segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mercados

Moedas – O USD apresentou tendência de alta durante o dia, mas a renúncia do presidente egípcio arrefeceu o movimento.

BRL – Abriu com tendência de baixa, acompanhando o movimento de fora e inverteu a tendência após a notícia do Egito.

Juros – Assim como os outros mercados inverteu o movimento que apresentava até a notícia de renúncia no Egito. As taxas curtas praticamente ficaram estáveis e a inclinação se acentuou a partir do Jan.13.

Bolsas – Ásia – A fuga de investidores estrangeiros que se tem observado (por medo dos efeitos da inflação que sobe mundo afora) fez as quedas prevalecerem. Curiosamente, as bolsas chinesas (HK e Shanghai) subiram mesmo com a alta do compulsório de alguns bancos reforçando a preocupação existente de mais medidas restritivas na China.

Europa – As bolsas européias repercutiam a queda da Ásia e recuavam com as dúvidas sobre a alta de juros em UK (o índice maior de inflação ampliou as baixas pela manhã). Entretanto, os mercados viraram com a notícia da renúncia no Egito (próximo do fechamento na Europa).

S&P – As bolsas de NY acabaram fechando descoladas do movimento observado na Europa e Ásia. A alta foi simbólica, mas serve para estancar o view pessimista do dia (associado à preocupações com a inflação). Esse mal não aflige a economia americana neste momento e os investidores preferiram olhar o lado positivo da queda nas solicitações de seguro desemprego.

Bovespa – A bolsa paulista se valeu da virada dos mercados internacionais para descontar as baixas excessivas do início da semana. Na 6ª, nem a alta dos juros nos DIs futuros assustou os investidores das ações pró-cíclicas (consumo, empreendimentos imobiliários e bancos).

Commodities – O petróleo e os metais inverteram os comportamentos que apresentavam antes da renúncia de Mubarak. O óleo caiu e os metais subiram em NY. Os agrícolas foram os únicos que mantiveram a tendência observada no início do dia (açúcar, soja e café caíram e trigo e milho subiram).

Ásia – Os dados de comércio exterior da China (exportações e importações bem acima do esperado) e a alta de 6ª na Europa e em NY fizeram as bolsas asiáticas fecharem nas highs do dia. A bolsa de Shanghai foi o destaque do dia (fazendo a bolsa chinesa atingir a maior marca do ano) e as ações de Basic Materials (nas outras praças também) tiveram influência decisiva no desempenho. No Japão, a queda maior do PIB foi deixada de lado, tanto pelo mercado de ações quanto pelo de câmbio. As moedas de alguns países (Coréia, Taiwan, India) subiram com a volta do otimismo. O Euro ficou estável na sessão asiática, mas o AUD tendeu a se valorizar por causa de dados melhores de hipotecas.

Commodities – A indicação chinesa – continuidade do fluxo positivo de comércio externo - reforça o movimento das commodities e metais e agrícolas sobem. Em razão do Egito, o petróleo está de lado.

Treasuries americanos – Fecharam em baixa na 6ª (depois da elevação do dia anterior), mesmo com os mercados melhorando. Coma a melhora das bolsas e desvalorização do USD, os juros sobem ligeiramente. Entretanto, o dia será definido a partir da abertura de NY (se a alta das bolsas continuar é provável que os juros voltem a subir).

Europa – A agenda econômica é fraca na Europa (o único dado do dia é a produção industrial da Zona do Euro e o PIB de Portugal – veio praticamente dentro do esperado) e por isso o mercado está de lado esperando a abertura de NY. A perda de valor do Euro não ajuda as bolsas.

S&P futuro – O mercado europeu está esperando a abertura de NY para definir seu rumo e o futuro do S&P está de lado na sessão européia

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