segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mercados

Moedas – A queda do PIB em UK fez o mercado acreditar ser mais difícil uma alta dos juros no curto prazo (até que uma outra informação mude tudo novamente) e provocou a queda do Euro depois de dois dias em alta por conta daquela expectativa. Já o AUD, embalado pela expectativa de menor inflação na China em Fevereiro (que afasta o temor de novas restrições monetárias) subiu. A alta dos metais também ajudou.

BRL – Mesmo com o leilão de swap e forte compra no leilão de pronto (1bi), o mercado continuou com a tendência de alta apresentada na 5ª. Apesar do aumento maior dos juros ter sido desmentido (oficiosamente), o mercado não mudou de aposta e os juros não puderam ajudar a reverter o movimento iniciado na 5ª. Hoje é dia de fechamento da Ptax do mês e deve ocorrer a tradicional tentativa de operar o valor do Ptax para baixo.

Juros – A matéria de 5ª de um jornal foi retrucada por informações oficiosas (das chamadas fontes) tumultuando mais o mercado às vésperas do Copom. Entretanto, não houve a devolução da alta do dia anterior no DI de Abril indicando que o mercado continua apostando numa subida maior.

Bolsas – Ásia – O recuo no preço do petróleo no dia anterior (depois de forte instabilidade dos preços na abertura do mercado em Londres) motivou os investidores a comprarem ações. O movimento foi reforçado por noticiais de que a inflação em Fevereiro foi menor na China (indicação de pausa no aperto monetário). O desempenho de HK foi o melhor da região e mesmo o Nikkei subiu apesar da alta do Iene.

Europa – A queda do PIB em UK acaba limitando a chance de alta de juros e com isso a bolsa subiu em Londres, ajudada também pela estabilidade observada no mercado de petróleo. As outras bolsas da Europa também se beneficiaram da menor instabilidade.

S&P – Com dados econômicos mistos (PIB para baixo e confiança de Michigan para cima), o que pesou para a alta do dia foi o preço mais estável do óleo.

Bovespa – Acabou se descolando do movimento de fora, mesmo com um bom resultado de Vale.

Commodities – A crise líbia deixou de assustar o mercado depois que a Arábia Saudita se comprometeu a aumentar as vendas caso necessário e os US considerou a hipótese de usar os estoques de segurança em casos emergenciais. Com isso, o receio de recuo na atividade se dissipou e as commodities voltaram ao modo de alta que se observava anteriormente. Os metais e os agrícolas subiram forte na 6ª. Houve alta do petróleo, mas ela foi discreta.

Ásia – Os investidores estavam reticentes no início dos negócios. Vislumbravam a perspectiva de alta com a subida das bolsas americanas na 6ª, mas se deparavam com a elevação na cotação do petróleo derivada da instabilidade na Líbia (a queda no preço das ações foi forte na Arábia Saudita). As bolsas abriram em baixa, mas se recuperaram ao longo do dia com informações de que a produção Líbia possa estar se recuperando. A fala de Wen Jiabao também ajudou. Ao comentar que é desejo da China crescer entre 7 e 7,5 tenta colocar o país numa rota mais sustentável de crescimento. No final do dia prevaleceu a subida de NY na 6ª e as bolsas da China e do Japão fecharam nas highs do dia. A exceção foi a bolsa da Coréia onde ameaças da Coréia do Norte afetaram os negócios às vésperas do feriado de amanhã e o Kospi caiu mais de 1,2 pct. As moedas tiveram comportamento estável na sessão asiática.

Commodities – O petróleo chegou a ser cotado a 114,50 em Londres, mas caiu e estava no zero a zero. Os metais também apresentam certa estabilidade, mas os agrícolas continuam no seu sobre e desce constante. Hoje, soja, trigo e milho já subiram, mas às 08:00 apresentavam queda.

Treasuries americanos – O PIB americano menor provocou uma inversão nos juros americanos (estavam em alta e passaram a cair) na 6ª. As compras do Fed ajudaram a consolidar a queda. Prosseguem com ligeira baixa hoje.

Europa – As bolsas na Europa que haviam subido na 6ª dão uma pausa na recuperação a espera de informações que possam diminuir a incerteza quanto aos rumos da crise árabe. A postura do comandante líbio e o espalhamento da instabilidade pela região são fatores que limitam a tomada de risco. Às 08:10, o FTSE caía 0,4 e o Dax subia 0,2. O Euro subia 0,6 na sessão asiática.

S&P futuro – Caía 0,2 (às 08:20) acompanhando o marasmo das bolsas européias.

Brasil – A NUCI de Fevereiro, segundo a FGV, ficou em 84,5 com recuo de 0,24 em relação ao mês anterior (o maior número da série é 86,7 de Junho de 2008).

US – Às 10:30 sai o Personal Spending e Income de Janeiro (alta de 0,4 pra ambos). O dado dos Gerentes de Compras de Chicago de Fevereiro sai às 11:45 (estima-se que tenha caído de 68,8 para 67,0) e às 12:00, o Pending Home Sales de Janeiro será divulgado (-2.3). O Fed de Dallas divulga a perspectiva de atividade para a região – pesquisas feita em Fevereiro (subiu de 10,9 para 13,2).

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