As bolsas de valores asiáticas encerraram a terça-feira em direções opostas depois que investidores se voltaram para os dados de inflação vindos da China, enquanto o euro recuperou terreno após atingir o nível mais baixo em três semanas na véspera.
Em Londres, os contratos futuros do cobre dispararam para patamar recorde de alta acompanhando a notícia de que os preços ao consumidor chinês ficaram abaixo do esperado em janeiro, minimizando preocupações de que Pequim possa adotar medidas mais agressivas de aperto monetário para controlar a inflação.
Os preços ao consumidor da China em janeiro subiram 4,9 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado, abaixo da mediana das previsões de uma pesquisa da Reuters, de 5,3 por cento.
Analistas, no entanto, permanecem cautelosos quanto a um acúmulo de pressões de preços na China, afirmando que Pequim pode elevar as taxas de juros ainda mais, considerando os constantes aumentos nos preços dos alimentos.
"Os dados provavelmente reduziram as expectativas de um aperto imediato, embora em linhas gerais isso não altere o fato de que a China ainda está em fase de contenção", disse Etsuko Yamashita, economista-chefe na SMBC.
No cenário do câmbio, o euro avançou 0,24 por cento, para 1.3520 dólar, depois de atingir a mínima de 1.3426 dólar.
O índice que reúne as bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, que interrompeu uma sequência de cinco sessões em queda na segunda-feira, tinha ligeira queda de 0,16 por cento às 7h51 (horário de Brasília), a 467,65 pontos.
Em Xangai, o índice teve ganhos de mais de 1 por cento, enquanto a bolsa de Tóquio subiu 0,2 por cento, e em Taiwan o mercado se valorizou em 0,42 por cento.
No sentido contrário, Hong Kong encerrou em queda de 0,96 por cento e Cingapura recuou 0,77 por cento. A bolsa de Seul caiu 0,2 por cento. Em Sydney, a bolsa ficou praticamente estável com queda de 0,1 por cento.
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