Moedas – O impacto dos dados da China sobre o Euro e o AUD não foram tão relevantes quanto o reflexo dos dados americanos sobre os mercados. Foi a partir da abertura das bolsas de NY e a contínua alta das ações que as moedas subiram com mais ímpeto (curiosamente, os dados melhores nos US deveriam fazer o USD valorizar e não o contrário). O movimento da moeda australiana foi mais intenso porque é mais correlacionada a crescimento (e os metais foram destaque de alta nas commodities). Já o Euro esvaziou o movimento, próximo do fechamento, com a notícia de que a decisão sobre a Grécia poderia ser adiada para Julho.
BRL – Apesar do viés altista da moeda, o BRL descolou do movimento de fora (principalmente do AUD) e ficou praticamente estável. O mercado brasileiro não se empolgou tanto com as novidades de fora (convenhamos que as diferenças – entre o projetado e o real – não foram significativas). Mais uma vez, o volume de negócios foi menor que a média (a atuação do BC também foi tímida).
Juros – Como os dados de China e US divulgados ontem fazem supor verdadeira a hipótese de sustentabilidade do crescimento mundial (pelo menos foi isso que os mercados precificaram), os juros que vinham recuando nos últimos dias (mesmo depois do comunicado do BC ter sugerido que a alta da Selic possa prosseguir além de Julho) inverteram o comportamento e subiram, principalmente a ponta longa. A indicação dada pelo ministro Carlos Luppi (contratações continuaram forte) para o número do Caged de Maio talvez tenha feito a diferença para o mercado de juros (o dólar não se empolgou muito com os dados de fora).
Bolsas – Ásia – As bolsas tomaram o rumo de alta com o dado chinês não revelando os números ruins que o mercado temia (a inflação veio dentro do esperado e as vendas caíram ligeiramente). O dado mais esperado era o de produção industrial e acabou ficando um pouco acima da expectativa (embora a variação tenha sido menor que a de Abril). Depois que os mercados estavam fechados, o PBoC anunciou a elevação do compulsório bancário e a única bolsa que ainda estava aberta – a de HK – acabou fechando em baixa.
Europa – Repercutindo a alta na Ásia (China) e em NY (Retail Sales com queda menor), as bolsas européias desconsideraram o rebaixamento da Grécia (até o spread dos sovereign bonds que havia aberto em forte alta recuou) e a elevação do compulsório bancário na China e subiram.
S&P – Apoiadas na alta da Ásia e com dados americanos apresentando recuo menor que o esperado, as bolsas de NY subiram forte. Entretanto, mais uma vez o volume de negócios foi fraco; o que prejudica a análise. Os eventos na China (Produção Industrial) e nos US (Retail Sales) justificavam outro tipo de comportamento por parte do investidor, mas a cautela imperou apesar da alta.
Bovespa – Mais um dia descolada de NY, Europa e ontem até da Ásia (desempenho pior na maioria dos setores), a bolsa paulista subiu apenas ligeiramente. A briga pelo preço de encerramento de posições nos derivativos continuou afetando a precificação. Assim como observado no dólar futuro, os investidores reagiram com apatia aos dados de fora.
Commodities – Aproveitando-se dos dados da China que fizeram os mercados asiáticos subirem e dos americanos que deram tração ao movimento de alta, o preço do petróleo e do cobre aumentou (na expectativa de que crescimento não arrefeça como se supunha até anteontem). Já os grãos caíram por conta de notícias de clima mais favorável para a produção/colheita.
Ásia – Os mercados asiáticos só precificaram o lado bom da história ontem (dados chineses não foram ruins como o esperado). A alta do compulsório ficou para hoje e os investidores reagiram mal (há que se questionar o porquê dessas reações exageradas). Principalmente a banda chinesa, Austrália incluso. As ações de Raw Materials, que tinham performado bem ontem no Ocidente com a alta dos metais e petróleo, foram destaque de baixa na Ásia. A banda mais ocidental (Japão e Coréia) se prendeu aos dados americanos e subiram. A alta do Kospi foi favorecida pela divulgação de forte recuo na taxa de desemprego.
Commodities – O aumento do compulsório chinês e o adiamento da conclusão sobre o empréstimo para a Grécia que fizeram as bolsa e as moedas caírem também afetam as commodities. O petróleo é o que apresenta a maior baixa. Já os metais e os grãos oscilam em torno da estabilidade.
Treasuries americanos – Seguiu a melhora dos mercados (sustentada pelo view de que a moderação no crescimento ainda é incerta com os dados divulgados) e se recuperou ontem. Hoje o quadro mudou (as incertezas estão de volta) e os juros recuam. É importante assinalar que, de novo, tem dados relevantes para serem divulgados nos US e a história do dia ainda não está definida.
Europa – O adiamento da decisão do empréstimo grego para Junho está afetando os títulos dos países europeus periféricos e provocando baixa no Euro. Essa falta de decisão pode afetar ainda mais o humor dos investidores, mas as bolsas não caem na magnitude que seria de se esperar nos negócios pela manhã (afinal a Ásia esvaziou o movimento do dia anterior). O dado de produção industrial na Zona do Euro, assim como a melhora na confiança do consumidor em UK, ajuda a segurar a queda
- O ministro das finanças de Luxemburgo disse que o acordo para ajudar a Grécia pode atrasar e vir a ser aprovado apenas na reunião mensal de Julho (e não no próximo dia 24).
- O presidente do RBA mencionou hoje que alta nos juros ainda pode ser necessária e dá sustentação ao AUD (diferentemente do que acontece com o Euro).
Apesar dos alertas de membros do ECB (e do próprio Trichet), os ministros de finanças reunidos ontem (extraordinariamente por causa do rebaixamento da S&P) mostraram-se propensos a abraçar a proposta de extensão voluntária dos próximos vencimentos por sete anos. Dentre os principais países, a França foi o único a rechaçar a idéia (em linha com o Banco Central). Na próxima segunda-feira, eles voltam a se reunir para encontrar uma solução que possa ser apresentada para os chefes de Estado. No dia 24, eles se encontrariam para tomar a decisão final sobre o assunto. Entretanto, houve notícia de que a decisão pode atrasar. Para que convocar uma reunião de emergência para atrasar a decisão. Como não poderia deixar de acontecer, a leitura do mercado foi ruim e os spreads dos sovereign bonds estão precificando o ocorrido (forte alta).
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Facebook pode valer 100 bilhões de dólares com IPO, diz fonte
Operação está prevista para primeiro trimestre de 2012, afirma reportagem da CNBC.
Demanda por papéis do Facebook no mercado balcão cresce cada vez mais
São Paulo – 100 bilhões de dólares. Este é o valor de mercado que pode ser atingido pelo Facebook em sua oferta inicial de ações, afirmam fontes ligadas ao assunto. A operação está prevista para acontecer no primeiro trimestre de 2012, conforme lembra reportagem desta segunda-feira (13) da CNBC.
A demanda por papéis do maior site de relacionamentos do mundo no mercado balcão cresce cada vez mais, e junto dela, cresce também a pressão pelo IPO da empresa de Mark Zuckerberg. Por enquanto, apenas alguns investidores negociam os poucos papéis do Facebook em circulação no mercado de balcão. Alguns funcionários, contudo, não podem negociar os papéis devido a restrições impostas pela companhia.
No entanto, sob a legislação americana, se uma companhia tiver mais de 500 detentores de registro de ações, ela é obrigada a ter inscrição na Securities and Exchange Commision (SEC, o equivalente americano à CVM) e a emitir comunicados públicos, como relatórios financeiros. De acordo com fontes familiarizadas ao assunto, o Facebook teria ultrapassado este limite de 500 investidores privados no final do ano passado.
Recentemente, a SharesPost, empresa privada de negociações de títulos no mercado de balcão, vendeu 100 mil ações do Facebook por 3,4 bilhões de dólares. A operação avaliou a rede social de Zuckerberg em 85 bilhões de dólares.
No início deste ano, o Facebook recebeu um aporte de 500 milhões de dólares do banco Goldman Sachs e de um investidor russo. Na ocasião, os investidores avaliaram o Facebook em 50 bilhões de dólares para aplicar o dinheiro. Mesmo com a ausência da divulgação de balanços, muitos estimam que o Facebook gere 2 bilhões de dólares em receitas por ano.
Demanda por papéis do Facebook no mercado balcão cresce cada vez mais
São Paulo – 100 bilhões de dólares. Este é o valor de mercado que pode ser atingido pelo Facebook em sua oferta inicial de ações, afirmam fontes ligadas ao assunto. A operação está prevista para acontecer no primeiro trimestre de 2012, conforme lembra reportagem desta segunda-feira (13) da CNBC.
A demanda por papéis do maior site de relacionamentos do mundo no mercado balcão cresce cada vez mais, e junto dela, cresce também a pressão pelo IPO da empresa de Mark Zuckerberg. Por enquanto, apenas alguns investidores negociam os poucos papéis do Facebook em circulação no mercado de balcão. Alguns funcionários, contudo, não podem negociar os papéis devido a restrições impostas pela companhia.
No entanto, sob a legislação americana, se uma companhia tiver mais de 500 detentores de registro de ações, ela é obrigada a ter inscrição na Securities and Exchange Commision (SEC, o equivalente americano à CVM) e a emitir comunicados públicos, como relatórios financeiros. De acordo com fontes familiarizadas ao assunto, o Facebook teria ultrapassado este limite de 500 investidores privados no final do ano passado.
Recentemente, a SharesPost, empresa privada de negociações de títulos no mercado de balcão, vendeu 100 mil ações do Facebook por 3,4 bilhões de dólares. A operação avaliou a rede social de Zuckerberg em 85 bilhões de dólares.
No início deste ano, o Facebook recebeu um aporte de 500 milhões de dólares do banco Goldman Sachs e de um investidor russo. Na ocasião, os investidores avaliaram o Facebook em 50 bilhões de dólares para aplicar o dinheiro. Mesmo com a ausência da divulgação de balanços, muitos estimam que o Facebook gere 2 bilhões de dólares em receitas por ano.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Analise Tecnica
IBOV - Com volume acima da média, o Ibovespa encerrou a terça-feira novamente acima da retração de 50% da perna de alta formada a partir do fundo em 61.658 pontos, importante suporte de curtíssimo prazo do índice. No entanto, com a pressão das médias móveis de 9 e 21 dias, fica a expectativa pela passagem do suporte e da retração de 61,8%.
Perdendo os 62.810 pontos no início do pregão, o índice tem caminho livre para testar os 62.100 pontos e 61.658 pontos. No entanto, voltando negociar acima da média móvel de 9 dias, o cenário baixista se altera e um “fundinho” em 63.165 pontos se confirma, de olho nas resistências entre 64.673 pontos e 65.145 pontos (divisor de águas do mercado).
DJI - Com a queda de 0,16% na terça-feira, o Dow Jones superou o suporte em 12.100 pontos, seguindo seu ritmo de desvalorização de olho no teste da faixa sobrevendida do IFR de 9 períodos comentada no relatório passado, que coincide com os 12 mil pontos, suporte psicológico do mercado norte-americano. Entretanto, o índice deixou no gráfico diário um Martelo Invertido,
candlestick de reversão de tendência que primeiramente deve ser confirmado neste pregão para ser válido.
Caso feche abaixo dos 12.000 pontos, o Dow Jones tem o caminho aberto para testar os 11.620 pontos, anulando qualquer tentativa de recuperação no curtíssimo prazo. O cenário de baixa só será revertido e o candlestick confirmado (fechamento acima de 12.179 pontos) com a recuperação em fechamento da média móvel de 9 dias, visando inicialmente a faixa de 12.310
pontos, resistência de curto prazo.
S&P 500 - Com a leve queda de terça-feira engatada no final do dia, o S&P 500 deixou no gráfico diário um Martelo Invertido, candlestick de reversão de tendência que deve ser necessariamente confirmado neste pregão (fechamento acima de 1.300 pontos) para ser válido. Por enquanto, fica só a indicação
de reversão.
Caso o índice inicie o dia abaixo de 1.284 pontos, tal sinalização de reversão tem grandes chances de ser anulada, com o consequente teste do suporte em 1.275 pontos, mínima verificada em janeiro deste ano.
DOL FUT - Influenciado pelo gap na terça-feira, mais claro nos gráficos intradiários, o DOLFUT nos últimos minutos do pregão rompeu o limite superior das Bandas de Bollinger nos 15 minutos, gerando grande expectativa para a abertura deste pregão.
Iniciando o dia acima de 1.590, o ativo deve testar imediatamente a faixa de 1.600, por onde passa a média móvel de 9 dias, para posteriormente alcançar os 1.605. Superando este último patamar em fechamento, o ativo ganha importante momentum de alta, de olho na média móvel de 21 dias. Do
outro lado, a perda do suporte em 1.583 acelera o movimento de baixa engatado no curtíssimo prazo, rumo ao fundo em 1.573.
PETR4 - Depois de confirmar o rompimento do triângulo simétrico no pregão de segunda-feira, as ações da Petrobras não conseguiram manter-se acima do suporte de 25 meses e encerraram a sessão de ontem com queda de 1,1%, cotadas a R$ 23,00.
Agora, com a perda do suporte confirmada, IFR rompido e Bandas de Bollinger se abrindo, a projeção do pivot acionado indica que o ativo poderá alcançar a região dos R$ 22,41. O alto volume registrado nos dois últimos pregões confirma essa possibilidade, sinalizando que os investidores estão apostando na continuidade do movimento baixista.
Dessa forma, conforme discorremos no relatório anterior, a confirmação da perda desse suporte em fechamento acionou uma operação na ponta vendedora, cujo stop deve ser colocado na máxima do último candle em R$ 23,37.
VALE5 - continua resistindo bravamente para manter-se acima do suporte imediato, já que exemplo do pregão passado, novamente testou e
respeitou a região dos R$ 44,00. Assim, o ativo continua sem qualquer definição no curtíssimo prazo, pois da mesma maneira que segue próximo à resistência em R$ 45,19 e da LTB, também está prestes a perder o suporte mencionado.
Dessa forma, esmagado entre as médias de 9 e 21 períodos que trabalham como suporte e resistência imediatos, até o final dessa semana o ativo deverá ter uma sinalização mais clara a respeito da direção do movimento. No melhor dos mundos o ativo poderá superar a resistência e LTB anulando definitivamente a atual tendência de baixa ou então continuar o ziguezague descendente com objetivos próximo à linha de retorno que forma o canal de baixa.
BVMF3 - o cenário permanece inalterado em relação à nossa última análise. Apesar da queda de 0,7% no pregão dessa terça-feira e da violação do suporte imediato em R$ 11,01 ao longo da sessão, o ativo recuperou-se na parte final do dia, encerrando o pregão cotado a R$ 11,05, acima do suporte mencionado.
Dessa forma, vale a pena continuar monitorando o papel, pois a reaproximação do ativo do suporte imediato torna a situação ainda mais complicada já que o papel segue pressionado pelas médias móveis descendentes de 9 e 21 períodos. Assim, com as Bandas de Bollinger superior e inferior começando a convergir, a expectativa é a de que BVMF3 continue acumulando dentro da zona de congestão até que as BB estejam mais estreitas, intensificando o posterior rompimento para um dos lados.
Perdendo os 62.810 pontos no início do pregão, o índice tem caminho livre para testar os 62.100 pontos e 61.658 pontos. No entanto, voltando negociar acima da média móvel de 9 dias, o cenário baixista se altera e um “fundinho” em 63.165 pontos se confirma, de olho nas resistências entre 64.673 pontos e 65.145 pontos (divisor de águas do mercado).
DJI - Com a queda de 0,16% na terça-feira, o Dow Jones superou o suporte em 12.100 pontos, seguindo seu ritmo de desvalorização de olho no teste da faixa sobrevendida do IFR de 9 períodos comentada no relatório passado, que coincide com os 12 mil pontos, suporte psicológico do mercado norte-americano. Entretanto, o índice deixou no gráfico diário um Martelo Invertido,
candlestick de reversão de tendência que primeiramente deve ser confirmado neste pregão para ser válido.
Caso feche abaixo dos 12.000 pontos, o Dow Jones tem o caminho aberto para testar os 11.620 pontos, anulando qualquer tentativa de recuperação no curtíssimo prazo. O cenário de baixa só será revertido e o candlestick confirmado (fechamento acima de 12.179 pontos) com a recuperação em fechamento da média móvel de 9 dias, visando inicialmente a faixa de 12.310
pontos, resistência de curto prazo.
S&P 500 - Com a leve queda de terça-feira engatada no final do dia, o S&P 500 deixou no gráfico diário um Martelo Invertido, candlestick de reversão de tendência que deve ser necessariamente confirmado neste pregão (fechamento acima de 1.300 pontos) para ser válido. Por enquanto, fica só a indicação
de reversão.
Caso o índice inicie o dia abaixo de 1.284 pontos, tal sinalização de reversão tem grandes chances de ser anulada, com o consequente teste do suporte em 1.275 pontos, mínima verificada em janeiro deste ano.
DOL FUT - Influenciado pelo gap na terça-feira, mais claro nos gráficos intradiários, o DOLFUT nos últimos minutos do pregão rompeu o limite superior das Bandas de Bollinger nos 15 minutos, gerando grande expectativa para a abertura deste pregão.
Iniciando o dia acima de 1.590, o ativo deve testar imediatamente a faixa de 1.600, por onde passa a média móvel de 9 dias, para posteriormente alcançar os 1.605. Superando este último patamar em fechamento, o ativo ganha importante momentum de alta, de olho na média móvel de 21 dias. Do
outro lado, a perda do suporte em 1.583 acelera o movimento de baixa engatado no curtíssimo prazo, rumo ao fundo em 1.573.
PETR4 - Depois de confirmar o rompimento do triângulo simétrico no pregão de segunda-feira, as ações da Petrobras não conseguiram manter-se acima do suporte de 25 meses e encerraram a sessão de ontem com queda de 1,1%, cotadas a R$ 23,00.
Agora, com a perda do suporte confirmada, IFR rompido e Bandas de Bollinger se abrindo, a projeção do pivot acionado indica que o ativo poderá alcançar a região dos R$ 22,41. O alto volume registrado nos dois últimos pregões confirma essa possibilidade, sinalizando que os investidores estão apostando na continuidade do movimento baixista.
Dessa forma, conforme discorremos no relatório anterior, a confirmação da perda desse suporte em fechamento acionou uma operação na ponta vendedora, cujo stop deve ser colocado na máxima do último candle em R$ 23,37.
VALE5 - continua resistindo bravamente para manter-se acima do suporte imediato, já que exemplo do pregão passado, novamente testou e
respeitou a região dos R$ 44,00. Assim, o ativo continua sem qualquer definição no curtíssimo prazo, pois da mesma maneira que segue próximo à resistência em R$ 45,19 e da LTB, também está prestes a perder o suporte mencionado.
Dessa forma, esmagado entre as médias de 9 e 21 períodos que trabalham como suporte e resistência imediatos, até o final dessa semana o ativo deverá ter uma sinalização mais clara a respeito da direção do movimento. No melhor dos mundos o ativo poderá superar a resistência e LTB anulando definitivamente a atual tendência de baixa ou então continuar o ziguezague descendente com objetivos próximo à linha de retorno que forma o canal de baixa.
BVMF3 - o cenário permanece inalterado em relação à nossa última análise. Apesar da queda de 0,7% no pregão dessa terça-feira e da violação do suporte imediato em R$ 11,01 ao longo da sessão, o ativo recuperou-se na parte final do dia, encerrando o pregão cotado a R$ 11,05, acima do suporte mencionado.
Dessa forma, vale a pena continuar monitorando o papel, pois a reaproximação do ativo do suporte imediato torna a situação ainda mais complicada já que o papel segue pressionado pelas médias móveis descendentes de 9 e 21 períodos. Assim, com as Bandas de Bollinger superior e inferior começando a convergir, a expectativa é a de que BVMF3 continue acumulando dentro da zona de congestão até que as BB estejam mais estreitas, intensificando o posterior rompimento para um dos lados.
Mercados
Moedas – Desde a sessão asiática o Euro apresentou tendência de alta (as bolsas ao invés de caírem acompanhando a queda de NY na 2ª subiram) que foi reforçada com os dados econômicos (vendas e encomendas) da Zona do Euro. Entretanto, o grande teste da moeda será amanhã e o rumo que tomará irá depender da decisão do ECB sobre os juros (vamos ver se o comitê confirma a posição (de alta em Julho) de alguns membros. Quanto ao AUD, o comunicado do RBA – o nível de juros é compatível com o momento atual – segurou o desempenho da moeda australiana (a manutenção dos juros tira um pouco do atrativo da operação de carry-trade)
BRL – Colou no movimento de fora (Euro) e subiu com a continuidade da venda de USD pelos gringos no futuro (+ 800 MM ontem).
Juros – O IPCA veio dentro do esperado e reforçou a expectativa de queda para Junho. Com isso e com uma NUCI menor e IGP-DI zerado, as taxas recuaram nos DIs futuros. Hoje, o mercado aguarda o comunicado para ver se o termo “suficientemente prolongado” irá permanecer no texto (o “X” da questão).
Bolsas – Ásia – As bolsas asiáticas abriram com tendência de baixa repercutindo as quedas de NY no dia anterior. Entretanto, a maioria se recuperou ao longo do dia sem que um trigger justificasse o movimento (os investidores fizeram uma aposta na recuperação nos US e acertaram).
Europa – Os dados de vendas e encomendas deram sustentação às bolsas européias (foram ajudadas também pela recuperação das bolsas de NY que acabaram anulando a queda do dia anterior que a Europa tinha que descontar). Entretanto, as altas foram tímidas porque a questão grega (dúvidas sobre o envolvimento dos atuais credores no pacote de ajuda que está sendo montado para rolar as dívidas que vencem em 2012 e 2013 – para tirar definitivamente a Grécia do mercado) ainda gera incerteza.
S&P – As bolsas americanas se mantiveram em alta até o discurso de Bernanke (as ações subiam capitaneadas pela alta das ações de Financials – a dúvida sobre a exigência de mais capital para bancos que havia feito o mercado cair na 2ª foi deixada de lado). Como o tom de preocupação com a economia foi maior que o esperado, os investidores venderam as ações e NY acabou fechando no vermelho.
Bovespa – Chegou a subir mais de 1 pct, mas perdeu ímpeto com o recuo das bolsas de NY (discurso de Bernanke).
Commodities – O discurso de Bernanke não afetou as commodities porque as bolsas já estavam fechadas. O petróleo subiu mesmo com o call baixista de alguns produtores da Arábia Saudita e estimativa de ampliação da produção pela OPEC. O cobre também aumentou (ligeiramente) apesar da China se desacelerando e os grãos não se intimidaram com o relatório do USDA amanhã.
Ásia – A visão econômica mais pessimista externada por Bernanke em seu discurso, e que afetou as bolsas de NY no fechamento de ontem, provocou quedas na Ásia (no dia anterior as bolsas asiáticas haviam relevado a queda de NY na 2ª). A bolsa de HK apresentou a maior baixa (é que é a única que avança no horário de funcionamento da Europa e as bolsas européias abriram com forte queda).
Commodities – Hoje as commodities refletem o discurso de Bernanke e caem. Números ruins na Alemanha também dão sustentação a baixa nos diversos segmentos. A decisão da OPEC ainda não foi anunciada.
Treasuries americanos – O discurso de Bernanke acusando piora econômica e limitações fiscais para estimular a economia fizeram o mercado inverter o comportamento e as taxas fecharem em queda ontem. A continuidade da piora hoje faz os juros caírem (mesmo com o leilão de papéis de 10 anos no dia).
Europa – As bolsas européias repercutem a queda de NY no fechamento de ontem e para agravar a situação, os spreads dos sovereign bonds sobem por causa do desencontro de informações sobre a participação de investidores no salvamento da Grécia. Não bastasse isso, os dados alemães (de produção industrial e exportações) vieram piores e aprofundam a percepção de moderação no crescimento mundial. As bolsas de Londres e Frankfurt recuavam mais de 1 pct.
S&P futuro – Repercute as baixas na Europa e caía 0,4 às 08:15.
- No discurso de ontem, Bernanke mencionou que: (1) o país cresce menos que o esperado, (2) a política acomodatícia ainda é necessária, e (3) os efeitos dos estímulos monetários estão perdendo força. Sem dúvida, os três argumentos são muito bons para justificar um novo afrouxamento monetário se a realidade não se alterar (a conferir!).
O recuo da inflação oficial na última quinzena (de 0,70 no IPCA-15 para 0,47 no IPCA) decorreu basicamente da queda na contribuição dos combustíveis. Para que o mercado esteja certo na projeção de número próximo de zero em Junho, além da queda já registrada nos combustíveis que ajuda com 0,10 e do esvaziamento na contribuição das tarifas de energia elétrica e água e esgoto e dos remédios (que contribui com outros 0,10), os alimentos deveriam apresentar contribuição negativa. Entretanto ainda assim, os itens que apresentam maior rigidez deveriam dar alguma contribuição (serviços, aluguel e condomínio).
O encontro entre Obama e Merkel ressaltou as diferenças de posições entre os dois países. Enquanto, para os US a Europa deve evitar o aprofundamento da crise a qualquer custo (há muito tempo os americanos não se importam com suas ações fiscais), Merkel fez questão de frisar que a sustentabilidade das ações é relevante e vai ser considerada. O presidente americano deixou claro que se o problema se agravar os US serão afetados. Se sensibilizou a chanceler alemã isso só o tempo dirá.
BRL – Colou no movimento de fora (Euro) e subiu com a continuidade da venda de USD pelos gringos no futuro (+ 800 MM ontem).
Juros – O IPCA veio dentro do esperado e reforçou a expectativa de queda para Junho. Com isso e com uma NUCI menor e IGP-DI zerado, as taxas recuaram nos DIs futuros. Hoje, o mercado aguarda o comunicado para ver se o termo “suficientemente prolongado” irá permanecer no texto (o “X” da questão).
Bolsas – Ásia – As bolsas asiáticas abriram com tendência de baixa repercutindo as quedas de NY no dia anterior. Entretanto, a maioria se recuperou ao longo do dia sem que um trigger justificasse o movimento (os investidores fizeram uma aposta na recuperação nos US e acertaram).
Europa – Os dados de vendas e encomendas deram sustentação às bolsas européias (foram ajudadas também pela recuperação das bolsas de NY que acabaram anulando a queda do dia anterior que a Europa tinha que descontar). Entretanto, as altas foram tímidas porque a questão grega (dúvidas sobre o envolvimento dos atuais credores no pacote de ajuda que está sendo montado para rolar as dívidas que vencem em 2012 e 2013 – para tirar definitivamente a Grécia do mercado) ainda gera incerteza.
S&P – As bolsas americanas se mantiveram em alta até o discurso de Bernanke (as ações subiam capitaneadas pela alta das ações de Financials – a dúvida sobre a exigência de mais capital para bancos que havia feito o mercado cair na 2ª foi deixada de lado). Como o tom de preocupação com a economia foi maior que o esperado, os investidores venderam as ações e NY acabou fechando no vermelho.
Bovespa – Chegou a subir mais de 1 pct, mas perdeu ímpeto com o recuo das bolsas de NY (discurso de Bernanke).
Commodities – O discurso de Bernanke não afetou as commodities porque as bolsas já estavam fechadas. O petróleo subiu mesmo com o call baixista de alguns produtores da Arábia Saudita e estimativa de ampliação da produção pela OPEC. O cobre também aumentou (ligeiramente) apesar da China se desacelerando e os grãos não se intimidaram com o relatório do USDA amanhã.
Ásia – A visão econômica mais pessimista externada por Bernanke em seu discurso, e que afetou as bolsas de NY no fechamento de ontem, provocou quedas na Ásia (no dia anterior as bolsas asiáticas haviam relevado a queda de NY na 2ª). A bolsa de HK apresentou a maior baixa (é que é a única que avança no horário de funcionamento da Europa e as bolsas européias abriram com forte queda).
Commodities – Hoje as commodities refletem o discurso de Bernanke e caem. Números ruins na Alemanha também dão sustentação a baixa nos diversos segmentos. A decisão da OPEC ainda não foi anunciada.
Treasuries americanos – O discurso de Bernanke acusando piora econômica e limitações fiscais para estimular a economia fizeram o mercado inverter o comportamento e as taxas fecharem em queda ontem. A continuidade da piora hoje faz os juros caírem (mesmo com o leilão de papéis de 10 anos no dia).
Europa – As bolsas européias repercutem a queda de NY no fechamento de ontem e para agravar a situação, os spreads dos sovereign bonds sobem por causa do desencontro de informações sobre a participação de investidores no salvamento da Grécia. Não bastasse isso, os dados alemães (de produção industrial e exportações) vieram piores e aprofundam a percepção de moderação no crescimento mundial. As bolsas de Londres e Frankfurt recuavam mais de 1 pct.
S&P futuro – Repercute as baixas na Europa e caía 0,4 às 08:15.
- No discurso de ontem, Bernanke mencionou que: (1) o país cresce menos que o esperado, (2) a política acomodatícia ainda é necessária, e (3) os efeitos dos estímulos monetários estão perdendo força. Sem dúvida, os três argumentos são muito bons para justificar um novo afrouxamento monetário se a realidade não se alterar (a conferir!).
O recuo da inflação oficial na última quinzena (de 0,70 no IPCA-15 para 0,47 no IPCA) decorreu basicamente da queda na contribuição dos combustíveis. Para que o mercado esteja certo na projeção de número próximo de zero em Junho, além da queda já registrada nos combustíveis que ajuda com 0,10 e do esvaziamento na contribuição das tarifas de energia elétrica e água e esgoto e dos remédios (que contribui com outros 0,10), os alimentos deveriam apresentar contribuição negativa. Entretanto ainda assim, os itens que apresentam maior rigidez deveriam dar alguma contribuição (serviços, aluguel e condomínio).
O encontro entre Obama e Merkel ressaltou as diferenças de posições entre os dois países. Enquanto, para os US a Europa deve evitar o aprofundamento da crise a qualquer custo (há muito tempo os americanos não se importam com suas ações fiscais), Merkel fez questão de frisar que a sustentabilidade das ações é relevante e vai ser considerada. O presidente americano deixou claro que se o problema se agravar os US serão afetados. Se sensibilizou a chanceler alemã isso só o tempo dirá.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Mercados
Moedas – O debate sobre o novo empréstimo que está sendo estudado para a Grécia rolar os vencimentos de 2012 e 2013 contempla a hipótese dos credores dos títulos rolarem parte dos seus vencimentos. Como ainda não se sabe se haverá pressão por alguma obrigatoriedade e com a proximidade da reunião do ECB (será que os juros realmente podem subir no encontro de Julho como alguns membros insinuaram?), o Euro perdeu valor. O AUD não acompanhou o movimento apesar das baixas das commodities (os metais não recuaram tanto por causa do feriado na China) e ficou próximo da estabilidade.
BRL – Novo dia de perda (desta vez reforçada pela queda do Euro). Há que se observar que o volume de negócios menor na BM&F (no interbancário também foi mais fraco – a atuação do BC se resumiu a 100 MM) dificulta a análise. Abaixo de 1,59 percebe-se alguma resistência à continuidade de valorização do BRL (o Ministro da Fazenda veio com a ameaça de medidas na semana passada).
Juros – Mais do mesmo na véspera do IPCA de Maio: expectativa com a manutenção do termo suficientemente prolongado dá sustentação aos juros porque só duas altas de 0,25 estão precificadas. O volume de negócios foi fraco e metade dele se concentrou em vencimento que a precificação de mais altas embute menor risco de perda (Out.11).
Bolsas – Ásia – Várias praças não abriram por conta do feriado, mas a queda das bolsas americanas na 6ª (o Payroll confirmou a queda nas contratações que a ADP indicou na 4ª) fez a bolsa japonesa e australiana caírem.
Europa – Arrastadas pela continuidade da queda das bolsas de NY e ainda refletindo incertezas com a dívida grega, as bolsas européias voltaram a cair numa sessão com volume de negócios menor que o observado na média das últimas semanas.
S&P – Num dia sem indicadores, as bolsas americanas aprofundaram as baixas iniciais e caíram mais de 1 pct, ainda repercutindo o dado de emprego ruim e as indefinições políticas (ontem um economista – premio Nobel - nomeado por Obama para ocupar o Fed desistiu da indicação por causa da demora dos Republicanos em aprovarem seu nome). As ações de Energy foram destaque de baixa por causa da queda no preço do petróleo, seguidas pelas ações de Financials (receio de que a perda de dinamismo da economia provoque perdas para os bancos e discussões sobre mais exigência de capital para bancos que evite a possibilidade de crise sistêmica).
Bovespa – A baixa mais acentuada em NY triggou forte recuo por aqui. Nos últimos pregões, a bolsa paulista vinha se descolando das perdas de fora, mas ontem voltou ao comportamento que a fez ter desempenho muito pior desde Novembro de 2010.
Commodities – O petróleo sentiu o corte de preço efetuado pela maior exportadora saudita (nos contratos de fornecimento de longo prazo) e o WTI e Brent recuaram. A chuva na Europa trouxe de volta a expectativa traçada pelo Departamento de Agricultura americano (quadro de suprimento menos pressionado) e os grãos recuaram forte. Com o feriado chinês, os metais ficaram praticamente estáveis.
Ásia – A queda das bolsas americanas ontem fez o mercado asiático abrir com tendência de baixa. Entretanto, ao longo do dia houve recuperação e a maioria fechou em alta desprezando os sinais de menor crescimento vindo dos US (não descontando também a queda de 6ª). Não houve um trigger que justificasse o descolamento. A bolsa japonesa apresentou a maior elevação se recuperando da baixa de ontem (uma das poucas que funcionou). Nem a alta dos últimos dias do Iene (que afeta as empresas exportadoras e que levou o ministro das finanças a dizer que está monitorando o mercado) impediu o movimento. O USD tendeu a ganhar valor em relação às moedas asiáticas. Já frente ao Euro perdeu valor (a queda se estende na sessão européia). A manutenção dos juros na Austrália favoreceu a moeda americana.
Commodities – Por enquanto a aposta de grandes bancos de investimentos americanos na alta das commodities não está vingando. O petróleo não tem mostrado força de alta. Produtores da Arábia Saudita acusam que a demanda não está tão forte e o petróleo não tem tido fôlego pra sustentar os três dígitos (hoje recua ligeiramente). Curiosamente, especula-se que na reunião de amanhã a OPEC eleve a produção para limitar a alta de preços. Os metais não se sustentam por causa da perspectiva de menor crescimento e caem. Quanto aos grãos, o mercado espera a revisão que o USDA divulgará na 5ª para ver se houve alguma alteração no quadro de suprimento (na última delineou uma situação mais tranqüila de abastecimento que fez o mercado apresentar menor vol ao longo dos últimos 30 dias).
Treasuries americanos – Apesar da piora dos mercados, os juros ficaram praticamente no zero a zero ontem por causa dos leilões quinzenais de papéis que se inicia hoje (32 bi de vencimentos de três anos). Hoje sobem ligeiramente, mas ainda dependerá do movimento dos outros mercados.
Europa – Os dados de vendas e encomendas melhores na Europa dá alguma sustentação às bolsas européias e ao Euro e faz o mercado desconsiderar a ampliação da queda das bolsas de NY ontem à tarde (quando a Europa fechou o S&P caía apenas 0,3). Às 08:30, o Dax subia 0,6 e o FTSE 0,2.
S&P futuro – Hoje também não há indicadores relevantes e o índice subia 0,4 às 08:30.
- Na próxima quinta-feira o Departamento de Agricultura americano irá divulgar uma nova revisão das condições do mercado agrícola. Será uma oportunidade para o mercado conferir se as condições climáticas adversas dos últimos dias alteraram o diagnóstico de certa tranqüilidade externado em Maio (ontem houve queda dos grãos por causa das chuvas na Europa).
O RBA (Austrália) manteve a taxa básica de juros e mencionou que o nível se mantém apropriado
BRL – Novo dia de perda (desta vez reforçada pela queda do Euro). Há que se observar que o volume de negócios menor na BM&F (no interbancário também foi mais fraco – a atuação do BC se resumiu a 100 MM) dificulta a análise. Abaixo de 1,59 percebe-se alguma resistência à continuidade de valorização do BRL (o Ministro da Fazenda veio com a ameaça de medidas na semana passada).
Juros – Mais do mesmo na véspera do IPCA de Maio: expectativa com a manutenção do termo suficientemente prolongado dá sustentação aos juros porque só duas altas de 0,25 estão precificadas. O volume de negócios foi fraco e metade dele se concentrou em vencimento que a precificação de mais altas embute menor risco de perda (Out.11).
Bolsas – Ásia – Várias praças não abriram por conta do feriado, mas a queda das bolsas americanas na 6ª (o Payroll confirmou a queda nas contratações que a ADP indicou na 4ª) fez a bolsa japonesa e australiana caírem.
Europa – Arrastadas pela continuidade da queda das bolsas de NY e ainda refletindo incertezas com a dívida grega, as bolsas européias voltaram a cair numa sessão com volume de negócios menor que o observado na média das últimas semanas.
S&P – Num dia sem indicadores, as bolsas americanas aprofundaram as baixas iniciais e caíram mais de 1 pct, ainda repercutindo o dado de emprego ruim e as indefinições políticas (ontem um economista – premio Nobel - nomeado por Obama para ocupar o Fed desistiu da indicação por causa da demora dos Republicanos em aprovarem seu nome). As ações de Energy foram destaque de baixa por causa da queda no preço do petróleo, seguidas pelas ações de Financials (receio de que a perda de dinamismo da economia provoque perdas para os bancos e discussões sobre mais exigência de capital para bancos que evite a possibilidade de crise sistêmica).
Bovespa – A baixa mais acentuada em NY triggou forte recuo por aqui. Nos últimos pregões, a bolsa paulista vinha se descolando das perdas de fora, mas ontem voltou ao comportamento que a fez ter desempenho muito pior desde Novembro de 2010.
Commodities – O petróleo sentiu o corte de preço efetuado pela maior exportadora saudita (nos contratos de fornecimento de longo prazo) e o WTI e Brent recuaram. A chuva na Europa trouxe de volta a expectativa traçada pelo Departamento de Agricultura americano (quadro de suprimento menos pressionado) e os grãos recuaram forte. Com o feriado chinês, os metais ficaram praticamente estáveis.
Ásia – A queda das bolsas americanas ontem fez o mercado asiático abrir com tendência de baixa. Entretanto, ao longo do dia houve recuperação e a maioria fechou em alta desprezando os sinais de menor crescimento vindo dos US (não descontando também a queda de 6ª). Não houve um trigger que justificasse o descolamento. A bolsa japonesa apresentou a maior elevação se recuperando da baixa de ontem (uma das poucas que funcionou). Nem a alta dos últimos dias do Iene (que afeta as empresas exportadoras e que levou o ministro das finanças a dizer que está monitorando o mercado) impediu o movimento. O USD tendeu a ganhar valor em relação às moedas asiáticas. Já frente ao Euro perdeu valor (a queda se estende na sessão européia). A manutenção dos juros na Austrália favoreceu a moeda americana.
Commodities – Por enquanto a aposta de grandes bancos de investimentos americanos na alta das commodities não está vingando. O petróleo não tem mostrado força de alta. Produtores da Arábia Saudita acusam que a demanda não está tão forte e o petróleo não tem tido fôlego pra sustentar os três dígitos (hoje recua ligeiramente). Curiosamente, especula-se que na reunião de amanhã a OPEC eleve a produção para limitar a alta de preços. Os metais não se sustentam por causa da perspectiva de menor crescimento e caem. Quanto aos grãos, o mercado espera a revisão que o USDA divulgará na 5ª para ver se houve alguma alteração no quadro de suprimento (na última delineou uma situação mais tranqüila de abastecimento que fez o mercado apresentar menor vol ao longo dos últimos 30 dias).
Treasuries americanos – Apesar da piora dos mercados, os juros ficaram praticamente no zero a zero ontem por causa dos leilões quinzenais de papéis que se inicia hoje (32 bi de vencimentos de três anos). Hoje sobem ligeiramente, mas ainda dependerá do movimento dos outros mercados.
Europa – Os dados de vendas e encomendas melhores na Europa dá alguma sustentação às bolsas européias e ao Euro e faz o mercado desconsiderar a ampliação da queda das bolsas de NY ontem à tarde (quando a Europa fechou o S&P caía apenas 0,3). Às 08:30, o Dax subia 0,6 e o FTSE 0,2.
S&P futuro – Hoje também não há indicadores relevantes e o índice subia 0,4 às 08:30.
- Na próxima quinta-feira o Departamento de Agricultura americano irá divulgar uma nova revisão das condições do mercado agrícola. Será uma oportunidade para o mercado conferir se as condições climáticas adversas dos últimos dias alteraram o diagnóstico de certa tranqüilidade externado em Maio (ontem houve queda dos grãos por causa das chuvas na Europa).
O RBA (Austrália) manteve a taxa básica de juros e mencionou que o nível se mantém apropriado
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Analise Tecnica
IBOV - Sem forças para ultrapassar a resistência intermediária de 64.673 pontos, cabeça do pivot de alta em formação, o Ibovespa encerrou a sexta-feira em leve alta de 0,19%, aos 64.340 pontos. O equilíbrio entre comprados e vendidos configurado pelo candle de indefinição no gráfico diário é
um retrato do cenário atual do mercado, que vê novamente suas Bandas de Bollinger se estreitando. Ultrapassando a barreira e fechando acima de 65.145 pontos, o índice anula sua tendência de baixa de curto prazo e abre espaço para uma valorização maior, com primeiro objetivo em 66.200 pontos. Caso volte negociar abaixo das médias, ou seja, perca a região dos 63.520 pontos, o Ibovespa ganha novo momentum de baixa e segue para 62.810 pontos, entre as
retrações de 50% e 61,8% da perna de alta entre 23 e 31 de maio.
DJI - Bem diferente do Ibovespa, a tendência terciária de baixa do Dow Jones vem ganhando força ao longo dos pregões (Bandas de Bollinger abertas) e na sexta-feira o índice perdeu a banda inferior do canal de baixa, sinal negativo para o mercado norte-americano, apesar do IFR já está na região
sobrevendida. Assim, fica a expectativa pelo teste dos 12 mil pontos, fundo formado em março deste ano.
Caso feche abaixo dos 12.000 pontos, o Dow Jones tem o caminho aberto para testar os 11.620 pontos, podendo até encontrar certa resistência na faixa de 11.865 pontos. O cenário de baixa só será revertido com a recuperação em fechamento dos 12.310 pontos, visando as médias móveis de 9 e 21 dias, importantes parâmetros do índice.
S&P 500 - Com a passagem dos 1.306 pontos, o S&P 500 ganhou importante momentum de baixa conforme a abertura das Bandas de Bollinger e encontrará suporte em 1.295 pontos, mínima verificada em 18 de abril deste ano. Abaixo, o índice volta para a faixa de 1.280/70 pontos, testada em meados de
março. Para anular este cenário de baixa, o S&P 500 precisa necessariamente fechar acima de 1.313 pontos e superar os 1.320 pontos, voltando negociar acima das Bandas de Bollinger. O rompimento do IFR frente sua média referencial corroborará a reversão da tendência de baixa de curtíssimo prazo.
DOL FUTURO - Deixando no gráfico diário um candlestick de reversão de tendência com volume próximo da média, o DOLFUT novamente manteve-se acima dos 1.585, suporte intermediário de curto prazo.
Com as Bandas de Bollinger abertas, segue a expectativa pelo teste de 1.573, fundo formado em abril deste ano. Entretanto, caso o ativo encerre este pregão acima de 1.600, um movimento de repique pode ser engatado na terça-feira, visando inicialmente à faixa de 1.607, por onde passa a média móvel de 9 dias, principal resistência de curtíssimo prazo
PETR4 - Em PETR4, a semana começa da mesma maneira como terminou a sexta-feira passada. O ativo segue congestionado entre R$ 23,43 e R$ 24,71, pressionado pelas LTA e LTB de curtíssimo prazo que formam o triângulo simétrico, dentro do qual, os preços continuam avançando rumo ao vértice do mesmo. Com as Bandas de Bollinger já estreitas e as médias móveis de 9 e 21 períodos bem próximas, servindo de suporte imediato para o papel, recomendamos observar o comportamento do ativo de perto ao longo dessa semana, pois o rompimento para cima ou para baixo deve ocorrer nos próximos dias devido a forte acumulação pela qual os preços estão sendo submetidos.
Dessa forma, os preços sugeridos para montar uma posição compradora ou vendedora, dependendo do sentido do rompimento, continuam os mesmos. Assim, caso seja uma oportunidade de compra, aguardar confirmação do rompimento dos R$ 24,71. Do contrário, em caso de venda, a confirmação deve vir da perda dos R$ 23,43.
VALE5 - Em VALE5, a exemplo de PETR4, o ativo continua sem apresentar uma definição mais clara com relação ao próximo movimento. Apesar do alto volume financeiro negociado na sexta-feira, o ativo encerrou o dia com um candle de indecisão, deixando em aberto a possibilidade de quebra da LTB ou de volta à linha de retorno. Acumulando dentro de uma pequena faixa de congestão nos últimos 7 pregões, o papel vai testando a LTB e a resistência imediata em R$ 45,19, que se rompida, supera o topo anterior, anulando definitivamente a tendência atual. Por outro lado, caso o ativo venha a perder o suporte em R$ 44,00, a situação observada em outras oportunidades volta a se repetir e o objetivo, passa a ser os R$ 41,73, mantendo a cotação dentro do canal de baixa formado no início do ano. Dessa forma, os pontos de entrada para uma operação vendida ou comprada continuam inalterados. A confirmação da superação de R$ 45,19 sinaliza uma compra enquanto que a perda de
R$ 44,00, abre uma posição na ponta vendedora.
um retrato do cenário atual do mercado, que vê novamente suas Bandas de Bollinger se estreitando. Ultrapassando a barreira e fechando acima de 65.145 pontos, o índice anula sua tendência de baixa de curto prazo e abre espaço para uma valorização maior, com primeiro objetivo em 66.200 pontos. Caso volte negociar abaixo das médias, ou seja, perca a região dos 63.520 pontos, o Ibovespa ganha novo momentum de baixa e segue para 62.810 pontos, entre as
retrações de 50% e 61,8% da perna de alta entre 23 e 31 de maio.
DJI - Bem diferente do Ibovespa, a tendência terciária de baixa do Dow Jones vem ganhando força ao longo dos pregões (Bandas de Bollinger abertas) e na sexta-feira o índice perdeu a banda inferior do canal de baixa, sinal negativo para o mercado norte-americano, apesar do IFR já está na região
sobrevendida. Assim, fica a expectativa pelo teste dos 12 mil pontos, fundo formado em março deste ano.
Caso feche abaixo dos 12.000 pontos, o Dow Jones tem o caminho aberto para testar os 11.620 pontos, podendo até encontrar certa resistência na faixa de 11.865 pontos. O cenário de baixa só será revertido com a recuperação em fechamento dos 12.310 pontos, visando as médias móveis de 9 e 21 dias, importantes parâmetros do índice.
S&P 500 - Com a passagem dos 1.306 pontos, o S&P 500 ganhou importante momentum de baixa conforme a abertura das Bandas de Bollinger e encontrará suporte em 1.295 pontos, mínima verificada em 18 de abril deste ano. Abaixo, o índice volta para a faixa de 1.280/70 pontos, testada em meados de
março. Para anular este cenário de baixa, o S&P 500 precisa necessariamente fechar acima de 1.313 pontos e superar os 1.320 pontos, voltando negociar acima das Bandas de Bollinger. O rompimento do IFR frente sua média referencial corroborará a reversão da tendência de baixa de curtíssimo prazo.
DOL FUTURO - Deixando no gráfico diário um candlestick de reversão de tendência com volume próximo da média, o DOLFUT novamente manteve-se acima dos 1.585, suporte intermediário de curto prazo.
Com as Bandas de Bollinger abertas, segue a expectativa pelo teste de 1.573, fundo formado em abril deste ano. Entretanto, caso o ativo encerre este pregão acima de 1.600, um movimento de repique pode ser engatado na terça-feira, visando inicialmente à faixa de 1.607, por onde passa a média móvel de 9 dias, principal resistência de curtíssimo prazo
PETR4 - Em PETR4, a semana começa da mesma maneira como terminou a sexta-feira passada. O ativo segue congestionado entre R$ 23,43 e R$ 24,71, pressionado pelas LTA e LTB de curtíssimo prazo que formam o triângulo simétrico, dentro do qual, os preços continuam avançando rumo ao vértice do mesmo. Com as Bandas de Bollinger já estreitas e as médias móveis de 9 e 21 períodos bem próximas, servindo de suporte imediato para o papel, recomendamos observar o comportamento do ativo de perto ao longo dessa semana, pois o rompimento para cima ou para baixo deve ocorrer nos próximos dias devido a forte acumulação pela qual os preços estão sendo submetidos.
Dessa forma, os preços sugeridos para montar uma posição compradora ou vendedora, dependendo do sentido do rompimento, continuam os mesmos. Assim, caso seja uma oportunidade de compra, aguardar confirmação do rompimento dos R$ 24,71. Do contrário, em caso de venda, a confirmação deve vir da perda dos R$ 23,43.
VALE5 - Em VALE5, a exemplo de PETR4, o ativo continua sem apresentar uma definição mais clara com relação ao próximo movimento. Apesar do alto volume financeiro negociado na sexta-feira, o ativo encerrou o dia com um candle de indecisão, deixando em aberto a possibilidade de quebra da LTB ou de volta à linha de retorno. Acumulando dentro de uma pequena faixa de congestão nos últimos 7 pregões, o papel vai testando a LTB e a resistência imediata em R$ 45,19, que se rompida, supera o topo anterior, anulando definitivamente a tendência atual. Por outro lado, caso o ativo venha a perder o suporte em R$ 44,00, a situação observada em outras oportunidades volta a se repetir e o objetivo, passa a ser os R$ 41,73, mantendo a cotação dentro do canal de baixa formado no início do ano. Dessa forma, os pontos de entrada para uma operação vendida ou comprada continuam inalterados. A confirmação da superação de R$ 45,19 sinaliza uma compra enquanto que a perda de
R$ 44,00, abre uma posição na ponta vendedora.
Cafe
Aunião de fatores climáticos, queda do dólar e também mercado sobrevendido acabaram por impor expressiva valorização para o café arábica. Em Nova York, o grão encerrou com elevação de 3,71%, negociado a US$/cents 270,95 por libra-peso. Já em Londres, o robusta fechou com leve alta de 0,72%, cotado
a US$ 2471 a tonelada. Após romper o suporte dos 260 centavos de dólar na quarta-feira, os compradores retornaram com força, identificando que o
mercado se encontrava atrativo. Nesta sextafeira, com notícias sobre a possibilidade de geada no Brasil neste final de semana e um dólar mais fraco, houve maior sustentação para a pressão compradora. Com isto, o arábica conseguiu encerrar a semana acima dos 270 centavos de dólar, próximo da MME
de 40 períodos. Entretanto, para vencer este patamar e se colocar acima dos 270 centavos de dólar é necessário que as notícias fundamentais se confirmem. Caso contrário poderá haver correções sobre os ganhos desta sexta-feira.
Cenário interno apresentou forte valorização nos preços do grão seguindo expressivos ganhos de NY. Apesar disto, a volatilidade no mercado externo coloca cautela sobre a ponta compradora. Caso não se confirme a possibilidade de geada, pode ocorrer uma correção nas cotações na próxima semana.
Com isto, o volume de comercializações se mostrou tímido no mercado físico brasileiro neste encerramento de semana. Sul de Minas sem negócios expressivos. Fortes ganhos no mercado internacional animaram a ponta vendedora na região, refletindo na elevação dos preços. Contudo, o volume de negócios permaneceu baixo, diante da ausência de compradores. Indicação para
safra 2011/12 de bebida dura a R$ 500 com 15% de catação. Cerrado Mineiro influenciado pelo cenário externo apresentou significativa valorização,
entretanto, apenas nominal. Oferta pela ponta compradora não encontra compradores dispostos a negociar. Safra 2011/12 negociado a R$ 480 para 30% e R$ 500 para 20% de catação. Na Zona da Mata, o vendedor tenta aproveitar a alta para realizar vendas com preços mais elevados, entretanto, comprador
receoso com futuros movimentos do mercado, acabou ficando de fora. Bebida dura com 15% de catação negociada a partir de R$ 470. No Espírito Santo, mercado apresentou volume reduzido de negócios. Vendedores, ainda em entregas futuras, seguem de fora do mercado. A partir da próxima semana a quantidade de negociações deve apresentar melhoras. Conillon tipo 7 foi negociado a partir de R$ 223.
Na indústria, mercado mais tímido, apesar da forte valorização no mercado físico. Café 600 defeitos, no Sul de Minas Gerais a partir de R$ 300 e R$ 305 para o Cerrado mineiro. Ambos para entrega futura, a partir de junho e
julho.
a US$ 2471 a tonelada. Após romper o suporte dos 260 centavos de dólar na quarta-feira, os compradores retornaram com força, identificando que o
mercado se encontrava atrativo. Nesta sextafeira, com notícias sobre a possibilidade de geada no Brasil neste final de semana e um dólar mais fraco, houve maior sustentação para a pressão compradora. Com isto, o arábica conseguiu encerrar a semana acima dos 270 centavos de dólar, próximo da MME
de 40 períodos. Entretanto, para vencer este patamar e se colocar acima dos 270 centavos de dólar é necessário que as notícias fundamentais se confirmem. Caso contrário poderá haver correções sobre os ganhos desta sexta-feira.
Cenário interno apresentou forte valorização nos preços do grão seguindo expressivos ganhos de NY. Apesar disto, a volatilidade no mercado externo coloca cautela sobre a ponta compradora. Caso não se confirme a possibilidade de geada, pode ocorrer uma correção nas cotações na próxima semana.
Com isto, o volume de comercializações se mostrou tímido no mercado físico brasileiro neste encerramento de semana. Sul de Minas sem negócios expressivos. Fortes ganhos no mercado internacional animaram a ponta vendedora na região, refletindo na elevação dos preços. Contudo, o volume de negócios permaneceu baixo, diante da ausência de compradores. Indicação para
safra 2011/12 de bebida dura a R$ 500 com 15% de catação. Cerrado Mineiro influenciado pelo cenário externo apresentou significativa valorização,
entretanto, apenas nominal. Oferta pela ponta compradora não encontra compradores dispostos a negociar. Safra 2011/12 negociado a R$ 480 para 30% e R$ 500 para 20% de catação. Na Zona da Mata, o vendedor tenta aproveitar a alta para realizar vendas com preços mais elevados, entretanto, comprador
receoso com futuros movimentos do mercado, acabou ficando de fora. Bebida dura com 15% de catação negociada a partir de R$ 470. No Espírito Santo, mercado apresentou volume reduzido de negócios. Vendedores, ainda em entregas futuras, seguem de fora do mercado. A partir da próxima semana a quantidade de negociações deve apresentar melhoras. Conillon tipo 7 foi negociado a partir de R$ 223.
Na indústria, mercado mais tímido, apesar da forte valorização no mercado físico. Café 600 defeitos, no Sul de Minas Gerais a partir de R$ 300 e R$ 305 para o Cerrado mineiro. Ambos para entrega futura, a partir de junho e
julho.
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