A Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira (10/3) na maior baixa desde agosto, cedendo ao peso dos dados macroeconômicos ruins e da geopolítica inquietante. O Dow Jones perdeu 1,87% e o Nasdaq, 1,84%.
O Dow Jones, que não tinha visto uma queda tão forte desde 11 de agosto, fechou abaixo do piso psicológico dos 12.000 pontos pela primeira vez desde 31 de janeiro. Entre os 30 papéis que o compõem, apenas o McDonald's fechou em alta.
"A realidade é que a crise europeia continua, o barril de petróleo vale mais de US$ 100 e o desemprego (nos EUA) continua muito alto", disse Mace Blicksilver, de Marblehead Asset Management.
A queda do mercado ocorre apesar da baixa do preço do petróleo, cujo barril cedeu mais de US$ 1,50 em Nova York, abaixo dos US$ 103.
Mas desde a abertura do mercado, essa relativa boa notícia foi "ofuscada por vários indicadores decepcionantes", afirmaram os analistas da Charles Schwab.
Nos Estados Unidos, os novos pedidos de seguro-desemprego subiram mais de 4% na semana passada, e o déficit comercial aumentou fortemente em janeiro.
A China, por sua vez, sofreu em fevereiro seu primeiro déficit comercial em 11 meses, particularmente devido a um modesto crescimento das exportações.
Na Europa, a agência Moody's baixou a nota soberana da Espanha, em um anúncio mal recebido na véspera de uma cúpula de dirigentes da Zona do Euro.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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