terça-feira, 11 de maio de 2010

JPMorgan mantém otimismo em relação a commodities, mas ressalta elevados riscos

O JPMorgan recomenda maior exposição ao setor de commodities em geral, vislumbrando suporte para seus atuais patamares no médio prazo. Em sua avaliação, a atividade industrial tem sido, e deve continuar sendo, uma das maiores forças por trás do recente rali observado na cotação das commodities.
“À medida que esperamos que o setor industrial terá performance acima da média e superará as expectativas do mercado, nos mantemos confiantes na sustentabilidade do rali”, preveem os analistas. Frente ao quadro destacam sua preferência por metais industriais, petróleo, ouro, platina e paládio.
Entretanto, o banco avalia que há maiores riscos de uma brusca queda nos preços em decorrência de um possível agravamento na situação fiscal europeia - pressionando os preços no curto prazo.
Petróleo: otimismo e quedas limitadas
Quanto à sua boa recomendação sobre o petróleo, os analistas avaliam que a demanda tende a manter-se elevada, “a menos que a crise leve a um violento choque econômico”. Além disso, destacam o fato de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) sinalizar uma tendência de alta nos preços e um corte na produção caso eles venham a recuar. “Portanto, o risco de queda nas cotações é limitado”.
Metais de base: manutenção da tendência
Com relação aos metais de base, o otimismo do JPMorgan se mantém. Os analistas avaliam que a surpreendente elevação nos preços, impulsionada pela recuperação da demanda, deve seguir. “As condições microeconômicas ainda dão suporte à posição otimista nos metais de base”. No entanto, também avaliam que há elevados riscos no setor, em especial a partir do segundo semestre, com um possível freio na economia chinesa.
Agricultura: recomendação neutra
Por fim, as projeções para as commodities agrícolas não são tão positivas. A recomendação do banco sobre o setor é “neutra”, com a projeção de queda nos preços da soja a partir do meio deste ano, sendo que também enxergam pressões em relação à cotação do trigo e do algodão

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