Após dois pregões em alta, os principais índices de ações da Ásia fecharam as negociações desta quarta-feira (15) em queda, após piora na confiança entre as empresas japonesas e possíveis medidas para controlar a bolha imobiliária na China.
Nikkei -0,07
Hang Seng -1,95
Shanghai Composite -0,54
Na véspera foi divulgado o dado de vendas no varejo no mercado norte-americano, o qual apontou para um avanço maior que o previsto por analistas – expansão de 0,8%, contra expectativa de 0,5%. Além disso, a desvalorização do iene frente ao dólar também contribui para criar um cenário mais positivo às ações de empresas ligadas à exportação.
Deste modo, as ações da Toyota apontaram para alta de 0,92%, seguida pelo avanço de 0,37% nos papéis da Canon, de 0,16% nos da Honda e de 0,40% nos da Sony.
No entanto, a pesquisa Tankan, produzida pelo BoJ (Bank of Japan) revelou que a confiança das empresas piorou na passagem de setembro para dezembro, reduzindo-se, para as empresas manufatureiras de grande porte, em três pontos percentuais no período. Esta foi a primeira retração em sete trimestres.
Com preocupações quanto ao desempenho da economia japonesa no último trimestre do ano, os papéis ligados a produtos relativos ao aço caíram, com um recuo de 1,21% nos da JFE e de 1,31% para os da Nippon Steel.
Os papéis de empresas ligadas ao setor imobiliário se destacaram negativamente neste pregão chinês, refletindo os rumores de que a cidade de Pequim poderá introduzir novas medidas de restrição para controlar a alta inflacionária no setor imobiliário, incluindo impostos e restrição ao crédito, informou o jornal China Daily. Deste modo, as ações da Poly Real Estate se destacam pela desvalorização de 1,98%.
Além disso, a satisfação da população com o nível dos preços despencou para o patamar mais baixo em 11 anos, apontou pesquisa do banco central chinês, após 73,9% dos entrevistados indicar que os preços estão elevados demais para serem aceitáveis.
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