IBOV - Com uma alta de 1,59% na última sexta-feira, o Ibovespa confirmou o candle de reversão deixado em 63.100 pontos na quinta-feira e testou a resistência intermediária na faixa de 64.700 pontos dentro das Bandas de Bollinger, gerando um setup de correção idêntico ao visto em fevereiro deste
ano (círculo preto). Deste modo, superando os 64.700 pontos, o índice inicia um processo de recuperação, visando os 65.000 pontos e a região dos 65.450 pontos, banda superior do canal de baixa. No entanto, perdendo os 63.100 pontos, o índice mira os suportes de 63 mil pontos e de 62.355 pontos, mínima verificada em 16 de julho.
DJI - Com uma alta modesta de 0,43%, o Dow Jones testou a resistência intermediária em 12.690 pontos e deixou no gráfico diário um candle com uma grande sombra superior após encontrar a média móvel de 9 dias, revelando a forte presença vendedora no patamar.
Deste modo, abrindo abaixo de 12.580 pontos, o índice norte-americano segue para 12.520 pontos, por onde passa a média móvel de 21 dias. Abaixo deste patamar, suporte apenas em 12.400 pontos, fundo formado em abril deste ano. Do outro lado, a superação dos 12.880 pontos anula o topo anual e abre espaço para a retomada dos 13 mil pontos, máxima verificada em maio de 2008.
S&P 500 - Reagindo ao teste do importante suporte localizado na faixa dos 1.330/335 pontos, o S&P 500 encerrou a sexta-feira praticamente estável, chamando a atenção pelo Doji no gráfico diário, sugerindo algum repique de curtíssimo prazo. No entanto, o que mais importa agora é saber qual
será o comportamento do índice ante o teste dos 1.330 pontos.
Abaixo do antigo topo formado entre os últimos dois meses, o S&P 500 segue para 1.320 pontos, mínima verificada em 20 de abril, dia que fora aberto um gap. Perdendo o patamar, o índice fecha o gap em 1.313 pontos. Do outro lado, a manutenção dos 1.335 pontos gera uma expectativa positiva e o rompimento da resistência intermediária em 1.350 pontos abre espaço para a
retomada da faixa de 1.360 pontos.
DOL FUT - Reagindo ao teste da banda superior de Bollinger, o DOLFUT encerrou a sexta-feira em baixa de 0,46% com um volume acima da média, criando uma expectativa pela confirmação de um pullback no suporte dos 1.611 (sombra inferior grande mostra força compradora) ou o início de uma correção maior no curtíssimo prazo.
Superando os 1.638 (máxima de quinta-feira), o DOLFUT mira os 1.644, topo verificado em 1º de abril. Superando a máxima, próximo objetivo em 1.666. Do outro lado, perdendo os 1.605, o ativo segue para a faixa de 1.600, anulando sua tendência de alta no curtíssimo prazo
PETR4 - Apesar da Bolsa de Valores de São Paulo ter encerrado o pregão dessa sexta-feira com alta de 1,6%, confirmando o repique previamente anunciado, PETR4 seguiu na direção contrária e fechou com mais um dia de queda, como analisado no último relatório.
Depois de perder o suporte anterior em R$ 24,68 com um candle de força, volume e IFR rompido, era grande a chance de o ativo vir testar o próximo suporte em R$ 24,04, o que ocorreu na última sessão, registrando queda de 0,9%.
A importante região dos vinte e quatro reais, foi perdida pela última vez em novembro de 2010, e caso isso venha a se repetir, o próximo suporte está em R$ 23,3, mínima de 2 anos do papel. Com um volume um pouco menor em relação ao último pregão, a perspectiva para PETR4 ainda não é positiva depois do candle deixado no gráfico diário. Assim, vale a pena acompanhar a sessão desse
início de semana para ter mais clareza sobre uma possível correção ou continuidade do movimento baixista.
VALE5 - Na análise anterior de VALE5, recomendamos conter a empolgação frente à possibilidade de uma recuperação do ativo no curto prazo. Apesar da abertura do pregão em gap, animando aos que acreditavam na continuidade co movimento de alta, o ativo logo recuou e encerrou o dia com queda de 0,4%.
Ainda pressionado pelas médias de 9 e 21 períodos, VALE5 confirmou nessa sexta-feira o movimento de pullback à cabeça do pivot, e agora, a princípio, a expectativa é a de que o suporte imediato em R$ 44,11 não seja suficiente para impedir novas quedas do ativo.
Com um pivot de baixa recém acionado, Bandas de Bollinger abertas para baixo e bom volume, a tendência é a de que o papel venha testar os R$ 23,11. Aos que não aproveitaram o rompimento do triângulo simétrico para entrar em uma operação vendida, há agora uma nova possibilidade na perda da mínima do último candle em R$ 44,15, após a primeira hora de negociação. Do
contrário, operações na ponta compradora devem ser descartadas visto que ainda não houve nenhuma sinalização que indicasse correção no curto prazo.
BVMF3 - Depois de quase 2 meses acumulando dentro do triângulo simétrico clássico, o qual já contava com 5 toques à LTB e LTA, BVMF3 finalmente conseguiu rompe-lo para cima, contrariando a expectativa de rompimento na direção contrária.
Assim, com a abertura das negociações com um gap de fuga, o ativo não só rompeu a LTB de curto prazo como também foi testar a resistência imediata em R$ 11,85, a qual foi ligeiramente superada.
Agora, com as médias de 9 e 21 períodos trabalhado como suportes imediatos, a confirmação do rompimento mencionado no pregão desta segunda-feira, acionaria um pivot de alta, sinalizando fundos e topos ascendentes, característica de uma tendência de alta.
Dessa forma, caso os preços estejam acima de R$ 11,85 próximo ao término do pregão, a sugestão é de compra do ativo com objetivos por volta dos R$ 12,27. Por outro lado, caso essa confirmação não se concretize, vale a pena esperar então, um movimento de pullback a LTB rompida para analisar um possível entrada.
BBAS3 - A exemplo do que ocorreu nas últimas três vezes em que o ativo atingiu e respeitou a zona de suporte em R$ 23,78, BBAS3 iniciou um processo de correção da última perna de baixa, repicando até a resistência imediata em R$ 28,41, região da qual também estão próximas, as médias de 9 e 21
períodos.
Em caso de superação da faixa acima mencionada, o próximo target fica sendo R$ 29,55 com algum enrosco em R$ 29,04, próximo a LTB indicada no gráfico. Com volume acima da média, IFR prestes a ser rompido e fechamento na máxima, a perspectiva é a de que esses alvos consigam ser atingidos. De qualquer forma, vale a pensa analisar bem o cenário atual, visto que para médio e
longo prazo o ativo continua acumulando dentro de um triângulo descendente, que usualmente, rompe para baixo.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
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