No acumulado do ano, saldo do investidor não residente segue negativo.
Pessoas físicas saíram do 1º lugar na lista de participação na bolsa.
Pela primeira vez em 2010, o saldo da atuação do investidor estrangeiro na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ficou positivo no fechamento do mês, ao atingir R$ 3,151 bilhões em março. O resultado, o maior desde setembro de 2009 (R$ 4,036 bilhões), ajuda a explicar a valorização de 5,82% do Ibovespa no período.
Contribuindo também para a alta do Ibovespa em março, os investidores institucionais apresentaram compras R$ 147,46 milhões maiores do que as vendas no mesmo período. O resultado, entretanto, foi bem menor que o de fevereiro (R$ 1,686 bilhão).
Por outro lado, as pessoas físicas seguem como as principais vendedoras. Os pequenos investidores ampliaram o saldo negativo de R$ 495,5 milhões em fevereiro para R$ 2,076 bilhões em março.
No último mês, as pessoas físicas deixaram de ocupar o primeiro lugar na lista de participação na Bovespa, ao responder apenas por 30,66% de todas as compras e vendas no período. Os investidores institucionais passaram a contar com a maior representação, com 31,39% do total. Em terceiro lugar, seguiram os estrangeiros, com 25,81%.
Apenas na última semana de março, que contou com três dias, o investidor internacional colocou R$ 596,17 milhões na Bovespa. Somente na quarta-feira, quando o Ibovespa avançou 0,59%, as compras dos estrangeiros superaram as vendas em R$ 182,18 milhões.
No acumulado do ano, o saldo do investidor não residente segue negativo, em R$ 204 milhões. Vale notar que as vendas dos estrangeiros superaram as compras em R$ 2,1 bilhões em janeiro e em R$ 1,255 bilhão em fevereiro.
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