quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Após reunião do FED, dólar pode ficar abaixo de R$ 1,70, diz consultoria

O dólar deve ser cotado entre R$1,69 e R$1,76 no curto e médio prazo, podendo chegar a R$1,65. Isso pois o preço corrente está sendo negociado abaixo das concentrações dos investidores profissionais, avaliam os executivos da consultoria Wagner Investimentos, Milton Wagner e José Raymundo de Faria Jr.
Eles acreditam que as declarações do FED (Banco Central dos EUA) e a valorização da moeda chinesa, associadas ao cenário brasileiro de juros altos, reserva cambial e PIB em expansão são as maiores evidências para esta estimativa.
Ontem, o FED comentou que a economia norte-americana continua frágil e que, por isto, novas medidas de desaperto monetário deverão ser necessárias, deixando transparecer um temor de deflação com alta taxa de desemprego.
“O FED irá anunciar em breve um novo programa de compra de ativos (“Quantitative Easing”), fato que coloca o dólar sob forte pressão, além de sinalizar que os juros básicos da economia norte-americana ficarão estáveis, talvez, até 2012”, projetam os consultores.
Por conta da recente apreciação da moeda chinesa, que voltou a ser negociada no maior patamar contra o dólar desde 1993, as commodities, cotadas em dólares, também continuarão se valorizando, consideram Milton Wagner e Faria..
“O Brasil continua com um diferencial de juros muito elevado em relação ao G-3; possui $270 bilhões em reserva cambial, a sétima maior do mundo (com 3,3% do total de todas as reservas globais); e PIB em forte expansão, fato que estimula as empresas a venderem títulos no mercado externo para financiamento de capital de longo prazo.”

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