Os mercados asiáticos apresentaram números negativos nesta quarta-feira. As
contínuas preocupações sobre a redução do crescimento econômico chinês, somadas à crise europeia e à queda das bolsas de Nova York, continuaram a influenciar as bolsas da região.
Em Hong Kong, a Bolsa voltou a fechar estável, com a presença dos caçadores de ofertas. O índice Hang Seng subiu apenas 16,50 pontos, ou 0,07%, e terminou aos 22.747,28 pontos - no mês, o índice acumula queda de 4,1%. A varejista Esprit, com a mais alta exposição a negócios europeus entre as blue chips, perdeu 5,2%. Glencore International estreou com baixa de 2,5%. China Resources Power avançou 2,9%.
Na China, a Bolsa de Xangai apresentou a quinta sessão seguida de queda, liderada pelos bancos, após a agência Standard & Poor's alertar que a política de aperto monetário e de crédito de Pequim deve enfraquecer a lucratividade dos cedentes de crédito e levar a um forte aumento dos empréstimos inadimplentes. O índice Xangai Composto caiu 0,9% e fechou aos
2.741,74 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 1,5% e terminou aos 1.134,19 pontos.
Agricultural Bank of China baixou 2,5% e China Minsheng Banking recuou 1,9%. Entre as imobiliárias, Poly Real Estate deslizou 0,8% e China Vanke teve declínio de 2%.
O yuan se valorizou em relação ao dólar, após o Banco Central chinês reduzir a taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,5038 yuans para 6,4949 yuans), próximo de seu recorde histórico. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4934 yuans, de 6,4975 yuans do fechamento de terça-feira.
Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em baixa, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,34% e fechando aos 8.727,09 pontos. Mas durante a sessão, o indicador chegou a atingir a marca de 8.682,49 pontos, graças à caça por pechinchas feita por investidores locais.
As ações do setor de tecnologia apresentaram perdas: TSMC retrocedeu 0,4%, HTC perdeu 0,9% e Hon Hai recuou 1,9%. Os papéis de construtoras, consideradas um "porto seguro" por investidores, subiram com força. Kuo Yang avançou 6,9%, enquanto Prince Housing valorizou 3%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul baixou 1,3% e fechou aos 2.035,87 pontos, na décima sessão consecutiva de baixa. Samsung Electronics encerrou em queda de 1% e Posco declinou 1,8%.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 teve queda de 1% e fechou aos 4.584,7 pontos. Além das preocupações globais com o crescimento econômico e com a crise da dívida da Europa, pesou no sentimento do mercado a venda de ações da seguradora AIG pelo Tesouro dos EUA, numa oferta equivalente a US$ 8,7 bilhões, e temores sobre a exposição dos bancos norte-americanos a processos judiciais relacionados a execução de hipotecas. BHP Billiton recuou 0,6% e Rio Tinto, 0,4%.
Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE caiu 0,85% e fechou aos 4.190,88 pontos.
A Bolsa de Cingapura teve alta, mas o sentimento geral do mercado continuou fraco devido a crescentes preocupações sobre os problemas das dívidas na Europa e desaceleração na China. O índice Straits Times subiu 0,2% e fechou aos 3.118,65 pontos.
O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,2% e fechou aos 3.780,16 pontos, uma vez que os investidores realizaram lucros em papéis de bancos e relacionados ao consumo em meio a preocupações sobre os lançamentos de dívidas da Europa.
O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 0,8% e fechou aos 1.055,54 pontos, seguindo as baixas nos mercados asiáticos motivadas pelas preocupações com os problemas de dívidas da zona do euro.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,1% e fechou aos 1.533,57 pontos, com abundância de transações de um dia e negócios especulativos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário