Em dia de indicadores negativos nos Estados Unidos, nem mesmo o sucesso na venda de bônus da dívida de Itália e Espanha foram suficientes para orientar o mercado europeu, que encerrou a quinta-feira sem direção definida.
Ao final dos negócios, em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,44% aos 6.023 pontos. Por outro lado, o índice DAX-30, de Frankfurt, ganhou 0,09%, aos 7.075 pontos e o índice CAC-40, de Paris, teve elevação de 0,75% para 3.974 pontos.
Seguindo a mesma tendência, a bolsa de Madri fechou com valorização, com o indicador Ibex 35 marcando 2,67% aos 10.370 pontos. E o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, avançou 0,91% para 21.308 pontos.
Na agenda econômica do dia, o destaque ficou por conta dos leilões de títulos da dívida de Espanha e Itália, que terminaram com sucesso. Os espanhóis chegaram a € 2,999 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em bônus para cinco anos com juro marginal de 4,590% e os italianos colocaram bônus no valor total de € 6 bilhões para cinco e 15 anos.
No entanto, após a divulgação da informação de que o número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) nos Estados Unidos subiram em 35 mil para 445 mil na semana encerrada no dia 8 de janeiro, o ânimo dos investidores arrefeceu, reduzindo o ritmo de ganhos.
Ainda no Velho Continente, o Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje os juros básicos da zona do euro em 1%, o menor nível histórico, para impulsionar o crescimento econômico.
Já o Banco da Inglaterra manteve hoje a taxa básica de juros no país em 0,5%. O último corte realizado pela instituição aconteceu em 5 de março de 2009, quando foi cortado 0,5 ponto percentual da taxa.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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