segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Juros 2

A manhã foi dedicada à defesa das taxas elevadas dos contratos futuros inseridas nos negócios na sexta-feira, com a montagem de posições que embutem uma estratégia front loaded de aperto monetário - com maior concentração no início de um ciclo. O mercado ainda trabalha com a visão majoritária de que a Selic subirá 0,50 ponto porcentual no dia 19
de janeiro, mas vê opção de potencialmente auferir um ganho maior na aposta com uma dosagem mais forte de ajuste na Selic. Essa inclinação do mercado contrasta com a registrada antes do IPCA de dezembro, quando as opções minoritárias eram em torno da manutenção da taxa básica de juros. Os volumes de negócios, contudo, eram fracos.
"O meio está dado e os investidores estão montando posição na possibilidade de 0,75 ponto porcentual", comentou um operador de uma das corretoras mais ativas em negócios com contratos futuros de juros. Essa fonte observava, contudo, que o movimento se dava em um ambiente de baixo volume de negócios. Mesmo com essa corrente mais agressiva, os
investidores ainda estavam com uma posição majoritária em torno da elevação da Selic em 0,50 ponto porcentual na próxima semana, quando o Comitê de Política Monetária realiza seu primeiro encontro com Alexandre Tombini no comando. Às 13h17, o contrato para fevereiro de 2011, o primeiro que vencerá após o encontro do Copom, projetava taxa de 10,88%, de 10,86% no ajuste de sexta-feira, com giro de 28.305 contratos. O DI abril de 2011 marcava 11,26%, de 11,23% no ajuste, com volume de 26.275
contratos. O DI julho de 2011 estava em 11,75%, de 11,72%. Nos longos mais líquidos, o DI janeiro de 2017 estava em 12,10%, de 12,05%, com volume de 7.020. Sem negócios registrados até as 13h22, o DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,03%. Nesta manhã, o IGP-M veio mais leve na primeira semana de janeiro, mas não tanto quanto o esperado. O IPC-S, por sua vez, apontou aceleração, comportamento também trazido no IPCA coletado diariamente pela Fundação Getúlio Vargas.
O IGP-M desacelerou para 0,42% na sua primeira prévia do mês, de 0,83% apurada em igual prévia de dezembro do ano passado. Mas a taxa se posicionou acima da mediana das expectativas (0,39%). O IPA teve alta de 0,40% na primeira prévia do índice este mês, em comparação com a alta de 0,97% na primeira prévia de dezembro, com ajuda da desaceleração dos preços agrícolas (de 1,39% para 0,98%) e dos preços dos produtos
industriais no atacado (de 0,82% para 0,19%). O IPC apresentou alta de 0,41% na prévia de hoje, após subir 0,69% na prévia do mês passado, com alimentos contribuindo do arrefecimento.
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou de 0,72% na semana até 31 de dezembro para 0,92% no indicador apurado até a quadrissemana encerrada em 7 de janeiro deste ano. Segundo analistas do Bradesco, o resultado divulgado hoje mostra nova rodada de pressão dos preços de alimentação (1,68%), além do início dos efeitos dos
reajustes em educação (1,46%) e preços administrados. E a coleta diária dos itens que compõem o IPCA também está na mesma direção, como mostrou o dado elaborado pela FGV e revelado à Agência Estado por uma fonte. O IPCA, no critério ponta, passou de 0,76% para 0,79% do dia 6 para 7 de janeiro, com alimentos e bebidas acelerando de 1,44% para 1,66%.
Em relação às expectativas, o mercado financeiro elevou mais uma vez a projeção para a inflação em 2011 na pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nesta manhã. Para este ano, a mediana das estimativas para o IPCA avançou de 5,32% para 5,34%, mantendo um prognóstico de que o índice termina o ano acima do centro da meta de inflação, que é de 4,50%. No grupo top 5, a previsão para o IPCA em 2011 seguiu em 6,02%. A sondagem
trouxe projeções para 2012, como IPCA em 4,50% na sondagem geral e 5% no grupo top 5. Para o encontro do Copom, a Focus captou a expectativa de que a Selic subirá 0,50 ponto porcentual.
Na medida em que os dados de inflação inibiram a realização de lucros nos DIs, mais um dado de atividade corroborou a expectativa de um resultado melhor da produção industrial em dezembro. O fluxo de veículos pesados aumentou 1,4% em dezembro frente a novembro de 2010 e cresceu 10,4% na comparação com dezembro de 2009, conforme o índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O levantamento endossa os
sinais transmitidos pelos emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro cresceram, que cresceram 16,13% em dezembro, ante novembro, e o aumento de 1% da carga de energia elétrica, na mesma base comparativa.
Os preços dos bunds e os Treasuries subiam nesta manhã, com queda no juro, em meio à apreensão sobre a capacidade e o custo de rolagem das dívidas de países periféricos da zona do euro. Mas os spreads entre os juros dos títulos portugueses, irlandeses e gregos e os bunds alemães, que subiram no início do dia, estreitavam-se após operadores citarem que o Banco Central Europeu (BCE) teria comprado papéis da dívida desses países. Nesta
quarta-feira, Portugal venderá até 1,25 bilhão de euros em bônus, em meio a notícias sobre pressões de outros países para que o país acate uma ajuda financeira. Nos Treasuries, o juro da T-Note de 10 anos recuava a 3,29425%, de 3,325% na sexta-feira.
O BC tomou hoje R$ 104,676 bilhões no overnight, à taca de 10,68%, integral.Na medida em que os dados de inflação inibiram a realização de lucros nos DIs, mais um dado de atividade corroborou a expectativa de um resultado melhor da produção industrial em dezembro. O fluxo de veículos pesados aumentou 1,4% em dezembro frente a novembro de 2010 e cresceu 10,4% na comparação com dezembro de 2009, conforme o índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O levantamento endossa os
sinais transmitidos pelos emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro cresceram, que cresceram 16,13% em dezembro, ante novembro, e o aumento de 1% da carga de energia elétrica, na mesma base comparativa.
Os preços dos bunds e os Treasuries subiam nesta manhã, com queda no juro, em meio à apreensão sobre a capacidade e o custo de rolagem das dívidas de países periféricos da zona do euro. Mas os spreads entre os juros dos títulos portugueses, irlandeses e gregos e os bunds alemães, que subiram no início do dia, estreitavam-se após operadores citarem que o Banco Central Europeu (BCE) teria comprado papéis da dívida desses países. Nesta
quarta-feira, Portugal venderá até 1,25 bilhão de euros em bônus, em meio a notícias sobre pressões de outros países para que o país acate uma ajuda financeira. Nos Treasuries, o juro da T-Note de 10 anos recuava a 3,29425%, de 3,325% na sexta-feira.
O BC tomou hoje R$ 104,676 bilhões no overnight, à taca de 10,68%, integral.Na medida em que os dados de inflação inibiram a realização de lucros nos DIs, mais um dado de atividade corroborou a expectativa de um resultado melhor da produção industrial em dezembro. O fluxo de veículos pesados aumentou 1,4% em dezembro frente a novembro de 2010 e cresceu 10,4% na comparação com dezembro de 2009, conforme o índice da
Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O levantamento endossa os sinais transmitidos pelos emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro cresceram, que cresceram 16,13% em dezembro, ante novembro, e o aumento de 1% da carga de energia elétrica, na mesma base comparativa.
Os preços dos bunds e os Treasuries subiam nesta manhã, com queda no juro, em meio à apreensão sobre a capacidade e o custo de rolagem das dívidas de países periféricos da zona do euro. Mas os spreads entre os juros dos títulos portugueses, irlandeses e gregos e os bunds alemães, que subiram no início do dia, estreitavam-se após operadores citarem
que o Banco Central Europeu (BCE) teria comprado papéis da dívida desses países. Nesta quarta-feira, Portugal venderá até 1,25 bilhão de euros em bônus, em meio a notícias sobre pressões de outros países para que o país acate uma ajuda financeira. Nos Treasuries, o juro da T-Note de 10 anos recuava a 3,29425%, de 3,325% na sexta-feira.
O BC tomou hoje R$ 104,676 bilhões no overnight, à taca de 10,68%, integral.

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