terça-feira, 10 de maio de 2011

Analise Tecnica

IBOV - Com um volume bem abaixo da média, o Ibovespa iniciou a semana em alta de 0,32%, acima dos 64.200 pontos, fundo marcado em fevereiro deste ano e suporte intermediário neste momento.
Superando os 64.900 pontos, por onde passa a média móvel de 9 dias, o índice encontrará resistência em 65.450 pontos, voltando negociar próximo da banda superior do canal de baixa que liga os topos de 6 e 21 de abril.
Perdendo os 64.200 pontos e posteriormente a faixa de 63.700 pontos, o Ibovespa segue para o fundo dos 63.100 pontos, por onde passa a banda inferior de Bollinger. Abaixo, suporte em 62.355 pontos, mínima verificada em 19 de julho do ano passado.

DJI - Pressionado pela média móvel de 9 dias, o Dow Jones iniciou a semana com alta de 0,36%, sem forças para ultrapassar a resistência intermediária em 12.750 pontos, visto o volume abaixo da média registrado na última segunda-feira.
Deste modo, abrindo abaixo de 12.520 pontos, por onde passa a média móvel de 21 dias, o índice norte-americano segue para 12.480 pontos, testando a LTA que passa pelos fundos formados em 16 de março e 18 de abril. Abaixo deste patamar, suporte apenas em 12.400 pontos.
Do outro lado, a superação dos 12.750 pontos, resistência intermediária neste momento, abre espaço para a busca do topo anual em 12.875 pontos, de olho nos 13 mil pontos, máxima verificada em maio de 2008.

S&P 500 - Sustentado pela média móvel de 21 dias, o S&P 500 segue em busca de uma definição do curtíssimo prazo, uma vez que se encontra em congestão entre 1.330 pontos e 1.355 pontos, máxima verificada na última sexta-feira.
Ultrapassando sua LTA de curto prazo, o S&P 500 segue para 1.320 pontos, mínima verificada em 20 de abril, dia que fora aberto um gap. Perdendo o patamar, o índice fecha o gap em 1.313 pontos.
Do outro lado, a manutenção dos 1.330 pontos gera uma expectativa positiva e o rompimento da resistência intermediária em 1.355 pontos abre espaço para a retomada da faixa de 1.365 pontos.

DOL FUT - Sem forças para ultrapassar os 1.638, o DOLFUT vai configurando uma congestão entre a resistência e a faixa de 1.600, região de importante suporte onde está concentrada a média móvel de 9 dias (1.603) e topo do mês de abril (1.607).
Superando a região de 1.638, o DOLFUT mira os 1.644 e posteriormente a faixa de 1.666, fechando o gap aberto em 30 de março. Do outro lado, perdendo os 1.607, o ativo segue para o patamar de 1.600, anulando sua tendência de alta no curtíssimo prazo.

PETR4 - Se os próximos dias da semana forem iguais à essa segunda-feira, haverá motivos para acreditar que PETR4 finalmente encontrou fundo em R$ 24,04 e poderá agora ensaiar uma recuperação dos preços, corrigindo a última perna de baixa que já se estende desde o início de abril.
Apesar do baixo volume negociado, o ativo foi o principal responsável por manter o Ibovespa no campo positivo ao longo do pregão de ontem, já que outras blue chips não tiveram uma performance tão boa.
De qualquer forma, o cenário ainda é de cautela, pois apesar do candle deixado no gráfico diário ser de alta, o baixo volume deixa em dúvida a continuidade desse movimento. Além disso, pelo fato da tendência ser claramente de baixa, operações contra a tendência devem ser analisadas com
maior rigor, pois no curtíssimo prazo podem oferecer entradas falsas.

VALE5 - O pregão dessa segunda-feira não trouxe grandes impactos para VALE5. Com um baixo volume negociado e os preços de abertura e fechamento bem próximos, o ativo deixou no gráfico diário um candle de indecisão sobre o suporte anterior em R$ 44,11.
Sem qualquer indicação mais clara de um possível repique dos preços, o ideal é continuar apenas observando o comportamento do ativo, aguardando pela melhor hora de operá-lo. Com as médias de 9 e 21 períodos pressionando os preços e as bandas de bollinger abrindo para baixo, não se pode afirmar que o suporte mencionado será capaz de segurar os preços acima dele.
No entanto, caso a máxima do candle de ontem em R$ 44,66 seja superado com volume bem acima da média perto do término do pregão, é possível abrir uma posição na compra, porém com objetivos bem curtos, visto que a tendência é de baixa.

BVMF3 - O início da semana não poderia ter sido melhor para BVMF3, depois de ter confirmado o rompimento do triângulo simétrico no pregão dessa segunda-feira. Operando praticamente todo o tempo no campo positivo, o ativo conseguiu inclusive, superar a faixa dos R$ 11,85, acionando um
pivot de alta.
Dessa forma, o papel agora já se encontra em tendência terciária de alta por três critérios, já que os topos e fundos estão ascendentes, os preços estão acima da média e a média de 21 períodos já vai virando para cima.
Assim, aos que seguiram a recomendação no relatório anterior, já devem ter montado posição no fechamento de ontem. O objetivo agora é buscar os R$ 12,27 que se superado, passa a ter como resistência os R$ 12,54.

GGBR4 - A exemplo de CSNA3 e USIM5, que estão testando o suporte de 2 anos atrás, GGBR4 encontra-se exatamente na mesma situação. Acumulando perdas de quase 30% desde o início do ano, o ativo agora encontra-se numa região importante, onde o fundo em R$ 16,93 pode ser consolidado ou perdido.
Com as médias de 9 e 21 períodos apontando para baixo pressionando os preços, o papel vem a três pregões consecutivos testando o suporte em R$ 16,93, tendo exclusivamente nessa segundafeira, montado um candle de dúvida sobre o mesmo. Com os preços distantes cerca de 9% da média de 21 períodos, a expectativa é a de que o ativo possa recuperar-se parcialmente das perdas que vem sofrendo, abrindo caminho para operações de compra no curtíssimo prazo.
Dentro desse cenário negativo e de tendência baixista, é possível operar o ativo na compra, caso a superação da máxima do candle de ontem em R$ 17,38 seja superada com um candle forte e volume acima da média, próximo ao final do dia. Nesse caso, o objetivo inicial e o stop devem ser bem curtos para preservar sua posição de perdas mais intensas.

BBAS3 - Negociadas com um volume um pouco abaixo da média, as ações do Banco do Brasil deram seguimento ao movimento corretivo da última perna de baixa, tendo atingido no último pregão, o equivalente à 61,8% de Fibonacci. O ativo precisa agora superar a casa dos R$ 28,60, para que o próximo objetivo em R$ 29,55 possa ser alcançado. No entanto, para isso, o papel terá que
apresentar força para superar as médias de 9 e 21 períodos que foram testadas e respeitadas nessa segunda-feira.
De qualquer forma, a expectativa sobre o ativo é positiva e espera-se que o mesmo possa novamente testar a LTB, assim como ocorreu nas outras duas vezes em que o suporte em R$ 27,38 foi atingido. Contudo, o contra do atual cenário, é que por estar em tendência de baixa, o ativo pode estar configurando um “topinho” abaixo do topo anterior, caracterizando a
continuidade da atual tendência. Por esse motivo, operações na ponta compradora não devem ser efetuadas nesse momento. Aos que entraram na posição, adotando a estratégia de compra contra a tendência, devem reajustar o stop para garantir os lucros até então obtidos, caso os preços voltem
a recuar.

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