As bolsas da Ásia encerraram em direções divergentes nesta quarta-feira.
Enquanto alguns mercados se beneficiaram da presença de investidores em busca de ofertas de ocasião, outros tiveram retração devido a fatores locais. Não houve negociações na Tailândia por ser feriado.
Este foi o caso de Hong Kong, onde os investidores andaram de lado à espera de dados econômicos da China, a serem divulgados hoje. O índice Hang Seng caiu 121,03 pontos, ou 0,5%, e encerrou aos 24.014,00. As imobiliárias lideraram o declínio, com China Resources Land em queda de 0,3%. Os pesos-pesados China Mobile e HSBC perderam 0,7% e 0,2%,
respectivamente.
As Bolsas da China tiveram baixa, com os investidores realizando lucros, no aguardo do índice de preços ao consumidor de março. O índice Xangai Composto caiu 0,3% e fechou aos 3.042,64 pontos. O índice Shenzhen Composto também perdeu 0,3% e terminou aos 1.283,24 pontos. As imobiliárias sofreram com a decisão de Pequim de adotar mais controles sobre o setor. China Vanke perdeu 1,5% e Gemdale cedeu 2,2%. Entre as mineradoras de carvão, Yanzhou Coal Mining caiu 2,1%.
O yuan atingiu valorização recorde sobre o dólar pela segunda sessão seguida, após o Banco Central chinês fixar novamente a taxa de paridade central dólar-yuan numa mínima histórica, de 6,5369 yuans, ante 6,5440 yuans na quarta-feira, à véspera da reunião do G-20 em Washington. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5315 yuans, de 6,5340 yuans
do fechamento de ontem. A moeda foi negociada entre 6,5298 yuans, o menor patamar recorde sob o atual sistema cambial, e 6,5352 yuans.
Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou em alta, com setores não tecnológicos, como o de cimento, liderando os ganhos. O índice Taiwan Weighted avançou 0,26% e fechou aos 8.802,73 pontos. Os investidores se mostraram pessimistas com as perspectivas do segundo semestre para o setor de notebooks, já que as repercussões dos estragos na cadeia de
fornecimento do Japão, provocadas pelo terremoto e a consequente crise nuclear, ainda são incertas. Taiwan Cement avançou 2,2%. Alguns papéis do setor de tecnologia subiram com a ação dos caçadores de barganha: HTC avançou 3,8%, enquanto Hon Hai registrou ganho de 1,9%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, subiu 0,9% e encerrou aos 2.141,06 pontos, novo recorde histórico. Os varejistas deram suporte ao índice, com destaque para os setores automotivo e químico. Hyundai Motor disparou 4,5% e Kia Motors saltou 2,5%. LG Chem avançou 4,2%.
Já a Austrália teve o pior desempenho na região, por conta dos números mistos em Wall Street e queda nos preços dos metais. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, caiu 0,54% e fechou aos 4.884,25 pontos. BHP perdeu 0,7% e Rio Tinto recuou 1,2%.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta, com investidores buscando barganhas. O índice PSE subiu 0,74%, encerrando aos 4.234,96 pontos.
A Bolsa de Cingapura fechou em baixa seguindo pequenos ganhos na sessão prévia, uma vez que a bolsa acompanhou o fraco desempenho nos mercados asiáticos em meio a ausência de pistas para negócios. O índice Straits Times cedeu 0,41% e fechou aos 3.158,92 pontos.
O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,7% e fechou aos 3.707,98 pontos, liderado por realizações de lucros por fundos estrangeiros em blue chips após recentes ganhos.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, caiu 0,64% e fechou aos 1.525,80 pontos, com realizações de lucros após fortes ganhos esta semana.
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