A Bolsa de Tóquio fechou em queda depois que preocupações sobre possíveis
medidas de aperto monetário na China e um movimento mais forte do que o esperado na liquidação de contratos futuros e de opções deflagraram uma realização de lucros, em meio a um pesado volume de negócios com ações de empresas exportadoras, como Toyota e Sony.
O índice Nikkei 225 baixou 73,93 pontos, ou 0,7%, e fechou aos 10.211,95 pontos.
A volatilidade frequentemente observada em dias de liquidação de contratos - conhecidos como "cotação especial", ou "SQ", na sigla em inglês - abalou o mercado logo cedo. Em seguida, as ações sucumbiram à realização de lucros, uma vez que os indicadores técnicos
apontavam para um nível historicamente alto de superaquecimento.
"A opinião geral é que a recompra de ações japonesas por fundos estrangeiros vai parar depois do SQ", disse Kenichi Hirano, diretor operacional da Tachibana Securities. Yoshinori Nagano, estrategista da Daiwa Asset Management, acrescentou que os investidores também
estavam cautelosos com a divulgação dos dados de inflação da China, programada para este sábado, em meio à disseminada especulação sobre um possível aumento dos juros pelo país na noite desta sexta-feira ou no final de semana.
Entre as ações de exportadoras, Sony e Toyota fecharam em queda de 1,5% e 1,4%, respectivamente. Nikon caiu 3,1% depois que o Goldman Sachs cortou a recomendação (de "neutra" para "vender") e o preço-alvo de seus papéis.
JVC Kenwood Holdings cedeu 5% depois que a Agência de Serviços Financeiros ordenou que a fabricante de equipamentos de áudio pague uma multa de cerca de 840 milhões de ienes (US$ 10,034 mi) por falsificação de documentos financeiros. As ações já haviam despencado 13% na sessão anterior depois que o jornal Yomiuri Shimbun revelou que a companhia planeja
se separar do grupo Panasonic e realizar uma oferta de ações no total de cerca de 10 bilhões de ienes.
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