quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Índice Nikkei fecha em leve alta, com iene fraco e crise europeia em foco

O índice Nikkei encerrou as negociações desta quinta-feira (16) em leve alta, seguindo o movimento de desvalorização do iene frente ao dólar - cenário que favorece as empresas exportadoras, principal atividade de diversas companhias japonesas –, enquanto as preocupações acerca da dívida soberana da Espanha intensificaram-se após a Moody’s colocar o rating em revisão.

Nikkei +0,01
Hang Seng -1,33
Shanghai Composite -0,46

Deste modo, os papéis de empresas com forte correlação com o exterior alternaram entre ganhos e perdas, uma vez que os da Honda e os da Suzuki Motor registraram avanço de 1,26% e 1,18%, ao passo que os da Panasonic e os da Nikon caíram 1,26% e 0,26%, respectivamente.
No entanto, as ações do setor bancário foram as que apontaram para as maiores altas do pregão, após a Nomura Holdings reiterar a recomendação de compra para as ações do setor, devido ao baixo valuation destas. Assim, os papéis da Mitsui Financial se valorizaram em 2,22%, seguidos pelas altas de 1,40% para os da Mitsubishi UFJ Financial e de 2,74% para os da Mizuho Financial.
Já na China, o índice Shanghai Composite marcou queda, pressionadas pelas ações de bancos e commodities, uma vez que o foco dos investidores continua em um possível aperto monetário. Os papéis do Bank of Communications caíram 0,36%, enquanto os da China Construction Bank recuaram 0,63% e os do China Merchants Bank apontaram para baixa de 0,75%.
Os investidores esperavam uma elevação da taxa básica de juros durante o último final de semana – fato que não se concretizou -, após a divulgação de que a inflação em novembro atingiu 5,1% na base de comparação anual, o maior avanço em 28 meses.
Pela ponta negativa, as ações da Jiangxi Copper se destacaram nesta quinta-feira após acumular forte queda de 2,52%, seguindo a queda nos preços das commodities metálicas, as quais também pressionou os papéis da Aluminum Corporation e da Zhongjim Gold, em baixa de 1,44% e 1,06%, respectivamente.
No entanto, após o pregão foi anunciado pela Standard & Poors a elevação do rating da dívida soberana de longo prazo da China, passando de A+ para AA-, além de revelar um cenário estável para o país. Também a nota para a dívida de Hong Kong foi elevada, atingindo o nível máximo da classificação da agência - "AAA".

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