Moedas – A afirmação do RBA de que a alta do AUD ajuda no combate a inflação e que mais subida de juros é desejável deram sustentação à moeda australiana. Entretanto, a volatilidade das commodities trouxe muita oscilação intraday. Já no caso do Euro, o mercado acabou desprezando a fala de Juncker (Presidente da Comissão Européia) que disse: alguma reestruturação da dívida Grega pode ter que vir a ser considerada. Os dados americanos piores deveriam ter implicado na perda de valor do USD e foi o que se viu ao final do dia.
BRL – Apresentou grande vol no dia, acompanhando os demais mercados. Fechou com valorização maior que o AUD e o Euro (movimento que não se observava à vários dias) apesar dos gringos não terem aumentado a venda no futuro. O movimento do interbancário foi melhor (2,2 bi), sendo possível que o fluxo tenha sido positivo no dia (a atuação do BC se limitou a 25 MM).
Juros – Apesar das taxas curtas terem fechado estável, o mercado continuou fazendo apostas baixistas para o juro longo. As commodities agrícolas subiram, mas o petróleo e os metais voltaram a cair. Há que se ressaltar que o fundamento dos grãos continua de baixa segundo o último relatório do USDA que estima um quadro de suprimento adequado.
Bolsas – Ásia – Abriram com tendência de reproduzir a queda de NY na 2ª (o warning da HP sobre um trimestre difícil que afetava o futuro do S&P no after respingava sobre as ações de Tecnologia). Entretanto, os mercados se recuperaram ao longo do dia. No caso do Japão, a alta do Iene ajudou as exportadoras. Em algumas outras praças, a subida das ações de Basic Materials respaldou o ganho dos índices.
Europa – Tinha que descontar a piora de NY na tarde do dia anterior. Para complicar, os dados do dia levaram as bolsas americanas para o terreno negativo pela manhã. Com isso, a Europa fechou na low do dia. A maior perda de Frankfurt deveu-se ao indicador de confiança do investidor que recuou forte. As ações de Tecnologia lideraram as quedas. Ao contrário do que se observou na Ásia, as ações de Raw Materials recuaram por causa da queda mais acentuada dos metais e petróleo depois que a sessão americana se iniciou.
S&P – O movimento em NY foi o oposto do observado no dia anterior. Pela manhã ajudou a consolidar a baixa mundialmente. À tarde, se recuperou das fortes perdas. A rápida queda do petróleo que afetava as ações de Energy amainou, assim como, as ações de IT se recuperaram. Ainda assim, as bolsas fecharam em ligeira baixa.
Bovespa – Uma forte briga entre players locais (compradores) e gringos (vendedores) provocou muita volatilidade intraday. Mas o apetite dos brasileiros foi maior e a bolsa paulista se descolou das baixas de fora. Não há como desprezar o fato das ações terem caído muito mais, por aqui, nas últimas semanas. Mesmo com o petróleo caindo, as ações da Petrobrás voltaram a se destacar (o resultado melhor do 1º trimestre ainda mexe positivamente com o sentimento do investidor). O destaque dos Raw Materials não se restringiu ao petróleo (Mineração e Siderurgia também subiram). As ações de Real Estate que tinham caído na 2ª se recuperaram ontem.
Commodities – Novamente, os fundamentos prevaleceram e petróleo e metais recuaram. Entretanto, há que se acentuar que o dia foi de muita oscilação. Nos agrícolas, observa-se que o mercado deixou de lado a tendência de baixa depois dos problemas climáticos americanos. Ainda não se sabe a real extensão dos prejuízos e o mercado deveria aguardar o novo relatório do USDA para um posicionamento mais seguro (o último divulgado na semana passada triggou fortes baixas nos grãos).
Ásia – Capitaneadas por Tóquio, as bolsas asiáticas subiram. A queda do Iene que ajuda as exportadoras e perspectiva positiva para Fukushima (anúncio de plano que possa controlar a situação na usina) animaram os investidores. Mesmo com a alta no preço de imóveis na China, que pode triggar mais medidas de contenção, as bolsas de Shanghai e HK subiram. A Austrália destoou por causa de dados de salários menores e queda na confiança do consumidor. O AUD caiu por conta dos mesmos fatores (menor possibilidade dos juros subirem). O corte no rating de quatro bancos australianos reforçou o movimento.
Commodities – Acompanham a melhora dos outros mercados (bolsas e moedas) e os diversos segmentos apresentam alta.
Treasuries americanos – As taxas subiam na sessão européia dos futuros até os dados americanos serem divulgados e frustrarem o mercado. Com a piora dos diversos mercados acabou fechando em baixa mais uma vez ontem. Hoje, o movimento de queda prossegue.
Europa – Ontem, as bolsas européias não descontaram a melhora que NY tinha tido na 2ª. Hoje, reforçadas pelo movimento de alta da Ásia e recuperação das bolsas americanas ontem à tarde, já abriram guepadas, apesar de dados de emprego piores em UK.
S&P futuro – Sobe ligeiramente na sessão européia.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
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