A estimativa média dos analistas é de que o iuane se fortalecerá em 3,1% a 6,62% por dólar até o fim do ano
A China poderá permitir que o iuane se fortaleça a partir de 30 de junho, para controlar a inflação e evitar que os preços afetem a geração de empregos no setor de exportação, afirmaram analistas.
Em pesquisa realizada pela Bloomberg News, 12 dos 19 especialistas acreditam que a autoridade monetária chinesa permitirá "uma flutuação mais livre" da divisa local neste trimestre", enquanto cinco projetam que isto apenas ocorrerá em 30 de setembro. O restante estima que a moeda chinesa apenas se valorize no final do ano.
O estudo também revela que 11 descataram uma valorização única da divisa do gigante asiático, incluindo o Bank of China e o China Construction Bank. Já 15 estimaram que haverá uma faixa de negociação diária mais ampla.
A China, que depende dos fabricantes para ajudar na criação de novos postos de trabalho, "irá cobrir suas próprias necessidades econômicas e de desenvolvimento social" quando realizar alterações na sua política cambial, disse ontem (12) o presidente chinês Hu Jintao, em Washington.
Ao permitir que sua moeda se fortaleça, a China desaceleraria o avanço da inflação, especialmente após um aumento de 17% nos preços das importações em março deste ano, em comparação à igual período do ano anterior, o que contribuiu para que o gigante asiático registrasse seu primeiro déficit comercial desde 2004.
Na opinião dos analistas consultados pela Bloomberg News, a faixa de negociação do iuane deve ser ampliada entre 0,75% e 3% frente a taxa de referência diária do banco central, para mais ou para menos.
Em maio de 2007, a autoridade monetária chinesa ampliou a faixa diária de negociação do iuane a 0,5%, contra 0,3% de antes.
A estimativa média dos analistas é de que o iuane se fortalecerá em 3,1% a 6,62% por dólar até o fim do ano. Os cálculos foram de 6,4 iuanes a 6,8 iuanes na pesquisa feita em 9 de abril. Oito participantes estimaram por um incremento único de entre 0,5% e 5%.
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