A semana começa agitada. Em pleno Natal, o governo chinês elevou a taxa básica de juros em 0,25% para os empréstimos. Com esta medida, as bolsas na Ásia fecharam em queda; as bolsas européias estão trabalhando no campo negativo; o futuro do S&P aponta para queda; no Brasil não será diferente, a medida é ruim para a Vale e para as siderúrgicas. Esta alta de juros é a segunda em menos de dois meses, entretanto, para conter a inflação, novos aumentos deverão ocorrer nos próximos meses.
BRASIL - Inadimplência do Crédito Livre: de acordo com o BC, a taxa manteve-se inalterada pelo terceiro mês consecutivo em novembro. O percentual dos empréstimos com atraso superior a 90 dias no pagamento seguiu em 4,7% no mês passado.
INCC: em dez10, o índice da construção civil subiu +0,59% ante +0,36% em nov10. Em 2010 encerrou com alta de +7,58% ante +3,22% em 2009.
Investidores Estrangeiros: no último dia 21, retiraram R$ 53,669 milhões da Bovespa. Em dezembro, até o dia 21, o saldo de capital externo na Bovespa estava negativo em R$ 620,448 milhões, no ano há um superávit acumulado de R$ 5,671 bi em recursos estrangeiros.
Telemar: contratará financiamento da Cisco Capital para adquirir equipamentos e serviços da empresa no valor de até US$ 460 milhões, e ainda poderá utilizar até 30% do valor da linha de crédito para financiar a compra de equipamentos e serviços de outros fornecedores. A companhia deve também financiar US$ 115 milhões em equipamentos da Ericson para investimentos em banda larga.
CHILE - Porto: a Corema (Comisión Regional de Medio Ambiente) aprovou a construção de porto da OMX, atrelado a projetos de MPX e MMX. A construção levará aproximadamente 30 meses para ser concluída e demandará um investimento de US$ 300 milhões.
CHINA - Juros: em pleno natal, o governo chinês decidiu elevar em 0,25% a taxa básica sobre empréstimos em Yuan de um ano de 5,56% para 5,81%, enquanto a taxa anual sobre depósitos em meda passou de 2,50% para 2,75%. Foi o segundo aumento no juro em menos de dois meses.
EUA - Encomendas de Bens Duráveis: queda de 1,3% em novembro, para US$ 193,71 bi. Os economistas previam queda 0,6%. Este foi o segundo mês consecutivo de contração nas encomendas, após queda de 3,1% em outubro.
Gastos dos Consumidores: aumento de 0,4% em novembro, após subir 0,7% em outubro. A renda pessoal dos norte-americanos cresceu 0,3% em novembro. Economistas esperavam que o gasto subisse 0,5% e a renda aumentasse 0,2%.
Imobiliário: as vendas de imóveis residenciais novos cresceram 5,5% em novembro, para média anualizada de 290 mil unidades. Os economistas previam um crescimento de 6,0%, média de 300 mil unidades. A média anualizada das vendas em outubro foi revisada para 275 mil, de 283 mil. Em relação à novembro09, as vendas de moradias novas caíram 21,2%.
Núcleo do PCE: o núcleo do índice de preços para gastos com consumo pessoal subiu 0,1% em novembro ante outubro. Em relação à novembro09, o núcleo subiu 0,8%. O índice cheio avançou 0,1% em novembro ante outubro e subiu 1% em relação a novembro09.
Pedidos de Auxílio-Desemprego: o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com o pedido caiu 3 mil, para 420 mil, na semana até 18 de dezembro. Os economistas esperavam queda de 2 mil solicitações. O número da semana anterior foi revisado para 423 mil. A média móvel dos pedidos feitos em quatro semanas subiu 2.500, para 426.000 mil.
Sentimento do Consumidor: o índice Reuters/Universidade de Michigan final de dezembro subiu 74,5, de 71,6 em novembro. O índice das condições atuais aumentou para 85,3 em dezembro, de 82,1 em novembro; o índice de expectativas avançou para 67,5, de 64,8.
HUNGRIA - A Fitch cortou o rating BBB de longo prazo em moeda estrangeira do país para BBB- e o rating BBB+ de longo prazo em moeda local para BBB. A perspectiva para o rating de longo prazo continua negativa
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
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