segunda-feira, 6 de junho de 2011

Analise Tecnica

IBOV - Sem forças para ultrapassar a resistência intermediária de 64.673 pontos, cabeça do pivot de alta em formação, o Ibovespa encerrou a sexta-feira em leve alta de 0,19%, aos 64.340 pontos. O equilíbrio entre comprados e vendidos configurado pelo candle de indefinição no gráfico diário é
um retrato do cenário atual do mercado, que vê novamente suas Bandas de Bollinger se estreitando. Ultrapassando a barreira e fechando acima de 65.145 pontos, o índice anula sua tendência de baixa de curto prazo e abre espaço para uma valorização maior, com primeiro objetivo em 66.200 pontos. Caso volte negociar abaixo das médias, ou seja, perca a região dos 63.520 pontos, o Ibovespa ganha novo momentum de baixa e segue para 62.810 pontos, entre as
retrações de 50% e 61,8% da perna de alta entre 23 e 31 de maio.

DJI - Bem diferente do Ibovespa, a tendência terciária de baixa do Dow Jones vem ganhando força ao longo dos pregões (Bandas de Bollinger abertas) e na sexta-feira o índice perdeu a banda inferior do canal de baixa, sinal negativo para o mercado norte-americano, apesar do IFR já está na região
sobrevendida. Assim, fica a expectativa pelo teste dos 12 mil pontos, fundo formado em março deste ano.
Caso feche abaixo dos 12.000 pontos, o Dow Jones tem o caminho aberto para testar os 11.620 pontos, podendo até encontrar certa resistência na faixa de 11.865 pontos. O cenário de baixa só será revertido com a recuperação em fechamento dos 12.310 pontos, visando as médias móveis de 9 e 21 dias, importantes parâmetros do índice.

S&P 500 - Com a passagem dos 1.306 pontos, o S&P 500 ganhou importante momentum de baixa conforme a abertura das Bandas de Bollinger e encontrará suporte em 1.295 pontos, mínima verificada em 18 de abril deste ano. Abaixo, o índice volta para a faixa de 1.280/70 pontos, testada em meados de
março. Para anular este cenário de baixa, o S&P 500 precisa necessariamente fechar acima de 1.313 pontos e superar os 1.320 pontos, voltando negociar acima das Bandas de Bollinger. O rompimento do IFR frente sua média referencial corroborará a reversão da tendência de baixa de curtíssimo prazo.

DOL FUTURO - Deixando no gráfico diário um candlestick de reversão de tendência com volume próximo da média, o DOLFUT novamente manteve-se acima dos 1.585, suporte intermediário de curto prazo.
Com as Bandas de Bollinger abertas, segue a expectativa pelo teste de 1.573, fundo formado em abril deste ano. Entretanto, caso o ativo encerre este pregão acima de 1.600, um movimento de repique pode ser engatado na terça-feira, visando inicialmente à faixa de 1.607, por onde passa a média móvel de 9 dias, principal resistência de curtíssimo prazo

PETR4 - Em PETR4, a semana começa da mesma maneira como terminou a sexta-feira passada. O ativo segue congestionado entre R$ 23,43 e R$ 24,71, pressionado pelas LTA e LTB de curtíssimo prazo que formam o triângulo simétrico, dentro do qual, os preços continuam avançando rumo ao vértice do mesmo. Com as Bandas de Bollinger já estreitas e as médias móveis de 9 e 21 períodos bem próximas, servindo de suporte imediato para o papel, recomendamos observar o comportamento do ativo de perto ao longo dessa semana, pois o rompimento para cima ou para baixo deve ocorrer nos próximos dias devido a forte acumulação pela qual os preços estão sendo submetidos.
Dessa forma, os preços sugeridos para montar uma posição compradora ou vendedora, dependendo do sentido do rompimento, continuam os mesmos. Assim, caso seja uma oportunidade de compra, aguardar confirmação do rompimento dos R$ 24,71. Do contrário, em caso de venda, a confirmação deve vir da perda dos R$ 23,43.

VALE5 - Em VALE5, a exemplo de PETR4, o ativo continua sem apresentar uma definição mais clara com relação ao próximo movimento. Apesar do alto volume financeiro negociado na sexta-feira, o ativo encerrou o dia com um candle de indecisão, deixando em aberto a possibilidade de quebra da LTB ou de volta à linha de retorno. Acumulando dentro de uma pequena faixa de congestão nos últimos 7 pregões, o papel vai testando a LTB e a resistência imediata em R$ 45,19, que se rompida, supera o topo anterior, anulando definitivamente a tendência atual. Por outro lado, caso o ativo venha a perder o suporte em R$ 44,00, a situação observada em outras oportunidades volta a se repetir e o objetivo, passa a ser os R$ 41,73, mantendo a cotação dentro do canal de baixa formado no início do ano. Dessa forma, os pontos de entrada para uma operação vendida ou comprada continuam inalterados. A confirmação da superação de R$ 45,19 sinaliza uma compra enquanto que a perda de
R$ 44,00, abre uma posição na ponta vendedora.

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