Moedas – A alta das commodities fez as moedas subirem em relação ao USD (o AUD ganhou quase 1 pct). O Euro teve uma vol maior no dia, por causa das incertezas em relação aos países periféricos, mas no fechamento prevaleceu o view otimista com as altas do petróleo, metais e ações.
BRL – Acompanhou a vol da moeda européia e também acabou em alta (muito pequena). As compras do BC foram maiores nas operações diárias (430 MM) e ajudou a diminuir a tendência de apreciação que seria natural em decorrência da forte alta das commodities. Em contrapartida, o gringo voltou a vender (650 MM) depois de alguns dias de ajustes na posição.
Juros – Apesar do número corrente de inflação ter subido na primeira quadrissemana de Maio (IPC-S) e da alta das commoditites, a expectativa menor de inflação do Focus e a queda da NUCI, segundo a CNI, motivaram os ajustes dos DIS para baixo. Cabe ressaltar, entretanto, que o volume de negócios ficou muito abaixo da média mensal (uma típica 2ª feira preguiçosa).
Bolsas – Ásia – As bolsas asiáticas tinham que descontar a subida da Europa e de NY na 6ª, por causa dos dados melhores de emprego. Entretanto, as preocupações econômicas no Japão (tirar de funcionamento usinas nucleares prejudicará várias atividades do país) limitaram os ganhos (as bolsas de Tóquio e Seul caíram).
Europa – Ao abandonar uma ação judicial de cobrança (no valor de 8,0 bi), os bancos ingleses terão que fazer uma provisão de perdas que afetará o resultado do próximo trimestre. Isso fez as ações de Financials recuar, levando o FTSE a fechar no vermelho. A insegurança com a dívida dos chamados países problemáticos (intensificada com o rebaixamento da Grécia pela Standard & Poos) provocou perdas generalizadas para as bolsas européias.
S&P – O receio dos investidores com a situação na Europa segurou os mercados na parte da manhã. Entretanto assim que as bolsas européias fecharam, NY deu um salto e acabou fechando em alta de 0,45 (na high do dia alcançou 0,2 à mais de valorização). Os destaques de alta foram as ações de Oil & Gas e Basic Materials (acompanhando a elevação no preço das commodities).
Bovespa – A forte elevação no preço do petróleo no mercado internacional deu sustentação às ações da Petrobrás e a bolsa paulista fechou em alta. As ações de Real Estate, que já tinham subido forte na 6ª, continuaram com a mesma tendência ontem e ajudaram a consolidar a elevação do índice.
Commodities – Sem nenhum trigger, as commodities voltaram a subir forte (em todos os segmentos). O destaque foi o petróleo que aumentou quase 6 pct
Ásia – Apesar da recuperação das bolsas americanas na tarde de ontem, os mercados asiáticos abriram em baixa hoje (HK não funcionou). Os dados da balança comercial chinesa fizeram a bolsa de Shanghai se firmar no terreno positivo (as exportações vieram em linha com o esperado) e as demais caírem (importações menores). A bolsa japonesa acabou subindo no final do pregão porque algumas notícias corporativas (balanços melhores) favoreceram algumas ações. O USD subiu contra o Euro e AUD na sessão asiática (na sessão européia o movimento se reverteu).
Commodities – A tendência de recuperação de ontem se mantém hoje para os metais e agrícolas. O petróleo recuava ligeiramente, mas ainda tem muito dia pela frente e o quadro pode se reverter.
Treasuries americanos – Voltaram a cair ontem, apesar da alta das commodities. O leilão de papéis de três anos faz os juros subirem hoje.
Europa – As bolsas européias tinham que descontar a melhora de NY ontem à tarde. A queda nos spreads de papéis gregos (colocou papéis de 180 dias em taxas melhores e boatos de que o IMF ampliará a ajuda) reforça as altas. O movimento faz o Euro recuperar uma grande parte da perda observada na sessão asiática e a alta dos metais dá sustentação ao AUD.
S&P futuro – A subida na Europa puxa o índice (+0,4 às 08:05).
- O superávit da balança comercial continuou forte na semana passada, apesar da queda nas exportações e importações (soja e minérios continuam fazendo diferença nas exportações e o saldo líquido do grupo petróleo foi menos negativo, por causa de importações menores – grupo com muita oscilação semanal).
A situação grega está fazendo acender a luz amarela na Europa. O mercado dá indicações de que não irá financiar as necessidades de 2012. Os dirigentes da EU se reuniram na 6ª passada e admitiram que será necessário ampliar o montante emprestado. Além disso, as condições impostas poderão ser abrandadas (já que apertar mais pode complicar ainda mais a situação econômica do país). Acontece que os vários governos vêem sofrendo derrotas políticas, recentemente, e isso pode provocar embaraços internos. Apesar das autoridades rechaçarem os vários boatos dos últimos dias, a verdade é que nada pode ser excluído do cardápio de opções. Hoje, Angela Merkel se recusou a conversar sobre o assunto e disse que só se pronunciará depois da avaliação concluída.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário