate, dessa forma aceitaram negociar com os pecuaristas. O mercado futuro refletiu esse movimento e fechou a semana em alta. Hoje o mercado abriu tentando romper a resistência do canal de baixa, porém é início de safra, o que tende a segurar os preços do boi.

SOJA = Mercado de soja preocupado. Embora o pregão noturno tenha registrado alta, o sinal amarelo esta ligado nos mercados de commodities. O dólar continua subindo e petróleo/ouro caem. A expectativa, para o docorrer da semana, é de que a movimentação do mercado de soja esteja muito atrelada ao desenrolar dos mercados externos, especialmente o dólar (hedge inflacionário X expectativas juros EUA). Do lado fundamental, a soja mantém-se com um quadro apertado no curto prazo devido a demanda chinesa nos EUA, e isto é um fator de sustentação ao mercado.

MILHO = Milho sem novidades neste início de semana. Chamou a atenção a recuperação do referencial Campinas (Esalq) na sexta-feira ante a queda brusca da quinta-feira, situação que tende a sustentar a abertura nesta manhã. No geral, porém, segue a problemática da ampla oferta no mercado físico associado ao abastecimento temporário das indústrias. A percpeção geral do mercado é de que o impacto do leilão (520 mil tons de PEPRO) ficará restrito ao MT. No final de semana, o tempo continuou favorável as lavouras no centro-sul do país. Graficamente tenda a voltar para cima do suporte em 19,40.

MERCADOS

Apesar da desvalorização do Ibovespa na sexta-feira, a semana foi encerrada com notícias muito positivas para a retomada da economia americana. Durante a manhã, os indicadores internacionais e o meio corporativo interno trouxeram euforia para os mercados, que operaram de
forma volátil. A melhora do mercado de trabalho nos Estados Unidos mostrou vigor, os números positivos do payroll trouxeram a possibilidade de alta dos juros antes do esperado, fator que alteraria o ambiente de liquidez farta e busca por rentabilidade mais elevada.
Hoje, as bolsas asiáticas não apresentaram sinal definido. A Bolsa de Hong Kong teve baixa pelo segundo pregão seguido, influenciada pelas empresas de commodities após o preço do ouro desabar. As Bolsas da China fecharam na maior alta em duas semanas, lideradas pelas ações de produtores de alimentos e bebidas e também por imobiliárias, após o governo informar que irá priorizar a demanda doméstica e a urbanização em 2010. A Bolsa de Tóquio fechou em alta com a súbita desvalorização do iene, que sustentou blue chips, ao mesmo tempo em que o aumento do interesse de compra por parte dos investidores estrangeiros apontou para a melhora do
sentimento do mercado.
Os Futuros em NY e as bolsas européias operam em baixa. Os mercados acionários da região realizam os lucros após os avanços dos ativos na última sessão, em meio do entusiasmo com os números melhores que o esperado referentes ao payroll.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MERCADOS

O Ibovespa tentou engatar mais um dia de alta na véspera, mas os ganhos perderam força e cederam espaço para as realizações de lucro, seguindo os mercados internacionais que também inverteram o sinal no final do dia e fecharam em campo negativo. Os dados internacionais que ditaram o rumo dos negócios. Dow Jones fechou com queda de 0,83% aos 10.366 pontos,
Nasdaq perdeu 0,54%, encerrando nos 2.173 pontos e S&P 500 recuou 0,84%, nos 1.100 pontos.
As principais bolsas da Ásia fecharam com sinais mistos hoje. Em Hong Kong, os investidores seguiram o mercado americano e acabaram fechando em queda. Já na China, os ganhos foram alavancados pelos papéis do setor bancário, devido a fatores regulatórios locais. O índice Nikkei
225 da Bolsa de Tóquio também fechou em alta.
Os Futuros de NY têm leve alta e as bolsas européias cedem. A expectativa pelo payroll embute cautela nos mercados acionários nesta manhã e deixa os índices sem uma direção definida para os negócios. Na Europa, o setor financeiro pressiona as bolsas.

EUA: INDICADORES

Indicador: Taxa de Desemprego

Fato: A taxa de desemprego nos EUA cai para 10% em novembro, de 10,2%.

Expectativa: As expectativas apontavam para manutenção da taxa de desemprego em 10,2%

Comentário: O resultado é muito positivo, apesar da taxa de desemprego se manter elevada, a queda surpreende positivamente.


Indicador: Payroll (número de vagas criadas/cortadas no mercado de trabalho)

Fato: Os EUA cortaram 11 mil vagas em novembro.

Expectativa: Analistas esperavam corte de 150 mil vagas.

Comentário: O resultado veio bem melhor do que o estimado. Apesar do mercado de trabalho ainda preocupar estamos vendo uma melhora importante no número de vagas cortadas. Isso é muito positivo para a economia dos EUA.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

Indicador: Produtividade de Mão de Obra

Fato: A produtividade da mão de obra do terceiro trimestre aumentou 8,1%.

Expectativa: Economistas calculavam +8,5%.

Comentário: O indicador veio pior que o esperado, ainda assim o aumento da produtividade em relação ao trimestre passado é positivo.



Indicador: Pedidos de Seguro Auxílio-Desemprego

Fato: Os pedidos de auxílio-desemprego caíram 5 mil na semana até 28 de novembro.

Expectativa: Economistas calculavam aumento de 19 mil pedidos (485 mil).

Comentário: O indicador veio bem melhor que o esperado. A queda nos pedidos é positiva para o cenário de trabalho americano, mas vale lembrar que o indicador é volátil por ser semanal.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.728 com uma baixa de -0,14% e oscilou entre 1.725,5 na mínima com -0,28% e 1.735 na máxima com 0,26% com um volume de 188.425 contratos negociados

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1708 e 1748

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,793, mas antes tem resistência em 1,743 e 1,772 e se continuar a ceder pode testar os suportes em 1,725 ou 1,700.
No gráfico 60 minutos, redefiniu o canal de baixa deixando resistência em 1,735 e a resistência do canal em 1764, que se for superada pode levar a níveis de 1,810, mas se continuar respeitando a tendência baixista pode perder o suportes em 1,725 e buscar os 1.715.

INDICE

O Índice fechou em 68.720 com uma baixa de -0,04% e oscilou entre 68.500 na mínima com -0,36% e 69.470 na máxima com 1,04% com um volume de 75.945 contratos negociados

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67840 e 69590

O índice futuro, pelo gráfico diário se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 68.500 e 65.800 e acima tem resistências em 69.770 e 72.300 na
resistência do canal de alta. O índice futuro no gráfico 60 minutos, confirmou 68.460 como suporte e se romper o 69.500 pode buscar níveis de 70.400, mas se perder o nível de 68.400 pode recuar para tentar fechar o "gap" deixado em 67.630.

COMMODITIES

CAFE = Segue seu caminho de alta impulsionado pelo dólar fraco e petróleo em alta. A abertura foi deixando um gap para traz em 174,00, porém está com boa força de compra, então pode ser que o café não vá buscar o fechamento desse gap.

BOI = O mercado do boi gordo apresentou novo ânimo nesta primeira semana do mês. O aquecimento do consumo e conseqüente melhora no escoamento de carne
forçaram algumas indústrias a negociarem com o pecuarista. A retração nas
escalas de abate foi acompanhada por reajustes nos preços do boi gordo,
sobretudo para São Paulo. Dessa forma, perspectiva de alta para o mercado
futuro do boi gordo e a primeira resistência do dez/09 (72,60) tende a ser rompida.

SOJA = Após forte realizada de ontem, a soja ja vem em boa alta no pregão noturno e pode abrir na BMF próxima do patamar de 23,20. Mercado está ausente de novidades fundamentais, com o fluxo de exportações nos EUA mais ameno (atenção as exportações hoje), maior pressão de venda de produtores, e clima favorável na América do Sul. As primeiras estimativas privadas para o relatório do USDA do dia 10/12 indicam pouca alteração na projeção de produtividade, mas queda nos estoques americanos devido a revisão da demanda. A expectativa é de um dia volátil acompanhando o fluxo monetário em geral.

MILHO = Milho tentando mostrar firmeza na BM&F refletindo a decisão da CONAB em realizar mais um leilão para o escoamento de 500 mil tons de milho do MT. O leilão, além de faciliar o escoamento, facilita o fluxo para a exportação, contribuindo para o cenário macro do mercado. Porém a oferta de milho não concentra-se apenas no MT, então o movimento de alta tem mais um cunho de correção propriamente do que uma inversão do mercado. As indústrias estão abastecidas até o final do ano e o potencial das lavouras é, de uma forma geral, bom!

MERCADOS

Ontem, tivemos mais um dia de fôlego na Bovespa. O índice da bolsa paulista testou pela primeira vez no ano o patamar dos 69 mil pontos. Os ganhos foram impulsionados pelos papéis mais ligados à demanda doméstica, que mostraram vigor renovado durante a manhã e somaram-se ao
fluxo positivo de investidores estrangeiros entrando no mercado brasileiro. No entanto, os dados não muito animadores nos EUA limitaram as valorizações. Dow Jones fechou com queda de 0,18% aos 10.453 pontos; Nasdaq ganhou 0,42% encerrando nos 2.185 pontos, e S&P 500 fechou quase estável, com alta de 0,03% nos 1.109 pontos.
A maioria das bolsas asiáticas apresentou elevação nesta quinta-feira, estimulada por fatores locais, após Wall Street fechar de lado. O índice Hang Seng subiu pelo terceiro pregão consecutivo e na China, após três pregões seguidos de ganhos, o Xangai Composto teve ligeiro declínio por conta da realização de lucros nos bancos e imobiliárias. A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta depois que um iene mais fraco estimulou compras de ações de empresas exportadoras, enquanto o setor automotivo foi impulsionado pela notícia de que a Mitsubishi Motors negocia uma
possível aliança de capital com a Peugeot-Citröen.
Os Futuros de NY operam com ligeira alta nesta manhã, com a decisão do Bank of America de pagar US$ 45 bilhões do empréstimo tomado do governo norte-americano, realimentando o otimismo dos mercados para o final do ano. Hoje, os investidores esperam o Índice ISM de atividade industrial, além do número de pedidos de auxílio-desemprego da semana. Na Europa, foi
anunciado o PIB do terceiro trimestre, confirmando um crescimento de 0,4% em relação ao segundo trimestre. O dado ficou em linha com o esperado, e não serviu como market mover. Os mercados europeus operam com sinais divergentes e em oscilações curtas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EUA: INDICADORES

Indicador : Estoques de Petróleo

Fato: Os estoques de petróleo cresceram em 2,9 milhões de barris na semana encerrada em 27 de novembro

Expectativa: Analistas estimavam aumento de 800 mil barris.

Comentário: Os estoques subiram mais do que o estimado pelo mercado, o que pode pressionar as cotações da commoditie.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.730,5 com uma baixa de -2,01% e oscilou entre 1.730 na mínima com -2,03% e 1.756,5 na máxima com -0,53% com um volume de 287.135 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1710 e 1750

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,795, mas no meio do caminho tem resistência em 1,756, e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,728 ou 1,715. No gráfico
60 minutos, redefiniu o canal de baixa deixando resistências em 1,745 e 1766 no canal de baixa, que se for superada pode levar a níveis de 1,810, mas se continuar respeitando a tendência baixista pode buscar
os suportes em 1,728 ou 1.719.

INDICE

O Índice fechou em 68.750 com uma alta de 1,65% e oscilou entre 68.180 na mínima com 0,81% e 69.125 na máxima com 2,21% com um volume de 81.045 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 67860 e 69630

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 68.500 e 65.800 e acima tem resistências em 69.770 e 71.900 na
resistência do canal de alta. O Índice Futuro no gráfico 60 minutos rompeu topo em 68.460 que agora é o novo suporte e pode buscar resistências em níveis de 69.125 ou 70.400, mas se perder o nível de 68.400 pode recuar para tentar fechar o "gap" deixado em 67.630.

COMMODITIES

CAFE = Café ontem que fechou próximo a resistência em 173,50, muitos fundos seguem na compra e boa demanda por café no mercado físico tendem a favorecer os preços do café. Lá fora café em leve alta e o dólar em queda podendo beneficiar os preços do café.

BOI = As exportações seguem sem força o que tende a aumentar a oferta de boi gordo no mercado físico pressionando os preços. Esalq ontem fechou em leve queda e muitos frigoríficos com escalas de abate pra mais de uma semana mostrando um mercado em tendência de baixa.

SOJA = Ontem durante boa parte do pregão vimos a soja em alta pelos ganhos do petróleo e queda do dólar ante as outras moedas, hoje poderemos ver movimentos de realização de lucros pela soja estar sobre comprada, subindo a vários dias e também pelo Petróleo que estava caindo agora a pouco mais de 1% pode fazer os preços da soja recuar.

MILHO = Milho no mercado físico com maior oferta e pouca liquidez, apenas negócios pontuais, esse cenário reflete na bm&f negativamente nos preços. Tende a trabalhar entre o suporte forte em 19,40 e a resistência em 19,70. Por enquanto milho segue em sua tendência baixista

MERCADOS

O mercado acordou ontem com apetite para riscos. Dados positivos anunciados nos Estados Unidos, na China e na Europa, além da crescente percepção de que os problemas da dívida em Dubai não irão causar estragos, foram as justificativas para iniciarmos dezembro com o pé direito.
A Bovespa atingiu a máxima do ano durante a manhã, ao recuperar os 68 mil pontos, e o mercado americano fechou em alta. Dow Jones renovou a máxima do ano, subindo 1,23% e fechando nos 10.472 pontos, Nasdaq ganhou 1,46% encerrando nos 2.176 pontos e S&P 500 subiu 1,21% aos 1.109 pontos.
Hoje, os investidores internacionais desaceleram o ritmo e voltaram suas atenções para o mercado de trabalho dos Estados Unidos, tema que deve dominar a agenda nos próximos dias. O destaque passa a ser a pesquisa ADP, com os dados de emprego do setor privado norteamericano, sempre considerado um termômetro para o payroll, na sexta-feira.
As bolsas asiáticas seguiram em elevação nesta quarta-feira. O noticiário favorável que veio do Oriente Médio, com a redução dos temores sobre a crise de dívida do Dubai World, e dos Estados Unidos, com os bons resultados em Wall Street, manteve o otimismo dos investidores. As Bolsas
da China fecharam em alta pelo terceiro pregão seguido, assim como a bolsa em Tókio. Os Futuros de NY operam sem direção definida e os negócios na Europa mostram a típica reação de cautela após a euforia, apresentando leves quedas durante a manhã.

EUA: INDICADORES

Indicador: Pesquisa ADP

Fato: A pesquisa sobre emprego no setor privado dos EUA apresentou corte de 169 mil vagas de emprego.

Expectativa: Analistas estimavam o corte de 150 mil postos de trabalho

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. O dado tem impacto negativo, uma vez que é observado pelo mercado como antecedente do payroll.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MERCADOS

O mercado acordou hoje com apetite para riscos. Dados positivos anunciados nos Estados Unidos, na China e na Europa, além da menor preocupação com os problemas da dívida em Dubai, foram as justificativas para iniciarmos dezembro com o pé direito. A Bovespa atingiu a máxima do ano durante a manhã, ao recuperar os 68 mil pontos. A agenda movimentada de indicadores no cenário internacional ditou o rumo positivo dos negócios. Primeiro, o PMI da China subiu para 55,77 em novembro, de 55,4 em outubro. Foi o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima de 50,0, o que indica expansão na economia. O PMI europeu também subiu e atingiu o maior nível em 20 meses.
A maior expectativa, contudo, era para com o índice de atividade industrial dos EUA em novembro, que apontou queda de 55,7 em outubro para 53,6 em novembro, ficando abaixo das estimativas, mas ainda assim acima do nível crítico de 50. O dado decepcionou, mas foi compensado pelo índice de vendas pendentes de imóveis residenciais, que atingiu o maior nível dos últimos três anos e a e a nona alta mensal consecutiva.
Internamente, fazendo jus à melhora do apetite ao risco, as ações atreladas ao comportamento das commodities são destaques, ajudando a renovar o ânimo dos investidores, diante da possibilidade que o preços de referência do minério de ferro para 2010 aumente 20% em relação aos deste ano.

EUA: INDICADORES

Flash: Indicadores (EUA)

Indicador: ISM INDUSTRIAL

Fato: O índice de atividade industrial caiu de 55,7 em outubro para 53,6 em novembro.

Expectativa: Economistas calculavam que o índice ficasse em 55,0.

Comentário: O indicador veio pior que o esperado. Vale destacar que uma medida acima dos 50 pontos indica expansão e abaixo, contração da atividade.



Indicador: VENDAS PENDENTES DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS

Fato: As vendas pendentes de imóveis residenciais cresceram 3,7% em outubro.

Expectativa: Economistas calculavam queda de 1,0%.

Comentário: O indicador veio melhor que o esperado por analistas de mercado. O dado é positivo, uma vez em que sinaliza a retomada no setor imobiliário americano.



Indicador: GASTOS COM CONSTRUÇÃO

Fato: Os gastos com construção ficam inalterados em outubro.

Expectativa: Economistas estimavam queda de 0,5%.

Comentário: O indicador veio melhor que o esperado pelo mercado. O dado é positivo.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.766 com uma alta de 1,31% e oscilou entre 1.742 na mínima com -0,05% e 1.769 na máxima com 1,49% com um volume de 362.090 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1745 e 1787

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,793, mas no meio do caminho tem resistência em 1,755 ,e se
voltar a ceder pode testar os suportes em 1,717 ou 1,705.
No gráfico 60 minutos, rompeu de novo a resistência do canal de baixa em 1,762 e pode buscar as resistências em 1,773 ou 1,80, mas se voltar a ceder, pode testar os suportes em 1,749, 1,733 e 1,721.

INDICE

O Índice fechou em 67.630 com uma alta de 0,19% e oscilou entre 66.865 na mínima com -0,94% e 67.835 na máxima com 0,49% com um volume de 85.945 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 66720 e 68530

O Índice futuro, pelo gráfico diário se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 65.800 e 64.250 e acima tem resistências em 68.460 e 71.800.
O índice futuro no gráfico 60 minutos, mantém seus suportes em 66.800 e em 65.800, que se vierem a ser perdidos, podem levar a testar níveis 64.700, mas se voltar a subir, pode, se romper o 67.800, tentar fechar
o "gap " em 68.200 ou buscar o topo em 68.430.

COMMODITIES

CAFE = Começa o mês de dezembro e o café segue obom humor de ontem. Com
bolsas na europa em boa alta, petróleo andando e dólar pesado, o dia tende a
ser bem positivo para a commoditie. No Brasil ainda não abriu, mas tende a
abrir no meio do caminho entre a resistência em 173,50 e o suporte em
171,50.

BOI = O mercado futuro do boi gordo fechou com forte queda no pregão de ontem em dia de bom volume de negócios. Com o vencimento do contrato de nov/09, o mês de dez/09 passa a concentrar 65% do total de contratos abertos. Historicamente, início de safra é marcado pelo aumento na oferta e pressão de baixa nas cotações. Este ano, por conta das chuvas ao longo de todo o ano, a oferta de gado de pasto chegou mais cedo e tem facilitado o preenchimento dos abates pelos frigoríficos.

SOJA = Mercado de soja firme no noturno refletindo a movimentação positiva dos mercados externos. Petróleo e ouro registram ganhos superiores a 1% neste momento e o dólar opera em queda generalizada frente as moedas globais. O interesse especulativo neste início de mês associada a persistente queda do dólar tende a manter o fluxo monetário para este mercado.

MILHO = O que se oberva no mercado do milho é uma completa morosidade nos
negócios, já que, as quedas recentes reduziram o interesse de venda em
algumas regiões, porém o comprador temporariamente abastecido e
conhecendo a realidade de oferta do mercado, permanece pressionando os
preços

MERCADOS

Ontem, o clima que ditou as oscilações do mercado ainda estava relacionado a crise da dívida de Dubai. Apesar da bolsa brasileira ter operado com ligeira alta durante o dia, o mercado inverteu o sinal e fechou com uma leve queda. Nos Estados Unidos, os investidores ficaram decepcionados
com o resultado das vendas na Black Friday, e operaram no campo negativo durante quase todo dia, mas o sinal inverteu próximo ao horário de fechamento, e as bolsas encerraram no campo positivo, com a notícia de que o DUBAI WORLD negocia com os credores a reestruturação de US$ 26 bilhões de sua dívida. Dow Jones ganhou 0,34% e fechou nos 10.345 pontos, subiu
0,29% encerrando nos 2.145 pontos e S&P 500 avançou 0,77%, nos 1.096 pontos. Hoje, os principais mercados na Ásia seguem em ritmo de alta. A redução das preocupações com a crise da dívida do Dubai World e, os bons números da economia chinesa, que indicaram a expansão da atividade industrial em novembro, alavancam os negócios. A Bolsa de Tóquio
também fechou em alta.
Na Europa o dia é de ganhos, e os futuros de Nova York também apresentam valorização. O impulso nos mercados foi dado pelo Banco Central Japonês, que depois do fechamento do mercado local, anunciou a introdução de novas medidas de empréstimos no país. O governo japonês decidiu criar um novo pacote de estímulo para combater os efeitos da deflação e as recentes flutuações nos mercados cambiais, deixando a taxa básica de juros em 0,1%, nível em que ela tem sido mantida desde dezembro de 2008, mas concordando em injetar mais dinheiro no sistema financeiro. O BOJ emprestará até 10 trilhões de ienes (US$ 114,984 bilhões) em recursos com prazo de três meses. Adicionalmente, os mercados também são beneficiados pelos bons
números da China, que sinalizam a recuperação do país.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

COMMODITIES

CAFE = A semana está iniciando com bom humor no café. A commoditie vem com uma boa alta nos EUA. Aqui no Brasil abriu testando novamente a resistência na zona de 170,50. O dólar pesado frente ao real e euro ajudam a dar
sustentação.

BOI = O mercado físico do boi gordo fechou a última semana com queda de 1,9%. Interessante que o preço mínimo voltou a cair, enquanto o preço máximo subiu, simultaneamente a uma queda nas escalas de abate. O sentimento do mercado, entretanto, é de início de safra com mercado já pressionado. Mesmo com recuperação na demanda, a tendência segue baixista e o pecuarista aproveita qualquer reajuste nas cotações para vender sua produção.

SOJA = Novamente testando a resistência em 23,20. Aqui ainda não saiu negócio, e não é impossível que ja abra tentando romper esse preço. Em Chicago o pregão noturno está trabalhando com alta de 0,78% também acima de uma importante resistência. Sem grande novidade na parte de fundamentos. Hoje tem dados semanais do USDA.

MILHO = Milho está fazendo o tal repique de alta, após uma queda exagerada. Porém a situação de físico ainda é ruim, com muito estoque e com uma nova safra chegando.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.740,5 com uma baixa de -0,4% e oscilou entre 1.731,5 na mínima com -0,91% e 1.761,5 na máxima com 0,8% com um volume de 341.830 contratos negociados.
ÚLTIMO DIA DE NEGOCIAÇÃO DO DEZEMBRO, VAO ROLAR PARA O Janeiro 10 ( f10).

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1722 e 1759

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com resistência em 1,793, mas no meio do caminho tem resistência em 1,755 ,e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,717 ou 1,705.
No gráfico 60 minutos, ameaçou romper a resistência do canal de baixa com suportes em 1,742, 1,717 e 1,705 e para cima tem resistências em 1755 na LTB, que se for rompido pode levar a teste de nível de 1,795.

INDICE

O Índice fechou em 67.500 com uma alta de 1,27% e oscilou entre 65.860 na mínima com -1,18% e 67.500 na máxima com 1,27% com um volume de 58.810 contratos negociados

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 66580 e 68410

O índice futuro, pelo gráfico diário se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 66.200 e 64.600 e acima pode buscra tem resistências em 68.460 e
71.400. O índice futuro no gráfico 60 minutos, perdeu o suporte do triângulo e deixou um suporte em 66.370, que se vier a ser perdido, pode levar a testar níveis de 65.800 ou 64.700, mas se voltar a subir, pode buscar o 67.000 ou tentar fechar o "gap" em 68.200.

MERCADOS

O BC dos Emirados Árabes Unidos anunciou, neste domingo, instrumento
emergencial para dar liquidez aos bancos do país e às agências de instituições estrangeiras, em resposta às dificuldades do DUBAI WORLD... Mas, para especialistas, a medida não será suficiente para tranquilizar os mercados locais, que reabrem hoje no primeiro pregão depois de DUBAI sacudir o mundo ao anunciar a paralisação do pagamento da dívida por seis meses. Seja como for, já na sexta-feira o problema parecia absorvido na Europa e aqui, enquanto NY, no feriado do Thanksgiving, fazia o seu ajuste
sem grandes impactos.
HOJE, na chamada CYBER MONDAY, nos EUA, dia de descontos das vendas online,
os mercados americanos voltam a trabalhar com toda força, e a atenção
concentrada nas vendas da BLACK FRIDAY, o grande teste do consumo, que levou uma multidão às compras entre a sexta-feira e o final de semana. Pesquisas preliminares da ShopperTrak mostram que as vendas cresceram apenas 0,5% em relação ao ano passado. Já a Federação Nacional do Varejo informou que os gastos individuais caíram 8% e que foram concentrados, principalmente, em produtos eletrônicos. Mas para
analistas, considerando a crise financeiro de um ano atrás, o movimento sinaliza um bom começo de temporada.

MERCADOS

Depois de cair mais de 2% pela manhã de sexta-feira, o Ibovespa inverteu o sinal e passou a operar no campo positivo durante a tarde. A preocupação em relação a possibilidade de moratória por parte do conglomerado estatal Dubai World se dissolveu a medida que os mercados analisaram melhor a situação e definiram que as maiores conseqüências impactariam
principalmente a própria região de Dubai, não possuindo um efeito contagioso que pudesse afetar em grandes proporções as outras economias globais.
Hoje, a redução dos temores sobre o Dubai World continuou impactando positivamente nos mercados e fez com que as bolsas da Ásia se recuperassem e fechassem com resultados expressivos. Nas Bolsas da China, outro fator a dar suporte ao mercado foi a declaração de Pequim de que irá manter a política econômica. As ações de todos os setores fecharam em alta
na Bolsa de Tóquio, ajudada pela esperança de que o governo esteja estudando novos estímulos para compensar o impacto da valorização do iene.
Os principais mercados europeus recuam nesta segunda-feira, acompanhando o desempenho negativo do setor financeiro e de olho no indicador de produção industrial nos Estados Unidos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

COMMODITIES

CAFE = Sem NY o café aqui na BM&F teve um dia de baixa inflluênciado pelo mau humor das bolsas da Ásia e Europa e alta do dólar. Acabou fechando tentando se manter acima de um suporte intermediário na zona de 168,00. Hoje ainda não abriu, porém a sequência do mau humor das bolsas e dólar em alta devem pressionar a commoditie. Pode vir buscar o suporte em 167,00. Nos EUA o pregão será reduzido o que deve deixar o volume de negócios fraco.

BOI = O mercado futuro do boi gordo fechou essa quinta-feira abaixo do suporte do canal de baixa, após 3 pregões seguidos de queda. Com o aumento da oferta de animais no mercado físico e marasmo nas vendas de carne, a indústria segue pressionando por novos recuos na matéria-prima (boi gordo). Entretanto, com o indicador de lado ontem e redução de 1 dia no prazo médio de pagamento, existe a possibilidade de realização de lucro dos vendidos hoje.

SOJA = Segue abaixo da resistência em 23,20 e, com o mau humor vindo de Dubai, a commoditie tende a seguir o dia em baixa.

MILHO = Milho segue pesado no físico, com muita oferta. Na bolsa ontem fez apenas um repique de alta, não podendo ser considerado uma reversão de tendência.

DOLAR

O Dólar fechou a 1.747,5 com uma alta de 1,45% e oscilou entre 1.731 na mínima com 0,49% e 1.748,5 na máxima com 1,5% com um volume de 98.950 contratos negociados.

O Dólar Futuro deve trabalhar entre: 1728 e 1766

O dólar no gráfico diário segue em seu canal de baixa primário com
resistência em 1,793, mas no meio do caminho tem resistência em
1,755 e se voltar a ceder pode testar os suportes em 1,717 ou
1,705. No gráfico 60 minutos, ameaçou romper a resistência do canal de
baixa com suportes em 1,742, 1,717 e 1,705 e para cima tem
resistências em 1755 na LTB, que se for rompido pode levar a teste
de nível de 1,795.

INDICE

O Índice fechou em 66.650 com uma baixa de -2,31% e oscilou entre 66.370 na mínima com -2,72% e 67.490 na máxima com -1,08% com um volume de 36.520 contratos negociados.

O Índice Futuro deve trabalhar no intervalo: 65710 e 67580

O Índice Futuro, pelo gráfico diário, se apresenta em LTA, com suportes em níveis de 66.200 e 64.600 e acima pode buscar tem resistências em 68.460 e
71.400. O Índice Futuro no gráfico 60 minutos, perdeu o suporte do triângulo e deixou um suporte em 66.370, que se vier a ser perdido, pode levar a testar níveis de 65.800 ou 64.700, mas se voltar a subir, pode buscar o 67.000 ou tentar fechar o "gap" em 68.200.

DUBAI:PASSA DE SÍMBOLO DE EXCESSOS A AMEAÇA AO MERCADO

Se é verdadeiro o ditado de que quanto maior o gigante, maior o tombo, os mercados têm razão para se preocupar com a crise financeira em Dubai, o
mais conhecido, e até pouco tempo atrás o mais dinâmico, dos integrantes dos Emirados Árabes Unidos. Ainda não se sabe a extensão do problema comunicado na quarta-feira pela firma Dubai World. Por ora, o que há de oficial é que um bônus de US$ 3,5 bilhões que vence em dezembro terá atraso em sua quitação. Não está certo, porém, se o restante do débito de US$ 60 bilhões será honrado nas datas ou se também será reestruturado. Caso se confirme um default, será o maior desde o da Argentina, em 2001. Mas o potencial de estrago de um eventual default gigante em Dubai pode ser tão ou mais ameaçador do que o argentino. No caso do país sul-americano, uma crise econômica por anos a fio antecedeu a moratória, dando tempo a muitos investidores mais arrojados para se desfazerem dos
papéis ou pelo menos reduzirem posições. No caso agora de Dubai, os acontecimentos parecem ter sido precipitados, embora desde o agravamento da crise global no final de 2008 se soubesse das dificuldades do emirado.
Analistas com nervos mais controlados minimizam os riscos do efeito Dubai. Uma das razões de tranquilidade seria o fato de Dubai estar localizado em uma das regiões mais ricas do mundo. Apesar da opulência dos edifícios de Dubai, o mais sólido entre os Emirados Árabes Unidos, é Abu Dhabi, capital do país, que detém o maior fundo soberano do planeta, com patrimônio estimado antes da crise em mais de US$ 800 bilhões. Além do apoio de Abu Dhabi, Dubai também pode ser socorrido - acreditam os mais esperançosos do mercado - por outros vizinhos ricos em petróleo, como Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Bahrein. Dinheiro não há de faltar. Ainda não se sabe, contudo, até que ponto os problemas enfrentados pela Dubai World, maior firma de Dubai e protagonista do atual problema com passivos, é um fato isolado no emirado. Há outras empresas que conduziram projetos faraônicos não apenas em Dubai, mas em todos os grandes exportadores de petróleo do Oriente Médio. Ainda que o problema não se revele tão catastrófico quanto pensam os mais pessimistas, acredita-se que este espasmo da crise trará um saldo: o de forçar uma revisão do modelo de crescimento de Dubai, que vinha se tornando o maior centro de serviços, finanças, comércio e entretenimento da região do Golfo Pérsico. Com seus hotéis de seis estrelas, shoppings luxuosos e campos de golfe no meio do deserto, o emirado tornou-se recentemente uma espécie de "Disneylândia dos milionários". O problema não estava exatamente no modelo de crescimento de Dubai, que pode até ser considerado moderno e adequado a um emirado com reservas de petróleo bem menores do que seus vizinhos. O problema parecia ser a forma como o modelo era tocado, com projetos faraônicos que pareciam não ter limites e que exigiam financiamentos bilionários. De todos os projetos megalomaníacos de Dubai, o principal símbolo era o Burj Dubai Tower, o mais alto edifício do mundo, que deverá chegar a 800 metros de altura quando concluído. Trata-se de duas vezes mais do que o americano Empire State, que por décadas foi o mais alto do mundo. E mesmo antes da inauguração, o Burj já é ameaçado por um novo projeto de um prédio com mil metros, um quilômetro, de altura. Todos este projetos transformaram Dubai, com dois milhões de habitantes, do porte de Curitiba, no maior polo de construção civil do planeta. Sozinho, Dubai ocupava, segundo algumas estimativas, 30% de todos os guindastes do mundo. Desde o começo desta década, o modelo de Dubai foi impulsionado pelos juros internacionais
baixos e pelos petrodólares que irrigaram as economias do Oriente Médio. A febre imobiliária de Dubai não deixa de ser uma versão da bolha americana, mais concentrada em grandes projetos e anabolizada pelos dólares do petróleo. Foi o símbolo da prosperidade, mas também dos excessos, de uma era de abundância, e agora ameaça trazer de volta alguns dos momentos mais graves de uma crise que parecia superada ou, no mínimo, bastante atenuada.