As bolsas asiáticas registraram desempenho misto, mesmo após a divulgação de importantes indicadores econômicos na China, confirmando o cenário de retomada da economia, registrando no 1ºTrim.10 alta um pouco acima do estimado, taxa de 11,9%. Os papéis de commodities foram o destaque de alta neste pregão, setor que é impulsionado pela expansão da economia chinesa.
No Japão o índice Nikkei 225 subiu 0,61%, com o mercado confiante na recuperação da economia japonesa após o presidente do BC comentar que a preocupação de uma deterioração da economia quase não prevalece no cenário da instituição. Bons dados sobre a economia chinesa e americana também afetaram de forma positiva o mercado local. Na Austrália a alta de 0,14% foi impulsionada pelos papéis de mineração.
Na China o desempenho foi misto, em dia de importantes indicadores econômicos sendo divulgados. O PIB subiu 11,9%, melhor taxa desde o 3ºTrim.07 (11,5%). Os preços ao produtor subiram menos que o estimado, variação de 5,9%, assim como a inflação ao consumidor que arrefeceu de 2,7% para 2,4%. As vendas do setor varejista subiram 18% e a atividade industrial cresceu 18,1%, ambos em linha com as expectativas. Apesar dos bons indicadores, o mercado acionário operou com certa cautela, apreensivos de que o país possa ter um superaquecimento da economia e bolhas no mercado de ativos.
As bolsas na Europa operam sem uniformidade e com certa volatilidade nesta manhã, com os investidores absorvendo os dados sobre o desempenho da economia chinesa, que registrou forte expansão no 1ºTrim.10, trazendo preocupação quanto a novas medidas que o governo possa adotar para arrefecer o ritmo de crescimento da economia. Outro fator que traz certa desconfiança no mercado é a Grécia, com os investidores especulando que o país não seja capaz de controlar de forma eficaz os problemas com o orçamento.
A agenda econômica é fraca, contribuindo para o fraco desempenho das bolsas. Na Espanha foi divulgado o CPI – índice de preços ao consumidor, registrando em março variação de 0,7% na base mensal, em linha com as expectativas. A desconfiança com a questão fiscal na Grécia e especulações de que o país possa cancelar a emissão de títulos prevista para o mercado americano, tem impacto mais relevante no mercado de moedas, com o dólar se valorizando ante as demais moedas. Este fortalecimento afeta o preço das commodities, com petróleo, cobre e ouro operando em baixa, prejudicando os papéis de energia e mineração.
Nos EUA os futuros sinalizam uma abertura negativa do pregão regular, puxadas pelos papéis do setor de energia.
A FGV divulgou o resultado de abril do IGP-10, variação de 0,63%, resultado acima da mediana das expectativas. O IPA arrefeceu de 1,31% para 0,51%, com os preços do setor industrial e de agropecuários registrando relevante desaceleração. No varejo o índice mostrou estabilidade, pressionado pela alta dos alimentos, enquanto os transportes mostraram deflação.
O petróleo subiu 2,10%, cotado a US$85,84, mostrando recuperação após cinco pregoes de baixa, com o mercado reagindo à queda dos estoques de petróleo nos EUA. Nesta manhã o petróleo opera em baixa, reflexo do fortalecimento do dólar.
Os metais registraram relevante valorização no pregão anterior, seguindo o bom desempenho do mercado acionário. Nesta manha as commodities realizam lucros. Cobre e ouro operam em baixa.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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