O episódio referente ao possível default da Grécia que culminou num pacote de ajuda vinda da União Européia e do FMI (que será acionado quando necessário) teve a adição de uma nova variável: a agência de classificação FITCH rebaixou o rating daGrécia para BBB-. Além disso, discussões sobre o possível aperto monetário na China, já neste segundo trimestre, começam a ganhar força nos mercados e deixam os investidores apreensivos. Fora isso, a semana foi fraca em termos de agenda macroeconômica. A semana começou com o mercado digerindo as informações do Payroll (Relatório de
emprego dos EUA) de março que apresentou a manutenção da taxa de desemprego nos 9,7% e criação de 162 mil postos de trabalho, trazendo alívio aos agentes econômicos. A ata do FOMC mostrou que a atividade econômica está se recuperando mesmo que gradualmente e que o mercado de trabalho começa a se estabilizar. Mas, de acordo com a autoridade monetária norte-americana, o aperto monetário ainda está longe de acontecer, dado a necessidade de se ter indícios claros da recuperação econômica. Já o consumo de crédito nos EUA declinou US$ 11,5 bilhões em fevereiro frente o mês anterior. No Brasil, o destaque da semana foi à divulgação do IPCA que fechou o mês de março com alta de 0,52%
e no acumulado dos 12 meses, variação positiva de 5,17%, acima do centro da meta (4,5%). Nota-se que os efeitos sazonais vindos dos grupos “educação e transporte” cederam no mês de março, sendo que o indicador só não veio menor devido a aceleração do grupo “alimentação” que teve a maior variação (+1,55%).
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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